O adolescente frente ao transplante de células tronco-hematopoiéticas: contribuições para as ações do Enfermeiro na equipe multiprofissional

O câncer constitui um problema de saúde pública para o mundo desenvolvido e também para nações em desenvolvimento. Segundo a estimativa realizada pelo Inca para o ano de 2012, a partir dos dados dos Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), o percentual mediano dos tumores pediátricos encontrava-se próximo de 3%. Para o ano de 2012, com exceção dos tumores da pele não melanoma, estavam previstos 384.340 casos novos de câncer. Destes, ocorrerão cerca de 11.530 casos novos de câncer em crianças e adolescentes até os 19 anos. Este estudo teve por objeto as expectativas de vida do adolescente frente ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) e como objetivos: descrever as expectativas dos adolescentes que se submeteram ao TCTH e analisar compreensivamente as expectativas de vida destes jovens que se submeteram ao TCTH. Trata-se de estudo de natureza qualitativa, pautado no referencial teórico-metodológico da fenomenologia sociológica de Alfred Schutz. O cenário para sua realização foi uma unidade de Transplante de Medula Óssea, localizada em um hospital federal de referência nacional, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram oito adolescentes, na faixa etária entre 12 e 18 anos de idade, que se encontravam em fase pós-TCTH, em acompanhamento no hospital diariamente ou já de alta hospitalar da unidade. Para a realização do trabalho de campo, foi utilizada a entrevista fenomenológica como instrumento de captação das falas, as quais foram guiadas pelas seguintes questões orientadoras: fale para mim como foi esse período de adoecimento para você. Quais as suas expectativas em relação ao transplante de células tronco hematopoiéticas? O que você espera da sua vida diária/cotidiana agora após a realização do transplante de células tronco hematopoiéticas? As falas foram transcritas, analisadas para então serem categorizadas. A partir da análise compreensiva, emergiram quatro categorias: Ser curado; Ter uma vida normal; Ter uma profissão; Constituir família; e Apresentando o motivo porque. O estudo possibilitou através dos relatos dos adolescentes mergulhar e adentrar no seu universo de significados sobre o que eles esperam do TCTH para a apreensão do que pensam sobre a sua inserção no mundo da vida após a sua realização, como também remeteu para a ação profissional que vislumbra a atuação multidisciplinar na perspectiva do nós, na qual o adolescente, sua família e a equipe sejam parte integrantes desse processo.

Cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/Aids: representações sociais de enfermeiros e médicos

O presente estudo tem como objetivos identificar as representações sociais do cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids para enfermeiros e médicos, descrevendo-as através das abordagens estrutural e processual; comparar as representações de enfermeiros e médicos; e analisar o cuidado em saúde à pessoa que vive com HIV/aids a partir das representações construídas por esses profissionais. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, orientado pela Teoria das Representações Sociais. Os participantes do estudo foram, numa primeira etapa, 81 profissionais, sendo 54 médicos e 27 enfermeiros que trabalham em instituições públicas com atuação voltada à testagem e ao atendimento à pessoa que vive com HIV/aids, onde responderam ao questionário sócio-profissional e de evocações livres. Na segunda etapa, conforme conveniência, participaram da entrevista semi-estruturada, 20 enfermeiros e 18 médicos. Para a análise dos dados utilizamos a técnica do quadro de quatro casas com a utilização do software EVOC 2005 e a análise lexical pelo software Alceste 4.0. Quanto à estrutura representacional geral, destaca-se no Núcleo Central os termos acolhimento, adesão-tratamento, futuro e informação, que refletem a estruturação do processo assistencial da prática do cuidado no seio do programa. Na zona de contraste foram identificados atenção, cuidado e educação-saúde, que reforçam o Núcleo Central. Destaca-se, ainda, o léxico cuidado trazendo a dimensão imagética da representação. Na análise realizada pelo Alceste foram definidas cinco classes: estrutura e dinâmica de atendimento às pessoas que vivem com HIV/aids; o processo de transmissão e de prevenção do HIV/aids: entre vítimas, culpados e profissionais; memórias e história da epidemia de HIV/aids contada por profissionais; o cuidado no contexto da equipe multidisciplinar: composição, desafios e conceitos; o programa nacional DST/Aids e sua implementação nas unidades de saúde: avaliação, memória e capacitação. Realizamos ainda, a análise cruzada dos termos cuidado de enfermagem e cuidado médico. Ao final do estudo, consideramos que a representação do cuidado em saúde para este grupo de profissionais mostrou-se positiva apesar das dificuldades encontradas em seu cotidiano laboral. A representação do cuidado em saúde à pessoa vivendo com HIV/aids para médicos e enfermeiros apoia-se no programa DST/Aids e no conhecimento científico que embasa cada profissão. Os profissionais valorizam o trabalho multidisciplinar e procuram tratar o cliente de forma respeitosa, incentivando a adesão ao tratamento através de informação e do apoio psicológico.

