122 resultados para Inquisition.


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Esse estudo dedica-se a investigar o embate entre o Santo Ofício de Goa e Coroa portuguesa pela hegemonia do comando desse tribunal durante governação de D. José I e seu Premier Sebastião de Carvalho e Mello - O Marquês de Pombal - na segunda metade do século XVIII que culminou, entre várias outras consequências, na contribuição direta para o fechamento prematuro desse tribunal, em 1774, ou seja, 47 anos mais cedo que todos os outros do reino. Por fim, esse trabalho dedicou-se a descortinar essa relação entre o governo, altamente inclinado ao absolutismo, que Sebastião de Carvalho e Mello, o Marquês de Pombal, capitaneara e a Inquisição de Goa, historicamente tratada como o tribunal mais autônome e insubordinado da Inquisição portuguesa. Foram muitas as ações de Pombal sobre o Santo Ofício com o intuito de submete-lo à autoridade real : sua transformação em tribunal régio, sua utilização para punir crimes poliíticos, a substituição de seus inquisidores à revelia da vontade da Igreja, etc.

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Neste estudo interessa a formação social do Rio de Janeiro, bem como suas expressões em métodos de controle social, com foco no trato da legalidade e suas peculiaridades - entre elas e, principalmente, a relação dos indivíduos com as normas e vice-versa. Após explanações sobre a dualidade amigos x inimigos aplicada no trato legal, se analisará a existência de um possível Estado de exceção que para alguns autores se tornou permanente. Entendendo-se que modelos e padrões de repressão e policiamento que atravessaram as épocas e continentes desembocaram nos dias de hoje, (visto que as mudanças de valores sociais tenham demarcado claramente alguns institutos formais ou materiais refletores das nuanças do poder e do uso da força e da Justiça como sua última legitimadora), foi necessário percorrer a via analítica histórica para uma melhor compreensão dos fenômenos estudados. Se tratará da Inquisição e de todo o período aristocrático brasileiro, encerrando a pesquisa nas prévias da república, visando-se frisar a aplicabilidade de ideias e conceitos perenes relativos à normatividade e os padrões democráticos e aristocráticos que ora parecem duelar e ora se sobrepor no imaginário social brasileiro. Espera-se, assim, abrir caminho para uma micro-sociologia policial a ser tratada em pesquisas futuras. Nesse sentido, por fim, a ideia da guerra ao crime será trazida como hipótese a ser verificada, buscando-se seus efeitos diretos, indiretos e colaterais eventualmente identificados. Serão usadas como apoio à empreitada sociológica que ora apenas se inicia: História, Criminologia, Antropologia e Direito Penal.

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O propósito desta dissertação é estudar as representações femininas nas letras luso-brasileiras do século XVII, sempre levando em conta os pressupostos teóricos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as práticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critérios retórico-poéticos vigentes na época, em que se destacam a importância dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construção da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no período medieval até chegar no século XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregório de Matos e alguns sermões do padre Antonio Vieira, dialogando com questões históricas, sociais e artísticas no momento de produção das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos períodos tão distanciados no tempo. Analisamos variadas configurações femininas nas poesias líricas e satíricas de Gregório de Matos; já nos sermões de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepções mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto sócio-econômico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcançar todas as mulheres, não correspondia à realidade das mesmas no sistema colonial e não se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construção feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a família patriarcal se encaixava, atendendo às exigências dos modelos propagados pela Igreja Católica na época. Apesar de todos os esforços da Igreja Católica e do homem para domesticar a mulher, tão temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padrões sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas páginas da Inquisição, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do século XVII, escritas por homens, como o poeta Gregório de Matos e o padre Antonio Vieira

