980 resultados para IgM anti-glicolipido fenolico-I (IgM ANTI GF-I) UltramicroELISA
Resumo:
Tatus têm sido envolvidos na transmissão da hanseníase e considerados como fonte de Mycobacterium leprae em muitas publicações. Médicos de partes dos EUA consideram o contato com tatus um fator de risco para hanseníase. Entretanto, há um desafio associado ao papel do tatu na perpetuação da hanseníase no Continente Americano. Foi pesquisada a presença de anticorpos anti-PGL-I em tatus selvagens de áreas endêmicas em hanseníase do Estado do Espírito Santo, Brasil, através de ELISA realizado em amostras de soro de 47 animais. Elisa positivo foi encontrado em 5 (10.6%) tatus. Tatus infectados podem ter algum papel na transmissão da hanseníase disseminando bacilos no meio ambiente, talvez tornando mais difícil a interrupção da cadeia de transmissão e redução do número de casos novos de hanseníase. A técnica de ELISA é um eficiente método para investigação soroepidemiológica da presença do Mycobacterium leprae em tatus.
Resumo:
A toxoplasmose é uma antropozoonose de distribuição mundial que afecta quase um terço da população humana, bem como os animais e é causada por um protozoário intracelular obrigatório, Toxoplasma gondii. A prevalência desta parasitose na população humana varia com os hábitos alimentares, nível sócio-económico e com o clima. A transmissão ao homem está associada à ingestão de oocistos infecciosos (esporulados) provenientes das fezes dos gatos, a partir da água, de alimentos e do solo contaminados, ingestão de quistos na carne crua ou mal cozida, via congénita ou transfusional e por transplante de órgãos e/ou de tecidos de dadores infectados com o parasita e, mais raramente, através do leite não pasteurizado. A transmissão materno-fetal do parasita só ocorre quando a infecção é adquirida pela primeira vez na gravidez, podendo provocar sequelas graves para o feto, nomeadamente, atraso mental e morte fetal. O objectivo deste trabalho foi determinar a prevalência e os factores de risco associados à infecção por T. gondii em grávidas seguidas no Hospital Garcia de Orta. Este estudo teve a duração de 8 meses (Abril de 2010 a Janeiro de 2011) e foram contactadas 163 grávidas, das quais 140 (85,89 %) responderam ao questionário, tendo sido possível recolher soros de 155 (96,88%) grávidas. Os soros recolhidos foram testados para os anticorpos IgG anti-T. gondii pelo kit comercial Toxo-Screen Da e para os anticorpos IgM anti-T. gondii pelo kit comercial Toxo-ISAGA, ambos da bioMérieux®. Nas amostras seropositivas para o anticorpo IgM anti-T. gondii realizou-se a avidez dos anticorpos IgG anti-T. gondii através do kit NovaLisa - Toxoplasma gondii IgG Avidity Test da Novatec™. Foi efectuada a análise descritiva dos dados, centrada essencialmente em frequências absolutas para cada variável. Para testar a associação entre as variáveis utilizou-se o teste Qui-Quadrado de Pearson ou o teste exacto de Fisher (IC 95%, p≤0,05). A prevalência da toxoplasmose nas grávidas, neste estudo, foi de 21,94% (34), dos quais 50% (17) correspondem a grávidas seropositivas só para os anticorpos IgG (imunidade) e os outros 50% (17) correspondem a grávidas seropositivas para os anticorpos IgG/IgM. Neste último grupo, realizou-se a avidez e verificou-se que todas as grávidas eram portadoras de uma infecção antiga. Também, constatou-se que 78,06% das grávidas eram susceptíveis para a toxoplasmose, com risco de adquirirem a doença durante a gravidez. Na análise estatística entre os factores de risco e a infecção por T. gondii nas grávidas verificámos uma associação significativa (p<0,05) entre o número de partos, o conhecimento da toxoplasmose, o contacto com gatos de familiares/amigos e o consumo de carne proveniente da caça (pássaros, coelhos, javalis etc.). Estes factores parecem ser de grande importância na aquisição da infecção por T. gondii nas grávidas, deste estudo, dentre os vários factores investigados. vii Este trabalho pode constituir um alerta para que os profissionais de saúde insistam na prevenção primária, fornecendo informação (escrita e oral) sobre como evitar a infecção por T. gondii durante a gravidez e efectuar uma vigilância serológica, apenas quando esta se torna necessária, ou seja, nas grávidas não imunes à toxoplasmose.
