859 resultados para Working class - Brazil
Resumo:
Esta Tese de Doutorado foi elaborada com a pretensão de contribuir para as reflexões políticas acerca do lazer e dos esportes. A compreensão que há confusões conceituais entre eles e a convicção de que suas características favorecem o uso ideológico dessas práticas foram determinantes para o aprofundamento destes estudos. Nosso entendimento é que essas atividades se legitimam como direitos sociais e, como tal, deveriam ser contempladas no conjunto das Políticas Públicas sejam em nível federal, estadual ou municipal. Entretanto, aqui se revelam as contradições que subsidiam as análises centrais dessa Tese. É fato que o lazer e os esportes estiveram presentes nos programas das políticas sociais de diferentes governos brasileiros em distintas épocas, entretanto, o protagonismo atribuído a eles está marcado pela ideologização de suas propostas de ação. Essa hipótese pôde ser comprovada na recuperação histórica que fizemos neste trabalho. O objetivo principal da pesquisa era a análise das Políticas Públicas de Esportes e Lazer implementadas pela Era Vargas e Governo Lula para estabelecer comparações entre eles e, por esse motivo nos dedicamos a esses dois períodos históricos, emblemáticos e permeados de contradições políticas e sociais. Inquietava-nos a percepção de que, dois governos ideologicamente distintos fizessem uso dos mesmos instrumentos no diálogo com a classe trabalhadora. A contextualização dos governos dos dois líderes demarcou a analogia entre eles na utilização dos preceitos desenvolvimentistas, nacionalistas e populistas. Ainda que essas aproximações em níveis mais gerais tenham apontado coincidências relevantes, a principal constatação de nossa Tese foi a similaridade no uso ideológico do lazer e dos esportes, o que comprovou nossas intuições iniciais. Enquanto Getúlio Vargas associou as concessões de direitos trabalhistas aos programas de Recreação Operária e ao estímulo do ufanismo nacional articulado com a seleção brasileira de futebol, Lula adotou o assistencialismo explícito, incentivou a espetacularização dos esportes de rendimento e proporcionou a realização histórica dos Megaeventos Esportivos em série, no Brasil. Na Era Vargas foi possível constatar o lazer contribuindo para a domesticação dos corpos, os esportes para estabelecer uma relação harmoniosa entre dominantes e dominados e o futebol para a divulgação do regime interna e externamente. Já no Governo Lula, percebemos a retração das políticas sociais nas questões do lazer; os programas de esportes, predominantemente voltados para a descoberta de talentos e a priorização do espetáculo esportivo. A análise que fizemos não deixa dúvidas que os princípios liberais de fortalecimento do capital e aumento dos lucros, norteadores da política econômica mundial e balizadores da política macro do Governo Lula, se refletiram na definição de suas Políticas Públicas de Esportes e Lazer, que em nosso entendimento se resumiram na realização dos Megaeventos Esportivos.
