960 resultados para associação entre variáveis
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar, por meio de questionário, a percepção dos ortodontistas quanto a época ideal para o tratamento ortodôntico da má oclusão de Classe II de Angle, avaliar a eficiência deste tipo de tratamento em uma ou duas fases e identificar os diversos métodos de tratamento utilizados. A amostra constituiu de 163 ortodontistas brasileiros que responderam ao questionário via e-mail. O questionário continha perguntas do tipo aberta, semi aberta e fechada, e, para sua validação, foi realizado um teste piloto entre 15 ortodontistas, participantes ou ex-alunos do Programa de Pós-graduação em Odontologia da Universidade Metodista de São Paulo, que não foram inclusos neste trabalho. Os dados foram tabulados com a utilização de frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). Para verificar a correlação entre as variáveis ordinais foi utilizado o Coeficiente de Correlação de Spearman. Para verificar a associação entre variáveis qualitativas nominais foi utilizado o teste do qui-quadrado. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Todos os procedimentos estatísticos foram executados no programa Statistica v.5.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA). Observou-se que os ortodontistas brasileiros preferem tratar os pacientes portadores da má oclusão de Classe II durante a fase da dentadura mista tardia, onde a procura por tratamentos nos consultórios e/ou clínicas tem maior ocorrência entre 10 a 13 anos e no sexo feminino. Dentre as modalidades de tratamento, verificou-se que 25 a 50% dos profissionais tratam seus pacientes em duas fases, seja na utilização do Aparelho Extra Bucal (49,1%), Bionator (33,1%) ou propulsores mandibulares, como APM (17,8%), e, Elásticos Classe II (8,6%).
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Introdução: a avaliação da pressão inspiratória nasal (SNIP) é considerada uma manobra complementar da Pressão Inspiratória Máxima estática (PImax) em várias condições clínicas, porém não há relatos na obesidade. Por outro lado, a obesidade tem um importante impacto nos músculos respiratórios especialmente com maiores gordura abdominal o que provavelmente pode ser detectado na avaliação da SNIP que mensura mais precisamente a pressão diafragmática. Objetivo: analisar em obesos a relação entre SNIP e variáveis respiratórias e marcadores de adiposidade. Material e Método: num estudo transversal um total de 92 obesos (38.3±10.2 anos) sem história de doença respiratória ou cardíaca diagnosticada. Foram avaliados na espirometria (capacidade vital forçada-CVF; volume expiratório forçado no primeiro segundo-VEF1; volume de reserva expiratório-VRE) e pressões respiratórias estática (PImax, PEmax e SNIP) e dinâmica (ventilação voluntária máxima-VVM). Sendo considerados os marcadores de adiposidade: índice de adiposidade corporal-IAC; índice de massa corporal-IMC e circunferências do quadril (CQ), cintura (CC) e pescoço (CP). Resultados: 65 obesos mórbidos (IMC=50.8±8.1Kg/m2) e 27 obesos não mórbidos (IMC=35.6±2.7Kg/m2) foram homogêneos (p>0.05) na SNIP (99.1±24.5cmH2O, 87% do predito) e PImax (107.3±26.4cmH2O, 109% do predito). Existe correlação (r=0.5) entre SNIP e PImax somente no grupo de obesos mórbidos. De acordo com as correlações houve associação entre variáveis respiratórias (CVF r=0.48; VEF1 r=0.54; e VVM r=0.54), valores antropométricos (idade r=-0.44) e SNIP somente para os obesos mórbidos. Esses achados foram certificados quando também comparados a quantidade de gordura ao redor do pescoço (CP≥43cm). O modelo de regressão linear stepwise mostrou que a VVM parece ser o melhor preditor para explicar a SNIP nos obesos mórbidos. Nestes obesos a SNIP foi levemente mais baixa (87%predito) que os valores esperados para indivíduos brasileiros saudáveis. Conclusão: em obesos mórbidos a SNIP é moderadamente relacionada a PImax. A SNIP parece ser mais relacionada a VVM que à marcadores de adiposidade.
