115 resultados para Silverleaf whitefly
Resumo:
Vários fatores influenciam a produtividade da cultura do feijoeiro, dentre estes podem ser citados as pragas, merecendo destaque, a cigarrinha verde, Empoasca kraemeri Ross & Moore (Hemiptera: Cicadellidae) e principalmente a mosca branca, Bemisia tabaci (Gennadius) (Hemiptera: Aleyrodidae), que prejudica o feijoeiro pela transmissão do vírus do mosaico dourado. Este trabalho avalia o efeito de cultivares de feijoeiro, adubação e inseticidas nas populações de E. kraemeri e B. tabaci na época de semeadura de inverno. Os genótipos utilizados foram IAPAR MD-806, IAPAR MD-808, IAC-Carioca e Bolinha. Avaliaram-se, dos 7 aos 56 dias após emergência das plantas, o número de ninfas e adultos de cigarrinha verde e mosca branca, percentual de ataque de cigarrinha e número de plantas com sintomas de mosaico dourado. Na colheita, foram avaliados o número e peso de vagens por planta, o número de grãos por planta e peso de grãos (kg ha-1). Os danos de cigarrinha verde e os sintomas de mosaico dourado foram menos intensos em IAPAR MD-806 e IAPAR MD-808 em relação ao Bolinha e IAC-Carioca. A adubação não influenciou o número médio de adultos de cigarrinha verde nos genótipos de feijoeiro. As aplicações de inseticidas e adubo proporcionaram menores números médios de adultos de mosca branca nos genótipos de feijoeiro quando avaliados em conjunto aos 56 dias após emergência das plantas.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The objective of this experiments was evaluate the control of Bemisia tabaci and Thrips tabaci, through the use of plant oils associated or not to insecticide in bean plants, besides verifying the consequences on yield. The experiment was carried out in the period of rainy seasons, by utilizing Carioca variety. The statistical design was the randomized blocks, by employing a 6x2 factorial scheme ( plant oil versus insecticide), totalizing 12 treatments and four replications. It was concluded thet application of plant oils without insecticide can be utilized on the control of the B. tabaci biotipo B, since their population and the symptoms of golden mosaic was similar to the treatment plant oils plus insecticide; among the plant oils Agrex (R) plant oil promoted a higher control of white fly. For T. tabaci the application of plant oil associated to insecticide provide with a smaller population index when compared to the treatments without this association. The yield was not affected by the population of B. tabaci biotipo B and T. tabaci when plant oils were utilized, associated or not to the insecticide.
Resumo:
The objective of this work was to evaluate the oviposition behavior of the whitefly Bemisia tabaci (Genn.) biotype B in relation to plant age, adult density and plant region on common beans plants. The genotype Perola was used to do the test. In free-choice tests 20, 30 and 40 day-old plants were used where evaluated the oviposition preference of the insect. In no-choice test, 30 day-old plants were used to evaluate densities of 50, 100 and 150 adults per plants. No-choice test for plant position (apex, median, base) 40 day-old plants were adopted for liberation of adults. The 30 and 40 day-old plants were preferred for oviposition, the densities of 100 adults per plants ensured the number of eggs enough to discriminate common beans genotypes with different whitefly resistance degrees, and apical region of plant were preferred for whitefly egg laying and therefore more suitable for egg sampling in common bean plants.
Resumo:
Foram avaliados os aspectos biológicos dos estádios imaturos de Chrysoperla externa (Hagen) e Ceraeochrysa cincta (Schneider), alimentados com ovos e ninfas de Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B. Ovos dos predadores foram individualizados em recipientes de vidro de fundo chato com 2,5 cm de diâmetro e 8,5 cm de altura que foram mantidos à temperatura de 25±2ºC, UR de 70±10% e fotofase de 14h. Após a eclosão das larvas, discos de folhas de tomateiro e de couve com 2 cm de diâmetro, contendo ovos e ninfas de B. tabaci, respectivamente, foram colocados nos recipientes. A duração e a viabilidade de cada ínstar e da fase pupal de ambas as espécies predadoras alimentadas com diferentes estágios da presa foram avaliados. Larvas de primeiro ínstar de C. externa apresentaram desenvolvimento mais lento quando alimentadas com ovos de B. tabaci biotipo B monstrando influência do estágio da presa fornecida no período de desenvolvimento do predador. O mesmo não ocorreu para a espécie C. cincta. O desenvolvimento de larvas de primeiro ínstar de ambas as espécies predadoras foi semelhante quando foram alimentadas com ovos de B. tabaci; porém C. cincta apresentou período de desenvolvimento mais longo (5,4 dias) comparada a C. externa (4,0 dias) quando alimentada com ninfas da presa. Para larvas de segundo e terceiro ínstares e para a duração da fase larval não houve influência do estágio da presa fornecida (ovo ou ninfa) no período de desenvolvimento. A duração do segundo ínstar foi maior para C. cincta do que para C. externa (4,8 e 4,1 dias, respectivamente). Porém a duração do terceiro instar foi maior e da fase larval foi menor para C. externa (6,6 e 15,3 dias, respectivamente) do que para C. cincta (6,4 e 16,7 dias, respectivamente). A viabilidade dos ínstares foi acima de 90% para ambas as espécies. No entanto, menor porcentagem de viabilidade da fase de pupa foi registrada para C. cincta, quando alimentada com ovos (30%) ou ninfas (55,6%).
