Implementa����o de estratégias de internacionaliza����o de empresas: um processo de aprendizagem organizacional

Este trabalho investigou a implementa����o de Estratégias de Internacionaliza����o de Empresas instaladas na Regi��o de Curitiba com o objetivo de descobrir como diferentes empresas aumentam seu envolvimento fora de sua base. Para responder a esta quest��o, considerou-se a literatura sobre Estrat��gia Empresarial, Processos de Internacionaliza����o de Empresas e Aprendizagem Organizacional, de fonna a construir hip��tese orientadora para a pesquisa. Investigou-se a exist��ncia de Processos de Aprendizagem Organizacional sustentando o Processo de Internacionaliza����o das Empresas. A pesquisa de campo utilizou o m��todo qualitativo, observacional, tendo a entrevista como ferramenta, identificando as trajet��rias de internacionaliza����o das empresas. Em cada uma destas, buscou projetos cujas taxas de crescimento do seu comprometimento com o ambiente externo fossem altas. Explorou as solu����es adotadas para as dificuldades geradas pelas incertezas encontradas na implementa����o desses projetos, com o objetivo de verificar a presen��a de Processos de Aprendizagem Organizacional. Como resultado da investiga����o em sete empresas diferentes, com estratégias diferentes, em diferentes est��gios de internacionaliza����o, com projetos de naturezas diversas, este estudo concluiu pela exist��ncia de um fen��meno comum: em cem por cento das empresas pesquisadas, as altas taxas de crescimento de seu envolvimento fora de suas bases, foram sustentados por uma acentuada din��mica de Aprendizagem Organizacional. Esta constata����o resgata os conceitos da Universidade de Uppsala e introduz a abordagem sist��mica da Aprendizagem Organizacional no estudo do Processo de Internacionaliza����o de Empresas, proporcionando explica����o para as Born Global e para a internacionaliza����o atrav��s dos network.

Estratégias de empresas varejistas direcionadas para a baixa renda : um estudo explorat��rio

O mercado de baixa renda apresenta nos ��ltimos anos um maior interesse tanto pela comunidade acad��mica como pelos executivos das empresas. Diversos motivos explicam essa quest��o, dentre os quais destacam-se o incremento nos mercados emergentes e a dificuldade de crescimento nos mercados maduros dos pa��ses desenvolvidos. Contudo, apesar deste interesse crescente, percebe-se ainda uma incompatibilidade das estratégias adotadas pelas grandes empresas em atua����o no mercado de baixa renda. Via de regra, ocorre uma extrapola����o das estratégias adotadas em pa��ses desenvolvidos para os mercados emergentes, ou ent��o, a atua����o no mercado de baixa renda �� realizada com base em mitos que n��o se comprovam na pr��tica. Neste contexto delineia-se o principal objetivo deste estudo, que �� descrever estratégias adotadas por empresas varejistas direcionadas para a baixa renda. Com isso, busca-se entender quais estratégias de empresas varejistas s��o implementadas no mercado de baixa renda. Este estudo baseou-se em uma revis��o bibliogr��fica centrada nas caracter��sticas do consumidor de baixa renda, estratégias de empresas e estratégias de empresas direcionadas �� baixa renda. Como forma de estudar o mercado, optou-se por uma an��lise de estudo m��ltiplo de casos, com tr��s empresas no setor de supermercados e que possu��am portes distintos. Concluiu-se que as tr��s empresas adotavam estratégias distintas em sua atua����o, por��m condizentes com seu porte e estrutura. Estes desempenham importante papel na formula����o e implementa����o da estrat��gia. Como ponto em comum nas tr��s empresas temos o entendimento das caracter��sticas e peculiaridades do consumidor de baixa renda, mesmo que seja de uma forma intuitiva. Al��m disso, percebe-se como �� extremamente importante trabalhar com um mix de produtos adequado ao atendimento deste segmento, equilibrando produtos de marcas l��deres com os de segunda linha. Pre��o �� considerado pressuposto para satisfa����o do consumidor. A estrat��gia de comunica����o �� tipicamente uma vari��vel diferenciadora de empresas de portes diferentes e o ambiente de loja pode ter uma forte import��ncia na proposi����o de valor das empresas. Em suma, percebe-se que o mercado de baixa renda ainda possui um enorme potencial a ser explorado e que compreender as caracter��sticas do consumidor �� essencial para o sucesso das estratégias desenvolvidas para este mercado.