Resumo:
O orçamento constitui um instrumento imprescindível para avaliarmos as prioridades de um governo e as disputas existentes entre as diferentes classes sociais no que diz respeito à apropriação dos recursos do fundo público. Neste sentido, uma aproximação cuidadosa acerca das particularidades que vêm assumindo a dinâmica de acumulação capitalista, bem como das contradições que envolvem o processo de luta e implementação das políticas sociais, parecem elementos que contribuem para nos ajudar a entender de que forma esta disputa vem acontecendo. O objetivo deste trabalho é analisar o lugar do gasto social no governo Lula. Para tanto, consideramos importante analisar os principais elementos da dinâmica de acumulação capitalista tendo como referência a constituição do capital financeiro e o processo de financeirização da economia; discutir a relação entre divida pública, financeirização e crise do capital; apreender as tendências da política social, buscando identificar sua configuração na atualidade; resgatar o processo de formação do Brasil para pensar o governo Lula e a dinâmica da luta de classes na atualidade; e analisar os gastos sociais do governo federal, tendo como base a metodologia desenvolvida pelo IPEA, considerando o período de 2004 a 2011. Por entendermos os gastos sociais como reflexo de um processo de correlação de forças que tem, na relação entre capital e trabalho sua dimensão fundante, esta análise não pode ter um fim em si mesma. Ao contrário, entender as particularidades da dinâmica de acumulação no tempo presente é imprescindível para apreender os movimentos do capital e sua força para fazer valer os seus interesses no enfrentamento às resistências impostas pela classe trabalhadora e desta para lutar contra seus grilhões. A atuação do Estado só pode ser entendida em meio a este terreno de luta de classes e suas decisões expressam o poder destas classes de impor suas demandas, além de trazerem consigo o traço das heranças do passado, em especial os vínculos de dependência e subalternidade aos interesses imperialistas. A ausência de ruptura com o capital que marca a ascensão do Partido dos Trabalhadores ao governo federal é permeado por contradições e a análise de seus resultados situa-se em uma série de polêmicas, muitas das quais somente um maior distanciamento histórico permitirá avaliar. Isto não significa que não seja possível empreender um esforço no sentido de identificar as mudanças em curso e levantar as contradições, os limites e as possibilidades abertas pelos mandatos do presidente Lula. De maneira geral, podemos dizer que não houve avanços estruturais significativos neste governo e que a lógica da gestão dos recursos que prioriza o pagamento da dívida pública permanece tendo sofrido alterações pontuais. Entretanto, existem algumas diferenças na composição do gasto social. Estas estão mais atreladas ao provimento de programas voltados para a população de baixa renda do que à melhoria substantiva na garantia das políticas sociais universais. De qualquer forma, seu efeito sobre a melhoria nas condições de vida e de acesso ao consumo de uma parcela da população pode ser sentido.
Resumo:
A presente pesquisa se propõe a analisar a relação entre a escola e a família na experiência de trabalho do Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas Proinape no município do Rio de Janeiro. A partir de uma abordagem teórica sobre as duas instituições entendidas como fundamentais no processo de socialização dos sujeitos e de como que as relações entre o Estado e a sociedade civil se materializam na esfera da reprodução social na atualidade, este estudo objetiva apresentar as estratégias da nova pedagogia da hegemonia na obtenção do consenso social. Apresenta a educação sob o contexto da hegemonia do capital financeiro e a função educativa do Estado e o papel dos intelectuais na difusão da nova pedagogia da hegemonia vinculada aos interesses da burguesia internacional, sob a gerência direta dos organismos multilaterais. Analisa as formas de intervenção do Estado sobre a família pobre da classe trabalhadora, as dimensões históricas dessa relação, os novos arranjos familiares, a relação entre o Estado e a família na constituição do Pluralismo de bem-estar e do familismo e a diminuição da capacidade protetora das famílias em tempos de reestruturação produtiva. Dá destaque as particularidades da política de educação no Brasil frente às novas exigências do capital monopolista e os reflexos dos programas de ação federais e da gestão privada da política educacional no município do Rio de Janeiro na gestão do prefeito Eduardo Paes. Através do levantamento de dados, da análise documental e dos relatórios de avaliação final das equipes do Proinape da 4 Coordenadoria Regional de Educação expõe as bases legais e os programas sociais que sustentam a ação do Estado junto às famílias pobres da classe trabalhadora na área de educação, assim como as ações da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro junto às famílias com a ênfase no disciplinamento para a elevação dos indicadores educacionais.
