885 resultados para Saúde pública - Brasil
Resumo:
Indicators and analyses that used the database from SB Brazil 2003 (the most recent nationwide oral health survey) have been criticized as unreliable due to sampling problems. The current study countered that this critique was based solely on statistical concepts, unsupported by empirical evidence. The critique's essentially epistemic approach leads to peremptory reductionism that denies other forms of knowledge and fails to recognize the multidisciplinary nature of epidemiology. The current study retrieves information on the implementation of the oral health survey and its impact on knowledge output in the field. The article draws an analogy between science and art, demonstrating the multifaceted images obtained by both. Thus, recognition of validity requires a full grasp of the field and appropriate use of value criteria. The current article concludes that use of the SB Brazil 2003 database is a reliable and relevant application of epidemiology to oral health.
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O papel do enfermeiro como prescritor vem se ampliando em muitos pases nos ltimos anos, em diferentes situaes e amplitudes de ao, se configurando como prtica avanada na enfermagem. No Brasil, a prescrio de medicamentos por enfermeiros est prevista na Lei do Exerccio Profissional desde 1986, e permite a esse profissional, a prescrio de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública. Esse estudo tem como objetivo geral analisar as determinaes e perspectivas da prescrio de medicamentos por enfermeiros nos protocolos da Estratgia Saúde da Famlia. Os objetivos especficos so: apreender a atual situao internacional da prescrio de medicamentos por enfermeiros em comparao a essa prtica no Brasil identificando semelhanas e diferenas; identificar os contornos legais e normativos da prescrio de medicamentos por enfermeiros no Brasil apontando sua histria, tendncias e desafios; caracterizar o modelo de prescrio de medicamentos por enfermeiros nos protocolos de Ateno Primria Saúde no Brasil; investigar possveis lacunas entre formao, capacitao, autoavaliao e prtica da prescrio de medicamentos na Ateno Primria Saúde na perspectiva do enfermeiro. Trata-se de Estudo de Caso Exemplar com abordagem qualitativa atravs de Reviso Bibliogrfica, Anlise Documental e Grupo Focal com enfermeiros. A anlise dos dados deu-se por meio da Anlise de Contedo e Anlise Qualitativa de Contedo. Os resultados revelam que a categoria da enfermagem contribuiu para a legalizao da prescrio, porm no para a sua legitimao; na Ateno Primria Saúde, essa atribuio est consolidada por meio de protocolos e legislao, embora sem estratgia clara de acompanhamento pelo Ministrio da Saúde; observa-se resistncia em algumas normatizaes dentro do setor saúde. Quanto aos protocolos, observou-se no h exigncia de pr-requisitos na maioria deles; h possibilidade de diagnstico pelo enfermeiro na gravidez, nutrio infantil e doenas sexualmente transmissveis; observou-se variados graus de autonomia; amplo grupo de medicamentos prescritos por enfermeiros. Dos 37 participantes do Grupo Focal, 97,3% eram do sexo feminino; 54% formados h menos de 10 anos, 27% entre 10 e 20 anos, 16,2% h mais de 20 anos; 83,8% com especializao em Saúde Pública. Todos os enfermeiros relataram insuficincia da disciplina de farmacologia para instrumentalizar a prtica prescritiva. Destacou-se a necessidade de ps-graduao; a importncia da experincia clnica; falta de discusses e capacitao. Apenas alguns se autoavaliaram como competentes para prescrever, outros revelam medo de reao adversa a medicamentos. Conclui-se que h tendncia da prescrio de medicamento por enfermeiros permanecer apenas na legalidade e o principal desafio alcanar a legitimidade. Confirma-se uma prtica prescritiva sem requisitos, diversidade de orientaes induzindo a multiplicidade de aes que pode afetar a qualidade da prescrio. H lacunas entre formao, capacitaes e exigncias cotidianas da prescrio de medicamentos por enfermeiros na Ateno Primria Saúde. No Brasil se faz premente pesquisa para avaliar o impacto, a qualidade e a segurana da prescrio de medicamentos por enfermeiros. A experincia internacional sugere tambm que essa prescrio deve ser apoiada pelo coletivo de enfermeiros, com robusto plano de capacitao nacional, alm de governana e apoio local.
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NARVAI, Paulo Capel et al. Validade cientfi ca de conhecimento epidemiolgico gerado com base no estudo Saúde Bucal Brasil 2003. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p. 647-670, abr. 2010.
