955 resultados para Nutritional assessment
Resumo:
A avaliação do estado nutricional em pacientes com HIV é de grande importância, pois as conseqüências provocadas pelo processo patológico da doença estão associadas com perda de peso corporal, massa magra e desnutrição grave, o que prediz aumento da morbimortalidade. Os valores de linfometria CD4 também têm sido utilizados como preditores a curto e médio prazo para o desenvolvimento de infecções oportunistas, as quais são incomuns em pacientes com CD4 >200 cels/mm3. Partindo deste conhecimento, optou-se por estudar o estado nutricional de homens e mulheres HIV positivos de acordo com a contagem de células CD4. Utilizou-se como parâmetros nutricionais o índice de massa corporal (IMC), a área muscular do braço corrigida (AMBc), albumina sérica e o ângulo de fase (AF). Foram estudados 39 pacientes HIV positivos, acompanhados pelo ambulatório de doenças infectoparasitárias do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ). Não foi observada desnutrição na população estudada, quando avaliada pelo IMC e albumina em ambos os sexos, independente do número de células CD4. Entretanto, a AMBc e o AF, tanto nos homens quanto nas mulheres, demonstraram comprometimento nos parâmetros de massa magra. Em relação à associação entre os indicadores nutricionais e o número de células CD4, foi observado correlação significante com a AMBc e a albumina no grupo estudado. A correlação de acordo com o sexo manteve-se significante em ambos os grupos para AMBc e com uma tendência positiva (p=0,06) entre o AF e CD4 no grupo dos homens. Portanto, estes resultados demonstram que para avaliar o estado nutricional, principalmente o compartimento de massa corporal magra de pacientes HIV positivos sob terapia antirretroviral, é preciso utilizar indicadores mais sensíveis, mesmo naqueles pacientes com melhor estado de controle da doença.
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A doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma desordem caracterizada pela inflamação crônica do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII são a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC) e ambas cursam com importantes alterações no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi identificar as diferenças na composição corporal entre pacientes com DC, RCU e indivíduos saudáveis, além de comparar o estado nutricional dos três grupos de pacientes, ajustando para fatores que podem interferir no EN, como o uso atual de corticosteróides, a atividade física, a atividade de doença, a idade e o sexo. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 101 pacientes com DII (50 com DC e 51 com RCU) e 35 indivíduos saudáveis, selecionados no Ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foram colhidas informações sócio-demográficas e pessoais, tais como: prática de atividade física, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirúrgicos prévios. Outras informações necessárias à pesquisa foram coletadas em prontuário médico. A avaliação antropométrica foi realizada por meio das seguintes medidas: peso corporal; altura; circunferências do braço, da cintura (CC) e do quadril; dobras cutâneas do tríceps, subescápula, supra-ilíaca e da coxa; e circunferência muscular do braço (CMB). A análise da composição corporal foi realizada por meio da bioimpedância elétrica (BIA), utilizando-se o aparelho Biodynamics modelo 450. As variáveis laboratoriais analisadas foram: glicose, hemograma completo, perfil lipídico, proteínas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa. O peso, o índice de massa corporal, a CC e o percentual de gordura corporal calculado a partir da aferição das dobras cutâneas, foram menores nos pacientes com DC, quando comparados aos indivíduos saudáveis e/ou aos pacientes com RCU. A CMB foi menor nos pacientes com DC e RCU quando comparados aos indivíduos saudáveis, porém sem apresentar diferenças entre os