1000 resultados para Múltiplas identidades femininas
Resumo:
Foram comentados alguns aspectos das estatísticas de mortalidade por causas básicas e por causas múltiplas. Utilizando uma amostra de óbitos ocorridos em hospitais e obtendo informações adicionais através dos prontuários médicos, foram refeitos os atestados comparando-os com os originais. Foi verificado que a causa básica está declarada incorretamente em 37,7% dos casos e que existem discordâncias que se compensam. O número médio de diagnósticos por atestados de óbito foi de 1,9, elevando-se para 2,9 quando se dispõem de informações adicionais. O número médio de diagnósticos adicionais que acompanhou a causa básica aumentou quanto mais longa foi a evolução da doença básica. A codificação de causas múltiplas tem como vantagens o reconhecimento de freqüências de doenças que raramente são consideradas básicas e as estatísticas de mortalidade por causas múltiplas não são afetadas pelas mudanças das regras de seleção da causa de morte.
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Objetivou-se apresentar a mortalidade infantil por causas no Estado de São Paulo, Brasil, com base nos dados de 1983 obtidos a partir da classificação por causas múltiplas de morte, disponíveis desde a implantação do Sistema de Classificação Automática de Causas de Morte. Detectaram-se dois tipos de casos bem definidos: os óbitos ocorridos predominantemente no período neonatal, e cujo processo mórbido envolve quase que exclusivamente as afecções pertencentes ao Capítulo das Perinatais da Classificação Internacional de Doenças; e os óbitos ocorridos principalmente no período pós-neonatal, em cujo processo mórbido aparecem mencionadas significativamente as infecções intestinais, a septicemia, a desnutrição, a desidratação e a broncopneumonia. O estudo da associação entre as principais causas de morte mostrou, por um lado, a imaturidade e a prematuridade fortemente relacionadas com as afecções respiratórias do recém-nascido e com as infecções específicas do período perinatal; e por outro lado, um complexo inter-relacionamento entre as outras cinco causas mencionadas.
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Foi realizada análise dos óbitos por diabetes mellitus segundo causas múltiplas de morte no ano de 1987, na população residente no Município do Recife, PE (Brasil). Foram identificados 492 atestados de óbitos com menção de diabetes mellitus, sendo 202 no sexo masculino e 290 no feminino, sendo a causa básica de morte em 80 atestados no sexo masculino e em 108 no sexo feminino. Nestes, o percentual de mortes precoces foi de 16,2% no sexo masculino e de 11,1% no feminino. A análise dos óbitos por causas múltiplas de morte revelou que as doenças cardiovasculares foram a causa básica de morte mais freqüente no grupo etário de 50 anos e mais, e o diabetes mellitus a causa básica de morte mais freqüente no grupo etário abaixo de 50 anos. Dentre as doenças cardiovasculares, as cerebrovasculares foram as mais freqüentes, principalmente no sexo feminino. A hipertensão arterial foi a afecção mais freqüentemente mencionada em atestados de óbito por diabetes mellitus como causa associada de morte, sendo também mais mencionada em atestados de óbitos no sexo feminino. As complicações agudas (cetoacidose e coma) e os transtornos circulatórios periféricos decorrentes do diabetes mellitus foram responsáveis por 23% e 30%, respectivamente, dos óbitos por diabetes mellitus como causa básica de morte. As doenças infecciosas e parasitárias foram as principais causas associadas de morte nos atestados de óbito por diabetes mellitus como causa básica de morte.
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O projecto “Principais tendências no cinema português contemporâneo” nasceu no Departamento de Cinema da ESTC, com o objectivo de desenvolver investigação especializada a partir de um núcleo formado por alunos da Licenciatura em Cinema e do Mestrado em Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico, a que se juntaram professores-investigadores membros do CIAC e convidados. O que agora se divulga corresponde a dois anos e meio de trabalho desenvolvido pela equipa de investigação, entre Abril de 2009 e Novembro de 2011. Dada a forma que ele foi adquirindo, preferimos renomeá-lo, para efeitos de divulgação, “Novas & velhas tendências no cinema português contemporâneo”.