Avaliação do potencial da Telemedicina em Cuidados Paliativos no câncer avançado

Este estudo avaliou o potencial da Telemedicina como suporte complementar a assistência ambulatorial na monitoração de sintomas em pacientes com câncer avançado. Foram acompanhados 12 pacientes do ambulatório do Núcleo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (NCP-HUPE) de janeiro de 2011 a agosto de 2013. Mensalmente foram feitas consultas ambulatoriais pela médica e equipe multidisciplinar. Neste intervalo, os pacientes do domicilio, através de seus computadores pessoais se conectaram ao Laboratório de TeleSSaúde UERJ pelo serviço de webconferências interagindo com a mesma médica assistente do ambulatório. Os pacientes também tiveram acesso à médica por celular e email. A cada entrevista (presencial e remota) foi aplicada a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton [Edmonton Symptom Assessment System (ESAS)], e coletado outros dados quanto a outras queixas biopsicossociais e espirituais, agravos à saúde, qualidade de áudio e vídeo da conexão, avaliação dos familiares com a Telemedicina e interferência da Telemedicina quanto ao local do óbito do paciente. Houve dificuldade na seleção dos pacientes, pois o HUPE é um hospital público cuja população assistida tem, caracteristicamente, baixa escolaridade, nível socioeconômico restrito e pouca habilidade com informática. O tempo médio de acompanhamento foi de 195 dias (DP 175,11; range: 11-553 dias). Todos receberam diagnóstico de câncer avançado e tinham dificuldades com locomoção. Sem dúvidas, a ESAS favoreceu a comunicação dos sintomas com os profissionais de saúde; porém, condições clínicas e controle dos sintomas singulares, avaliados em momentos distintos e sujeitos a influências diversas, impedem conclusões em relação às pretensas vantagens. Acompanhamento clínico, detecção de agravos à saúde e de sintomas físicos, psicossociais e espirituais foram possíveis de ser observados pela Telemedicina, confirmados e medicados nas consultas presenciais. A conexão para webconferência foi estabelecida por familiares, pois nenhum paciente operava computadores. O óbito domiciliar ocorreu em 41,67% e todos, mesmo os óbitos hospitalares, receberam suporte à distância do NCP. Durante o estudo foram feitos 305 contatos: 110 consultas presenciais a pacientes e familiares e 195 por Telemedicina (77 webconferências, 38 telefonemas e 80 emails). Todos os familiares referiram satisfação com o suporte oferecido. A Telemedicina permitiu maior acesso ao sistema de saúde (maior número de contatos), reduziu a busca por serviços de emergência, ajudou o controle dos sintomas e proporcionou orientações e segurança aos familiares. Este suporte favoreceu intervenções precoces e proativas e assistência continuada até o óbito. A Telemedicina demonstrou ser um bom adjuvante na monitoração e gerenciamento de sintomas de pacientes em cuidados paliativos em domicílio, não substituindo, mas complementando a assistência presencial.