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NARVAI, Paulo Capel et al. Validade cientfi ca de conhecimento epidemiolgico gerado com base no estudo Saúde Bucal Brasil 2003. Caderno de saúde pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p. 647-670, abr. 2010.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar uma aplicao de mtodos geoestatsticos na elaborao de mapas de risco saúde pública, por meio da identificao de reas com maior concentrao de metais pesados. Foi escolhido o elemento chumbo (Pb), resultante do transporte areo ou do carregamento das partculas causado pela lixiviao do solo, em uma regio com grande concentrao urbana e industrial na Baixada Santista, So Paulo, Brasil. Elaboraram-se mapas das distribuies espaciais desse elemento por intermdio da krigagem ordinria; posteriormente, utilizando-se a krigagem indicativa, identificaram-se as reas com valores de contaminao do solo superiores aos nveis mximos aceitveis pelo rgo de controle ambiental do Estado de So Paulo, originando um mapeamento com reas com maior probabilidade de risco saúde pública. Os mapas resultantes mostraram-se ferramentas promissoras para auxiliar a tomada de deciso quanto a questes de polticas públicas relacionadas saúde e ao planejamento ambiental.
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Traa o perfil dos Consrcios Intermunicipais de Saúde (CIS) no Brasil, principalmente quanto aos aspectos econmico-financeiros, e analisa sua formao e sustentabilidade poltico-financeira, utilizando o instrumental oferecido pela teoria dos jogos.
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Consultoria de Oramento e Fiscalizao Financeira, Ncleo de Saúde.
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Consultoria Legislativa - rea IX - Poltica e Planejamento Econmicos, Desenvolvimento Econmico, Economia Internacional.
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Objetiva analisar o trabalho da Frente Parlamentar de apoio s Santas Casas de Misericrdia, Hospitais e Entidades Filantrpicas na rea de saúde, durante a 1 Sesso Ordinria da 54 Legislatura. A Instituio Legislativa, por fora regimental, pauta seus trabalhos no poder decisrio dos dirigentes da Mesa e das Lideranas Partidrias restringindo estratgias individuais. Dessa forma como se do a criao de espaos para constituio e atuao das Frentes? A saúde como um dos principais fundamentos para o exerccio de uma cidadania plena justificou a busca e aferio das informaes. A construo da pesquisa se deu atravs do levantamento de dados documentais, eventos pblicos e entrevistas com parlamentares. Pesquisou-se a gradual abrangncia da assistncia mdica, o papel das instituies filantrpicas e da legislao que as ampara. Para contextualizar o modo de atuao da Frente, elaborou-se reviso de literaturas clssicas e contemporneas abordando democracia e representao poltica, com enfoque em estudos atuais que demonstram que os parlamentares so orientados pela obedincia partidria, previsibilidade nas votaes, em oposio a teorias que classificam de prevalncia da indisciplina partidria, patronagem e fisiologismo os fatores norteadores dos legisladores. Em detrimento da escassez de literatura, pode-se levantar dados histricos da formao no parlamento de colegiados nos moldes das Frentes - principalmente no perodo democrtico de 1945/1964, e nos dias atuais retroagiu-se 52 Legislatura o acesso a dados eletrnicos.