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Avaliou-se o comportamento de genótipos de feijoeiro sob a infestação de Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B e Caliothrips phaseoli (Hood) em condições de campo, nas épocas de cultivo de inverno, das águas e da seca. Adotou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema de parcelas sub-subdividida (19x3x6), com 19 genótipos (IAC Tybatã, IAC Una, FT Nobre, Pérola, Gen 96A98-15-3-32-1, Gen 96A45-3-51-52-1, IAC Alvorada, IAC Diplomata, Gen 96A3-P1-1-1, LP 98-122, LP 02-130, LP 01-38, LP 9979, BRS-Pontal, BRS-Requinte, BRS-Triunfo, BRS-Grafite, CV-48 e Z-28), três épocas de cultivos (inverno, águas e seca) e seis períodos de avaliação. As avaliações foram realizadas semanalmente, contando-se o número de ovos e ninfas de B. tabaci e ninfas de C. phaseoli em dez folíolos por parcela. Os genótipos IAC Una, Pérola, Gen 96A45-3-51-52-1, Gen 96A98-15-32-1, FT Nobre, IAC Tybatã, IAC Alvorada, LP 02-130, LP 01-38, LP 98-122, IAC Diplomata e Gen 96A3P1-1-1 foram menos ovipositados por B. tabaci no cultivo das águas. Os genótipos Pérola, Gen 96A45-3-51-52-1, IAC Una, Gen 96A98-15-32-1, IAC Tybatã e FT Nobre foram menos infestados por C. phaseoli. A maior incidência de ninfas de mosca-branca ocorreu no fim de janeiro no cultivo das águas e início de maio no cultivo da seca; para tripés, foi em junho durante o cultivo de inverno. A maior incidência da população de B. tabaci e C. phaseoli, ocorreu dos 46 aos 60 dias após a emergência das plantas.
Resumo:
O desenvolvimento (ovo-adulto) da mosca-branca, Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B (=Bemisia argentifolii, Bellows & Perring), foi estudado em condições de campo e em câmaras climatizadas, reguladas nas temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35±1ºC, usando soja, Glycine max (L.) Merrill, cultivar Msoy 8001, como planta hospedeira. O limite térmico inferior de desenvolvimento (Tb) e a constante térmica (K) das fases de ovo, ninfa e ciclo biológico (ovo-adulto) foram 11,1ºC / 98,8 graus-dia, 6,8ºC / 383,8 graus-dia e 8,3ºC / 472,6 graus-dia, respectivamente. Nas temperaturas extremas (15ºC e 35ºC), a viabilidade dos insetos mostrou-se menor. No campo, a emergência de 70% dos adultos ocorreu depois de terem sido acumulados 413,2 graus-dia. O modelo de graus-dia utilizado mostrou-se adequado para a previsão de ocorrência de adultos de Bemisia tabaci biótipo B no campo, podendo também ser utilizado para determinação do número de gerações nas diferentes regiões do País.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo construir tabelas de vida ecológica para Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B em soja. Para isso realizaram-se sucessivas infestações artificiais em plantas de soja, Glycine max (L.) Merrill, cultivar FT 2000. As amostragens foram realizadas retirando-se 10 folhas ao acaso com intervalos de três dias, durante oito gerações da mosca branca. O número de insetos vivos, mortos, parasitados e a distribuição etária foi registrado para cada folha amostrada. No presente trabalho os coeficientes de correlação para a mortalidade de ovos (0,1954), ninfas de 1º ínstar (0,5610) e pupas (0,6168), não foram significativos, porém as ninfas de 2º e 3º ínstar apresentaram coeficientes significativos de 0,7978 e 0,8641, respectivamente. No entanto o fator chave não foi identificado. O parasitóide Encarsia spp., apresentou-se como fator de mortalidade importante na fase de 'pupa' de B. tabaci biótipo B, porém o coeficiente de correlação não foi significativo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade de diversos genótipos de feijão ao vírus-do-mosaico-dourado (VMDF), transmitido pela mosca branca (Bemisia tabaci). A semeadura foi realizada na época da seca e das águas, com e sem aplicação do inseticida granulado Aldicarb (3,0 kg ha-1 do i.a.) no sulco de semeadura. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados disposto em esquema fatorial 14x2, representado por genótipos e inseticida, respectivamente, com quatro repetições. A maior infestação de mosca-branca e incidência do vírus ocorreu na época da seca, causando prejuízos à produção do feijoeiro. Os genótipos apresentaram diferentes graus de suscetibilidade ao vírus e ao inseto vetor. Os genótipos mais tolerantes foram IAPAR 57, IAPAR 65, IAPAR 72, Ônix, Aporé e 606 (5)(214-17). A aplicação do inseticida sistêmico controla o vetor em ambas as épocas de cultivo, proporcionando aumentos da produtividade.