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Contient : 1 « Remonstrances adressantes aux Allemans, faictes et mises par escript par messire GEORGE DE SELVE, evesque de Lavaur, pour les prononcer publiquement en la diette quy se debvoit tenir en Allemaigne, quand il fust appellé du roy tres chrestien à la requisition de l'Empereur pour y aller procurer la réunion d'iceulz Allemans avec l'ordre eclesiastique ». Copie ; 2 « Ratiffication du traicté de paix inseré d'entre le roi Henry second et Domp Philippes, roy des Espaignes, faict au Chasteau de Cambresis... Donné à Fontainebleau, au mois d'avril, l'an de grace mil cinq cens cinquante neuf, apres Pasques ». Copie ; 3 « Extraict du vingt et deuxiesme livre de l'histoire de feu monsieur le president de Thou vers la fin, où il parle du traicté fait au Chasteau Cambrezis, traduict de son latin » ; 4 « Coppie des requestes » de « RENEE DE FRANCE, douariere de Ferrare », et des lettres patentes du roi « CHARLES [IX]... pour les repparations du Chasteau Gaillard... A Fontainebleau, le deuxiesme jour de avril, l'an de grace mil cinq cens soixante et treizeme » ; 5 Lettre du roi « HENRY » II aux cantons suisses, suivie d'un « extraict de la response faicte par le roy aux articles à luy envoyés par le Sr d'Asnois,... pour le regard du payement des... soldatz grisons ». Copie ; 6 « Pouvoir donné à Mre François de Lorraine, duc de Guise,... pour s'acheminer en Italie, en qualité de lieutenant general pour le roy... Henry [II]... avec son armée, vers nostre St pere le pape, pour obtenir de sa saincteté l'investiture des royaumes de Naples et de Cicille, au nom de monseigneur le duc d'Orleans, second filz de Sa Majesté, comme relevant en foy et hommage du St siege apostolique... 1555 ». Copie ; 7 « Protestations de Mr le procureur general du roy contre le duc de Lorraine, sur les tiltres par lui pretendus du royaume de Cicille et comté de Provence ». Copie ; 8 « Rellation de mons. le president SEGUIER des remonstrances par luy faictes au nom de la cour au roy Henri 2e, sur le blasme que Sa Majesté imputoit à ladicte cour au suject de l'edict de l'inquisition qu'elle vouloit estre absolument passé et veriffié contre ceux de la religion pretendue reformée, où se voient les causes et raisons du retardement de ladicte veriffication et les grandz perilz et desordres que la precipitation d'icelle pouvoit occasionner dans les affaires plus importantes de l'Estat... 1555 » ; 9 « La teneur de la lettre du roy... HENRY [II]... à ladicte cour, portant creance sur les dictz sieurs president Seguier, et Dudrac, conseiller... Donné à Villiers Coteretz, le vingt quatriesme jour d'octobre mil cinq cens cinquante cinq ». Copie ; 10 « Lettre de monseigneur le duc DE GUISE audict parlement sur le mesme suject... De Villiers Coteretz, ce 24e octobre 1555 ». Copie ; 11 « Lettre du roy... HENRY [II]... au Sr d'Asnoys,... Escript à Fontainebleau, le VIIe jour de juillet 1556 ». Copie ; 12 « Lettre de monseigneur le connestable... MONTMORENCY,... au Sr d'Asnoys,... De Fontainebleau, le XXIIIe jour de fevrier 1554 ». Copie ; 13 « C'est le Memoire qui a esté envoyé de court au feu Sr d'Asnoys pour respondre aux querelles des souldats grisons » ; 14 Lettres patentes du roi « HENRY » II, portant érection en titre d'offices des quatre charges des trésoriers des guerres. « Donné à St Germain en Laye, ou mois de juin, l'an de grace mil cinq cens cinquante trois ». Copie collationnée ; 15 Relation du conclave tenu après la mort du pape Paul III. En latin ; 16 « Commission et pouvoir de vendre du dommayne du roy jusques à la somme de quinze mil livres de revenu annuel, assavoir sur le marquisat de Saluces jusques à cinq mil livres, et sur le Piedmont, Montferrat et