Infecções por corinebactérias não diftéricas em cateter venoso central de pacientes oncológicos pediátricos

Estudo descritivo retrospectivo realizado no Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva, INCA/HCI-Rio de Janeiro, Brasil, (INCA- HCI-RJ), avaliou infecções por Corynebacterium sp. com ênfase nos pacientes pediátricos em tratamento nos setores onco-hematológico pediátrico e seus acessos venosos. Os resultados permitiram a elaboração de dois artigos. No Artigo 1 - Foram analisadas as bacteremias causadas por espécies de corinebactérias não produtoras de toxina diftérica, observadas em dois períodos, com intervalo de sete anos (2003/2004 e 2012/2013), totalizando 62 pacientes. No Artigo 2 - Foi realizada investigação clínica e epidemiológica de 24 casos de infecção por Corynebacterium sp. em amostras de sangue de cateter e/ou periférica, em menores de 18 anos em tratamento onco-hematopediátrico, em dois períodos, com intervalo de oito anos (2003/2004 e 2013/2014). Nos dois artigos foram avaliados aspectos clínico-epidemiológicos, tratamentos realizados, conduta em cada paciente e avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos das cepas isoladas. Os tumores sólidos tiveram maior prevalência em ambas análises. No primeiro artigo, as infecções por corinebactérias tiveram relação com os pacientes usuários de cateter venoso central. Após estes primeiros resultados, foi desenhado um segundo estudo retrospectivo com abordagem em pacientes pediátricos em tratamento. Cerca de 83,3% destes pacientes eram portadores de cateter venoso central de longa permanência (CVCLP). A análise microbiológica permitiu a observação da incidência de novas espécies de corinebactérias, algumas multirresistentes, além da evolução dos padrões de susceptibilidade aos antimicrobianos, com aumento da resistência a alguns dos agentes utilizados na rotina de tratamento para infecções por este grupo. Em ambos estudos C. amycolatum foi a espécie predominante. Apesar de terem sido identificadas cepas multirresistentes, todas as cepas isoladas apresentaram susceptibilidade a vancomicina (artigos 1 e 2). O uso de vancomicina permitiu preservação dos dispositivos venosos com estabilização do quadro clínico, na maioria dos casos. Na avaliação retrospectiva do segundo estudo proposto 40% dos CVCLP foram preservados, a análise comparativa dos períodos estudados revelou uma evolução na preservação de dispositivos venosos mediante o tratamento antimicrobiano orientado nos casos de infecção por Corynebacterium. A integração da equipe multidisciplinar, desde a identificação dos casos clínicos, manuseio das amostras, identificação laboratorial e os resultados, bem como na proposta de tratamento promoveu uma melhoria significativa na assistência aos pacientes e contribuiu para o sucesso terapêutico observado neste trabalho. O reconhecimento das corinebactérias como importantes agentes associados a infecções em pacientes oncológicos pediátricos pelos profissionais de saúde contribuiu para a elaboração de estratégias específicas e, conseqüentemente, para melhorias nas condutas e protocolos, bem como na terapêutica aplicada às infecções por estes agentes.

Nutrição Artificial nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

Avaliação da qualidade de vida do cuidador familiar de doentes em cuidados paliativos

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

Irish occupational therapists' views of electronic assistive technology

Introduction: Electronic assistive technology (EAT) includes computers, environmental control systems and information technology systems and is widely considered to be an important part of present-day life. Method: Fifty-six Irish community occupational therapists completed a questionnaire on EAT. All surveyed were able to identify the benefits of EAT. Results: While respondents reported that they should be able to assess for and prescribe EATs, only a third (19) were able to do so, and half (28) had not been able to do so in the past. Community occupational therapists identified themselves as havinga role in a multidisciplinary team to assess for and prescribe EAT. Conclusion: Results suggest that it is important for occupational therapists to have up-to-date knowledge and training in assistive and computer technologies in order to respond to the occupational needs of clients.

The Growth, Learning and Development Study: Summary of Research, Findings and Recommendations.

The Growth, Learning and Development (GLAD) study aimed to examine how a broad range of factors influence child weight during the first year of life. Assessments were undertaken within a multidisciplinary team framework. The sample was drawn from the community and data collection was undertaken in the four Greater Belfast Trusts. Twohundred and thirty-four families took part, each receiving a total of five home visits during which physical growth, oral-motor skills and development were assessed. Psychosocial evaluation examined parent-child interaction, feeding and other parental and child characteristics using quantitative and observational techniques. This paper outlines the main findings and recommendations from the GLAD study.