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Aprecia a possibilidade de cmputo de transferncias ao exterior e de despesas relativas a compromissos legais com iniciativas internacionais no Piso Constitucional da Saúde de que trata o 2 do art. 198 da Constituio
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Este estudo tem por objetivo contribuir para a compreenso da poltica nacional de informao em saúde no Brasil, analisando-a a luz do referencial terico da prpria evoluo da informao como objeto de conhecimento cientfico. Procura-se mostrar em que medida as distintas fases do desenvolvimento cientfico no campo da informao repercutiram no grau de compreenso, assimilao e gesto da informao como recurso estratgico para a ao poltica e social. O estudo identifica dois grandes blocos idnticos da Cincia da Informao, o primeiro privilegia os aspectos tcnicos e tecnolgicos da gesto da informao e o segundo evidencia o contexto poltico. Sem desconsiderar os aspectos tcnicos, adota-se como referencial a corrente que considera tal recurso como eminentemente poltico, para analisar a trajetria da poltica de gesto da informao desde a criao do Ministrio da Saúde, em 1953. Acompanha-se a evoluo dessa poltica, identificando-se os elementos polticos, institucionais e sociais envolvidos nesse processo, procurando-se destacar a forma como a informao foi percebida ou conceituada; os modelos de gesto adotados; os principais projetos e aes, e o grau de insero dos distintos atores envolvidos. Com o intuito de identificar as distintas fases e fatores envolvidos na implantao de iniciativas na rea foi utilizado, como estudo de caso, o processo de formulao e implementao da Rede Nacional de Informaes em Saúde (RNIS, iniciado em 1996 e ainda em curso). A RNIS era a iniciativa mais recente no campo da informao em saúde com abrangncia nacional contemplando as trs esferas de governo. Alm disso, por estar em fase inicial, foi possvel o acompanhamento e a anlise de todo o processo que envolveu sua elaborao e implantao. As concluses destacam as principais caractersticas da poltica de informao em saúde e de sua evoluo, considerando-se o desenvolvimento do conhecimento cientfico alcanado na rea. Observou-se que a incorporao desse conhecimento esteve fortemente condicionada pelos distintos contextos polticos e institucionais nos quais se desenvolveu a poltica nacional de informao em saúde, que se mantm como essencialmente federal, com participao recente e pontual de estados e municpios, em sua formulao. No plano operacional, tem prevalecido a adoo de referenciais tcnicos e tecnolgicos, embora, em anos mais recentes, tenha sido incorporado no plano discursivo, um enfoque mais politizado. O quadro referencial adotado apia a anlise das tendncias e perspectivas para a gesto da informao em saúde no Brasil.
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A garantia de Segurana Alimentar e Nutricional (SAN) remete necessidade de aes intersetoriais que articulem as dimenses alimentar e nutricional, alm da questo contempornea da sustentabilidade e da perspectiva do direito humano alimentao adequada. O setor saúde tem funes especficas e importantes que contribuem para o conjunto das polticas de governo voltadas para a garantia da SAN a populao. Desta forma, aes promotoras de SAN devem ser desenvolvidas em todos os nveis de ateno do Sistema nico de Saúde, sendo a Ateno Bsica Saúde, por meio da Estratgia Saúde da Famlia (ESF), um campo privilegiado de implementao dessas aes, uma vez que est configurada como a porta preferencial de entrada dos usurios no sistema de saúde e como o centro norteador da rede de assistncia. Este um estudo exploratrio e descritivo de abordagem qualitativa que teve como objetivo conhecer o que profissionais de equipes de saúde da Famlia, gestores dos mbitos federal e municipal ligados ESF, alm de representantes de organizaes da sociedade civil atuantes no campo da SAN entendem sobre SAN e sobre prticas promotoras de SAN na ESF. A construo das informaes ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. Os profissionais referiram-se a SAN como a garantia de uma alimentao que atenda s necessidades nutricionais e que seja segura para o consumo, enquanto que entre os representantes da sociedade civil organizada e gestores predominou uma compreenso mais ampla da SAN. Os diferentes atores identificaram a ESF com um espao promotor de SAN a partir do levantamento de aes j desenvolvidas ou que possam vir a ser desenvolvidas, porm as aes citadas encontram-se majoritariamente ligadas dimenso nutricional da SAN. Os atores referiram um conjunto de problemas estruturais que desencadeiam dificuldades no cotidiano da organizao dos servios e das prticas dos profissionais e consequentemente na execuo de aes promotoras de SAN nessa estratgia. Este trabalho levantou a necessidade de difundir a interdependncia entre saúde e SAN entre gestores e profissionais ligados ESF para que estes possam identificar melhor nas aes dos servios de saúde elementos promotores da SAN, e desta forma compreender seu papel de agentes promotores de saúde e SAN.
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A presente Dissertao centra-se no estudo da busca de um conceito amplo de saúde. Constata-se que a Doutrina Jurdica Sanitria no se preocupa com o real contedo da saúde, remetendo a conceituao para as leis e tratados internacionais, que tambm no o alcanam. Assim, foca o debate na questo da obrigatoriedade ou no das prestaes de saúde pelo Estado, fundamentando-se, para tanto, na realidade do que Judicializado. Tal modo de observar a saúde restringe o seu contedo, no se coadunando com o referido conceito amplo de saúde assegurado constitucionalmente. Revela-se, assim, uma incongruncia entre a conceituao, que deve ser ampla, e o tratamento conferido pela Doutrina Jurdica acerca do direito saúde, que o restringe. Por isso, recorreu-se Doutrina da Medicina Social, a fim de se buscar a essncia da saúde e, em conseqncia, possibilitar uma cincepo mais ampla. A saúde entendida, ento, como um direito social, fundamental e humano, cuja prestao efetiva essencial para o bem estar dos cidados. Como pano de fundo terico utiliza-se a vinculao do Estado a sua finalidade, que no pode ser outra, seno a felicidade genuna de seu povo.