Astizanne le demeurant... Paris, au moys d'avril, l'an de grace mil V.C. cinquante huict ». Copie collationnée ; 17 Lettre de FRANÇOIS « DE TOURNON, archevesque de Bourges... à monseigneur... de Conzerans,... De Fontainebleau, le XIXe jour de juillet » ; 18 Lettre de « F[RANÇOIS] DE MONTMORENCY,... à madame... de Nevers,... De Chantilly, ce IXme mars 1558 » ; 19 Lettre du Sr « DE LAUBESPINE,... à monseigneur... le duc de Nyvernoys, pair de France... De Peronne, le XIIIe de may 1558 » ; 20 Lettre d'«ADRIENNE D'ETOUTEVILLE,... à monsieur le duc de Nyvernoys,... De Brissac, ce 27e fevryer 1551 » ; 21 Lettre de « FRANÇOYSE DE BRESZE,... [duchesse] DE BOUILLON,... à madame... la duchesse de Nivernoys,... De Villers Costeretz, ce XIIIe mars 1558 » ; 22 Lettre de « FRANÇOYSE DE BRESZE [duchesse DE BOUILLON]... à madame... la duchesse de Nivernois,... De Villiers Costeretz, ce XVIIe mars 1558 » ; 23 Lettre de « LODOVICO GONZAGA,... à monsieur... le duc de Nevers,... De Paris, ce douziesme novembre 1554 » ; 24 Lettre de « LODOVICO GONZAGA,... à madame... la duchesse de Nevers,... De Paris, le douziesme novembre 1554 » ; 25 Lettre d'«ADRIENNE D'ETOUTEVILLE,... à madame... la duchesse de Nevers,... De Hanbye, ce 22e jour de janvyer 1551 » ; 26 Lettre du « cardinal DE CHASTILLON,... à monsieur le duc de Nyvernois, gouverneur et lieutenant general pour le roy en ses pays de Brie et Champaigne... De St Germain en Laye, ce XXVIIe jour de novembre 1558 » ; 27 Lettre d'«ADRIENNE D'ETOUTEVILLE,... à monsieur... le duc de Nyvernoys,... De Hanbye, ce 22e jour de janvyer 1551 » ; 28 Lettre d'ANNE DE « MONTMORENCY,... à monsieur... le duc de Nivernois, gouverneur et lieutenant general du roy en Champaigne... De Dampmartin, ce XXIIIe novembre 1554 » ; 29 Lettre de M. « DE ROCHECHOUART,... à monseigneur le duc de Nivernois, pair de France et lieutenant et gouverneur pour le roy en ses pays de Brye et de Champaigne... D'Amboise... febvrier 1556 » ; 30 Lettre de « RENE DE MAILLY,... à madame... la duchesse de Nevers,... De Monstreul, ce XVIIe de febvrier 1558 » ; 31 Lettre de « LOYS, cardinal DE BOURBON,... à madame la duchesse de Nevers, ma niepce... Escript à St Germain en Laye, le XXIIIIe jour de novembre 1556 » ; 32 Lettre de « C[HARLES], cardinal DE LORRAINE,... à monsieur... le duc de Nevers,... De Paris, ce XXXme jour de janvier 1557 » ; 33 Lettre de « C[HARLES], cardinal DE LORRAINE,... à monseigneur... le duc de Nivernois,... De Villiers Costeretz, ce XVIIIe jour d'octobre 1553 » ; 34 Lettre de « C[HARLES], cardinal DE LORRAINE,... à madame ma seur... la duchesse de Nivernoys,... De L'Isle Adam, ce IIIIe jour de may 1554 » ; 35 Lettre de « monseigneur le connestable [ANNE DE] MONTMORENCY,... à madame... la duchesse de Nevers,... De Fontainebleau, le XVIe jour de decembre 1553 » ; 36 Lettre de « LODOVICO GONZAGA,... à madame... de Nevers,... De Mantoue, ce 30e jour de aost 1558 » ; 37 Lettre d'«ANNE DE PISSELEU,... à madame... la duchesse de Nevers,... De Paris, ce XIIIIme jour de may 1559 » ; 38 Inventaire de pièces remises entre les mains de « Thoma, partendosi da Bagni ». Copie. En italien ; 39 Lettre de « F. CHANTEREAU,... e[vêque] de Nevers... De Villers Costeretz, ce VIIIme jour de mars 1558 » ; 40 « Edict » du roi « HENRY » II, portant création de cinq contrôleurs des guerres provinciaux. « Donné à St Germain en Laye, ou mois de novembre, l'an de grace mil cinq cens cinquante sept ». Copie ; 41 Règlement de police promulgué par « CHARLES DE COSSE, conte DE BRISSAC,... mareschal de France, lieutenant general pour le roy en la ville de Paris... Faict à Paris, ce neufiesme juing mil cinq cens soixante deulx ». Copie ; 42 « Translation de l'abscheyd de la journée commencée à Badde, le XI juing 1553 »