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The growth of the elderly population is a global phenomenon and, in Brazil, this transformation is happening in a very rapid rhythm. With the current population aging, this emerging age group will need more health care and attention. One of the characteristics of the population aging is the progressive accumulation of disabilities, which makes it more vulnerable to falls. This study was developed with the purpose of knowing the episode falls in the scope of an elderly population treated at a Family Health Unit. It is a research with cross-sectional nature, and its sample was composed by 121 elderly. The research was approved by the Ethics Committee of HUOL, with Opinion nº 816.022. We applied a questionnaire to the participants, and the results were statistically analyzed by using Chi-square test and Fisher’s exact test to verify the association between variables. In order to perform a multivariate analysis, we used the method of the Binomial Logistic Regression. For both tests, we accepted significance p<0,05 and CI of 95%. The results prove that the majority belongs to the female gender (76,9%); the age group of elderly reaches 88,4% and 11,6% is over-aged; regarding the marital status, 35,3% are married and 29,4% widowed; 92,1% with family income between one and two minimum wages; and 91,8% live with their partners and/or children. Regarding the frequency of falls, we found that 61,2% of the surveyed elderly suffered one or more falls in 2014. As associated factors, it became clear that 73,8% were due to extrinsic factors, 6,4% to intrinsic factors and 21,4% to both factors. As a consequence of the fall, we found that 89,2% have fear of falling again, 37,3% showed anxiety and 13,3% had their ambulation affected. Concerning the exposure to the risk factors, the most prevalent places were: street/avenue (31,0%), pavement (19,0%), living room (14,3%) and courtyard/backyard (10,7%). The study has proven a statistically significant association among female gender (p=0,001), rubble/objects in the backyard (p=0,015) and furniture that may cause accidents (p=0,005). It was evident among the elderly people surveyed, 72.7% receive little information about falls, being a risk factor for falls. We conclude that there is a high frequency of falls in the surveyed elderly, thereby constituting a worrisome data because this event in the elderly population is a serious matter, which raises the need to ensure them a safe environment in their homes and, above all, outside them. The information provided by the Family Health Strategy team are important to avoid these occurrences, which reinforces the need for developing health education activities together with the population as a way to prevent and reduce the occurrence of falls, thereby improving the quality of life of elderly.
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Trabalho com o objetivo de identificar as alterações do pé diabético causadas pelas lesões microangiopáticas e das lesões do fundo de olho secundárias aretinopatia diabética. Métodos:76 pacientes com Diabetes Melito tipos 1 e 2atendidos no ambulatório de Oftalmologia e Cirurgia Vascular do HUOL/UFRN, Natal, RN, no período de novembro de 2004 a janeiro de 2005, com queixas relativas a alterações da retinopatia diabéticae/oudo pé diabético. Em todos os pacientes foi realizado exame clínico geral, vascular e oftalmológico. Na avaliação específicado pé diabético deu-se ênfase paraa investigação do status vascular pela Classificação de Fontaine para Doença Arterial Obstrutiva Periférica, biomecânica,e teste do monofilamento de Semmes-Weinstein. O exame oftalmológico constou de refração e fundoscopiaatravés da qual identificou-se as formas clínicas da retinopatia diabética. Os dados foram submetidos à análise estatística das variáveis primárias que consistiu em caracterizar o grupo quanto a idade, tempo de doença, nível de glicose A segunda estratégia da análise dos dados constituiu na realização de testes de associação entrealgumas variáveis secundárias selecionadas. O software utilizado para os testes estatísticos foi o Statistica Versão 5, 1997.Resultado: Dos 76 pacientes diabéticos 97% tinham idade superior a 40 anos. O tempo de doença65% tinham mais de 10 anos. Com relação à glicose 72,72% apresentaram níveis de glicose em jejum acima de 100mg/dl. 55,26% apresentavam algum grau de retinopatia diabética contra 44,74% que não apresentavamesses sinais. Com as alterações do pé diabético, identificou-se 59,93% com lesões com área de predominância isquêmica, enquanto 41,07% tinham ausência de sinais. 