999 resultados para Poder econômico, controle
Resumo:
A presente dissertação centra-se no estudo das estratégias de Projecto Arquitectónico e Construtivo que sejam adequadas a países em desenvolvimento e de clima tropical quente, onde a economia e o conforto térmico são factores condicionantes para o desempenho dos edifícios. O estudo foi desenvolvido para Cabo Verde, arquipélago africano com clima quente e seco, onde as condicionantes relacionadas com a prática da construção derivam essencialmente dos seguintes factores: a escassez de recursos naturais, a condição insular, as temperaturas elevadas, o défice habitacional provocado pela falta de planeamento urbano e pelo elevado êxodo rural das populações mais pobres param os centros urbanos, a carência energética e o fraco poder económico dos habitantes. Foi realizado um trabalho de campo, através de entrevistas e questionários destinados aos técnicos na área da construção e aos utentes das diferentes tipologias construtivas existentes no país, onde se recolheram informações sobre as tecnologias construtivas e desempenho térmico dos edifícios. Com base nos questionários e no estudo das estratégias de projecto para o clima em estudo, analisaram-se as tipologias arquitectónicas e construtivas que foram identificadas, tendo em conta os materiais de construção e o desempenho ambiental. Esta análise permitiu detectar os principais constrangimentos derivados destas tipologias. A partir do estudo realizado neste trabalho de investigação, apresentam-se algumas recomendações no que diz respeito às medidas políticas que o país em estudo deverá adoptar e ainda às prioridades e às regras de boas práticas na construção de edifícios. Concluiu-se que, para o clima de Cabo Verde, o conforto térmico nos edifícios pode ser atingido através da optimização da exposição à trajectória solar e aos ventos dominantes, atendendo às técnicas de arrefecimento passivo, entre os quais a ventilação natural e a inércia térmica e ainda, aos sistemas activos para aproveitamento destas energias renováveis. Finalmente, identificou-se o investimento na área de produção local de materiais com o aproveitamento de matérias-primas naturais, nomeadamente terra e pozolana, e na inovação de tecnologias construtivas economizadoras de inertes, como uma medida essencial no caminho para a sustentabilidade na Construção em Cabo Verde
Resumo:
Depois de 1991, as políticas de comunicação desenvolvidas em Cabo Verde estiveram assentes numa contrariedade entre os planos do discurso e os planos da acção: se a nível discursivo, a liberdade de imprensa foi encarada como o pilar das opções do regime, a nível das práticas da governação um conjunto de acções e inacções dificultaram a implementação de um ambiente de liberdade no seio dos profissionais da comunicação social. Desde logo, o processo de transição de regime empurrou os jornalistas e os actores políticos no poder para uma situação de colisão eminente, resultando numa acumulação de processos judiciais contra os profissionais da comunicação social; também, o monopólio público do sector da televisão, para além de provocar a desregulação do sector – com as autarquias a instalarem antenas parabólicas para satisfazer a população com conteúdos de canais internacionais –, dificultou o pluralismo de opinião, já que sobre a estação pública recaem críticas constantes que apontam para a intervenção dos governos na sua actuação; ainda, regista-se, entre 1991 e 2009, uma política de desinvestimento dos sucessivos governos no sector mediático, relegando-o para um plano secundário das opções de governação. Se, nos primeiros anos da democracia pluralista, houve um aumento significativo do investimento no sector da comunicação social, cedo verificou-se uma quebra do investimento, que não deu espaço aos media estatais para crescerem e contribuírem efectivamente na solidificação do sistema democrático. Na correlação das políticas de comunicação com a liberdade de imprensa, resultam duas fases no percurso de Cabo Verde: a) fase de insatisfação generalizada (sobretudo na década de 90), em que, a par da fraca qualidade dos produtos mediáticos disponibilizados aos cidadãos, os jornalistas e a classe política entraram em rota de colisão; a classe jornalística dividiu-se, passando a haver os considerados ‘jornalistas próximos do PAICV’ e ‘jornalistas próximos do MpD’ (devemos levar em consideração que o MpD e o PAICV são os dois únicos partidos políticos virtualmente ilegíveis na arena política caboverdiana). Assim, a conivência entre os profissionais da comunicação social e os actores políticos fez com que alguns jornalistas passassem a ser apelidados de ‘comissários políticos’; b) fase de satisfação conveniente ou precária: instalou-se depois dos períodos mais conturbados da transição política, sobretudo a partir do início do novo milénio, com a substituição do partido no poder e uma mudança de atitude dos governantes em relação às actividades da comunicação social. A mudança de regime levou a uma redefinição do posicionamento dos jornalistas face