Resumo:
Abstract: INTRODUCTION: Despite multidrug therapy, leprosy remains a public health issue. The intradermal Bacillus Calmette-Guérin (BCG) vaccine, Mitsuda test (lepromin skin test), and anti-phenolic glycolipid I (PGL-I) serology are widely used in leprosy studies and have shown great epidemiological value. METHODS: This longitudinal study evaluated the relative risks and benefits of these three tools by comparing results observed in household contacts (HHCs) of leprosy patients who developed leprosy with those of HHCs who did not in a population of 2,992 individuals monitored during a 10-year period. RESULTS : Seventy-five (2.5%) new leprosy cases were diagnosed, including 28 (0.9%) co-prevalent cases. Therefore, for the risk-benefit assessment, 47 (1.6%) HHCs were considered as truly diagnosed during follow-up. The comparison between healthy and affected contacts demonstrated that not only did BCG vaccination increase protection, but boosters also increased to 95% relative risk (RR) reduction when results for having two or more scars were compared with having no scars [RR, 0.0459; 95% confidence interval (CI), 0.006-0.338]. Similarly, Mitsuda reactions >7mm in induration presented 7-fold greater protection against disease development compared to reactions of 0-3mm (RR, 0.1446; 95% CI, 0.0566-0.3696). In contrast, anti-PGL-I ELISA seropositivity indicated a 5-fold RR increase for disease outcome (RR, 5.688; 95% CI, 3.2412-9.9824). The combined effect of no BCG scars, Mitsuda reaction of <7mm, and seropositivity to anti-PGL-I increased the risk for leprosy onset 8-fold (RR, 8.109; 95% CI, 5.1167-12.8511). CONCLUSIONS: The adoption of these combined assays may impose measures for leprosy control strategies.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar se títulos elevados de anticorpos contra o cofator fosfolipídico beta2-glicoproteína I (beta2-gpI) se associam a risco aumentado de infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: Incluídos 82 pacientes com infarto agudo do miocárdio e 82 controles, avaliados quanto à idade, sexo, raça, hipertensão, tabagismo, cardiopatia prévia, história de diabetes mellitus e hipercolesterolemia. Anticorpos anticardiolipina e antibeta2-gpI IgA, IgG e IgM foram detectados por imunoensaio. Odds ratios (OR) ajustados para fatores de risco foram obtidos através de regressão logística. RESULTADOS: A média de idade para casos e controles foi, respectivamente, de 57,7 e 51,1 anos (P=0,003), predominando homens (P=0.005) e a raça branca em ambos os grupos (P = 0.798). Entre os fatores de risco, história de diabetes (OR 5,3; IC95% 1,9 a 14,9; P=0,001) e cardiopatia prévia (OR 4,7; IC95% 2,0 a 10,7; P<0,001) foram as associações mais consistentes com o infarto do miocárdio. A freqüência de anticorpos anticardiolipina IgG, IgM e IgA não diferiu em casos e controles (P=1,000). Anticorpos IgA contra beta2-gpI IgA foram mais freqüentes em casos do que em controles (P=0.054). O OR ajustado para anticorpos IgA anti-beta2-gpI IgA foi 3,4 (IC95% 1,3 a 9,1; P = 0,015). CONCLUSÃO: Anticorpos IgA antibeta2-gpI, mas não anticardiolipina, parecem se comportar como fatores de risco independentes para o infarto, o que pode representar um elo entre autoimunidade e aterosclerose em pacientes com infarto agudo do miocárdio.
