952 resultados para Social organizations
Resumo:
Pós-graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento - FAAC
Resumo:
Desde seu surgimento no contexto brasileiro a Educação Profissional representou um significativo e estratégico papel na manutenção e fortalecimento do projeto da classe dominante. Ela possui dimensão política e histórica, que se estabeleceram diretamente com a concepção de desenvolvimento econômico, deixando de lado o desenvolvimento social com as quais o governo brasileiro, a partir da década de 30, vem implementando, nessa modalidade de educação, ações estratégicas, convenientes ao poder político vigente. Sendo assim, este trabalho pretende discutir dialeticamente o percurso histórico da Unidade Móvel do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (UM/SENAC), estabelecendo um paralelo crítico frente à contextualidade sócio-política dos governos brasileiro desde a década de 1940. O percurso metodológico da pesquisa transcendeu uma condição descritiva para assumir uma perspectiva analítico-discursiva, ao adotar em seu desenvolvimento um enfoque qualitativo, fundamentando suas discussões na pesquisa bibliográfica de conceitos, concepções e fundamentos centrais sobre educação e trabalho, correlacionando-as com a realidade e potencionalizando-as por meio da Pesquisa Documental (LUDWIG, 2009), para revelar a atuação da UM no contexto amazônico, o que permitiu discutir as relações entre o SENAC, as organizações sociais, as empresas e o governo. André (2005, p. 16), por sua vez, nos ajudou a definir a entrevista e a análise de documentos, entre os outros instrumentos da pesquisa qualitativa por ela orientados, como recursos técnicos principais deste estudo, ao afirmar que suas utilizações são fundamentais à compreensão de uma investigação. Ao considerar importantes essas técnicas, tem-se diferentes formas de geração e coleta de dados, para a caracterização do objeto de pesquisa e materialização dos resultados. Para isso, foram consultados os relatórios institucionais do DR/PA, provenientes da produção anual (2003 a 2008) e dos encontros nacionais das Unidades Móveis (ocorridos desde 1973 a cada 10 anos), complementados pela pesquisa de campo, através da entrevista de três membros da gestão do SENAC/PA. Isso permitiu analisar e identificar as contradições e o jogo dialético presentes na atuação da UM e a entender as raízes que geraram a filosofia institucional do SENAC para, posteriormente explicar qual o seu papel estratégico na Região Amazônica, em especial a do DR/PA. Foram discutidos os planos estratégicos do SENAC e a relevância de sua missão na oferta de educação profissional na Amazônia paraense, promovendo o debate sobre as intencionalidades desta instituição a partir das relações com o poder vigente e as demandas de mudanças no preceito legal, respondendo assim a uma nova perspectiva da educação profissional implementada pelo MEC. Nesta perspectiva, as discussões apresentadas fecham-se, mas o debate não se encerra, pois o modelo de sociedade vigente produz uma educação profissional com fortes resquícios da concepção pragmatista, hoje mais fortemente ligada ao paradigma da flexibilidade que procura construir uma nova referencia filosófica ainda não muito clara.
Resumo:
Este trabalho faz uma análise de três modelos de regulação: a regulação no acesso aos serviços de saúde, que é realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde; a regulação via agências reguladoras; e o caráter regulador que o Estado adquire ao repassar a execução dos serviços de saúde a entidades como as Organizações Sociais, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e às Fundações Estatais de Direito Privado. Estes três modelos são resultantes do denominado Estado Regulador Neoliberal, originado do modelo de acumulação capitalista financeirizado e difundido no campo social pelo Banco Mundial. O Estado Regulador Neoliberal foi adotado no Brasil, na década de 90, por meio da contrarreforma do Estado, que reorganizou as funções deste, tornando-o mais regulador do que interventor. No campo social, esse modelo de Estado foi estabelecido com a divisão e transferência da execução das políticas sociais para a sociedade e para o mercado, focalizando sua ação aos setores mais pobres. A política de saúde que, pela ação do movimento de reforma sanitária, se tornou direito social na Constituição Federal de 1988, vai ser atingida por uma contrarreforma desencadeada pelo Banco Mundial, que tratou de distorcer os princípios deste sistema, organizando-o, no sentido de ofertar serviços de saúde públicos somente aos grupos mais pobres, na tentativa de quebrar com a universalidade desta política. Esta situação gera um conflito de interesses de dois projetos distintos no campo da saúde no Brasil: um que defende a política de saúde pelo viés da reforma sanitária e outro que defende a saúde pela via do mercado. Os modelos de regulação aqui estudados são frutos destas contrarreformas e atuam sob a lógica do projeto de saúde voltado ao capital, portanto contrários a efetivação do SUS.