aos partidos políticos, passando a haver profissionais que trabalham mais alinhados com o governo e profissionais que trabalham mais alinhados com a oposição. Esta situação resultou de uma má concepção de democracia instalada em Cabo Verde em que os partidos políticos figuram como as únicas entidades que gozam efectivamente de uma liberdade de actuação. Associado aos partidos políticos, encontramos uma concentração de poderes: o poder político (através do escrutínio público), o poder económico (grande parte dos empresários cabo-verdianos nasceram no seio dos partidos políticos que estiveram no governo, o que faz com que haja uma certa politização da vida económica do país), o poder cultural (a maior parte dos intelectuais está associada aos partidos políticos que, quando estão no governo, subsidiam os seus projectos e a sua aspiração de realização pessoal e profissional) e o poder de influência social (quase todos os órgãos de comunicação social nacionais estão conotados com os partidos políticos e a fraca liquidez do mercado publicitário faz com que não haja empresas auto-sustentáveis no sector mediático). Todos esses condicionalismos sociológicos acabam por dificultar a implementação de um ambiente de liberdade no seio da comunicação social cabo-verdiana. Apesar de, hodiernamente não haver uma insatisfação generalizada como na década de 90, a aparente normalidade que se regista na relação entre a classe política e os jornalistas é assegurada por uma informação que evita provocar incómodo nos partidos aos quais os órgãos de comunicação social se encontram associados ou com os quais são conotados. Desta forma, a auto-censura torna-se num mecanismo inibidor da liberdade de imprensa. Assim, encontra-se um jornalismo que, por um lado, procura ser incisivo para o partido encarado como oposição e, por outro lado, é cómodo, domesticado e amorfo para o partido ao qual o órgão de comunicação social em causa se encontra vinculado. Neste caso, não sobram condições para falar-se na isenção das práticas jornalísticas, nem no rigor das mensagens que são difundidas no seio da sociedade. Notamos que as políticas de comunicação adoptadas em Cabo Verde, depois de 1991, não provocaram uma revolução nas práticas jornalísticas. Se antes, os jornalistas eram considerados de ‘comissários políticos’ por se entender que estavam vinculados ao Partido Único, depois da abertura de regime registou-se uma divisão da classe jornalística entre os dois partidos políticos com mais expressão na sociedade cabo-verdiana. Assim, a concepção jurídica da liberdade de imprensa revestiuse de uma formalidade que não encontrou correspondência nas práticas do dia-a-dia dos jornalistas e, desta forma, perdura uma distância entre a concepção jurídico-formal e a concepção jurídico-material da liberdade de imprensa. Muito caminho preciso de ser feito nesta matéria para que a comunicação social possa vir a ser a voz da sociedade
Resumo:
O presente trabalho que se intitula ‘ Remessas dos Emigrantes e Desenvolvimento de Cabo Verde’ enquadra-se no âmbito do curso de licenciatura em Economia e Gestão, variante Administração e Controlo Financeiro realizado pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Entre os discursos ‘ migração como um problema’ e ‘emigração como panaceia para as questões de desenvolvimento’, são implementadas novas medidas de políticas e estratégias para a gestão do fenómeno migratório. A tendência é d e s e instrumentalizar as migrações a favor do desenvolvimento. No entanto, não se percebeu que ambos se fomentam mutuamente. Pois, a migração é um tipo de resposta de milhares de pessoas às mudanças nas condições de desenvolvimento, e que por sua vez, fomenta a mobilidade humana.Este trabalho visa analisar a contribuição das remessas dos emigrantes no desenvolvimento de Cabo verde, de forma a identificar os principais constrangimentos, evidenciar a importânciadas remessas dos emigrantes no desenvolvimento desse país e sugerir medidas de políticas e estratégias para a esse respeito. Para a realização da investigação, utilizou-se uma metodologia com enfoque qualitativo decaráter exploratório, com recurso ao estudo documental sobre a matéria e consultas aos responsáveis e especialistas em questões das remessas dos emigrantes e/ou desenvolvimento, e assim fazer a análise SWOT, realçando assim os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades. Com a realização deste estudo, concluiu-se que as remessas dos emigrantes têm vindo a contribuir para o desenvolvimento de Cabo Verde no mais diversos setores, com realce para a educação e saúde, a melhoria das condições de habitabilidades das suas famílias, nas atividades económicas e, sendo assim, na criação de riqueza e de mais postos de trabalho, o que tem vindo a contribuir para a melhoria o aumento do poder económico, com efeito indutor a todos os níveis. Entretanto, é preciso que sejam implementadas medidas de políticas e estratégias de forma a um melhor aproveitamento, sobretudo das remessas financeiras em empreendimentos geradores de rendimento.