A concept analysis of renal supportive care: the changing world of nephrology

Title. A concept analysis of renal supportive care: the changing world of nephrology

Aim. This paper is a report of a concept analysis of renal supportive care.

Background. Approximately 1.5 million people worldwide are kept alive by renal dialysis. As services are required to support patients who decide not to start or to withdraw from dialysis, the term renal supportive care is emerging. Being similar to the terms palliative care, end-of-life care, terminal care and conservative management, there is a need for conceptual clarity.

Method. Rodgers' evolutionary method was used as the organizing framework for this concept analysis. Data were collected from a review of CINAHL, Medline, PsycINFO, British Nursing Index, International Bibliography of the Social Sciences and ASSIA (1806-2006) using, 'renal' and 'supportive care' as keywords. All articles with an abstract were considered. The World Wide Web was also searched in English utilizing the phrase 'renal supportive care'.

Results. Five attributes of renal supportive care were identified: available from diagnosis to death with an emphasis on honesty regarding prognosis and impact of disease; interdisciplinary approach to care; restorative care; family and carer support and effective, lucid communication to ensure informed choice and clear lines of decision-making.

Conclusion. Renal supportive care is a dynamic and emerging concept relevant, but not limited to, the end phase of life. It suggests a central philosophy underpinning renal service development that allows patients, carers and the multidisciplinary team time to work together to realize complex goals. It has relevance for the renal community and is likely to be integrated increasingly into everyday nephrology practice.

The 'Unified airway': The RCPCH care pathway for asthma/or rhinitis

Abstract Aims The Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH) Science and Research Department was commissioned by the Department of Health to develop national care pathways for children with allergies: the asthma/rhinitis care pathway is the third such pathway. Asthma and rhinitis have been considered together. These conditions co-exist commonly, have remarkably similar immuno-pathology and an integrated management approach benefits symptom control. Method The asthma/rhinitis pathway was developed by a multidisciplinary working group and was based on a comprehensive review of evidence. The pathway was reviewed by a broad group of stakeholders including the public and was approved by the Allergy Care Pathways Project Board and the RCPCH Clinical Standards Committee. Results The pathway entry points are defined by symptom type and severity at presentation. Acute severe rhinitis and life-threatening asthma are presented as distinct entry routes to the pathway, recognising that initial care of these conditions requires presentation-specific treatments. However, the pathway emphasises that ideal long term care should take account of both conditions in order to achieve maximal improvements in disease control and quality of life. Conclusions The pathway recommends that acute presentations of asthma and/or rhinitis should be treated separately. Where both conditions exist, ongoing management should address the upper and lower airways. The authors recommend that this pathway is implemented locally by a multidisciplinary team (MDT) with a focus on creating networks. The MDT within these networks should work with patients to develop and agree on care plans that are age and culturally appropriate.

Multiprofessional Views on Older Patients' Participation in Care Planning Meetings in a Hospital Context

Care planning meetings (CPMs; sometimes referred to as family meetings) for older patients involve group decision-making between the multidisciplinary team, the older person and their family. However, service user participation is challenged by the inequity of knowledge and power between participants, together with organisational and resource pressures for timely discharge. The effective use and perhaps, potential misuse of communication strategies within CPMs is of ethical concern to all participants. Habermas' essential critique of participatory communication provides insight as to how older people's involvement can be either enabled or blocked by healthcare professionals (HCPs) depending on their use of communication strategies. Seven discipline-specific mini-focus groups provided an opportunity for HCPs to reflect on the participation of patients over 65 and their families in CPMs. Findings explore HCPs' understanding of older patients involvement based on key dimensions of communicative participation, namely, mutuality, inclusiveness, patient centredness and clear outcomes. Whilst the benefits of collaborative decision-making were confirmed, legitimate concerns as to the quality of participatory practices, limited attention to group work processes and the exclusion of older patients with cognitive impairment were identified. © 2013 Copyright British Association of Social Workers.