Resumo:
Esta tese apresenta um estudo sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira, entendido como uma expressão importante da política social de alimentação e nutrição desenvolvida no Brasil, e um dos principais instrumentos de ação do Programa de Alimentação Saudável. O Guia Alimentar foi concebido para facilitar a implementação de ações de promoção de práticas alimentares adequadas e a escolha de alimentos saudáveis. O objetivo geral desta tese foi identificar os pressupostos políticos e ideológicos que orientam as políticas sociais de alimentação e nutrição e que se expressam no Guia Alimentar para População Brasileira. A pesquisa qualitativa que serviu de base para o estudo dos dados trazidos na tese, funda-se no materialismo histórico como referencial teórico-metodológico, no âmbito da tradição marxista, a qual reconhece a centralidade das questões materiais que se apresentam nas duras condições de existência da classe trabalhadora. As políticas sociais de alimentação e nutrição e o Guia alimentar foram analisados historicamente, uma vez que é no processo histórico, produto da construção dos sujeitos, que o modo de pensar dialético melhor se expressa. O Guia Alimentar foi avaliado como parte de uma totalidade concreta, um dos principais fundamentos do materialismo histórico, em conexão com o todo, e integrante das políticas sociais que são intrínsecas às lutas e aos direitos conquistados pelos trabalhadores, em permanente confronto com os interesses da acumulação capitalista. Os resultados apresentados apontam a gravidade da situação alimentar e nutricional no país, e a fragmentação e descontinuidade das ações de alimentação e nutrição implementadas, ao longo do período histórico analisado, as quais não deram enfrentamento aos determinantes dos problemas alimentares, como é o caso do Guia Alimentar para a População Brasileira. A análise do Guia Alimentar mostrou que seu conteúdo revela uma realidade idealizada, que se traduz por recomendações alimentares indicadas indistintamente para toda a população, sem a devida atenção às desigualdades sociais, inerentes às sociedades de classes, que determinam acessos diferenciados aos alimentos quantitativa e qualitativamente. O Guia Alimentar ao não problematizar o conceito de saudável, e assimilá-lo acriticamente, parte da premissa de que a alimentação preconizada como saudável é acessível a todos, se afastando da realidade concreta da classe trabalhadora. Estes resultados demostram a necessidade de se rever os fundamentos das políticas sociais de alimentação e nutrição e seus instrumentos de intervenção, e em particular o Guia Alimentar. As mudanças objetivam tornar estes mecanismos mais efetivos, com vistas ao atendimento ao direito humano à alimentação adequada, à produção da saúde e melhor qualidade de vida. Perspectiva tendencialmente de difícil execução, mas que deve ser buscada mesmo nos marcos da sociedade do capital.
Resumo:
O presente trabalho tem como tema as disputas que ocorrem no interior de uma instituição (IFSul) da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a respeito da pertinência e da concepção dos cursos técnicos integrados. Para tanto, discute as transformações que ocorrem no mundo do trabalho e suas especificidades no Brasil, bem como as implicações das novas relações de produção sobre as necessidades de formação humana. Aproxima as propostas de Gramsci para a escola unitária da realidade educacional brasileira e da proposta que se constrói como travessia para uma educação integral ou omnilateral o ensino médio integrado , além de apontar os espaços de contradição existentes na instituição estudada e que permitem avanços em direção à politecnia ou educação tecnológica. Utilizou-se da ampla bibliografia já existente para as formulações referentes às transformações no mundo do trabalho; à situação social, política e econômica brasileira; às opções ontológico-históricas, filosóficas e epistemológicas que constroem a proposta de ensino médio integrado. Para as análises das disputas no interior do instituto, utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas e de um método de análise inspirado na metodologia da análise textual discursiva. Foram entrevistados 20 professores/gestores de três campi do IFSul, escolhidos por terem sido criados em diferentes momentos históricos. Tais professores ocupam os cargos de responsáveis pelo ensino do campus ou de coordenadores de cursos técnicos integrados ou de áreas do conhecimento do ensino médio. Foram escolhidos por catalizarem as opiniões de seus pares nos processos decisórios que se referem à oferta e ao currículo dos cursos. Na execução da análise, este trabalho utilizou-se das ferramentas do materialismo histórico e dialético. Partiu da análise mais geral das disputas de rumos, baseadas em projetos societários diferenciados, no interior do IFSul. Ao mesmo tempo, procurou ambientar o leitor com a instituição e o processo investigativo percorrido pelo autor. Em um segundo momento buscou aprofundar a análise, estudando as mudanças que ocorrem no mundo a partir da crise que se inicia na década de 1970 e que trouxe grandes transformações nos processos produtivos, além da financeirização dos mercados. Seguindo este processo de ida às categorias mais abstratas que organizam o todo