dois grupos de pacientes. Por BIA, verificou-se que os pacientes com DC apresentaram valores de massa magra, massa celular corpórea, massa extracelular, água corporal total e água extracelular menores quando comparados aos indivíduos saudáveis. Os níveis séricos de colesterol total, proteínas totais e albumina, e a contagem total de hemácias foram menores nos indivíduos com DC quando comparados aos indivíduos do grupo controle e/ou aos indivíduos do grupo da RCU. Os pacientes com RCU exibem composição corporal semelhante à da população saudável. Em contraposição, os pacientes com DC apresentam EN amplamente comprometido com depleção de gordura corporal e massa magra em relação aos demais indivíduos
Resumo:
Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Essa tese teve como objetivo avaliar a associação do consumo de padrões alimentares e produtos alimentícios ultraprocessados (UP) sobre indicadores antropométricos e sua variação entre adolescentes. Para tal, foram analisados os dados de 1.031 estudantes de quatro escolas privadas e duas escolas públicas da região metropolitana do Rio de Janeiro que foram acompanhados por três anos consecutivos (2010 a 2012) no Estudo Longitudinal de Avaliação Nutricional de adolescentes (ELANA). Os resultados estão apresentados em três manuscritos que compõem a tese. O primeiro manuscrito identificou três padrões alimentares: Ocidental, composto por massas, embutidos e bacon, carnes, doces, bebidas açucaradas, salgados e fast food, biscoito, pães e cereais, leite e derivados e ovos, o Saudável, caracterizado por peixes, hortaliças, verduras, raízes e feculentos, frutas e sucos e o Arroz/Feijão, composto pelo consumo de arroz, feijão e café. Na análise dos dados na linha de base o padrão Ocidental associou-se a um menor índice de massa corporal (IMC) e não foi observada associação estatisticamente significativa em relação ao percentual de gordura corpórea (%GC) e o padrão em questão. Adicionalmente, foi verificada uma associação negativa entre o padrão Arroz/Feijão e ambos os indicadores antropométricos sugerindo que esse padrão de consumo tradicional possa ser protetor para a obesidade. No segundo manuscrito avaliou-se a relação entre o consumo de UP e indicadores de qualidade da dieta. O consumo de UP foi avaliado em gramas por dia e em gramas/total de calorias. Observou-se um aumento das variáveis marcadoras de alimentação não saudável e saudável com o aumento do consumo de UP. No entanto, quando relacionados ao aumento de consumo de UP/energia observou-se um aumento de marcadores de alimentação não saudável e, com exceção da vitamina C, uma redução de marcadores de alimentação saudável. Assim, a densidade do consumo de UP mostrou-se um bom indicador de qualidade da dieta entre adolescentes. No terceiro manuscrito avaliou-se a associação entre o consumo de UP e a evolução temporal do IMC e %GC. A análise longitudinal por modelos lineares mistos, que levam em conta todas as observações ao longo do tempo, indicou que nas análises não ajustados havia uma associação negativa entre consumo de UP e o IMC e %GC, porém nas análises de UP/energia e nas análises ajustadas por atividade física e uma variável de controle para a qualidade do relato não mais foram observadas associações com o consumo de UP e as medidas antropométricas de adiposidade. Pode-se concluir que não evidenciamos associação do consumo de UP com medidas antropométricas de obesidade uma vez que o consumo elevado de UP associado ao crescimento do %GC nas análises transversais, não se manteve nas análises longitudinais. A discrepância entre os achados dos estudos seccionais e os longitudinais pode decorrer de confundimento residual nos estudos seccionais. Conclui-se, que para redução do ganho excessivo de peso, orientações relativas exclusivamente a um padrão de alimentação saudável que incorpora a ideia de UP, devem ser acompanhadas de redução da quantidade de alimentos consumidos.
