456 resultados para Jardines japoneses


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Investiga a inserção dos imigrantes japoneses na Região Norte e as condicionantes que levaram a consolidação (fixação) das colônias agrícolas no estado do Pará e a dissolução (mobilidade) das colônias agrícolas de outros estados, tendo como foco da análise comparativa as colônias de Tomé-Açu (Pará) e do Amapá, a primeira considerada um caso de sucesso, enquanto que a segunda, o inverso. Para discussão foram abordadas as principais correntes teóricas das migrações, o panorama das migrações internacionais, a participação do Brasil e do Japão no contexto das grandes migrações internacionais e no contexto nacional. No âmbito local, discute algumas questões relacionadas às negociações entre o governo e as empresas promotoras das imigrações dirigidas que ocorreram nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, as políticas públicas adotadas para fixação dos imigrantes antes e após a Segunda Guerra Mundial, os percalços das diferentes colônias japonesas que foram instaladas nos estados da Região Norte. A pesquisa fundamenta-se no referencial bibliográfico e nas entrevistas realizadas com os imigrantes. A partir da análise dos dados, conclui-se que o modelo de migração planejada, assentada em locais previamente selecionados pelos representantes japoneses no atual município de Tomé-Açu no início da migração (1929) e os sucessivos investimentos das empresas japonesas, e do governo japonês depois da Segunda Guerra Mundial, foram determinantes para a fixação desses imigrantes em Tomé-Açu. Enquanto que o modelo de migração dirigida (pós-Segunda Guerra Mundial) para as colônias do Amapá, sem o devido planejamento e pesquisa pelas autoridades competentes, dificultaram sobremaneira o plantio e o escoamento da produção, agravado pela incidência de doenças endêmicas que comprometeram a saúde e a vida dos imigrantes, fatores que contribuíram para a mobilização da maioria de imigrantes em busca de alternativas para a sua sobrevivência.

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Desde 1925, quando assumiu o comando do governo paraense, Dionísio Bentes procurou incentivar a colonização do “sertão” paraense com o objetivo de dinamizar a produção agrícola. Para efetivar o projeto, o governo esforçou-se para atrair o interesse do Japão, oferecendo gratuitamente terras para o assentamento dos imigrantes japoneses. Como resultado do acordo diplomático firmado entre partes interessadas, a partir do final de 1929, teve início o processo migratório que se estendeu até 1962, com interrupção entre 1937 e 1952. Durante quase três décadas, cerca de 1.600 famílias desembarcaram no porto paraense. A grande maioria fixou-se no Estado do Pará, formando uma significativa comunidade de imigrantes e seus descendentes. Assim, esta dissertação trata do processo que conduziu essa migração, à construção do modo de vida na Amazônia e à elaboração da identidade no novo ambiente. O enfoque principal é a colonização da cidade de Monte Alegre, no Baixo-Amazonas paraense, muito embora essa análise faça referência a outras localidades do Pará e Amazonas e também envolve um esforço para discutir tanto o processo da colonização quanto do exercício da construção da memória por parte dos imigrantes.

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A dissertação aborda o processo de socialização das gerações de descendentes de imigrantes japoneses nascidos na colônia de Tomé-Açú/PA a partir da compreensão do significado e representação da (e)imigração, assim como de sua forma de inserção na sociedade brasileira e paraense e, dessa forma, como se estabelecem os elos explicativos das formas pelas quais as famílias buscam socializar as novas gerações. A análise do material empírico parte de restituição das trajetórias de vida das famílias imigrantes que impulsionadas pela extrema pobreza no Japão imigraram para o estado do Pará e chegaram à colônia de Tomé-Açú. Ao se reconstituir as redes de parentesco das famílias desde a saída do Japão, se percebe a reprodução de valores e percepções nas redes de sociabilidade que permitirão às famílias inserir seus descendentes no âmbito social local.