social, manifestou as dificuldades históricas do modelo desenvolvimentista que se aplica no Brasil e apresentou as novas necessidades formativas na visão hegemônica e na visão dos trabalhadores, ao propor reformas educacionais que apontem numa perspectiva revolucionária. Assim, voltando ao concreto pensado, aprofundou algumas discussões a respeito da concepção de ensino médio integrado. Mesmo partindo do pressuposto de que a debilidade da formulação burguesa para a educação que se articula com o trabalho dificulta a formulação de um discurso contra-hegemônico, por parte da classe trabalhadora, este trabalho verificou as potencialidades de rupturas existentes neste processo histórico que vivemos. A concepção de politecnia se caracteriza como uma possibilidade de superação da polivalência perseguida pelo discurso educacional hegemônico. Tal superação, tarefa nas mãos da classe trabalhadora, poderá contribuir para a superação do capitalismo dependente brasileiro, resultado insólito das limitações revolucionárias de nossa burguesia
Resumo:
During the 1990s attempts to identify a feminist trade union agenda have focused on both the content and process of such a potential agenda. In a period in which trade unions have changed significantly, the general national agenda appears to be changing, acknowledging issues of importance to women. UNISON, Britain's largest trade union, has enshrined proportionality and fair representation in its constitution, developing national initiatives aimed at improving opportunities in work and in the union for women, black workers, manual workers, disabled workers, etc. who traditionally have been less well represented. Many issues affecting women generally have moved to centre stage, yet issues affecting women ancillary workers seem as excluded as ever. Through a study of cleaners in the National Health Service this article argues that workplace interests reflect wider social divisions, but in a variety of patterns depending on the social organization of work. Despite thewidening trade union agenda, particular interests — more specifically the workplace interests of working-class women and black women — continue to be neglected.
Resumo:
A joint concern with multidimensionality and dynamics is a defining feature of the pervasive use of the terminology of social exclusion in the European Union. The notion of social exclusion focuses attention on economic vulnerability in the sense of exposure to risk and uncertainty. Sociological concern with these issues has been associated with the thesis that risk and uncertainty have become more pervasive and extend substantially beyond the working class. This paper combines features of recent approaches to statistical modelling of poverty dynamics and multidimensional deprivation in order to develop our understanding of the dynamics of economic vulnerability. An analysis involving nine countries and covering the first five waves of the European Community Household Panel shows that, across nations and time, it is possible to identify an economically vulnerable class. This class is characterized by heightened risk of falling below a critical resource level, exposure to material deprivation and experience of subjective economic stress. Cross-national differentials in persistence of vulnerability are wider than in the case of income poverty and less affected by measurement error. Economic vulnerability profiles vary across welfare regimes in a manner broadly consistent with our expectations. Variation in the impact of social class within and across countries provides no support for the argument that its role in structuring such risk has become much less important. Our findings suggest that it is possible to accept the importance of the emergence of new forms of social risk and acknowledge the significance of efforts to develop welfare states policies involving a shift of opportunities and decision making on to individuals without accepting the 'death of social class' thesis.
Resumo:
Rates of smoking have decreased dramatically in most Northern European countries over the last 50 years or so, but manual working class groups are substantially more likely to smoke daily than are the professional and managerial classes. This article examines three hypotheses about the processes producing these inequalities. The first argues that social class inequalities reflect differences across education groups in knowledge of the risks of smoking. The second suggests that the living conditions of lower social class groups leads to the development of lower self-efficacy and a lower propensity to quit smoking. The third states that smoking has a functional use among poorer individuals. This article draws upon data from the Republic of Ireland to assess these hypotheses. Our analysis provides some support for the first hypothesis in that education independently reduces the odds of a manual class person smoking relative to a non-manual by 12 per cent. The second hypothesis is not supported by the data. The third hypothesis gains the most support: measures of disadvantage and deprivation account for almost one-third of the class differential in smoking. The results suggest that smoking cessation policy should reflect the importance of social and economic context in quitting behaviour.