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Relatório de estágio de mestrado, Nutrição Clínica, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015
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Tese de mestrado, Nutrição Clínica, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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Background & aims - Patients who underwent endoscopic gastrostomy (PEG) present protein-energy malnutrition, but little is known about Trace Elements (TE), Zinc (Zn), Copper (Cu), Selenium (Se), Iron (Fe), Chromium (Cr). Our aim was the evaluation of serum TE in patients who underwent PEG and its relationship with serum proteins, BMI and nature of underlying disorder. Methods - A prospective observational study was performed collecting: patient's age, gender, underlying disorder, NRS-2002, BMI, serum albumin, transferrin and TE concentration. We used ferrozine colorimetric method for Fe; Inductively Coupled Plasma-Atomic Emission Spectroscopy for Zn/Cu; Furnace Atomic Absorption Spectroscopy for Se/Cr. The patients were divided into head and neck cancer (HNC) and neurological dysphagia (ND). Results - 146 patients (89 males), 21–95 years: HNC-56; ND-90. Low BMI in 78. Low values mostly for Zn (n = 122) and Fe (n = 69), but less for Se (n = 31), Cu (n = 16), Cr (n = 7); low albumin in 77, low transferrin in 94 and 66 with both proteins low. Significant differences between the groups of underlying disease only for Zn (t140.326 = −2,642, p < 0.01) and a correlation between proteins and TE respectively albumin and Zn (r = 0.197, p = 0.025), and albumin and Fe (r = 0.415, p = 0.000). Conclusions - When gastrostomy was performed, patients display low serum TE namely Zn, but also Fe, less striking regarding others TE. It was related with prolonged fasting, whatever the underlying disease. Low proteins were associated with low TE. Teams taking care of PEG-patients should use Zn supplementation and include other TE evaluation as part of the nutritional assessment of PEG candidates.
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The prevalence of undernutrition was prospectively studied in 143 patients before liver transplantation between 1997 and 2005. Nutritional assessment is a particularly tricky problem in cirrhosis and mid-arm muscle circumference is considered as the best reliable anthropometric tool. In this prospective study, prevalence rate is very high (61%) and undernutrition is more frequent in alcoholic cirrhotic patients. In conclusion, these patients should benefit from an early dietician intervention before liver transplantation.
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Objective: To assess if screening programs and treatment of preoperative malnutrition have been implemented into surgical practice to decrease morbidity. There is strong evidence that postoperative morbidity can be minimized by early identifying and treating patients at nutritional risk before major surgery.The validated nutritional risk score (NRS) is recommended by the European Society of Parenteral and Enteral Nutrition for nutritional screening. It remains unclear whether routine preoperative nutritional assessment and perioperative nutrition is widely implemented.Methods: A survey was conducted in 173 Swiss and Austrian surgical departments. Implementation of nutritional screening, perioperative nutrition, and estimated impact on clinical outcome were assessed. Non-responders were repeatedly contacted by the authors.Results: The overall response rate was 55%, whereby 69% (54/78) of Swiss and 44% (42/95) of Austrian centers responded. Despite 80% and 59% of the responding centers are aware of a reduced complication rate and shortened hospital stay, respectively, only 20% of them implemented routine nutritional screening. Financial (49%) and logistic restrictions (33%) are the predominant reasons against the routine clinical use. Screening is mainly performed either in the outpatient's clinic (52%) or during admission (54%). The NRS is only used by 14%. Instead, various clinical (78%), e.g. BMI and laboratory findings (56%), e.g. albumine, are used. Indication for perioperative nutrition is based on preoperative screening in 49%.While 23% use preoperative nutrition, 68% apply nutritional support pre- and postoperatively. Preoperative nutritional treatment ranged from three days (33%), to five days (31%) and even seven days (20%).Conclusion: Despite malnutrition is well recognized as major risk factor for increased postoperative morbidity, the majority of surgeons are reluctant to implement routine screening and nutritional support. If nutritional assessment is performed, local institutional screening parameters are still preferred. It remains difficult to overcome traditions, and to change surgeon's mind.