Leil��es de valor quase comum e o regime de partilha de produ����o brasileiro: uma abordagem te��rica

Neste trabalho, estudamos o regime de partilha de produ����o brasileiro, institu��do pela Lei N$^o$ 12.351, para explora����o de petr��leo atrav��s de uma abordagem te��rica. Alguns artigos da literatura de leil��es de valor quase comum foram estudados aqui. Al��m disso, desenvolvemos um modelo de partilha de produ����o com informa����o assim��trica a fim de capturar algumas caracter��sticas do modelo de partilha brasileiro. Atrav��s de solu����o num��rica, fazemos uma an��lise das estratégias dos participantes e dos ganhos esperados.

Trajet��rias profissionais de executivas aos postos de alto escal��o: fatores-chave, barreiras, inibidores de ascens��o e estratégias de enfrentamento

Esta pesquisa buscou compreender as trajet��rias profissionais de executivas aos postos de alto escal��o, os fatores-chave, as barreiras e os inibidores de ascens��o por elas enfrentados em seus percursos, bem como as estratégias de enfrentamento empregadas. Para tanto, efetuou-se um estudo de campo eminentemente qualitativo, cuja estrat��gia de pesquisa baseou-se no m��todo de estudo de casos m��ltiplos, cuja unidade de an��lise centrou-se no n��vel individual, a saber, na explora����o das experi��ncias profissionais e de vida de executivas que alcan��aram postos de alto escal��o. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com 18 profissionais que atuam, ou atuaram, no board de organiza����es nacionais e multinacionais localizadas na cidade de Rio de Janeiro. A pesquisa revelou que o trabalho se constitui como fonte de identidade central para essas mulheres, e que suas trajet��rias profissionais, apesar de ��nicas, apresentavam um padr��o comum: essas executivas empreenderam trajet��rias diagonais, devolvidas ao longo de v��rias organiza����es diferentes, o que poderia ser indicativo de como lidaram com a segrega����o vertical ao longo de seu desenvolvimento profissional. Chegar ao board de grandes organiza����es �� empreendimento desafiador para homens e mulheres, a trajet��ria �� afuniladora para ambos e, portanto, os que chegam l�� ��� sejam homens ou mulheres ��� compartilham mais caracter��sticas comuns entre si, ou seja, o habitus do alto executivo, do que com o g��nero ao qual pertencem. A pesquisa tamb��m revelou que os determinantes familiares, em especial a maternidade, somente foram apontados como barreiras de ascens��o profissional pelas executivas sem filhos. Para as executivas com filhos, a maternidade foi encarada como um momento natural de suas vidas, que requereu algumas concess��es, por��m cujos poss��veis conflitos foram equacionados de forma a que essa dimens��o de suas vidas se equilibrasse com a esfera do trabalho que, para todas, se constitui em importante fonte de identidade.

Sinaliza����o crom��tica da condi����o reprodutiva de f��meas de segui comum (Callithrix jacchus)