Resumo:
The emergence of large-scale long-term unemployment in the Republic of Ireland suggests that it might provide an interesting case to which to apply the concept of an 'underclass'. In this paper we explore the relationship between labour-market marginality, deprivation, and fatalism. The available evidence in relation to both social isolation and milieu effects suggests that the term 'underclass' can have only a very limited applicability in the Irish case. Instead, what we ate confronted with is different types of working-class marginalization arising from the rapid and uneven nature of class transformation in Ireland and changing patterns of emigration. In relation to what we have termed 'pervasive marginalization' the costs of economic change have been borne disproportionately by those members of the younger cohorts originating in the lower working class rather than by those in particular locations. The evidence relating to the social and psychological consequences of labour-market detachment, rather than providing support for the value of an 'underclass' perspective, confirms the continued relevance of class analysis.
Resumo:
Dermot Bolger's The Journey Home (1990) narrates an often hyperbolic and overblown diatribe against a litany of social and political ills, which elicited frequently critical responses to the novel from reviewers. Yet Bolger's seminal work remains both popular and controversial because of its capacity to shock and upbraid the false morality of Irish society--a society that the author considered to be riven by class inequalities and official abuses. Bolger employs sexual abuse as a metonym for political corruption in the novel, and this essay explores The Journey Home's surreal story of youth in a working-class Dublin suburb in light of more recent revelations of Ireland's legacy of institutional sexual abuse.
Resumo:
This article explores recent developments in cultural studies debates regarding the representation of class in British and Irish life.
Resumo:
As Susan Bassnett and Harish Trivedi argue, ‘translation does not happen in a vacuum, but in a continuum; it is not an isolated act, it is part of an ongoing process of intercultural transfer’. In understanding Brendan Behan's most celebrated and controversial translation, of his spare Irish language play An Giall (1958) to its riotous English counterpart The Hostage (1958), understanding the problematic ‘intercultural transfer’ between British and Irish life in the 1950s is crucial. Comparisons between both works reveal significant changes that illuminate Behan's relationship with both nations and provide a sometimes oblique metacommentary regarding his most pressing political and personal anxieties. Yet for all their differences, the plays also share a common desire to transcend the divisions forged by the colonial experience through critical understandings of life on either side of the Irish Sea. In this essay, I argue that Behan's act of transculturation reveals a great deal more reflexivity and depth than many of his critics would allow, developing an iconoclastic dialogue between British and Irish mid-century life.
Resumo:
The renowned writer J. B. Priestley suggested in 1934 that the motor-coach had annihilated the old distinction between rich and poor passengers in Britain. This article considers how true this was by examining the relationship between charabancs, motor coaches and class. It shows that this important vehicle of inter-war working class mobility had a complicated relationship with class, identifying three distinct forms of this method of travel. It positions the charabanc alongside historical responses to unwelcome steamer and railway day-trippers, and examines how resorts provided separate class-based entertainment for these holidaymakers. Using the case study of a new charabancwelcoming pub, the Prospect Inn, it proposes that, in the late 1930s, some pubs were beginning to offer charabanc customers facilities that were almost the match of their middle class equivalent. Motor coaches and charabancs contributed to the process of social convergence in inter-war Britain.
Resumo:
The troubling concept of class: reflecting on our ‘failure’ to encourage sociology students to re-cognise their classed locations using autobiographical methods Abstract This paper provides a narrative of the four authors‟ commitment to auto/biographical methods as teachers and researchers in „new‟ universities. As they went about their work, they observed that, whereas students engage with the gendered, sexualised and racialised processes when negotiating their identities, they are reluctant or unable to conceptualise „class-ifying‟ processes as key determinants of their life chances. This general inability puzzled the authors, given the students‟ predominantly working-class backgrounds. Through application of their own stories, the authors explore the sociological significance of this pedagogical „failure‟ to account for the troubling concept of class not only in the classroom but also in contemporary society.