Resumo:
Pós-graduação em Odontologia Preventiva e Social - FOA
Resumo:
O estudo apresenta o debate sobre a problemática da pesca nas localidades Céu e Cajuúna no município de Soure, na micro-região do Ararí na mesorregião do Marajó- Estado do Pará. A pesca é desenvolvida no contexto rural do âmbito territorial amazônico, sendo o resultado da interação dos componentes: Sazonalidades ambientais, recursos naturais e capacidade pesqueira da região. É pertinente salientar a dimensão territorial da pesca para entendimento dos territórios e territorialidades dos pescadores. Os pescadores das localidades Céu e Cajuúna têm na atividade pesqueira a centralidade da produção de seus espaços de vivência e reprodução, sendo as vilas rurais dos pescadores expressão do poder local daquelas coletividades. Questiona-se neste trabalho como é entendido, na ciência geográfica, a apropriação, o domínio e o uso do espaço pelos pescadores. Para tanto, buscou-se compreender, por meio de pesquisas, as ações dos diferentes atores sociais envolvidos na problemática abordada, entendendo o sentido da territorialidade dos pescadores locais, suas formas de relação com a natureza e de organização do trabalho para melhor visibilidade dos territórios dos pescadores. Esses territórios são definidos e apropriados no meio aquático, tendo sua configuração imprecisa e por ser vasta sua “posse” é muito fluida, devido a dinâmica sazonal da água e do pescado. Para os pescadores, a pesca é mais que uma atividade, visto que envolve uma complexidade de relações e fenômenos, entre homem e natureza, influenciando nas formas de organizações sociais desses grupos. As técnicas de produção dos pescadores fazem parte de seu complexo cultural de domínio e apropriação da natureza. Essas técnicas são os elementos definidores do gênero de vida nos processos de territorialização e construção da identidade do pescador.
Resumo:
Pós-graduação em Educação Escolar - FCLAR
Resumo:
Teve como objetivo a interação de comunidades sociais específicas no aglomerado da floricultura tropical paraense. A mesma foi direcionada a produtores locais em interação direta com outros agentes do setor para valorizar os fatores locais de inovação da floricultura tropical. Embora a floricultura tropical tenha uma representação econômica menor que a da floricultura temperada (inserida de outras regiões do Brasil) no cenário local, a mesma, ainda em seu curto estabelecimento, vai sendo considerada pelos diferentes agentes públicos e privados como uma importante atividade econômica do estado do Pará. No entanto, evidenciam-se ações de atores que se focam em organizações sociais, alternativa que reduz os “custos de produção” e os “custos de transações” sobre as diferentes atividades que este setor demanda. Entre as comunidades estudadas estão: a Associação dos Floricultores de Benevides (AFLORBEN), Cooperativa Agrícola Santo Antônio (COOPSANT), Associação dos Produtores de Flores de Santa Bárbara (TROPISAN), Associação de Microprodutores de Castanhal (BARREIRÃO), Associação Paraense de Floricultura e Plantas Medicinais (PARÁFLOR), e por último, as comunidades e/ou agentes que conformam o cenário comercial e institucional da floricultura (a Rede Social do Aglomerado Local de Flores na Mesorregião Metropolitana de Belém). Esta última comunidade como sendo a responsável pela concretização do objeto central do estudo, onde se integrou os processos organizacionais de relevância que valorizam os fatores de inovação local e seu impacto para o desenvolvimento sustentável do setor. A metodologia foi baseada na análise do capital social e redes sociais, tendo como finalidade resgatar a estruturação e a funcionalidade da sociedade local sobre um mercado dinâmico e competitivo como a floricultura em si. Já os resultados mostram que os processos organizacionais minimizam os custos de transação e ajudam a permanência destes grupos sociais no mercado, e com isto, a valorização da marca tropical. Por último, sugere-se priorizar processos mais integrativos e abrangentes para fortalecer ainda mais esta atividade local.
Resumo:
Este trabalho apresenta o modelo de gestão participativa implementado pelo governo Ana Júlia, que esteve a frente do executivo estadual paraense no período de 2007 a 2010. Por meio de análise deste mecanismo de participação popular, o presente trabalho discute a relação entre o governo e os conselheiros do PTP, focando na captura dos representantes de organizações e movimentos sociais, bem como nas limitações que impediram a Administração Pública a implementar as ações e obras do PTP. Apesar de utilizar a Internet para vencer as barreiras territoriais, absorvendo o conceito do e-Governo para o avanço na descentralização da gestão pública, mais de 60% das demandas populares não saíram do papel. Conclui-se que uma série de fatores, como a consolidação da cultura política nas estruturas de governo, os próprios limites da tecnologia informacional e problemas de planejamento para a implementação do PTP e efetivação das demandas se impuseram como entraves para o pleno desenvolvimento do mecanismo de participação.