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Contient : 1 Ministère du cardinal de Richelieu ; A « Observations politiques et militaires sur la vie et services de monsieur le cardinal duc de Richelieu » ; B Démêlés de Richelieu et de la reine Marie de Médicis ; 1 « Plaintes de la reine mere contre Mr le cardinal » ; 2 « Plaintes de la reine, mere du roy, contre madame de Combalet » ; 3 « Accommodement pretendu de la reine mere avec Mr le cardinal » ; 4 « Entrée de la reine, mere du roy, au conseil, depuis la disgrace de Mr le cardinal » ; 5 « Irreconciliation de la reine mere avec Mr le cardinal » ; 6 « Union de la reine, mere du roy, et de Monsieur » ; 7 « Union des deux reines » ; 8 « Marillacs » ; 9 « Le cardinal Berule » ; 10 « Creance que la reine mere a aux predictions » ; 11 « Cabale de Vautier avec Beringan et aultres » ; 12 « Mescontentement de la royne regnante contre Mr le cardinal » ; 13 « Accommodement de Monsieur avec Mr le cardinal » ; 14 « Retraicte de Monsieur et desseins de luy et de Mr de Lorraine » ; 15 « Separation de la royne mere » ; 16 « Mr de Guise » ; 17 « Que la disgrace de Mr le cardinal est arrivée par dessein concerté avec les estrangers et autres factieux » ; 2 Rivalité de la France et de l'Espagne (1620 à 1623, 1647) ; A « Affaire de la Valteline, ambassade de François de Bassompierre en Espagne, mort de Philippe III et traité de Madrid ; affaires du Palatinat et de la Toscane, de 1620 à 1623 ; 1 « Instruction pour Mr de Bassompierre, envoyé ambassadeur extraordinaire en Espagne par le roy LOUIS [XIII], sur le subject de la restitution de la Valteline », envahie par le duc de Feria, gouverneur de Milan, aux Grisons. Paris, 21 janvier 1621 ; 2 « Memoire du Sr DE BORSTEL, agent de Mr l'Electeur palatin [Frédéric V], pour joindre la presente instruction » contre l'envahissement du Palatinat par « le marquis Spinola » ; 3 « Memoire de la reyne » ANNE D'AUTRICHE, pour M. de Bassompierre, chargé de présenter ses compliments au roi d'Espagne Philippe III, son père, et de lui « tesmoigner la satisfaction qu'elle a de Mr le duc de Luynes » ; 4 « Sommaire des poinctz contenus en la lettre que le duc DE FERIA, gouverneur de Milan, a escripte, le 23 octobre 1620, au seigneur Alphonce Casal, ambassadeur d'Espagne, en Suisse, en responce de la sienne du 16 dudict mois, sur ce que le sieur Gueffier, ambassadeur du roy aux Grisons, lui a faict entendre touchant les affaires de la Valteline » ; 5 « Abscheid des deux ligues de la Cadde et dix droictures, pour la renonciation des nouvelles alliances aux Grisons... 8 novembre 1620 » ; 6 « Abregé des actes de la journée tenue à llantz et à Coire, pays des Grisons, depuis le 13 novembre » jusqu'au 1er décembre 1620 ; 7 « Articles formez par les deputez des trois ligues, au bon plaisir et ratification des conseilz et communes d'icelles, à Ilantz, le 16 novembre 1620 » ; 8 « Formulaire du compromis dressé par ceux de la Ligue Grise » ; 9 « Proposition faicte par Mr DE BASSOMPIERRE à Madrid, le lundy 22 mars 1621, devant les commissaires ordonnez pour l'ouyr » ; 10 « Replique de Mr DE BASSOMPIERRE sur la harangue de dom Baltazar de Zuniga, le 23 mars 1621 » ; 11 « Traicté entre le gouverneur de Milan et les ambassadeurs de la Ligue Grise. Du [9] janvier 1621 ». En italien ; 12 « Relation envoyée au roy [Louis XIII], le 30 mars 1621, de ce qui s'est passé depuis la maladie du