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Introducción: La desnutrición intrahospitalaria es variable en los estudios publicados. Tiene impacto en el curso tórpido de la enfermedad, en la prolongación de la estancia hospitalaria y en los altos costos subsecuentes. No existen estudios realizados en Colombia en relación al estado nutricional del paciente pediátrico hospitalizado. Por este motivo se decidió caracterizar el perfil nutricional de pacientes pediátricos hospitalizados en la Clínica Infantil Colsubsidio Materiales y métodos: Se desarrolló un estudio transversal en pacientes pediátricos hospitalizados en un periodo entre Junio 2014 – Marzo 2015. Se realizó descripción de las variables y análisis univariado. Resultados: Se analizaron 320 pacientes: 50% niños y 50% niñas. Edad promedio: 4.6 años, predominio del grupo de los lactantes. Media de estancia hospitalaria: 4,6 días. Baja ingesta, ayuno, dolor de moderada intensidad y factor de estrés grado I fueron las variables más frecuentemente relacionadas con desnutrición. Al ingreso a hospitalización el 57.5 % se encontraron eutróficos, el 17.19% con desnutrición crónica, el 8.44% con desnutrición aguda y el 16.88% con aumento anormal de peso. Al egreso, los eutróficos disminuyeron a 56.25 %, la desnutrición crónica y el aumento anormal de peso se mantuvieron igual y la desnutrición aguda aumento al 10%. Conclusión: Los hallazgos de este estudio están en concordancia con los hallazgos descritos en la literatura. El mayor compromiso nutricional se asoció a patologías respiratorias y gastrointestinales y a mayor estancia hospitalaria.
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Objetivo: Determinar la distribución por percentiles de la circunferencia de cintura en una población escolar de Bogotá, Colombia, pertenecientes al estudio FUPRECOL. Métodos: Estudio transversal, realizado en 3.005 niños y 2.916 adolescentes de entre 9 y 17,9 años de edad, de Bogotá, Colombia. Se tomaron medidas de peso, talla, circunferencia de cintura, circunferencia de cadera y estado de maduración sexual por auto-reporte. Se calcularon los percentiles (P3, P10, P25, P50, P75, P90 y P97) y curvas centiles según sexo y edad. Se realizó una comparación entre los valores de la circunferencia de cintura observados con estándares internacionales. Resultados: De la población general (n=5.921), el 57,0% eran chicas (promedio de edad 12,7±2,3 años). En la mayoría de los grupos etáreos la circunferencia de cintura de las chicas fue inferior a la de los chicos. El aumento entre el P50-P97 de la circunferencia de cintura , por edad, fue mínimo de 15,7 cm en chicos de 9-9.9 años y de 16,0 cm en las chicas de 11-11.9 años. Al comparar los resultados de este estudio, por grupos de edad y sexo, con trabajos internacionales de niños y adolescentes, el P50 fue inferior al reportado en Perú e Inglaterra a excepción de los trabajos de la India, Venezuela (Mérida), Estados Unidos y España. Conclusiones: Se presentan percentiles de la circunferencia de cintura según edad y sexo que podrán ser usados de referencia en la evaluación del estado nutricional y en la predicción del riesgo cardiovascular desde edades tempranas.