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A chegada de imigrantes japoneses ao Peru, a bordo do navio Sakura Maru, em 1899, para trabalharem nas fazendas da costa peruana, coincide com os anos áureos da exploração da borracha na Amazônia, o que fez essa região atrativa aos migrantes que não permaneceram nessas fazendas. No mesmo ano da chegada do navio Sakura Maru, 91 desses imigrantes se deslocaram para o atual departamento de Madre de Dios ao sul da Amazônia peruana. Passado o ciclo da exploração da borracha, muitos imigrantes japoneses permaneceram na Amazônia e em Madre de Dios se estabeleceram ao redor de Puerto Maldonado, surgindo uma próspera comunidade japonesa que se mantêm até hoje. Na época da exploração da borracha alguns japoneses migraram para o atual estado do Acre (Brasil), chamados de Peru kudari (os descidos do Peru), mas poucos se fixaram, espalhando-se, após a queda da economia da borracha, por outros lugares do Brasil e outros países. Assim, esta tese pretende demonstrar que a migração de japoneses para o departamento de Madre de Dios, na Amazônia peruana, e o surgimento e consolidação de uma comunidade de japoneses em Puerto Maldonado (capital desse departamento), foram causados por três fatores principais: 1) Uma política contínua em prol da imigração japonesa para o Peru durante as primeiras décadas do século XX voltada para prover mão-de-obra nas fazendas de cana-de-açúcar e algodão da costa; 2) Envolvimento dos imigrantes japoneses em atividades econômicas demandadas durante a expansão da exploração da borracha na Amazônia peruana; e 3) Fortalecimento dessas atividades após a queda da economia da borracha para garantir o fornecimento de produtos necessários à população remanescente, inclusive, substituindo produtos não mais importados ou fornecidos por grandes empresas. Esses fatores não foram encontrados entre japoneses que avançaram até o Acre (Brasil), não conseguindo, portanto, a fixação de comunidades japonesas que permanecessem até a atualidade. As fontes utilizadas para a realização do estudo foram compostas de literatura sobre os movimentos migratórios internacionais, dados dos censos peruanos e brasileiros, jornais da época, documentos diplomáticos, e relatórios provinciais, entre outras. A tese é um estudo de demografia histórica utilizando dados quantitativos e qualitativos, na busca da compreensão do processo histórico do objeto pesquisado, com intuito de explicar os desdobramentos que ocorreram nas comunidades de imigrantes japoneses tanto em Madre de Dios (Peru) quanto no Acre (Brasil).

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Os objetivos deste estudo são: investigar a percepção que estudantes universitários descendentes de imigrantes japoneses têm a seu próprio respeito; identificar as imagens que estudantes universitários brasileiros, cujos ascendentes não são japoneses, têm sobre os descendentes de japoneses, comparar estas representações as que os estudantes japoneses acreditam que descendentes de outras etnias tenham a seu respeito. Para tanto, realizamos entrevistas semi-estruturadas com estudantes universitários descendentes de japoneses e foi aplicada uma escala tipo Likert de 5 pontos em estudantes universitários não descendentes de japoneses. Os dados analisados não permitem concluir sobre a existência de preconceitos em relação aos descendentes de japoneses, mas evidencia que os japoneses e seus descendentes são percebidos como diferentes pelos próprios descendentes de japoneses e por seus colegas, o que aponta para a importância do aprofundamento da discussão da formação identitária dos imigrantes e seus descendentes na sociedade brasileira.

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The aim of this paper is to gather research information and studies posted about the importance of social environment in the development of symbolic systems on children. Languages verbal, visual and written are interrelated representation systems, although each one has its own characteristics and elements. The objective of this paper is to elucidate the importance of linking the various existing types of language and therefore the importance of a coordinate approach also in the teaching-learning situations of these systems. The work also intends to disclose how thin is the line that separates writing of drawing, both of them as representative systems. As well as to show how visual information and language are intrinsically linked as thought happens by the connections between them. The work includes the report of an activity with Japanese ideograms done in the author's teacher's training at formal education. It also approaches pictographic, creative and poetic aspects of ideograms that brings up new ways of thinking and representing symbolically just like the methods of artistic language

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The aim of this paper is to gather research information and studies posted about the importance of social environment in the development of symbolic systems on children. Languages verbal, visual and written are interrelated representation systems, although each one has its own characteristics and elements. The objective of this paper is to elucidate the importance of linking the various existing types of language and therefore the importance of a coordinate approach also in the teaching-learning situations of these systems. The work also intends to disclose how thin is the line that separates writing of drawing, both of them as representative systems. As well as to show how visual information and language are intrinsically linked as thought happens by the connections between them. The work includes the report of an activity with Japanese ideograms done in the author's teacher's training at formal education. It also approaches pictographic, creative and poetic aspects of ideograms that brings up new ways of thinking and representing symbolically just like the methods of artistic language

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Los espacios verdes y, en general, la vegetación que cumple funciones estéticas y de protección ambiental son valorados, medidos y calculados por el área destinada al cultivo, en lugar de basar los cálculos en los elementos vegetales constitutivos. Esto significa una simplificación excesiva de la valoración de la vegetación (actual o proyectada) que no aporta criterios de cuantificación valorativa necesarios, actualmente, tanto para preservar vegetación existente como para políticas de desarrollo urbano y proyectos de ingeniería del mejoramiento ambiental. En el presente trabajo se propone aplicar a la valoración de los jardines frontales urbanos de la ciudad de Mendoza una metodología cuantitativa desarrollada por R. Codina et al., que se apoya en un concepto nuevo que es su influencia como mejoradores ambientales. La ecuación de cálculo se integra con índices de valoración como el Índice de Vegetación Ambientalmente Activa y el Índice Ambiental Urbanístico, que permiten cuantificar la importancia urbanística y ambiental de la vegetación. También se propone una base para implementar una política de incentivo de los jardines frontales mediante la disminución del avalúo valor terreno del impuesto inmobiliario, en una escala progresiva según el Índice Ambiental Urbanístico de cada propiedad, tendiente a la transformación de la ciudad en una ciudad-jardín, mejorando la calidad de vida y el atractivo turístico urbano.