58,82% apresentaram área de predominância neuropática, e 41,18% sem sinais de neuropatia. Dos com retinopatia diabética 78,57% tinham comprometimento isquêmico no pé e 47,62% tinham algum grau de neuropatia diabética. Observou-se que a retinopatia diabética não proliferativa, nos seus diversos graus de comprometimento apresentou-se com percentuais em torno de 80% junto às lesões do pé diabético, seja isquêmico ou neuropático. Dos pacientes que tinham retinopatia 60,46% tinham alterações biomecânicas dos pés. Conclusão: Concluiu-se que a RDNP leve foi mais freqüente nas lesões do pé diabético isquêmico, enquanto a RDNP severa mostrou-se mais presente no pé diabético neuropático
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O principal objectivo do presente estudo é perceber de que forma a auto – compaixão se relaciona com o auto – criticismo e sintomas psicopatológicos, mais concretamente, a ansiedade, a depressão e o stress na adolescência. Paralelamente pretendeu-se testar a aplicação da escala de auto – compaixão a uma amostra de adolescentes pelo que se procedeu à sua adaptação e estudo das qualidades psicométricas a este período desenvolvimental específico. Fizeram parte da amostra 130 rapazes e 48 raparigas, com uma média de idades de 16.92 anos (DP=1.40) e uma média de anos de escolaridade de 9.99 (DP=1.67). No estudo apresentado foram utilizados os seguintes instrumentos: a Escala de Auto – Compaixão (SCS), a Escala de Ansiedade Depressão e Stress (EADS-21), e a Escala das Formas de Auto – Criticismo e de Auto – Tranquilização (FSCRS). A escala de auto – compaixão mostrou uma boa consistência interna e uma boa estabilidade temporal. Os resultados indicaram que os rapazes apresentam níveis de auto – compaixão significativamente mais elevados que as raparigas. Em ambos os sexos foram observadas correlações no sentido esperado entre a auto – compaixão e os estados emocionais negativos, o auto – criticismo e a auto – tranquilização. Por outras palavras, quanto maior o nível de auto – compaixão do adolescente, menor sintomatologia depressiva, ansiosa e associada ao stress apresenta, bem como menor é o seu auto – criticismo. Em contraste, quanto maior a auto – compaixão, maior a capacidade de se auto – tranquilizar. Conclusão: Partindo da investigação disponível em adultos, o contribuo do presente estudo consistiu em alargar para adolescentes não só a avaliação da auto-compaixão, como também a sua associação às variáveis em estudo. Assim, os resultados sugerem que nos adolescentes, a auto-compaixão pode diminuir a sua vulnerabilidade aos estados emocionais negativos traduzidos, quer por sintomas de ansiedade, depressão e de stress, quer pela adopção de um estilo auto-crítico exacerbado e disfuncional. / The main objective of this study is to understand how self - compassion is related to the self - criticism and psychopathological symptoms, specifically, anxiety, depression and stress in adolescence. At the same time we sought to test the application of the scale of self-pity to a sample of adolescents and it is carried to its adaptation and psychometric study of this specific developmental period. The sample included 130 boys and 48 girls with a mean age of 16.92 years (SD = 1.40) and average years of schooling was 9.99 (SD = 1.67). In the present study we used the following instruments: the Self - Compassion (SCS), Depression, Anxiety and Stress Scale (DASS), and the Forms of Self – Criticizing/Attacking and Self – Reassuring Scale (FSCRS). The scale of self- compassion showed good internal consistency and good temporal stability. The results indicated that the boys present levels of self - compassion significantly higher than girls. In both sexes were observed in the expected correlations between self-pity and negative emotional states, self-criticism and self-reassurance. In other words, the higher the level of adolescent self-pity, less depressive symptoms, anxiety and stress associated with the present as well as lower your self-criticism. In contrast, the larger the self-compassion, the greater the ability to self-reassuring. Conclusion: Based on the available research in adults, I contribute to this study was to extend to adolescents not only the assessment of self- compassion, as well as their association with variables. Thus, the results suggest that in adolescents, self- compassion can reduce their vulnerability to negative emotional states translated, either by symptoms of anxiety, depression and stress, either by adopting a self-critical style exaggerated and dysfunctional.