Resumo:
O artigo destaca a importância da reflexão sobre as implicações e possibilidades que os conceitos relativos a organizações virtuais podem trazer para a coordenação interorganizacional no âmbito do planejamento governamental, de forma a contribuir para incrementar a efetividade da ação de governo, por meio de um ambiente informacional cooperativo. Aspectos como gestão cooperativa da informação, cultura organizacional, poder e controle, fronteiras e estruturas organizacionais e confiança deverão ser observados no contexto do planejamento governamental, caso se pretenda evoluir na aplicação do conceito de organizações virtuais ao setor público.
Resumo:
En el Paseo Intendente Eduardo Grandoli, encontramos la estatua de Carlos Casado del Alisal, precisamente el fundador y Director General del Banco de Santa Fe en la ciudad de Rosario entre los años 1878 y 1886. Carlos Julián Niceto Casado del Alisal, el español oriundo de Palencia, emigró hacia 1857 a la Argentina, y se estableció en la ciudad de Rosario. Allí colaboró con Urquiza. Con los años, se convirtió en el empresario más destacado de las repúblicas de Argentina y del Paraguay. En Rosario se encargaría de llevar adelante una serie de empresas financieras, productivas y mercantiles que le otorgaron un gran poder económico. El palentino comenzó a actuar de prestamista e impuso el uso de su propia moneda bautizada"Carlos Casado". Reproducimos aquí uno de los ejemplares de la moneda cuyo valor era de diez pesos plata boliviana en efectivo, con pagaré a la vista y al portador. También mostramos el antiguo edificio del Banco Provincial de Santa Fe, el banco que tiene vigencia hoy día, que fue fundado y dirigido por el propio Carlos Casado del Alisal.
Resumo:
Se presenta en primer lugar un estudio de las esculturas procedentes del ager Tarraconensis que incluye también los nuevos descubrimientos. Se da a conocer un conjunto recuperado recientemente en la villa de Els Ametllers (Tossa de Mar, Gerona). En cuanto a la plástica del entorno de Tarraco, se ha podido constatar que existen dos grupos claramente diferenciados. Uno de ellos está constituido por hallazgos poco numerosos o aislados, las piezas son de dimensiones menores que el natural y, salvo algunas excepciones, de factura modesta y de temática relacionada con el entorno dionisiaco. El otro, que se corresponde con el importante conjunto de estatuas procedente de la villa de Els Munts, se caracteriza por las grandes dimensiones y por la buena calidad estilística de algunas de ellas, así como por la variedad de los tipos escultóricos representados. El conjunto de la villa de Els Ametllers da testimonio de su riqueza con una decoración escultórica más que notable en el siglo i d. de C. realizada en mármoles de gran calidad. En general, las esculturas de las villae de la zona del noreste hispánico nos dejan constancia del alto nivel social y del poder económico de los dueños de las mansiones y al mismo tiempo nos indican el lujo del que se querían y podían rodear las clases privilegiadas.
Resumo:
A partir de la aprobación del Acuerdo Nuclear con fines civiles entre Estados Unidos e India en 2008, se evidencia un viraje contundente de la política exterior norteamericana hacia ésta nación asiática. Este hecho sin precedentes, que implicó para Estados Unidos dejar atrás más de 3 décadas de políticas de no proliferación nuclear y un cambio en su legislación, hace cuestionar cuál es el interés estratégico de Estados Unidos en India. En ese orden de ideas, el objetivo de la presente investigación, ha sido demostrar que dicho interés estratégico busca una alianza con India como un actor de peso en el tablero asiático, para contener el avance del poderío de la República Popular de China en la región, mediante la aplicación de tres dinámicas a través de India: 1) El fortalecimiento de los vínculos en seguridad con India dada su proyección y relevancia geopolítica, 2) El estrechamiento de los lazos comerciales impulsados por Estados Unidos para mejorar las condiciones económicas de India, para así contrarrestar el poder económico de China y su influencia política en la región, y 3), encontrando en India un ancla de la democracia en Asia, en contraste del modelo político socialista de China.