As social animals, primates use different sensory modalities (acoustic, chemical, tactile and visual) to convey information about social and sexual status to conspecifics. Among these modalities, visual signals are widely used, especially color signals, since primates are the mammalian group that displays the greatest variety of colors in their skin and fur. Studies with Old World primate species suggest that hormonal variations are related to variations in the colors of individual faces and genitals. Therefore, chromatic cues can be used by conspecifics to identify the reproductive condition of an individual. To date, studies with the same approach are unknown for New World species. However, behavioral and physiological studies suggest that different New World primate species seem to perceive reproductive conditions such as the timing of female conception and gestation. Thus, in this study, our aim was to: i) identify whether there are chromatic cues on the skin of female common marmosets, (Callithrix jacchus) that indicate their reproductive condition; ii) define whether this chromatic variation can be perceived by all visual phenotypes known in this species; iii) identify if these chromatic cues can be perceived under different light intensity levels (dim, intermediate and high). For this, we selected 13 female common marmosets in four distinct reproductive conditions: pregnant female preceding parturition, postpartum mothers, noncycling and cycling females. The coloration of the skin in genital and thigh areas in females was measured using a spectrophotometer. Using mathematical models of visual perception, we calculated the values of quantum catch for each photoreceptor type known in this species, the visual opponency channels and color contrast between those body spots. Our results indicate the occurance of chromatic variations in the genital area during the weeks that precede and follow parturition, forming a U-pattern of variation perceptible to males and females in natural conditions of low and high luminosity. Furthermore, we observed distinct color patterns in the genital skin of pregnant and cycling females that indicate their reproductive conditions. Finally, we present evidence of color contrast in noncycling females that is higher than that of pregnant ones. This study suggests that there is a chromatic xii variation in the genital skin of females that can be perceived by conspecifics and that may be related to hormonal changes typical of pregnancy and the ovarian cycle

Criar o pr��prio jogo did��tico ou apenas jogar? Efeitos de diferentes estratégias de ensino na motiva����o e aprendizado de ci��ncias

The use of games as educational tools is common, however the effectiveness of games with educational purposes is still poorly known. In this study we evaluated three different low-cost teaching strategies make and play your own board game, just play an educational science game and make a poster to be exposed in the school regarding: (1) science learning; (2) use of deep learning strategies (DLS); and (3) intrinsic motivation. We tested the hypothesis that, in these three parameters evaluated, scores would be higher in the group that made and play their own game, followed respectively by the group that just played a game and the group that made a poster. The research involved 214 fifth-grade students from six elementary schools in Natal/RN. A group of students made and played their own science board game (N = 68), a second group played a science game (N = 75), and a third group made a poster to be exposed at school (N = 71). Our hypothesis was partly empirically supported, since there was no significant difference in science learning and in the use of DLS between the group that made their own game and the group that just played the game; however, both groups had significantly higher scores in science learning and in use of DLS than the group that made the poster. There was no significant difference in the scores of intrinsic motivation among the three experimental groups. Our results indicate that activities related to non-digital games can provide a favorable context for learning in the school environment. We conclude that the use of games for educational purposes (both making a game and just playing a game) is an efficient and viable alternative to teach science in Brazilian public school

Estratégias de Produ����o in vitro de Bioinseticida Viral: influ��ncias do Isolado, da Cin��tica e do Modo de opera����o

Societal concerns about environmental sustainability has lead to the development of ecologically-friendly alternatives to chemical insecticides for crop protection. One such alternative is biological pest control. In particular, baculoviruses are well suited as insect biopesticides due to their narrow host specificity and relative ease of propagation. In Brazil, the baculovirus Anticarsia gemmatalis nucleopolyhedrovirus (AgMNPV) is the main biological control agent employed for the soybean pest, Anticarsia gemmatalis. This baculovirus biopesticide is currently produced using caterpillars, but increasing market demand for the product has encouraged the development of an in vitro manufacturing process, which can be scaled up to much higher virus productivities. In this study, three wild-type AgMNPV isolates (AgMNPV-2D, AgMNPV-MP2 and AgMNPV-MP5) and a recombinant form (vAgEGT-LacZ) were characterised in terms of occlusion body (OB) production and infection kinetics, to enable future optimisation of the in vitro production process. These viruses were propagated using a Spodoptera frugiperda (IPLB-SF21) insect cell line grown in shaker-flask batch cultures. Among the virus isolates tested, AgMNPV-MP5 was found to be the best producer, yielding (5.3��0.85)x108 OB/mL after 8 days post infection. The characterisation of vAgEGT-LacZ propagation in suspension cell cultures has not been previously reported in the literature; hence it became the main focus for this thesis. In particular, it was carried out a study on the effect of the multiplicity of infection (MOI) on OB production. Five successive batches were performed getting a final production (8.9��1.42)x1014 occlusion bodies, considering that production is related for a bioreactor with final volume of 10m3. A low MOI associated with a fed-batch process for vAgEGT-LacZ production was found to support a 3-fold higher OB yield when compared to the default batch process (1.8x107 and 5.3x107 OB/mL, respectively). This yield is competitive with regards to the production process.