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Nesta tese, pretendemos investigar a relao entre ciclo de vida, posio socioeconmica e disparidades sociais no Brasil. Inicialmente, apresentamos trabalhos brasileiros e estrangeiros que descrevem associaes entre a posio socioeconmica dos indivduos e o estado de saúde. A abrangncia dessa ligao levou socilogos a sistematizarem uma elegante teoria que trata os recursos socioeconmicos como causas fundamentais do adoecimento e da mortalidade. Fazemos uma exposio relativamente detalhada dessa perspectiva. A apresentao dos dois debates estabelece a justificativa do trabalho e mapeia os espaos na literatura para os quais pretendemos contribuir. No segundo captulo iniciamos nossa investigao, com o aprofundamento de uma dimenso tida como central no entendimento sociolgico da desigualdade: classe social. Esse conceito tido por pesquisadores, tanto vinculados sociologia como em outras disciplinas, como uma via explicativa interessante na abordagem das disparidades sociais em saúde. No entanto, essa opinio no consensual, e vrios socilogos contemporneos fazem severas crticas essa dimenso e s teorias que a balizam. Fazemos um aprofundamento nesses debates e uma reflexo sobre sua pertinncia para o contexto brasileiro. Balizamos nossas concluses atravs de uma investigao que mobiliza mtodos e dados inditos sobre a estrutura ocupacional brasileira. Atravs da investigao da validade emprica e conceitual de uma das operacionalizaes de classe mais comuns na literatura internacional, a tipologia EGP, testamos como caractersticas do mercado de trabalho brasileiro se relacionam a essa dimenso. Nossos resultados, atingidos a partir de modelos log-lineares de classes latentes (latent class analysis) mostram que as particularidades do mercado de trabalho brasileiro so importantes na considerao sobre essa varivel, mas no inviabilizam sua utilizao. Munidos desse resultado, partimos para o ltimo captulo do trabalho. Nele, aprofundamos a discusso sobre desigualdade e saúde atravs da apresentao de teorias sobre o ciclo de vida, que informam dois debates especficos que investigamos empiricamente. O primeiro deles diz respeito acumulao de vantagens e desvantagens ao longo do ciclo de vida e a estruturao das disparidades sociais em saúde. O segundo diz respeito transmisso intergeracional da desigualdade e a desigualdade em saúde. Apresentamos essas correntes tericas, que inspiram a elaborao de nossas hipteses. Junto a elas, adicionamos uma outra hiptese inspirada nas discusses apresentadas nos captulos anteriores. Nossos resultados demonstram a relevncia de abordagens sociolgicas para o estudo da desigualdade em saúde. Mostramos como nvel educacional e idade interagem na estruturao das disparidades sociais em saúde, evidncias indiretas de como as trajetrias sociais proporcionadas pela educao expe indivduos a condies que os expe sua saúde a diferentes tipos de desgaste. Igualmente, mostramos evidncias que apontam para como etapas relacionadas infncia e adolescncia dos indivduos tm efeitos sobre seu estado de saúde contemporneo. Por fim, refletimos sobre os limites da varivel de classe para o entendimento da estruturao das disparidades sociais em saúde no Brasil.
Resumo:
Estudo sobre o psiclogo e sua insero na saúde pública, a partir do programa Centro de Ateno Psicossocial CAPS, no estado do Maranho, tendo como pressupostos as polticas de saúde mental, a atuao e a experincia profissional nesse programa. Trata-se de uma pesquisa emprica cujos dados foram obtidos a partir de instrumento constitudo por entrevista semi-estruturada. Utilizou-se o Termo de Consentimento para garantia dos participantes de forma tica e segura. Os dados coletados foram analisados de acordo com o mtodo da Anlise do Discurso. O estudo teve como fundamento epistemolgico as teorias do campo das Polticas Públicas, da Psicologia da Saúde e da Psicanlise. Os resultados confirmaram a hiptese levantada, sendo possvel concluir que a experincia do profissional de psicologia no Maranho est em construo no cotidiano dos CAPSs com pouca articulao terico-prtica e visibilidade dos gestores no que diz respeito s polticas públicas. Embora o programa CAPS esteja em expanso, dificuldades e desafios indicam ainda certa precariedade em sua organizao, estruturao e funcionamento das aes e servios oferecidos.