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OBJETIVO: Estudar a mortalidade relacionada à tuberculose no Estado de São Paulo segundo causas múltiplas de morte, e suas inter-relações com outras causas básicas. MÉTODOS: Foram estudados os óbitos ocorridos e no Estado de São Paulo, em 1998, tendo como causa a tuberculose. Os dados foram obtidos na Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). As causas de morte pelas formas clínicas da tuberculose foram codificadas no agrupamento A15-A19 e suas seqüelas na categoria B90, segundo as disposições da Décima Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. As causas associadas de morte foram processadas pelo Tabulador de Causas Múltiplas (TCM). Para análise estatística, foram usados o teste de variância, o teste t de Student e qui-quadrado. RESULTADOS: A tuberculose foi considerada a causa básica em 1.644 óbitos, correspondendo ao coeficiente de mortalidade de 4,6/100.000 habitantes. As principais causas associadas forami a insuficiência respiratória (46,9%), pneumonias (16,5%), outros sintomas e sinais especificados relativos aos aparelhos circulatório e respiratório (13,9%), caquexia (12,9%), doenças do sistema circulatório (10,3%), afecções devidas ao uso do álcool (8,4%), septicemias (7,2%) e desnutrição (7,1%). Como causa associada, a tuberculose ocorreu em outras 1.388 mortes. O coeficiente de mortalidade, incluindo a tuberculose como causa básica ou associada, foi de 8,9/100.000 habitantes, praticamente o dobro do valor do coeficiente clássico. As mortes em que a tuberculose foi mencionada como causa associada teve como principal causa básica a Aids (65,3%). As formas clínicas de tuberculose do sistema nervoso e miliar foram mais freqüentes como causas associadas de Aids que nos óbitos devido a outras causas básicas de morte (p<0,001). CONCLUSÕES: As menções da tuberculose como causa de morte praticamente dobram o respectivo coeficiente de mortalidade. O aumento da mortalidade por tuberculose mostrou-se influenciado pela epidemia da Aids.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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OBJETIVO: Embora a relação entre Epidemiologia e Antropologia tenha uma longa história, geralmente, ela tem sido compreendida por meio da integração dos métodos quantitativos e qualitativos em pesquisa. Recentemente, esses dois campos têm convergido para linhas conceituais e teóricas, enfatizando mais a explicação do que a simples descrição dos fenômenos investigados. O objetivo do estudo foi mostrar como a análise de dados etnográficos auxilia na interpretação aprofundada e teórica de dados epidemiológicos. MÉTODOS: As análises antropológicas do artigo foram obtidas usando métodos etnográficos, de 1997 a 2007, de uma amostra pertencente ao estudo de coorte de nascimento de 1982 em Pelotas (RS). As análises etnográficas foram estruturadas de acordo com os resultados de dois artigos epidemiológicos sobre os determinantes de morbidade mental e da idade de iniciação sexual. RESULTADOS E CONCLUSÕES: As análises etnográficas indicam diversos caminhos de influência e causalidade presentes nas associações estatísticas e que correspondem a experiências únicas de grupos específicos. Explorando esses caminhos, observaram-se vários fatores importantes que ajudam a explicar os resultados epidemiológicos, incluindo as respostas dos jovens às experiências de injustiça/desigualdade, o papel da violência na vida diária, os eventos de vida traumáticos, a reclusão social e introversão como resposta as dificuldades vividas, assim como a maturação psicossocial. A colaboração teórica e metodológica entre antropologia e epidemiologia é importante para a saúde pública, pois tem modificado positivamente esses dois campos do saber.
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XXIII Jornadas de Classificação e Análise de Dados (JOCLAD 2016), 31 de março a 2 de abril de 2016, Universidade de Évora, Évora, Portugal (Comunicação).
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No momento em que começam a ser melhor conhecidos os dinamismos que fazem dos pobres uma população flutuante, da qual uma parte substancial passa por episódios de pobreza que não se transformam numa condição definitiva, o projeto conducente a esta tese pretendeu caracterizar as trajetórias de mobilidade que consubstanciam os movimentos bem-‐sucedidos de fuga à destituição e à privação económica extrema. Com base num trabalho etnográfico junto de vinte e oito famílias residentes em dois bairros de habitação social metropolitanos, entrevistadas e acompanhadas ao longo de mais de dois anos, procuraram-‐se respostas para três tipos de interrogações. A primeira foi saber como surgiu a pobreza nas suas vidas, quais as causas que a provocaram e em que condições foi possível a sua ultrapassagem, cruzando na análise a evolução de factores estruturais com as estratégias e os projetos engendrados no plano individual e familiar. Reconstruídas as trajetórias, o segundo objectivo foi captar os modos de vida construídos após a saída da pobreza e a maneira como esses indivíduos e famílias se identificam socialmente no presente, face às posições que conquistaram para si próprios e às aspirações que mantêm. A esta segunda dimensão, de autoidentificação, esteve articulada uma terceira, a de recolher as representações dos sujeitos sobre o conjunto mais amplo das estruturas de desigualdade e das hierarquias sociais e económicas, desde as posições desfavorecidas que experimentaram pessoalmente aos lugares mais privilegiados a que só a imaginação dá acesso.
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Há mais de uma década começou a formar-se um movimento de reconversão nos estudos sobre as classes sociais, orientado pela ideia de que é preciso dar mais relevo aos processos culturais, à formação de identidades, ao gosto e à expressão de modos de vida e proceder ao exame direto da maneira como as posições de classe são vividas. Nesta perspetiva, as culturas de classe deixam de designar apenas tipos de comportamento próprios de grupos de desigualdade e passam a ser vistas também como modos de diferenciação, em que as categorias de classe operam através de distinções individualizadas e comparações relacionais com membros de outras classes. O que o conceito de identidade de classe quer agora indicar é um sentido das distâncias sociais dentro das hierarquias, que recorre às diferenças culturais para se exprimir. Este texto recenseia os desenvolvimentos teóricos e as bases empíricas desta linha de trabalho, emergente na sociologia britânica a partir do final da década de 90, com as propostas de autores como Savage, Skeggs, Reay, ou Bottero, entre outros.
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Dissertação de mestrado em Ciências da Educação: área de Educação e Desenvolvimento
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Mestrado em Intervenção Sócio-Organizacional na Saúde - Área de especialização: Diagnóstico e Intervenção Organizacional e Comunitária
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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar
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Pensar o ordenamento do território – ideias, planos, estratégias, Lisboa, UNL-FCSH-IPHI, (110,117).