Morfofisiologia das gl��ndulas reprodutivas acess��rias masculinas de morcegos: estudo nas esp��cies Artibeus planirostris e Platyrrhinus lineatus (Chiroptera: Phylostomidae )

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

As estratégias ret��ricas da constru����o etnogr��fica: uma perspectiva metalingu��stica do discurso antropol��gico

P��s-gradua����o em Ci��ncias Sociais - FFC

Pr��tica pedag��gica com alunos surdos: sala de recursos e classe comum

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Repercuss��es maternas, reprodutivas e perinatais do tratamento com extrato aquoso de folhas de Bauhinia forficata (Pata-de-vaca) na prenhez de ratas n��o-diab��ticas e diab��ticas

P��s-gradua����o em Ginecologia, Obstetr��cia e Mastologia - FMB

Do senso comum �� elabora����o do conhecimento qu��mico: uso de dispositivos did��ticos para media����o pedag��gica na pr��tica educativa

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Manejo e uso comum dos recursos naturais em popula����es quilombolas no vale do Rio Capim ��� PA

Este texto destaca o sistema de uso comum de recursos naturais nas comunidades quilombolas de Taperinha, Sau��-Mirim e Nova Ipixuna localizadas no sudeste do Munic��pio de S��o Domingos do Capim, no Par��, Brasil. As comunidades encontran-se no local mais desmatado da margem do rio Capim. De acordo com a mem��ria dos idosos, na abund��ncia de recursos naturais, a comunidade os manejou sem regras e normas de uso. Entretanto, no per��odo da escassez, foi necess��ria a elabora����o de arranjos, a fim de ordenar a gest��o dos recursos, para mant��-los. Essas regras e normas existem enquanto mecanismos de manejo dentro do territ��rio da comunidade, os quais passam a ser apropriados pelas fam��lias, segundo o despertar do sentimento de perten��a, regido por estratégias de uso e sobreviv��ncia. Assim, o uso deriva de uma ancestralidade que permite definir espa��os de coleta, de ca��a e de cultivo. As normas e as regras emergem segundo a no����o de territ��rio estabelecida pelo grupo, dando liberdade aos que podem acessar os recursos e, ao mesmo tempo, impondo regras ao seu consumo.

Investiga����o de estratégias de controle digital para regula����o de velocidade e emula����o da din��mica de turbinas hidr��ulicas, com implementa����o e testes experimentais em uma microm��quina de 10 KVA

Devido n��o ser comum o estudo de sistemas de pot��ncia em plantas reais como usinas hidrel��tricas por causa dos riscos e custos que envolvem sua opera����o, d��-se prefer��ncia pela realiza����o computacional de modelos matem��ticos desse tipo de planta na resolu����o de problemas, desenvolvimento de novas tecnologias e forma����o de recursos humanos. No entanto, modelos realizados computacionalmente n��o proveem a experi��ncia, visual, auditiva e t��til que um modelo f��sico real pode oferecer. Portanto, neste trabalho, apresenta-se a descri����o e a modelagem de um sistema de gera����o em escala reduzida de 10kVA, que �� um sistema f��sico real, composto por um motor CC, um gerador s��ncrono e transformadores, chamado tamb��m de sistema microm��quina, o qual faz parte da infraestrutura do Laborat��rio de Engenharia El��trica da UFPA. Para este sistema, por interm��dio deste trabalho de mestrado e do trabalho de mestrado de Moraes (2011), foram desenvolvido subsistemas eletr��nicos e computacionais de acionamento, automa����o e controle para oper��-lo de forma segura resultando em uma excelente plataforma did��tica para dar suporte ��s pesquisas em din��mica e controle de sistemas de pot��ncia, bem como o desenvolvimento de trabalhos acad��micos e de ensino. Nesse mesmo contexto, �� apresentada uma proposta de t��cnica de emula����o de turbina hidr��ulica, tendo como base o controle de pot��ncia aplicado ao motor CC do sistema microm��quina. Tal t��cnica foi desenvolvida principalmente com o prop��sito de dar suporte ao estudo e desenvolvimento de t��cnicas de regula����o de velocidade de turbinas hidr��ulicas. Consequentemente, tamb��m �� apresenta uma proposta de um regulador de velocidade digital para turbinas hidr��ulicas baseado na estrutura can��nica RST de controle digital, cujos par��metros s��o projetados por duas t��cnicas de projeto estudadas neste trabalho: o m��todo de aloca����o polinomial de polos e o projeto de compensadores por atraso de fase pelo m��todo de resposta em frequ��ncia para sistemas discretos. Logo para comprovar a efic��cia das ferramentas de hardware, software e te��ricas desenvolvidas neste trabalho, resultados de experimentos realizados no sistema microm��quina s��o apresentados e analisados.