Resumo:
Twenty one cases of hepatoesplenic schistosomiasis patients without clinical and laboratory evidence of renal disease, were studied by surgical biopsies using light microscopy and immunofluorescence. The cases were classified histologically as: normal pattern (6 cases); minimal changes (6 cases); and mesangial proliferative glomerulonephritis (9 cases). By the immunofluorescence microscopy using anti IgM, IgG, IgA and C3, the predominant finding in all biopsies, except the normal cases, was granular deposits of IgM in the mesangium along with C3. On the other hand, IgG was present in all cases including normal biopsies along the capillary walls. However IgG was also present in the mesangium only in cases with glomerular lesions. This finding may well be similar to that recently described as IgM mesangial nephropathy. According to our cases a mesangial proliferative glomerulonephritis, characterized by segmental cell proliferation and deposition of IgM in the mesangium, is probably the entity found in the early stages of mansonic schistosomiasis.
Resumo:
A presente revisão aborda a literatura disponível sobre a vacinação anti-tifoídica. Sentiu-se desde o início a falta de um modelo experimental adequado para avaliar a potência da vacina e somente dados imcompletos e parciais foram obtidos de modelos humanos e animais em relação aos mecanismos imunológicos básicos da resposta à vacinação. Por esta razão um grande número de diferentes métodos foram propostos e usados, fornecendo variações em vários aspectos, tais como: a) tipo de amostra bacteriana utilizada no preparo da vacina; b) métodos de preparo (germes mortos por aquecimento e adição de preservativo, por éter, álcool, acetona, lisados bacterianos, germes vivos atenuados, etc.); c) composição da vacina; d) vias de inoculação (intradérmica, subcutânea, oral, etc.); e) variação do número de microrganismos; d) variação na dose e/ou intervalo entre as doses. Muitos ensaios de campo não foram conclusivos. Foi considerado que estes ensaios iniciais não tiveram controles adequados os quais foram introduzidos posteriormente em ensaios bem planejados, e patrocinados pela Organização Mundial da Saúde em várias partes do mundo (Iugoslávia, Polônia, União Soviética, ìndia e Condado de Tonga). Os dados disponíveis de tais ensaios permitiram as seguintes conclusões: a) a vacina inativada por etanol foi de pouco ou nenhum valor profilático; b) algumas vacinas inativadas ofereceram significante proteção; c) a vacina inativada por acetona é mais eficaz; d) não há proteção para as S. paratyphi A e B nas doses empregadas na TAB. Quando empregada a S. paratyphi B em doses maiores, esta proteção é obtida; e) os testes em animais de laboratórios não podem ser completamente correlacionados com a efetividade no homem bem como o título de anticorpos para os antígenos H, o e Vi; f) uma dose (0,5 a 1 ml de uma suspensão contendo 10*9 bactérias por ml) da vacina inativada por acetona da razoável proteção por um curto período, enquanto duas doses (intervalo de 4 semanas) dão maior proteção e por tempo mais longo; g) a proteção oferecida pela vacinação é maior nos jovens que nos adultos; h) a vacina oral inativada (Typhoral) não oferece proteção mesmo em doses elevadas. Algumas experiências com animais (camundongos, chimpanzés) e voluntários humanos indicaram que uma melhor proteção foi obtida com vacinas vivas atenuadas. Contudo em tais experiências houve persistência tanto da amostra vacinante como da amostra desafio e ainda uma relação significante entre a amostra da vacina rugosa utilizada para imunização e lesões renais abacterianas de natureza desconhecida.
Resumo:
For the first time in Brazil it was investigated the occurrence of IgM anti-PGL-1 in the sera of household contacts of leprozy patients using the ELISA methodology. The sera of the multipatients. It was observed a high subclinical infection incidence among household contacts (19.4%). The percentage of leprosy development was 5% (1/21) among the seropositive contact group. This finding suggests that serology could be useful as prognostic test, but for better definition is necessary to tet a population from endemic area for long period time.