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Trabalho com o objetivo de identificar as alterações do pé diabético causadas pelas lesões microangiopáticas e das lesões do fundo de olho secundárias aretinopatia diabética. Métodos:76 pacientes com Diabetes Melito tipos 1 e 2atendidos no ambulatório de Oftalmologia e Cirurgia Vascular do HUOL/UFRN, Natal, RN, no período de novembro de 2004 a janeiro de 2005, com queixas relativas a alterações da retinopatia diabéticae/oudo pé diabético. Em todos os pacientes foi realizado exame clínico geral, vascular e oftalmológico. Na avaliação específicado pé diabético deu-se ênfase paraa investigação do status vascular pela Classificação de Fontaine para Doença Arterial Obstrutiva Periférica, biomecânica,e teste do monofilamento de Semmes-Weinstein. O exame oftalmológico constou de refração e fundoscopiaatravés da qual identificou-se as formas clínicas da retinopatia diabética. Os dados foram submetidos à análise estatística das variáveis primárias que consistiu em caracterizar o grupo quanto a idade, tempo de doença, nível de glicose A segunda estratégia da análise dos dados constituiu na realização de testes de associação entrealgumas variáveis secundárias selecionadas. O software utilizado para os testes estatísticos foi o Statistica Versão 5, 1997.Resultado: Dos 76 pacientes diabéticos 97% tinham idade superior a 40 anos. O tempo de doença65% tinham mais de 10 anos. Com relação à glicose 72,72% apresentaram níveis de glicose em jejum acima de 100mg/dl. 55,26% apresentavam algum grau de retinopatia diabética contra 44,74% que não apresentavamesses sinais. Com as alterações do pé diabético, identificou-se 59,93% com lesões com área de predominância isquêmica, enquanto 41,07% tinham ausência de sinais. 58,82% apresentaram área de predominância neuropática, e 41,18% sem sinais de neuropatia. Dos com retinopatia diabética 78,57% tinham comprometimento isquêmico no pé e 47,62% tinham algum grau de neuropatia diabética. Observou-se que a retinopatia diabética não proliferativa, nos seus diversos graus de comprometimento apresentou-se com percentuais em torno de 80% junto às lesões do pé diabético, seja isquêmico ou neuropático. Dos pacientes que tinham retinopatia 60,46% tinham alterações biomecânicas dos pés. Conclusão: Concluiu-se que a RDNP leve foi mais freqüente nas lesões do pé diabético isquêmico, enquanto a RDNP severa mostrou-se mais presente no pé diabético neuropático
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Objetivo: Caracterizar o perfil de religiosidade e estilo de vida de uma população adulta e analisar a associação entre essas variáveis. Métodos: Pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, realizada com participantes (n=206) de duas Feiras de Saúde na cidade de São Paulo, em 20/10/2013 e 04/05/2014. Aplicaram-se dois instrumentos, o Duke University Religion Index (DUREL, subdividido nas dimensões Religiosidade Organizacional, Não Organizacional e Intrínseca) e o Estilo de Vida FANTÁSTICO. Realizaram-se os testes Rho de Spearman para associação das variáveis “estilo de vida” e “religiosidade”, e Qui- Quadrado para análise bivariada entre sexo e religiosidade. Resultados: Encontrou-se perfil de religiosidade predominantemente bom nas três dimensões, com destaque para a Religiosidade Intrínseca, que alcançou 83,5% (n=167) nos três quesitos. Quanto ao estilo de vida (FANTÁSTICO), obteve-se a classificação de: 26,6% (n=34) “Bom”, 48,4% (n=62) “Muito Bom” e 12,5% (n=16) “Excelente”. Das 125 análises bivariadas, 13 (11,3%) apresentaram correlação fraca (ρ< 0,30), porém significativa (p<0,05). Nas associações do Qui-Quadrado, a religiosidade se relacionou às dimensões do estilo de vida quanto ao uso de álcool e drogas, alimentação equilibrada e saúde mental. Conclusão: A religiosidade na população estudada, considerando-se as três dimensões analisadas, caracterizou-se como “boa” e “muito boa”; e o estilo de vida, segundo escore total do questionário FANTÁSTICO, pôde ser considerado saudável. Apesar de fraca, confirmou-se associação entre a religiosidade e o estilo de vida.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Ciências Veterinárias - Especialidade de Produção Animal