Screening-detected non-symptomatic breast cancer: a case history

Alice is a 65 year-old woman who was recalled for further investigations following a routine screening mammogram, which showed a 25 mm mass in her left breast. This case history will report on the further investigations and surgery required to manage this infiltrating ductal carcinoma. The histopathology report will be analysed to provide a rationale for future treatment with radiotherapy, and Alice's expected prognosis will be presented using the Nottingham Prognostic Index. Alice's psychological support needs will identified and the appropriate interventions will be discussed with a particular focus on Alice's history of depression. The supportive and educational role of the breast care nurse and the multidisciplinary team will be highlighted throughout the study.

Impact of counselling on quality of life and sleep in cancer patients

It has been acknowledged that poor quality of sleep significantly correlates with poor quality of life; evidence suggests that counselling has a positive impact not only on the cancer patient's quality of life, but also on family members and friends. The aim of this service evaluation was to determine if there was an improvement in clients’ quality of life and sleep patterns following counselling as offered by a local cancer charity. A total of 60 matched pre- and post-counselling questionnaires were completed and subjected to statistical analysis. When considering quality of life, in the domains of Role Emotional, Mental Health and Mental Component Summary Score, it can be concluded that counselling has a positive effect on emotional health and mental wellbeing. The mean total number of hours sleep per night significantly increased from 6 hours sleep per night at baseline to 6.8 hours sleep per night at the completion of counselling (p=0.005) showing clients gained an extra 48 minutes sleep per night. The improved emotional and mental wellbeing alongside the extra 48 minutes sleep per night provides evidence that there is a positive outcome for those patients and families who use counselling services. Nurses and other members of the multidisciplinary team should be encouraged to discuss supportive therapies with patients and those affected by cancer at all stages of the cancer trajectory, regardless of social status, gender or cancer type.

Histopathologists’ approach to keratoacanthoma: a multisite survey of regional variation in Great Britain and Ireland

Introduction: This survey examines regional variation in the diagnosis of keratoacanthoma (KA).

Methods: Twenty-three departments from Great Britain and Ireland were invited. The number of cases coded as KA or cutaneous SCC in the previous 12 months was retrieved. An SCC: KA ratio was calculated. Participants also provided free text responses.

Results: Seventeen departments replied. A total of 11 718 cases were included with a breakdown of 998 KA and 10 720 SCC. The mean SCC:KA ratio was 10.7:1, range (2.5:1 to 139:1). Free text responses are presented.

Discussions: An extreme variation in approach is highlighted by this survey. We believe a multidisciplinary team approach to the diagnosis of KA is essential. There seems to be a need for a carefully considered clinicopathological study, backed up by molecular studies, to better understand the natural biology of this diagnosis.

Development of a continuing professional development website to raise awareness of preconception counselling and pre-pregnancy care for Women with Diabetes

Aims: Pre-pregnancy care reduces the risk of adverse pregnancy outcomes in women with diabetes, yet the majority of women receive suboptimal care due to poor preconception counselling rates and a lack of awareness about the importance of specialised pre-pregnancy care. The primary aim was to develop a continuing professional development (CPD) resource for healthcare professionals (HCPs) who work with women with diabetes to facilitate preconception counselling with this group.

Methods: The website was developed under the direction of a multidisciplinary team, adhering to NICE guidelines. The tone, key messages and format are informed by the “Women with Diabetes” preconception counselling website, www.womenwithdiabetes.net, an existing resource which is effective in helping women to be better prepared for pregnancy.Results: This e-learning resource will give HCPs the necessary knowledge and tools to prepare women with diabetes to plan for pregnancy. The website features women with diabetes sharing their views and experiences, alongside an evidence-based commentary and key messages from research papers and clinical guidelines. It comprises two modules: “Planning for Pregnancy”, focusing on contraception, risks and planning; and “Diabetes and Pregnancy”, focusing on support during pregnancy with an overview of each trimester of pregnancy.

Conclusion: This website will be a useful CPD resource for all HCPs working with women with diabetes, providing a certificate on completion. This resource will empower HCPs to engage in preconception counselling with women with diabetes by providing the HCP with a greater understanding of the specific needs of women with diabetes both preconception and during pregnancy.