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Background: Advances in nutritional assessment are continuing to embrace developments in computer technology. The online Food4Me food frequency questionnaire (FFQ) was created as an electronic system for the collection of nutrient intake data. To ensure its accuracy in assessing both nutrient and food group intake, further validation against data obtained using a reliable, but independent, instrument and assessment of its reproducibility are required. Objective: The aim was to assess the reproducibility and validity of the Food4Me FFQ against a 4-day weighed food record (WFR). Methods: Reproducibility of the Food4Me FFQ was assessed using test-retest methodology by asking participants to complete the FFQ on 2 occasions 4 weeks apart. To assess the validity of the Food4Me FFQ against the 4-day WFR, half the participants were also asked to complete a 4-day WFR 1 week after the first administration of the Food4Me FFQ. Level of agreement between nutrient and food group intakes estimated by the repeated Food4Me FFQ and the Food4Me FFQ and 4-day WFR were evaluated using Bland-Altman methodology and classification into quartiles of daily intake. Crude unadjusted correlation coefficients were also calculated for nutrient and food group intakes. Results: In total, 100 people participated in the assessment of reproducibility (mean age 32, SD 12 years), and 49 of these (mean age 27, SD 8 years) also took part in the assessment of validity. Crude unadjusted correlations for repeated Food4Me FFQ ranged from .65 (vitamin D) to .90 (alcohol). The mean cross-classification into “exact agreement plus adjacent” was 92% for both nutrient and food group intakes, and Bland-Altman plots showed good agreement for energy-adjusted macronutrient intakes. Agreement between the Food4Me FFQ and 4-day WFR varied, with crude unadjusted correlations ranging from .23 (vitamin D) to .65 (protein, % total energy) for nutrient intakes and .11 (soups, sauces and miscellaneous foods) to .73 (yogurts) for food group intake. The mean cross-classification into “exact agreement plus adjacent” was 80% and 78% for nutrient and food group intake, respectively. There were no significant differences between energy intakes estimated using the Food4Me FFQ and 4-day WFR, and Bland-Altman plots showed good agreement for both energy and energy-controlled nutrient intakes. Conclusions: The results demonstrate that the online Food4Me FFQ is reproducible for assessing nutrient and food group intake and has moderate agreement with the 4-day WFR for assessing energy and energy-adjusted nutrient intakes. The Food4Me FFQ is a suitable online tool for assessing dietary intake in healthy adults.
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Objective: The combination of twho anthropometric parameters has been more appropriate to assess body composition and proportions in children, with special attention to the Body Mass Index (BMI), as it relates weight and length. However the BMI values for the neonatal period have not been determined yet. This study shows the BMI for newborns at different gestational ages represented in a normal smoothed percentile curve. Methods: Retrospective study including 2,406 appropriate for gestational age newborns following the Alexander et al curve (1996) from 29 to 42 weeks of gestational age. Weight and lenght were measured following standard procedures. For the construction aof a normal smoothed percentile curve, the 3(rd) 5(th), 10(th), 25(th), 5(th), 75(th), 90(th) and 95(th) percentiles were determined and a statistical procedure based on the mathematical model ""sinosuoidal fit"" was applied to establish a curve that estimates biological growth parameters. Results: The Body Mass Index values for gestational age in all percentiles shows a steady increase up to 38 weeks, levels off up to the 40(th) week, followed by a slight decrease to the 42(nd) week in both genders. Conclusion: The results show a direct correlation between gestational age and Body Mass Index for both genders in the nine percentiles, and can provide a useful reference to assess intra-uterine proportional growth.
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Syftet med denna studie var att belysa hur viktig nutritionen är för patienter med diagnosen KOL (Kronisk Obstruktiv Lungsjukdom). Författarna ville även visa på enkla metoder för sjuksköterskan att bedöma nutritionsstatus för att förebygga malnutrition hos dessa patienter. Denna studie är en systematisk litteraturstudie där författarna använt sig av databaserna ELIN@Dalarna, CINAHL, Blackwell Synergy och SWEMED+ för att söka vetenskapliga artiklar. Sökorden som användes i olika kombinationer var: COPD, nutrition, malnutrition, undernutritioned, nutritionalstatus, nutritional supplement, BMI, energy expenditure, caring och nursing. Resultatet visade att nutritionen är av central betydelse i behandlingen av KOL patienter där sjuksköterskan har en viktig roll i samarbetet med andra yrkeskategorier såsom läkare, dietist, sjukgymnast, arbetsterapeut, kurator och psykolog. Bedömningen av patientens nutritionsstatus är en väsentlig del av sjuksköterskans omvårdnad av KOL patienter då det påverkar prognosen. Patienternas försämrade nutritionsstatus ökar risken för exacerbationer och därmed också risken för dödlighet.Sjuksköterskan kan använda sig av enkla mätmetoder för att upptäcka malnutrition, till exempel BMI (Body Mass Index) och MNA (Mini Nutritional Assessment). Ett steg i att förebygga malnutrition är regelbundna viktkontroller och att varje patient har en individuell åtgärdsplan då patientens behov alltid ska komma i första hand. Det är också viktigt att se till psykosociala aspekter runt måltiderna för dessa patienter. En noggrann planering krävs runt deras måltider som patienten kan behöva hjälp med då sjukdomen utgör ett hinder.För en ökad livskvalitet är det angeläget med information om nutritionens betydelse både till patienten och hans anhöriga.