roy » d'Espagne « Philippes [III] jusques à sa mort » ; 13 « Relation de ce qui s'est passé depuis le [31] mars jusques au 17 avril 1621, à Madrid » ; 14 « Memoire pour Florence », contre l'influence espagnole, durant la minorité du grand-duc Ferdinand II ; 15 « Traicté de Madrid », du 25 avril 1621 ; 16 « Pouvoir du roy catholique [PHILIPPE IV] au Srs regens Cuymo et secretaire Cerica », pour conclure en son nom ledit traité. Madrid, 14 avril 1621. Traduction ; 17 « Ligue entre le roy tres chrestien [Louis XIII], la Republique de Venise et Mr le duc de Savoye, pour le recouvrement de la Valteline, au mois de febvrier 1623 » ; 18 « Compromis particulier passé avec le precedent traicté de Madrid... Madrid, 15 avril 1621 » ; 19 « Relation de ce qui s'est passé à Madrid, depuis le 17 avril jusques au 10 may 1621 » ; 20 « Ratification du traicté de Madrid » par « LOUIS [XIII]... Au camp devant St Jean d'Angely, le [24] juin » 1621 ; 21 « Ratification du compromis » par le même. Même date ; B « Lettre d'un gentilhomme venitien, escripte à Munster, le deuxiesme avril mil six cens quarante six, à un sien ami à Thurin », pour montrer que « ny la France ne doibt vouloir la paix aux conditions » offertes par l'Espagne, « c'est à dire de laisser les choses en l'estat qu'elles se trouvent aujourd'hui, ny l'Espagne ne doibt diferer un seul moment à l'accepter » ; 3 Mariage de Henriette de France avec Charles Ier, roi d'Angleterre (1624 et 1625) ; 1 « Lettre du roy d'Angleterre... JACQUES [Ier]... à Mr le duc de Chevreuse,... D'Ashby, ce XXIIIIe juillet 1624 » ; 2 « Responce de Mr le duc DE CHEVREUSE,... CLAUDE DE LORRAINE,... au roy d'Angleterre » ; 3 « Lettre du prince de Galles... CHARLES... à Mr le duc de Chevreuse » ; 4 « Responce de Mr le duc DE CHEVREUSE » ; 5 Lettres patentes de « CHARLES [Ier], roy de la Grande Bretagne », nommant le duc de Chevreuse son représentant pour contracter en son nom mariage avec Henriette de France. Westminster, 11 avril 1625 ; 6 « Lettre du roy d'Angleterre... CHARLES [Ier], à Mr le duc de Chevreuse,... Rohitegale, ce VIIIe febvrier 1625 » ; 7 « Responce de Mr le duc DE CHEVREUSE » ; 4 Alliance du duc de Rohan avec les Anglais (1626 et 1627) ; 1 « Declaration de Mr le duc DE ROHAN, pair de France, contenant la justice des raisons et motifz qui l'ont obligé à implorer l'assistance du roy de la Grande Bretagne et prendre les armes pour la deffence des eglises reformées » de France. « 1627 » ; 2 « Lettre des ambassadeurs extraordinaires du roy de la Grande Bretagne [HOLLAND et CARLETON] à Mr le duc de Rohan, luy donnant toute asseurance de la part de Leur Majesté pour l'execution des choses promises au traicté de paix rendu à Nismes... De Paris, ce 7 febvrier 1626 » ; 3 « Acte des ambassadeurs extraordinaires du roy de la Grande Bretagne... Faict à Paris, le IIe jour de febvrier 1626 » ; 5 Minorité de Louis XIV (1647 et 1652) ; A Défense de l'autorité royale contre les empiétements de la cour de Rome : — « Discours de Mr TALON, advocat general, tenu en la grande chambre, le Xe may 1647, sur le subject des remarques faictes contre le decret de l'Inquisition touchant l'authorité de St Pierre et de St Paul, avec l'arrest du parlement intervenu ensuitte » ; B Démêlés de la cour et du parlement ; 1 « Harangue faicte par Mrs du parlement à Mr le duc d'Orleans » ; 2 « Harangue faicte par Mr le premier president à la royne »