Resumo:
Bemisia tabaci biótipo B é um dos principais insetos-praga na cultura da abobrinha (Cucurbita pepo L.). O manejo dessa mosca-branca tornou-se grande desafio aos agricultores, uma vez que esta apresenta rápida capacidade de desenvolver resistência a diferentes classes de inseticidas. Como alternativa vem sendo investigado o uso de extratos vegetais com atividades inseticida e/ou insetistática, os quais têm revelado resultados promissores no combate a inseto. O presente trabalho teve por objetivo avaliar os possíveis efeitos de sete extratos provenientes de cinco espécies vegetais, Ruta graveolens L. (folhas), Azadirachta indica A. Juss. (folhas + ramos), Trichilia pallida Swartz (ramos), T. pallida (folhas), A. indica (amêndoas), Chenopodium ambrosioides L. (inflorescências + ramos+ folhas) e Mentha pulegium L. (folhas), sobre Bemisia tabaci biótipo B em abobrinha, por meio de testes de repelência e deterrência para oviposição. em teste com chance de escolha, avaliou-se a atratividade e determinou-se o índice de repelência após 6, 24 e 48 horas da aplicação dos extratos. A oviposição foi verificada após a terceira contagem do número de adultos. O extrato à base de folhas de M. pulegium mostrou repelência e deterrência à oviposição de B. tabaci biótipo B, podendo ser recomendado como alternativa para o manejo do inseto.
Resumo:
In March of 2009 larvae and adults from ladybug Delphastus davidsoni Gordon (Coleoptera: Coccinellidae) were observed predating eggs and nymphs of Bemisia tabaci (Gennadius) biotype B (Hemiptera: Aleyrodidae) in cabbage plants on rearing of this whitefly. This is the first report of D. davidsoni predating B. tabaci biotype B on cabbage plants, limiting the rearing and showing high potential on biological control of this aleyrodid for conditions of protected cultivation.
Resumo:
Many arthropods are mentioned with whitefly natural enemies, including the green lacewings. The aim of this study is to analyses the development and the capacity of predation of Chrysoperla externa (Hagen, 1861) fed with Bemisia tabaci B biotype nymphs, rearing different vegetables (kale, broccoli, eggplant end tomato). The duration, viability end weight in each stage end phase of development of the insect-predator had been evaluated, as well as the predatory capacity of the larvae in the third instar. The larval phase of the predator presented minor duration when these had been fed with nymphs developed the broccoli (12.36 days) and minor duration of the tomato (14.36 days) phase when fed with nymphs developed in kale, broccoli, and eggplant (6.50, 7.20, 7.33 days, respectively). The lower indices of viability been found for the larvae fed with nymphs developed in the tomato (30%), and average weights have. The predatory capacity of the larvae during the third instar was not affected, independently on the plant host where the whitefly nymph fed itself.
Resumo:
A necrose da haste da soja é causada por um vírus do gênero Carlavirus transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci, também infectante de feijão e identificado como Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Neste trabalho foram realizados testes para determinação do número de moscas-brancas B. tabaci biótipo B necessários para transmissão do vírus em feijoeiro e soja. Na sequência foram realizados dois outros testes, com 10 insetos por planta. Avaliaram-se períodos de acesso à aquisição (PAA) de 'Jalo' para 'Jalo', e o efeito de períodos de acesso à inoculação (PAI). Foram visualmente constatados sintomas típicos do carlavírus como mosaico, clareamento de nervuras, necrose sistêmica e redução de crescimento. Houve transmissão do vírus para 'BT-2' de feijão e 'BRS-132' de soja com apenas um inseto por planta, sendo mais eficaz nesta última espécie. A taxa de transmissão do vírus foi maior com o aumento do número de insetos por planta. E o PAA foi determinado após 15' de tempo para aquisição, e o PAI com 5 min e aumentando os períodos de acesso a aquisição e inoculação aumentou-se a taxa de transmissão.