Territorialidade e uso comum entre os quilombolas de Santa Rita da Barreira em contradi����o com ���Pol��ticas de Etnodesenvolvimento���

O estudo sobre o processo etnohist��rico das unidades familiares que organizaram o povoado conhecido como Antiga Barreira, situado �� margem esquerda do rio Guam��, munic��pio de S��o Miguel do Guam�� ��� PA conduziu a explorar o universo de rela����es sociais marcado por estratégias de perman��ncia, constru����es simb��licas e pr��ticas coletivas de dom��nio no territ��rio com predomin��ncia do uso comum dos recursos naturais. Atualmente, o povoado �� reconhecido como comunidade quilombola de Santa Rita da Barreira tendo recebido do ITERPA o t��tulo coletivo correspondente a uma ��rea de 371 hectares. As territorialidades constru��das a partir de pr��ticas sociais fundadas na organiza����o comunit��ria e a mobiliza����o pol��tica em torno de interesses comuns refor��am o sentimento de perten��a e a identidade quilombola. Essa organiza����o do grupo se materializa frente ��s adversidades impostas pela sociedade dominante que lhes invizibilizaram ou constru��ram concep����es ���primordialistas��� sobre o grupo e seus modos de vida. Ap��s a titula����o diversas pol��ticas p��blicas chegaram �� Santa Rita da Barreira atrav��s de programas e projetos que tiveram como discurso o ���desenvolvimento���, a ���inclus��o social das comunidades quilombolas���. Instrumentos jur��dicos aprovados a partir da Constitui����o Federal de 1988, a Constitui����o Estadual do Par�� (1998) e do ���Programa Brasil Quilombola��� dentre outras iniciativas asseguram o direito ao territ��rio e a assist��ncia social atrav��s da edi����o de pol��ticas p��blicas espec��ficas com vistas ao ���etnodesenvolvimento���. As diversas interven����es em Santa Rita da Barreira foram feitas sem levar em considera����o a trajet��ria das fam��lias no territ��rio, o conhecimento pr��tico, o modo de vida, as constru����es simb��licas e as modalidades de uso comum praticadas em terras tradicionalmente ocupadas. Isto implica no surgimento de descompassos em rela����o ��s determina����es jur��dicas e a consci��ncia das necessidades destes agentes sociais que em in��meras situa����es (reuni��es, encontro com t��cnicos, pesquisadores) tem sabido expor e defender suas idiossincrasias. Esta pesquisa procurou analisar a import��ncia da etnohist��ria, territorialidade e pr��ticas de uso comum dos quilombolas de Santa Rita da Barreira e identificar como este enfoque poder�� contribuir para refletir programas e projetos de etnodesenvolvimento. A metodologia utilizada foi abalizada pela etnografia, etnohist��ria, coleta e an��lise de narrativas, fotografias, preenchimento de question��rios, an��lise de documenta����o cartorial e bibliogr��fica, al��m da elabora����o de ���mapas participativos���. Os dados foram colididos durante pesquisa de campo realizada em intervalos de junho a novembro de 2010.