1000 resultados para Literatura francesa - Ate 1500
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Paul de Kock é considerado um escritor popular e de segunda monta do século XIX francês. Partindo desse lugar comum, a presente dissertação pretendeu investigar como o próprio Paul de Kock e seus biógrafos o definiam enquanto escritor e, por outro lado, averiguar se os aspectos editoriais e materiais dos exemplares de suas obras presentes no acervo do Grêmio Literário Português do Pará podem dizer algo a respeito do suposto público leitor ao qual suas obras se destinavam. Assim, no primeiro capítulo foram analisadas as biografias e autobiografia do escritor, buscando verificar qual teria sido a representação do escritor Paul de Kock elaborada em sua própria época. No segundo capítulo foram analisadas as características editoriais dos exemplares das obras do romancista francês presentes no Grêmio Literário Português do Pará, de modo a realizar um mapeamento dos intermediários da literatura - editores, tipógrafos e tradutores - envolvidos no processo de publicação dos romances do autor. No último capítulo procuramos analisar as particularidades do suporte material de parcela dessas edições, com o intuito de compreender até que ponto os formatos nos quais as obras do escritor circularam podem dar pistas sobre a representação dos editores acerca de seu provável público leitor, bem como ser indicativos do estatuto do escritor no interior do campo literário.
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A literatura contemporânea expressa o rompimento das fronteiras entre a cultura erudita e a cultura de massa ou comercial, criando formas híbridas que convivem no interior do texto. No romance Voyages de l’autre cote (1975), de Jean-Marie Gustave Le Clézio, as canções do pop rock embalam as viagens da fada Naja Naja e de seus amigos em busca do ‘outro lado’. Desta forma, a impregnação da música popular à escritura poética, parece ajudar a libertar a imaginação, preparando as personagens para o encontro do infinito sensível.
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Apoiando-se na análise do conto “Souvenirs occultes” recolhido na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1839-1888), este trabalho tem a intenção de abordar alguns aspectos gerais da prosa poética do autor, tais como a estrutura formal circular característica da poesia, algumas imagens construídas pela sugestão e jogo de palavras, a questão do ponto de vista e algumas características do tempo, do espaço e do herói que revelam a presença de alguns mitos na obra. O conto “Souvenirs occultes” ilustra bem a osmose que se operou entre os gêneros no século XIX; com efeito, o poema em prosa com o título nervaliano “El Desdichado”, de Villiers, representa um esquemada versão defi nitiva do conto “Souvenirs occultes”, no qual cada uma das três estrofes do poema será retomada e desenvolvida. A análise vertical do texto, isto é, aquela em que procuramos depreender os sinais presentes nas palavras e símbolos por ele empregados, mostra, de fato, um autor brilhante que consegue, por meio da elaboração da linguagem, conduzir, o tempo todo, o leitor pela ambigüidade e dele demanda árduo trabalho para que desvende a segunda narrativa construída sob seu discurso simbólico. Palavras-chave: Villiers de l’Isle-Adam. “Souvenirs occultes”. Contes cruels. Literatura francesa. Simbolismo. Prosa poética.
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A segunda metade do século XIX mostra-se como um período no qual em cada um dos grandes poetas se abre e se fecha o leque de correspondências da analogia: Baudelaire, Verlaine, Rimbaud, Mallarmé, expressam em sua obra essa tendência à busca da verdadeira vida, do real oculto, movimento em que as sensações desempenham um papel primordial. Atualmente, a obra de Le Clézio vem confi rmar a procura de um mundo completo suscitado pela poesia, o único modo possível de se traduzir em palavras o êxtase sensorial: é o que mostram tanto seus ensaios, quanto suas obras fi ccionais, de L’extase matérielle e L’Inconnu sur la terre a Mondo et autres histoires, Désert, La Quarantaine e Coeur brûle et autres romances, corpus selecionado para a discussão do assunto.
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Charles Nodier foi um dos grandes responsáveis pela divulgação do romance gótico ou roman noir na França, o qual passou a denominar “frenético”, remetendo ao exagero que caracterizaria esse tipo de literatura. No início do século XIX, no romantismo francês, uma intensa circulação estabelece-se entre o frenético e o melodrama em um intercâmbio de autores, motivos e procedimentos literários. A partir de 1820, o melodrama instala-se no sobrenatural, sobretudo com Le vampire de Nodier, composto em colaboração com Jouffroy e Carmouche; esse melodrama, adaptado do texto de Polidori, The vampire, publicado em 1819, harmoniza-se com o retorno de popularidade por que passa o gothic novel. Essa união do frenético ao melodrama deixa ver duas tendências literárias bastante fecundas no romantismo francês, que se irmanam ainda no sentido em que respondem aos anseios de um público fatigado por séculos de racionalismo e ávido por toda a espécie de sensações e sentimentos.
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Esse trabalho tem como objetivo tecer algumas considerações acerca de uma crônica de Guy de Maupassant (1850-1893), intitulada Le style épistolaire. Publicado no jornal Le Gaulois, no dia 11 de junho de 1888, o texto aborda alguns aspectos importantes do gênero em questão, entre outros, o missivista, tanto o remetente quanto o destinatário, ou ainda, o teor e o estilo das cartas. Revela como Maupassant concebia a arte de escrever cartas, e entender sua visão é um passo importante para adentrar a produção epistolar do próprio autor que, entre 1862 e 1891, escreveu mais de 750 cartas.
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Esse artigo tem como objetivo apresentar uma leitura da correspondência de Guy de Maupassant (1850-1893). Trata-se de descrever e analisar a prática epistolar no conjunto das cartas por ele escritas a Émile Zola, entre 1875 e 1890, de seguir os passos dos dois escritores e de observar que, paralelamente a uma relação mútua de amizade e de respeito, surge uma crítica aos princípios estéticos e às obras do mestre do naturalismo. Assim, é possível entender a amizade e a experiência estética que se constroem ao longo desses quinze anos.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Le conte “Villa Aurore” montre bien la mobilité et la duplicité qui caractérisent l’oeuvre de Le Clézio: en même temps que le titre de cet ouvrage, La ronde et autres faits divers, annonce la représentation de la réalité à partir des faits divers, la présence du mythe donne au récit un fort potentiel poétique, qui peut être constaté surtout dans le lyrisme du langage et dans les procédés poétiques que l’auteur utilise dans la création de ses récits. Tel que dans d’autres textes de La ronde et autres faits divers, le conte “Villa Aurore” montre la force d’un récit réaliste, attaché à la banalité quotidienne, mais qui se tourne vers le mythe, en configurant une structure circulaire, dont relève le doublement des catégories narratives du temps, de l'espace et du narrateur. Ainsi, ce travail a l’objectif de montrer comment les représentations du narrateur, du temps et de l’espace, doublées et opposées, contribuent-elles à déterminer cette structure et aussi comment semblent-elles converger pour l’expression du désir de l’évocation d’une quête sur les origines dans le corpus étudié