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Resumo 1: Neste estudo de caso, tentou-se verificar a influência do tipo de jogo (oficial e não oficial) e da fase do jogo (defensiva e ofensiva) nos comportamentos de instrução do treinador. Foram analisados dois jogos (um oficial e um não oficial) utilizando o método event recording, dos quais se conseguiu recolher um total de 671 unidades de informação. Os jogos analisados corresponderam a um jogo oficial do Campeonato Nacional de Seniores, da época 2014/2015, e a um jogo de pré-época de 2015/2016, de uma equipa da Iª Liga Portuguesa de Futebol. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS®. Os resultados indicaram que não existiram diferenças significativas, no tipo de instrução fornecida em jogo oficial e não oficial, assim como entre as diferentes fases de jogo (defensiva e ofensiva). Os resultados obtidos, no que diz respeito à Direção da instrução, nas fases de jogo ofensiva e defensiva ([X2 (2, N=762) = 3,209, p=0,357]) e nos jogos oficial e de preparação ([X2 (2, N=762) = 1,246, p=0,536]) apontaram para inexistência de uma associação significativa entre esta e as variáveis estudadas. A análise feita à relação entre o tipo de Feedback e as fases de jogo ([X2 (3, 165) = 5,525, p=0,137]) e o tipo de jogo ([X2 (3, N=165) = 2,093, p=0,555]) também não apresentou resultados que permitam associar as diferentes variáveis. Por fim, a análise realizada à relação entre as categorias de instrução e as fases de jogo ([X2 (8, N=871) = 89,193, p=0,002]) mostrou que existe uma relação fraca, devido às subcategorias Pressão e Instrução, enquanto que entre as categorias de instrução e os tipos de jogo ([X2 (7, N=707) = 39,317, p=0,000]) existe uma relação fraca, devido ao valor da subcategoria Gestão Reprovação. Resumo 2: Neste estudo, analisou-se a influência do tipo de exercício nos comportamentos de instrução do treinador. Para isto, foram analisados dois microciclos de treino que compreenderam um total de doze unidades de treino. Os dados foram obtidos, através do método de registo de ocorrências, tendo sido recolhido um total de 4176 unidades de informação. Os treinos analisados foram realizados numa equipa do Campeonato Nacional de Seniores, na época 2014/2015. Os dados foram tratados, utilizando o programa estatístico IBM SPSS ®. Os resultados indicaram que não existe uma relação, estatisticamente significativa, entre a instrução e o tipo de exercício. Contudo, para os exercícios sem bola, a sub-dimensão Pressão apresenta uma associação significativa, embora de fraca expressão. Resumo 3: Este capítulo teve como objetivo analisar a influência do contexto competitivo e do local de jogo em critérios de sucesso da transição defesa-ataque, como a zona do bloco onde a posse de bola foi recuperada, o ângulo de saída dessa mesma bola e o tempo entre a recuperação e o fim do ataque. Para além disto, estudou-se a associação destas variáveis à existência de finalização. Foram analisados oito jogos de uma equipa do Campeonato Nacional de Seniores e outros oito de uma equipa da I Liga Portuguesa. Foi utilizado o programa estatístico IBM SPSS ®. Foi possível concluir, através dos resultados obtidos nos testes estatísticos efetuados, que não há associações significativas entre as variáveis independentes e os critérios considerados. Ficou demonstrado que o local de jogo não apresenta influência na zona do bloco onde se recupera a posse de bola, com um resultado do teste Qui-quadrado a ser p=0,583. Da mesma forma, o ângulo de saída da bola da zona da sua recuperação não sofreu alterações significativas, com a mudança do local do jogo, tendo o teste do Qui-quadrado obtido p=0,173. Quanto ao tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que, nos jogos fora, este valor é inferior, em aproximadamente 1,5 segundos. A influência do contexto competitivo também não se mostrou significativo: na sua relação com a zona onde a posse de bola foi recuperada – em ambos os casos as Zona 5 foi a que apresentou maior valor – e o teste do Qui-quadrado com valores p=0,815; na sua relação com o ângulo de saída da bola da zona de recuperação – os ângulos -45º:0º e 0º:45º são os que têm predominância – e o teste do Quiquadrado p=0,242; na sua relação com o tempo médio entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque verificou-se que nos jogos de CNS este é mais curto em aproximadamente 2 segundos. A análise feita à relação da existência, ou não, de finalização com a variável local do jogo não permitiu encontrar uma associação forte – Zona 5 com maior impacto fora ou em casa – mas com o valor do teste do Qui-quadrado p=0,801. No que diz respeito à variável ângulo de saída da bola, verificou-se que o ângulo -45:0 foi o que obteve mais registos, nas situações de contra-ataque que terminaram sem finalização, enquanto o ângulo 0º foi o que teve mais registos, nas situações que terminaram com finalização. O teste do Qui-quadrado não permitiu encontrar uma associação estatisticamente significativa, p=0,074. Por fim, na relação entre a existência, ou não, de finalização e o tempo médio, entre a recuperação da posse de bola e o término do ataque, verificou-se que a diferença é muito inferior a 1 segundo.