Resumo:
En el primer capítulo se estudiara la Teoría de la Estabilidad Hegemónica, sus características y sus pretensiones, y luego se confrontará con la descripción de un comportamiento predador. En el segundo capítulo se analiza la condición hegemónica de Estados Unidos al tiempo que se describe su situación actual el campo económico y militar. En el tercer capítulo se realiza una descripción sobre las herramientas que guían la política exterior de Estados Unidos en la actualidad, y se examinan las motivaciones de Estados Unidos para actuar de dicha manera en el sistema internacional. Por último, se concluye que la actuación de Estado Unidos responde a la forma de actuación descrita como predadora en el primer capítulo. La guerra global contra el terrorismo, como consecuencia de la pérdida de poder político-simbólico y de la necesidad de asegurar la continuidad de su poder económico, puede ser considera como síntoma de la transformación de la hegemonía estadounidense hacia lo que denominarse como predación.
Resumo:
El presente estudio de caso tiene como objetivo mostrar el vínculo que hay entre las multinacionales petroleras y las decisiones que tomaron los cinco miembros permantes del Consejo de Seguridad de la ONU (China, Rusia, Francia, Estados Unidos y Reino Unido) a comienzos del año 2003. Para ello se comparara las posiciones que tomó cada Estado, respecto al proyecto de resolución de la guerra contra Irak, con los intereses de sus multinacionales petroleras. Lo anterior, con el fin de comprobar que debido al gran poder económico que tienen las petroleras, éstas ejercen influencia en las decisiones políticas que toma el Estado y, no solo influyen estatalmente sino que logran permear otros escenarios como el Consejo de Seguridad. Por ello se evaluara el papel que cumple la facultad de veto en la aprobación de resoluciones concernientes a la guerra de Irak.
Resumo:
Resumen tomado del autor
Resumo:
Se recogen los contenidos principales de una conferencia sobre el acceso a la enseñanza en la economía moderna. La Organización Europea de Cooperación Económica ha hecho objeto de largos estudios, tanto del estado como del posible desarrollo de la educación, como un medio de acrecentar la capacidad técnica y, por ende, el poder económico de las naciones. Esta organización convocó una conferencia internacional que se celebró en Kungälv, Suecia, durante los días 12 al 16 de junio de 1961. Contó con la asistencia de los delegados de dieciséis países: Alemania, Austria, Bélgica, Dinamarca, España, Estados Unidos, Francia, Holanda, Irlanda, Islandia, Noruega, Reino Unido, Suecia, Suiza, Turquía y Yugoslavia. Se prestó especial atención a aspectos como la cantidad disponible de talentos, como se debe investigar y descubrir a los alumnos virtualmente dotados desde el comienzo de sus estudios y la prioridad y la eficacia de las medidas que se adopten para acrecentar los recursos intelectuales, co el fin último de que el país avance económica, cultural y socialmente.
Resumo:
Se pretende conocer a fondo un territorio concreto de Castilla y León perteneciente a la provincia de Burgos, La Bureba, en los años de las Restauración en el ámbito de la política, la economía y la enseñanza. Para la realización de la investigación se manejan distintos paradigmas, en los que se utilizan técnicas correlaciónales, descriptivas, comparativas y experimentales propias del método cuantitativo del paradigma positivista. El método cualitativo se utiliza a través del paradigma interpretativo, y la reflexión sobre el contexto histórico-social perteneciente al paradigma crítico. Se ha obtenido información de bibliotecas y archivos municipales de Burgos y La Bureba, donde se han hallado libros, manuscritos, actas, prensa y legajos, pasando por registros procedentes de la Cámara de Comercio, Cámara Agraria o Arzobispado y hasta de las bibliotecas virtuales Cervantes y Dialnet Unirioja. Se han utilizado fuentes secundarias orales, entrevistando o manteniendo conversaciones con personas mayores de la zona, hijos e hijas de los protagonistas que han acercado al tejido social, humano, educativo y productivo de La Restauración desde una óptica Subjetiva. A través de la investigación se puede afirmar que en el periodo de la Restauración en la provincia de Burgos y concretamente en La Bureba, se encuentra en fase depresiva, de atraso con respecto al resto de los territorios que conforman España. Los sectores que se hallan en condiciones de intervenir en innovación y abrir nuevas vías para el desarrollo económico se retraen, salvaguardando una forma de vida cómoda y decadente cuyos resultados son una cultura burguesa dominante, amparada y propiciada por la iglesia, la milicia y la burocracia, y una emigración rural masiva que no encuentra las ventajas de la industrialización y el desarrollo económico. La vida política es un rápido suceder de acontecimientos, a los que la sociedad burgalesa responde con la inmutabilidad parlamentaria: las mismas familias que acumulan poder económico, ostenta los cargos disponibles para la provincia, haciendo suyo el realizar político y teniendo en sus manos el devenir de la cultura y la educación. La educación no se desarrolla como hubiera sido de esperar ante los elevados índices de escolaridad, ya que el abandono de la escuela en edades tempranas se hace necesario para la mayoría de las familias, de ahí los intentos de llevar a cabo una instrucción de adultos. El salario de los maestros es tan bajo que apenas les permite sobrevivir hasta 1901 donde el Conde Romanones siendo Ministro de Instrucción Pública los incluye en los Presupuestos Generales del Estado, lo que viene a aliviar y dignificar la situación de estos profesionales.