Resumo:
We have observed that several plants used popularly as anti-snake venom show anti-inflammatory activity. From the list prepared by Rizzini, Mors and Pereira some species have been selected and tested for analgesic activity (number of contortions) and anti-inflammatory activity (Evans blue dye diffusion - 1% solution) according to Whittle's technique (intraperitoneal administration of 0.1 N-acetic acid 0.1 ml/10 g) in mice. Previous oral administration of a 10% infusion (dry plant) or 20% (fresh plant) corresponding to 1 or 2 g/Kg of Apuleia leiocarpa, Casearia sylvestris, Brunfelsia uniflora, Chiococca brachiata, Cynara scolymus, Dorstenia brasiliensis, Elephantopus scaber, Marsypianthes chamaedrys, Mikania glomerata and Trianosperma tayuya demonstrated analgesic and/or anti-inflammatory activities of varied intensity
Resumo:
Presentem un estudi teòric comparatiu de les sensibilitats en volum dels sensors d’índex de refracció basats en polaritó de plasmó superficial (SPP) i en ressonància localitzada de plasmó superficial (LSPR). Els resultats demostren que el sensor SPP, àmpliament conegut i comercialitzat, ofereix una major sensibilitat en volum comparada amb la del sensor LSPR, estant aquest últim basat en l’ús de nanorods d’or. A més, la figura de mèrit del sensor LSPR, emprada per a analitzar la seva capacitat sensora, exhibeix una regió sensora òptima quan la longitud d’ona de ressonància es troba propera a 700 nm.
Resumo:
To combine the advantage of both the tumor targeting capacity of high affinity monoclonal antibodies (mAbs) and the potent killing properties of cytotoxic T lymphocytes (CTL), we investigated the activity of conjugates made by coupling single Fab' fragments, from mAbs specific for tumor cell surface antigens, to monomeric HLA-A2 complexes containing the immunodominant influenza-matrix peptide 58-66. In solution, the monovalent 95 kDa Fab-HLA-A2/Flu conjugates did not activate influenza-specific CTL. However, when targeted to tumor cells expressing the relevant tumor-associated antigen, the conjugates induced CTL activation and efficient tumor cell lysis, as a result of MHC/peptide surface oligomerization. The highly specific and sensitive in vitro cytotoxicity results presented suggest that injection of Fab-MHC/peptide conjugates could represent a new form of immunotherapy, bridging antibody and T lymphocyte attack on cancer cells.
Resumo:
Acute human parvovirus B19 infection is followed by an antibody response to the structural proteins of the viral capsid (VP1 and VP2). We used 80 sera collected from 58 erythema infectiosum and 6 transient aplastic crisis patients to test IgM and IgG antibodies against these two proteins in an immunofluorescence assay (IFA) using Sf9 cells infected with recombinant baculovirus expressing either VP1 or VP2 antigen. Although less sensitive than IgM capture enzyme immunoassay using native antigen (MACEIA), we could detect anti-VP1 or anti-VP2 IgM antibodies by IFA in 49 patients with acute infection (76.6%). Detection of IgG anti-VP1 and anti-VP2 by IFA, however, was as sensitive as IgG detection by indirect enzyme immunoassay. By applying IgG avidity IFA to sera of the 15 IgM IFA negative patients we were able to confirm acute infection in further 12 cases by IFA. Overall, acute infection was confirmed by IFA in 61 (95.3%) of the 64 patients.