Resumo:
O objeto deste estudo são as práticas sociais de pescadores artesanais inseridos em Unidades de Conservação, em especial na Reserva Extrativista Marinha de Soure, localizada a leste do município de Soure, no Estado do Pará. Esta RESEX é uma unidade de conservação federal, de uso sustentável, criada através do Decreto s/n de 22 de novembro de 2001, de conformidade ao estabelecido no SNUC e cujos órgãos gestores são o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade – ICMBio e a Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha de Soure – ASSUREMAS. Segundo o ICMBio, a RESEX compreende todas as comunidades e bairros de Soure classificados como usuários da mesma: Araruna; Barra Velha; Bom Futuro; Cajuúna, Centro de Soure, Céu, Macaxeira, Matinha, Bairro Novo, Pacoval, Pedral, Pesqueiro, Pua, São Pedro, Tucumanduba e Umirizal. O trabalho de campo foi realizado nos meses de maio, junho, julho e outubro/2013 em três comunidades: Cajuúna, Céu e Pesqueiro, localizadas dentro dos limites desta UC. A pesquisa empírica objetivou refletir a realidade social da comunidade Cajuúna por meio de abordagem qualitativa e quantitativa, enquanto o Povoado do Céu e a Vila do Pesqueiro por meio de abordagem qualitativa. Para identificar os recursos florestais e hídricos realizou-se levantamento de produtos da economia pesqueira: peixe, camarão, caranguejo e turu; também aquela voltada aos produtos florestais, como o coco, o muruci e as sementes de andiroba, entre outros. Para a coleta destas informações e sobre a saúde foram aplicados, respectivamente, 61 (sessenta e um) e 20 (vinte) questionários e realizadas 55 (cinquenta e cinco) entrevistas. Observou-se que as famílias vivem da pesca na época da safra e, na entressafra, há redirecionamento para outras atividades como a construção civil, a carpintaria, o comércio; valem-se também dos programas governamentais. Na RESEX Marinha de Soure, apesar das potencialidades naturais, conferem-se limitações para garantir a reprodução econômica e social dos extrativistas. Este estudo interdisciplinar fundamenta-se no saber local dos pescadores e propôs a identificação das práticas sociais baseadas nos seus conhecimentos tradicionais, assim como compreender as organizações sociais que contribuem para a reprodução econômica e social dos agentes sociais e para a preservação ambiental deste território. As práticas sociais no território de pescadores são apreendidas como produto das suas atividades de cooperação mutua quanto ao uso dos recursos naturais e suas formas de organizações sociais, assim como, as expressões culturais manifestadas através da religiosidade e das festas, cujos ritos fortalecem as interações sociais “de dentro” e “de fora” das unidades sociais.
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - FCT
Resumo:
Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
Resumo:
Over the past several decades, the topic of child development in a cultural context has received a great deal of theoretical and empirical investigation. Investigators from the fields of indigenous and cultural psychology have argued that childhood is socially and historically constructed, rather than a universal process with a standard sequence of developmental stages or descriptions. As a result, many psychologists have become doubtful that any stage theory of cognitive or socialemotional development can be found to be valid for all times and places. In placing more theoretical emphasis on contextual processes, they define culture as a complex system of common symbolic action patterns (or scripts) built up through everyday human social interaction by means of which individuals create common meanings and in terms of which they organize experience. Researchers understand culture to be organized and coherent, but not homogenous or static, and realize that the complex dynamic system of culture constantly undergoes transformation as participants (adults and children) negotiate and re-negotiate meanings through social interaction. These negotiations and transactions give rise to unceasing heterogeneity and variability in how different individuals and groups of individuals interpret values and meanings. However, while many psychologists—both inside and outside the fields of indigenous and cultural psychology–are now willing to give up the idea of a universal path of child development and a universal story of parenting, they have not necessarily foreclosed on the possibility of discovering and describing some universal processes that underlie socialization and development-in-context. The roots of such universalities would lie in the biological aspects of child development, in the evolutionary processes of adaptation, and in the unique symbolic and problem-solving capacities of the human organism as a culture-bearing species. For instance, according to functionalist psychological anthropologists, shared (cultural) processes surround the developing child and promote in the long view the survival of families and groups if they are to demonstrate continuity in the face of ecological change and resource competition, (e.g. Edwards & Whiting, 2004; Gallimore, Goldenberg, & Weisner, 1993; LeVine, Dixon, LeVine, Richman, Leiderman, Keefer, & Brazelton, 1994; LeVine, Miller, & West, 1988; Weisner, 1996, 2002; Whiting & Edwards, 1988; Whiting & Whiting, 1980). As LeVine and colleagues (1994) state: A population tends to share an environment, symbol systems for encoding it, and organizations and codes of conduct for adapting to it (emphasis added). It is through the