Resumo:
O título deste trabalho traduz as características dominantes da conjuntura actual e constitui um estudo aprofundado sobre o fenómeno vivo denominado globalização, em articulação com o processo democrático. No que diz respeito à globalização, o trabalho pretende ser um retrato real da mesma, identificar os seus agentes, referir o modo como se processa a legislação dentro das instituições internacionais; e, como é de toda a pertinência, tentar explanar o reflexo da globalização e da democracia nas mais diversificadas sociedades. Ainda no contexto da globalização, ao lançar um olhar crítico sobre aquelas instituições, o trabalho não deixa de realçar a sua falta de transparência, o outro lado da medalha, inevitável. O meu trabalho apresenta algumas linhas de reflexão sobre os dois grandes pólos difusores da globalização, neste novo ciclo da história, os EUA e a UE. No decorrer da análise da conjuntura global, e tendo em conta uma perspetiva sociopolítica, o trabalho incide particularmente sobre o processo democrático e, através de uma selecção lógica e cronológica, observa a sua transformação, bem como as alterações que este tem sofrido no âmbito do processo da globalização. De realçar, ainda, que este trabalho refere os valores da globalização na óptica de vários autores, enfatiza os pontos positivos e os pontos negativos e aponta as possíveis resoluções para uma sociedade de igualdade, incitando um olhar clínico sobre os valores da cidadania e do primeiro poder da globalização que é o poder económico. De entre as mais variadas questões que o trabalho foca, salienta-se a questão da democratização da democracia, bem como a humanização da globalização como frutos da uniformização dos estilos de vida entre o Hemisfério Norte e o Hemisfério Sul e a dissipação do fosso entre os ricos e os pobres, caminho que deve ser percorrido no respeito pela dignidade humana.
Resumo:
O tema insere-se dentro da problemática actual e da comparação crítica das relações Portugal-Espanha, em que se procuram realçar as sensíveis e notórias diferenças entre os dois países, nomeadamente nas áreas económica, científica, tecnológica ,da informação e do conhecimento, e no novo domínio que irá definir a hierarquia das potências; a transposição para o Espaço e a sua exploração, passando os sensores e os meios de segurança e de defesa integrante dos meios aeroespaciais a dominar num futuro já próximo a actividade na atmosfera e na superfície terrestre. Refere-se ainda a problemática geopolítica e geoestratégica que decorre da existência de uma nítida superioridade em todos os sectores de afirmação económica e de influência peninsular por parte do Estado vizinho, domínios que são reforçados na sua totalidade pela existência de um poderoso aparelho militar, moderno e eficiente, a que Portugal pouco pode contrapor, por força da falta da necessária vontade política. Neste sector crítico, e obviamente no económico, torna-se premente, a par de uma modernização acelerada em todos os domínios, contrapor umas Forças Armadas nacionais em consentâneo com um país que se deseja forte e de grande perenidade, dotado de sugiciente poder que lhe permita contrabalançar a supremacia peninsular de Madrid e ter voz própria e activa nos areópagos internacionais apoiado pela importante realidade da Lusofonia.
Resumo:
Partindo de uma análise da obra de Naomi Klein, no essencial, trata-se, neste ensaio, de compreender em profundidade a forma que assumiu a globalização do ponto de vista da economia, do processo produtivo, do consumo e da envolvência cultural, ou hegemonia da marca, e os efeitos que este fenómeno está a induzir nas sociedades desenvolvidas, num mundo onde as multinacionais já detêm mais poder económico, social e cultural que os próprios Estados nacionais.