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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal

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Réalisé en co-tutelle avec l'Université Paul-Valéry-Montpellier III.

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Esta investigación se interesa por los delitos de blasfemia, reniego y proposiciones, perpetrados en el tribunal inquisitorial de Cartagena entre 1610 y 1660, contextualiza a estos delitos dentro del panorama general de las actividades inquisitoriales, realiza una propuesta interpretativa acerca de los significados sociales que estos delitos tuvieron dentro de su contexto y de las particularidades que se presentaron en su proceso.

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Article que parla dels textos i fragments censurats de les diferents edicions del 'Cancionero general' de Hernando del Castillo per part de la Inquisició portuguesa

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O presente trabalho tem como principal objectivo tratar da questão do perdão aos judeus no contexto pombalino. Desde a formação da nacionalidade portuguesa há sinais da presença dos judeus. No entanto, a trajetória desta minoria em Portugal nem sempre foi pacífica. Na época de D. Manuel I os judeus conversos ao cristianismo foram chamados de cristãos-novos, numa clara demonstração de desigualdade com os demais cristãos. Com a implantação da Inquisição em Portugal, os cristãos-novos de origem judaíca passaram a ser alvo prioritário das perseguições, inquirições, acusações e condenações. A trajetória dos critãos-novos em Portugal foi marcada por marchas e contramarchas dos monarcas portugueses e dos pontífices na concessão ou não dos perdões. No contexto de perseguição e ódio da Inquisição em Portugal aparece a figura do padre António Vieira que se posicionou em defesa dos judeus e dos cristãos-novos, além de propor a reestruração da Inquisição portuguesa. Como ponto de chegada nuclear do presente trabalho tratamos do período pombalino, com destaque para os vários diplomas promulgados por D. José. Estes diplomas que beneficiaram os cristãos-novos traziam um novo enquadramento jurídico decorrente da promulgação da Lei da Boa Razão, parte integrante da formação do direito português moderno.

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Quanto à receptibilidade entre os luso-falantes a aceitar uma nova religião e, obviamente, à possibilidade de converter-se, os brasileiros e, em seguida, os lusófonos africanos/asiáticos são os mais dispostos a ouvir e, consequentemente, a converter-se.

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Este texto analisa quatro denúncias apresentadas ao Santo Ofício da Inquisição de Lisboa contra os padres da Companhia de Jesus do Estado do Maranhão, entre os anos 1656 e 1663. As acusações contra os religiosos coincidem, não fortuitamente, com o período em que o padre Antônio Vieira era a figura de maior influência na missão do Estadodo Maranhão, e com o clímax dos conflitos entre os jesuítas e moradores em torno da mão-de-obra indígena. Nesse sentido, trata-se de entender essas denúncias a partir do contexto de embates em que foram produzidas. Por outro lado, trata-se de investigar de que modo os acusadores se valeram do Santo Ofício como um instrumento político no conflito contra os padres jesuítas.

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Founded in 1536, the Court of the Holy Office of the Portuguese Inquisition was established as an ecclesiastical institution, but at the same time subordinate to the real powers. Among the main victims of persecution effected by the Holy Office, were the New Christians - Jews forcibly converted in 1497 or their descendants - that due to their socio-religious were repeatedly accused of heresy. This paper conducted a survey that sought to understand the historical performance of the Inquisition in Brazil in the sixteenth century on the New Christians, especially those accused of secretly retaining the religious customs of the Mosaic law, given the investigative and punitive procedures employed by the Inquisition as part of a set of actions that produce social insecurities and producers / broadcasters of fear in the populations under scrutiny. In this sense, the approach was based on the analysis of documents produced on the first visit of inspection performed in Brazil inquisitorial sixteenth century, concerning the captaincy of Pernambuco and Paraiba Itamaracá (1593-1595), not excluding, however, the sources of the first stage of visitation that occurred between 1591-1593 in the province of Bahia de Todos os Santos, even though its use is ancillary and punctual. The objective of this research was to understand the consequences of inquisitorial procedures generated on the imaginary, and the Inquisition, using the expressions and signs of fears relating to individuals contained in the New Christian complaints to the Holy Office as documentary evidence of the fear caused by the Holy Tribunal. The adoption of specific behaviors by the New Christians in the home - these spaces are appropriate and adapted to the detriment of the religious practices of Judaism features - characterizes the spatial perspective of the study, thus indicating a further objective of the study: to understand how the New Christians experienced domestic spaces in a historical context marked by behavioral surveillance generally considered morally condemned and suspected of heresy. The research was conducted to analyze the complaints and quantitative survey of some indices of documentation for the understanding of overall charges and how individuals New Christians were concerned with the domestic space, using them to maintain criptojudaica religiosity, transformed places housing often esnogas, makeshift synagogue for meetings and celebrations of Judaizing New Christians. The formulations of Michel de Certeau on appropriations and meanings of space - presented by the author in the metaphor of "practice areas" - were integrated into the workforce in order to understand the ways in which the New Christians appropriated the colonial houses, designed these spaces a very specific language in the Crypto, in which women are prominent figures. The works of Jean Delumeau and Bartholomé Benassar integrate the discussion of the Inquisition and the sensibilities of fear in the work performed. The analysis allowed the documentation to understand the meaning and the extent related to the general fear that the Inquisition represented. Some complaints are indicative of fears that can be perceived implicitly based on behaviors and attitudes adopted by the New Christians, others, however, are direct expressions of fear caused by allusion or initiative of the actions of the Inquisition in colonial Brazil in the sixteenth century

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)