enactment of these population-specific codes of conduct in locally organized practices that human adaptation occurs. Human adaptation, in other words, is largely attributable to the operation of specific social organizations (e.g. families, communities, empires) following culturally prescribed scripts (normative models) in subsistence, reproduction, and other domains [communication and social regulation]. (p. 12) It follows, then, that in seeking to understand child development in a cultural context, psychologists need to support collaborative and interdisciplinary developmental science that crosses international borders. Such research can advance cross-cultural psychology, cultural psychology, and indigenous psychology, understood as three sub-disciplines composed of scientists who frequently communicate and debate with one another and mutually inform one another’s research programs. For example, to turn to parental belief systems, the particular topic of this chapter, it is clear that collaborative international studies are needed to support the goal of crosscultural psychologists for findings that go beyond simply describing cultural differences in parental beliefs. Comparative researchers need to shed light on whether parental beliefs are (or are not) systematically related to differences in child outcomes; and they need meta-analyses and reviews to explore between- and within-culture variations in parental beliefs, with a focus on issues of social change (Saraswathi, 2000). Likewise, collaborative research programs can foster the goals of indigenous psychology and cultural psychology and lay out valid descriptions of individual development in their particular cultural contexts and the processes, principles, and critical concepts needed for defining, analyzing, and predicting outcomes of child development-in-context. The project described in this chapter is based on an approach that integrates elements of comparative methodology to serve the aim of describing particular scenarios of child development in unique contexts. The research team of cultural insiders and outsiders allows for a look at American belief systems based on a dialogue of multiple perspectives.
Resumo:
During the last months and years the English expression 'gender' has become a well-known word all over Germany, often with the annex 'mainstreaming'. Gender mainstreaming was initiated as a political strategy by the Women's World Conference in Beijing in 1995 and adopted by the European Union in 1997 (COM(96)76 final). It basically means that all actions and initiatives planned have to be tested as to their effects on women and men and should not be taken if they disadvantage either one. But gender is also a category in the discussion about democratic features. Gender democracy means that males and females should be represented equally in the public, political, cultural, social and economic sphere of a society. On this background, this paper traces the gender issue in the field of organizations in the social sector of Germany, in particular the 'welfare organizations'. In this article, 'welfare organizations' is used as a translation of the German word 'Wohlfahrtsverbände'. The reason for this choice is the endeavor to indicate their difference from for instance English 'charitable associations' or French 'associations sociale et sanitaire', because social organizations in the EU-member states differ considerably in regard to their history, function, self-image , financing, political power etc.. The terms 'social non-governmental organizations' (NGOs) or 'social nonprofit organizations' (NPOs ) are used synonymously.
Resumo:
Partiendo de la hipótesis que afirma que existen una serie de falencias que disminuyen la calidad de la educación impartida por las escuelas técnico agropecuarias de Mendoza, que pueden ser subsanadas a través de la implementación de mecanismos de cooperación entre el Estado, las organizaciones sociales y los establecimientos educacionales, la tesis analiza la realidad de la oferta total de educación técnico agropecuaria de gestión oficial de la provincia, expone su problemática y propone una línea de acción gubernamental destinada a solucionar las dificultades evidenciadas por tales instituciones educativas. El estudio de las transformaciones generadas en el plano educacional y de la evolución sufrida por el Estado, la sociedad y las vinculaciones imperantes entre ambos sectores en el período 1984-2004, llevan a considerar que tal política podría involucrar el establecimiento de mecanismos de articulación entre el ámbito gubernamental y el social como estrategia fundamental para generar una mejora sustancial en la calidad de la enseñanza agropecuaria.
Resumo:
La recuperación de la democracia en diciembre de 1983, fue el inicio de una nueva etapa en la vida de la República Argentina. Sin embargo, ciclos repetidos de ilusiones y desilusiones, de incertidumbres y esperanzas, de encuentros y desencuentros, de proyectos y frustraciones, marcaron fuertemente a toda la población y a las instituciones que la representan. La educación, las escuelas y sus protagonistas no quedaron fuera de esta realidad, lo que limitó su posibilidad de mejorar la oferta educativa. Sin embargo, las fuertes experiencias cotidianas, marcaron a cada uno y a las relaciones con el otro, con los otros, con las organizaciones sociales. Se ganó algo muy importante: La vida en democracia. Pero se trastocaron valores y muchos principios éticos quedaron fuertemente mancillados. Esta es la reflexión que nos proponemos.