Resumo:
Introdução: Os estilos de vida actuais podem estar associados a comportamentos de risco que estão na base do perfil de saúde de um país. Objetivos: O objectivo do estudo consiste na avaliação dos determinantes da saúde e sua associação com variáveis sóciodemográficas numa amostra de crianças portuguesas dos 3 aos 10 anos de idade. Métodos: Foi realizado um estudo transversal desenhado com um total de 1617 crianças de escolas públicas, a partir dos dois principais grupos escolares de Tondela e Vouzela, Portugal. A amostra final do estudo foi construído com um total de 1365 crianças com idades compreendidas entre os 3 e 10 anos de idade. A recolha de dados foi realizada através da distribuição de um questionário auto-administrado aos pais e cuidadores das crianças. Resultados: Verificou-se que as crianças mais velhas tinham uma menor adesão a hábitos alimentares saudáveis e uma maior prevalência de atividade física. Os meninos tinham níveis mais elevados de atividade física e maior prevalência de sedentarismo, em comparação com as meninas. A área de residência das crianças foi associada a uma maior prevalência de consumo de fastfood e comportamentos sedentários. Torna-se evidente a necessidade de realizar intervenção sobre os grupos sociais mais vulneráveis para obter a igualdade em saúde de forma mais eficaz. A definição de estratégias de promoção da saúde deve ser seriamente considerada nas comunidades, a fim de melhorar os estilos de vida saudáveis entre as crianças portuguesas e as suas famílias.
Resumo:
2016
Resumo:
A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos e IMC=49.0±5.88 Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As pressões respiratórias são justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pescoço e o IAC. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados aos valores de referências sugeridos pelas equações de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R²=0.72) e com a equação proposta por Neder et al (1999) para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM, já o VEF1 explica 62% da variância da VVM em obesos mórbidos. Conclusão: O percentual da adiposidade corporal e a circunferência do pescoço estão associados com a força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos
Resumo:
The objective of this study was to verify the effects of furosemide and phenylbutazone association on fluid and electrolyte balance characteristics of horses before and after a race. Nineteen horses were divided into three groups according to treatment protocols. The first group (five animals - control) was not medicated. A second group (seven animals) was treated with furosemide (1mg/kg, intramuscular up to four hours before the race). A third group (seven animals) received furosemide (1mg/kg) and phenylbutazone (4.4 mg/kg), both intramuscular, up to four hours before race. Blood samples were collected before, immediately after and two hours after a race to evaluate the plasma osmolality and sodium, potassium and chloride concentrations. The use of furosemide and furosemide plus phenylbutazone up to four hours before the race altered (P<0.05) the plasma osmolality but did not change (P>0.05) the sodium, potassium and chloride concentrations. It was not possible to determine an antagonist effect of phenylbutazone on furosemide, based on fluid and electrolyte balance. Due to the high intensity exercise, the increase in plasma osmolality and potassium concentration was attributed to the race effect.