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Objetivos: Testar a hipótese de que a mucosa do intestino delgado proximal de crianças com diarréia persistente apresenta alterações morfométricas e estereológicas proporcionais ao estado nutricional. Métodos: estudo transversal, incluindo 65 pacientes pediátricos internados no período de maio de 1989 a novembro de 1991, com idade entre 4 meses e 5 anos , com diarréia de mais de 14 dias de duração, que necessitaram realizar biópsia de intestino delgado como parte do protocolo de investigação. A avaliação nutricional foi realizada pelos métodos de Gomez, Waterlow e pelos escores z para peso/ idade (P/I), peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I), divididos em: eutróficos = z ≥ 2 DP e desnutridos z < -2dp; eutróficos = z ≥ 2 DP, risco nutricional = z < -1DP e desnutridos = z < -2DP; e de maneira contínua em ordem decrescente, utilizando-se as tabelas do NCHS. A captura e análise das imagens por programa de computador foi efetuada com o auxílio do patologista. Nos fragmentos de mucosa do intestino delgado, foram medidas a altura dos vilos, a profundidade das criptas, a espessura da mucosa, a espessura total da mucosa e a relação vilo/cripta, com aumento de 100 vezes. Com aumento de 500 vezes, foram medidas a altura do enterócito, a altura do núcleo e do bordo em escova. O programa computadorizado utilizado foi o Scion Image. A análise estereológica, foi feita com o uso de arcos ciclóides. Resultados: Para os escores z P/I, P/E e E/I, divididos em duas categorias de estado nutricional, não houve diferença estatisticamente significante quanto às medidas da altura dos vilos, profundidade das criptas, espessura da mucosa, espessura total da mucosa e relação vilo/cripta. A altura do enterócito foi a característica que apresentou maior diferença entre os grupos eutrófico e desnutrido, para os índices P/I e P/E, em 500 aumentos, sem atingir significância estatística. Quando os escores z foram divididos em 3 categorias de estado nutricional, a análise morfométrica digitalizada mostrou diferença estatisticamente significante para a relação vilo/cripta entre eutróficos e desnutridos leves e entre eutróficos e desnutridos moderados e graves (p=0,048). A relação vilo/cripta foi maior nos eutróficos. A avaliação nutricional pelos critérios de Waterlow e a análise estereológica não mostraram associação com o estado nutricional. Pelo método de Gomez, houve diferença estatisticamente significante para a altura do enterócito entre eutróficos e desnutridos de Grau III: quanto maior o grau de desnutrição, menor a altura do enterócito (r= -.3330; p = 0,005). As variáveis altura do enterócito, altura do núcleo do enterócito e do bordo em escova apresentaram uma clara associação com os índices P/I (r=0,25;p=0,038), P/E (r=0,029;p=0,019) e com o critério de avaliação nutricional de Gomez (r=-0,33;p=0,007), quando foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. A altura do núcleo mostrou associação com o índice P/I (r=0,24;p=0,054). A altura do bordo em escova mostrou associação com o índice P/I (r=0,26;p=0,032) e a avaliação nutricional de Gomez (r=-0,28;p=0,020). Conclusões: As associações encontradas entre o estado nutricional - avaliado de acordo com Gomez e os índices P/I e P/E - e as variáveis da mucosa do intestino delgado mostraram relação com o peso dos pacientes. Embora estas associações tenham sido de magnitude fraca a moderada, há uma tendência à diminuição do tamanho do enterócito, seu núcleo e seu bordo em escova à medida que aumenta o grau de desnutrição.