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Esta ponencia se propone dar cuenta de las características relevantes de la experiencia educativa de los jardines comunitarios que actualmente transitan un proceso de articulación con la cartera educativa del Estado Provincial. Se sitúan estas experiencias como una de las formas de acción colectiva impulsadas por los sectores más afectados durante las crisis económicas y sociales de los años 90 y también del 2001, que han coexistido con las acciones de protesta social emergentes en esos años. Este origen configura su carácter autogestionado y comunitario, rasgos que devienen identitarios, expresados en prácticas y discursos que permanecen aun en las instancias actuales de vinculación con agencias estatales. Los jardines comunitarios que han sido objeto de estaindagación son los que se encuentran actualmente vinculados con la DGCyE, por medio del "Programa de Apoyo y Acompañamiento a Experiencias Educativas de Nivel Inicial de Carácter Comunitario". Estas experiencias han comenzado como iniciativas barriales que con el tiempo se fueron organizando (en su mayoría) en redes de jardines comunitarios. Este trabajo recupera la indagación realizada desde la DGCyE (por medio de encuestas y entrevistas) al conjunto de 137 jardines comunitarios que han aceptado participar del citado Programa

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Este trabajo es el resultado de un estudio sobre la evolución de la visión que sobre la educación tiene un grupo de inmigrantes japoneses y sus descendientes, los nikkei, radicados en la Colonia Justo José de Urquiza. El caso es analizado desde un marco teórico que abarca el concepto de cultura y sus variables, donde la interculturalidad es la resultante. Desde este marco teórico, es posible visualizar cómo se manifiesta esta comunidad, en relación con la sociedad receptora, en este caso la platense y las características propias educativas. Para ello, se realiza una síntesis de la educación en Japón, en especial de posguerra, ya que los padres de la generación que nace en Argentina traen consigo, con la emigración, un bagaje cultural y educacional de su país de origen correspondiente a la etapa anterior al movimiento migratorio. Al instalarse en una colonia agrícola en Argentina esta visión perdura y forma parte de sus comportamientos, por lo tanto construyen el imaginario de la comunidad en un lugar propicio para reproducirlo, manteniendo rasgos particulares. No sólo se analiza el ámbito rural, también se contempla su relación con el ámbito urbano, sus influencias o no dentro de ese espacio geográfico. Para establecer parámetros se realiza un apartado comparativo con otra comunidad que arribó al país al mismo tiempo y en las mismas condiciones que el caso abordado en este trabajo, algunos exponentes de la colectividad italiana, con el fin de observar diferencias o similitudes en la educación de los hijos, los proyectos, los logros o las deserciones

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Este trabajo es el resultado de un estudio sobre la evolución de la visión que sobre la educación tiene un grupo de inmigrantes japoneses y sus descendientes, los nikkei, radicados en la Colonia Justo José de Urquiza. El caso es analizado desde un marco teórico que abarca el concepto de cultura y sus variables, donde la interculturalidad es la resultante. Desde este marco teórico, es posible visualizar cómo se manifiesta esta comunidad, en relación con la sociedad receptora, en este caso la platense y las características propias educativas. Para ello, se realiza una síntesis de la educación en Japón, en especial de posguerra, ya que los padres de la generación que nace en Argentina traen consigo, con la emigración, un bagaje cultural y educacional de su país de origen correspondiente a la etapa anterior al movimiento migratorio. Al instalarse en una colonia agrícola en Argentina esta visión perdura y forma parte de sus comportamientos, por lo tanto construyen el imaginario de la comunidad en un lugar propicio para reproducirlo, manteniendo rasgos particulares. No sólo se analiza el ámbito rural, también se contempla su relación con el ámbito urbano, sus influencias o no dentro de ese espacio geográfico. Para establecer parámetros se realiza un apartado comparativo con otra comunidad que arribó al país al mismo tiempo y en las mismas condiciones que el caso abordado en este trabajo, algunos exponentes de la colectividad italiana, con el fin de observar diferencias o similitudes en la educación de los hijos, los proyectos, los logros o las deserciones

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Esta ponencia se propone dar cuenta de las características relevantes de la experiencia educativa de los jardines comunitarios que actualmente transitan un proceso de articulación con la cartera educativa del Estado Provincial. Se sitúan estas experiencias como una de las formas de acción colectiva impulsadas por los sectores más afectados durante las crisis económicas y sociales de los años 90 y también del 2001, que han coexistido con las acciones de protesta social emergentes en esos años. Este origen configura su carácter autogestionado y comunitario, rasgos que devienen identitarios, expresados en prácticas y discursos que permanecen aun en las instancias actuales de vinculación con agencias estatales. Los jardines comunitarios que han sido objeto de estaindagación son los que se encuentran actualmente vinculados con la DGCyE, por medio del "Programa de Apoyo y Acompañamiento a Experiencias Educativas de Nivel Inicial de Carácter Comunitario". Estas experiencias han comenzado como iniciativas barriales que con el tiempo se fueron organizando (en su mayoría) en redes de jardines comunitarios. Este trabajo recupera la indagación realizada desde la DGCyE (por medio de encuestas y entrevistas) al conjunto de 137 jardines comunitarios que han aceptado participar del citado Programa