Resumo:
Experimental studies in nude mice with human colon-carcinoma grafts demonstrated the therapeutic efficiency of F(ab')2 fragments to carcinoembryonic antigen (CEA) labeled with a high dose of 131Iodine. A phase I/II study was designed to determine the maximum tolerated dose of 131I-labeled F(ab')2 fragments (131I-F(ab')2) from anti-CEA monoclonal antibody F6, its limiting organ toxicity and tumor uptake. Ten patients with non-resectable liver metastases from colorectal cancer (9 detected by CT scan and 1 by laparotomy) were treated with 131I-F(ab')2, doses ranging from 87 mCi to 300 mCi for the first 5 patients, with a constant 300-mCi dose for the last 5 patients. For all the patients, autologous bone marrow was harvested and stored before treatment. Circulating CEA ranged from 2 to 126 ng/ml. No severe adverse events were observed during or immediately following infusion of therapeutic doses. The 9 patients with radiologic evidence of liver metastases showed uptake of 131I-F(ab')2 in the metastases, as observed by single-photon-emission tomography. The only toxicity was hematologic, and no severe aplasia was observed when up to 250 mCi was infused. At the 300-mCi dose, 5 out of 6 patients presented grade-3 or -4 hematologic toxicity, with a nadir for neutrophils and thrombocytes ranging from 25 to 35 days after infusion. In these 5 cases, bone marrow was re-infused. No clinical complications were observed during aplasia. The tumor response could be evaluated in 9 out of 10 patients. One patient showed a partial response of one small liver metastasis (2 cm in diameter) and a stable evolution of the other metastases, 2 patients had stable disease, and 6 showed tumor progression at the time of evaluation (2 or 3 months after injection) by CT scan. This phase-I/II study demonstrated that a dose of 300 mCi of 131I-F(ab')2 from the anti-CEA Mab F6 is well tolerated with bone-marrow rescue, whereas a dose of 200 mCi can be infused without severe bone-marrow toxicity.
Resumo:
Antibody responses directed against the Plasmodium falciparum antigens, total extract, anti-merozoite surface protein-3 (MSP3b) and glutamate-rich protein (Glurp-R0) were studied in 42 children exposed to both Schistosoma haematobium and P. falciparum infections. The association between levels of the anti-malaria IgG subclasses and IgM with host age, sex, schistosome infection intensity and schistosome specific antibodies was studied before chemotherapeutic treatment of schistosome infections. This showed a significant negative association between schistosome infection intensity and levels of IgG1, IgG3, and IgG4 directed against malaria total extract antigen, and a positive association between levels of anti-schistosome soluble egg antigen IgG2, IgG3, and IgG4 and levels of the same subclasses directed against malaria total extract antigens. The effect of treating schistosome infections with praziquantel on malaria specific responses was also studied. This treatment resulted in increases in significant IgG4 levels against MSP3b and IgM against Glurp R0. Treatment also resulted in a significant decrease in IgG4 levels against Glurp R0. Host age, sex or pre-treatment infection intensity was not associated with the magnitude of change in the two IgG4 responses while males showed a significantly higher increase in levels of IgM. The results suggest cross reactivity between schistosome and malaria antigens in this population.
Resumo:
The diagnosis of leprosy continues to be based on clinical symptoms and early diagnosis and treatment are critical to preventing disability and transmission. Sensitive and specific laboratory tests are not available for diagnosing leprosy. Despite the limited applicability of anti-phenolic glycolipid-I (PGL-I) serology for diagnosis, it has been suggested as an additional tool to classify leprosy patients (LPs) for treatment purposes. Two formats of rapid tests to detect anti-PGL-I antibodies [ML immunochromatography assay (ICA) and ML Flow] were compared in different groups, multibacillary patients, paucibacillary patients, household contacts and healthy controls in Brazil and Nepal. High ML Flow intra-test concordance was observed and low to moderate agreement between the results of ML ICA and ML Flow tests on the serum of LPs was observed. LPs were "seroclassified" according to the results of these tests and the seroclassification was compared to other currently used classification systems: the World Health Organization operational classification, the bacilloscopic index and the Ridley-Jopling classification. When analysing the usefulness of these tests in the operational classification of PB and MB leprosy for treatment and follow-up purposes, the ML Flow test was the best point-of-care test for subjects in Nepal and despite the need for sample dilution, the ML ICA test yielded better performance among Brazilian subjects. Our results identified possible ways to improve the performance of both tests.