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Resumo:
BACKGROUND: Smoking is the most important individual risk factor for many cancer sites but its association with breast and prostate cancer is not entirely clear. Rate advancement periods (RAPs) may enhance communication of smoking related risk to the general population. Thus, we estimated RAPs for the association of smoking exposure (smoking status, time since smoking cessation, smoking intensity, and duration) with total and site-specific (lung, breast, colorectal, prostate, gastric, head and neck, and pancreatic) cancer incidence and mortality.
METHODS: This is a meta-analysis of 19 population-based prospective cohort studies with individual participant data for 897,021 European and American adults. For each cohort we calculated hazard ratios (HRs) for the association of smoking exposure with cancer outcomes using Cox regression adjusted for a common set of the most important potential confounding variables. RAPs (in years) were calculated as the ratio of the logarithms of the HRs for a given smoking exposure variable and age. Meta-analyses were employed to summarize cohort-specific HRs and RAPs.
RESULTS: Overall, 140,205 subjects had a first incident cancer, and 53,164 died from cancer, during an average follow-up of 12 years. Current smoking advanced the overall risk of developing and dying from cancer by eight and ten years, respectively, compared with never smokers. The greatest advancements in cancer risk and mortality were seen for lung cancer and the least for breast cancer. Smoking cessation was statistically significantly associated with delays in the risk of cancer development and mortality compared with continued smoking.
CONCLUSIONS: This investigation shows that smoking, even among older adults, considerably advances, and cessation delays, the risk of developing and dying from cancer. These findings may be helpful in more effectively communicating the harmful effects of smoking and the beneficial effect of smoking cessation.
Resumo:
O presente estudo inscreve-se na área científica da Formação de Professores, incidindo, particularmente, na compreensão do processo de desenvolvimento das competências reflexivas percebidas como factor de promoção do seu próprio desenvolvimento profissional e pessoal, do desenvolvimento da capacidade de pensar dos seus alunos, da revalorização dos processos curriculares de ensino-aprendizagem e de inovação dos contextos educacionais. Num contexto de complexidade, incerteza e mudança, importa repensar estratégias de formação de professores e de alunos para que possam constituir-se como fatores potenciadores do desenvolvimento da competência reflexiva. Estratégias que convocam, quer o professor, quer o aluno, para um tipo de questionamento de maior exigência reflexiva e consideradas potenciadoras do pensamento crítico, criativo e de cuidado com o outro, numa perspetiva educativa centrada no cuidar, que valoriza a dimensão humana, a atuação responsável, ética e solidária, em todos os planos da vida. Neste estudo propomo-nos retomar algumas das estratégias de formação já configuradas no movimento Filosofia para Crianças e que se constituíram como um programa de formação em contexto, no qual se procurou aprofundar e compreender as múltiplas dimensões e modos como interatuam os diferentes participantes da relação educativa em práticas curriculares reconfiguradas à luz dos pressupostos que sustentam este estudo. Do ponto de vista metodológico, a investigação inscreve-se num paradigma de natureza qualitativa e interpretativa, de matriz hermenêutica e ecológica, configurando uma abordagem de tipo complexo, e com características de estudo de caso, que considera indispensável a participação ativa do sujeito na construção do conhecimento próprio, bem como o carácter de imprevisibilidade e de recursividade das condições e subsistemas em que tal ocorre. No sentido de construir uma visão integrada do objeto em estudo, foram desenvolvidos procedimentos específicos (mixed-methods), nomeadamente análise documental, entrevista semiestruturada, observação participante e inquirição por questionário. O estudo, que decorreu na região centro do país, envolveu 5 professoras do 1.º Ciclo do Ensino Básico, 100 alunos do mesmo nível de ensino e os seus pais/encarregados de educação, inquiridos através de questionário e desenvolveu-se em duas fases. A primeira destinou-se à formação teórico-prática das professoras e, na segunda, foram desenvolvidas sessões práticas de Filosofia para Crianças com os alunos. Os portfolios reflexivos construídos pelos participantes e pela investigadora principal constituíram outra fonte da informação recolhida no estudo empírico. Os resultados do estudo situam-se a quatro níveis: no que respeita aos saberes básicos, ao perfil de competência dos professores, à sua formação e às estratégias e recursos considerados como potenciadores de um pensar de mais elevada qualidade. Quanto ao primeiro nível, o presente estudo releva o carácter estruturante e epistémico de aprender a pensar (bem), salientando que este se processa numa maior amplitude e profundidade dos conteúdos da própria reflexão, às quais subjaz uma visão ampla de cidadania planetária e socialmente comprometida, evidenciando uma ampliação do quadro referencial dos saberes básicos e considerados imprescindíveis para a educação dos cidadãos. A um segundo nível, salienta-se a exigência de um perfil de competência profissional que permita aos professores desenvolver nos seus alunos um pensar de qualidade e, simultaneamente, melhorar a sua própria competência reflexiva. Neste sentido, o estudo aponta para a continuidade das respostas que têm vindo a ser equacionadas por vários autores nacionais e internacionais que, ao abordarem a problemática da formação, do conhecimento profissional e do desenvolvimento identitário dos professores, têm acentuado a importância dos modelos crítico-reflexivos da formação e de uma supervisão ecológica, integradora, não standard e humanizada, no desenvolvimento das sociedades contemporâneas. Conforme os dados sugerem, admite-se que a formação integral dos cidadãos passa pela inclusão e interligação de diferentes áreas do conhecimento que, concertada e complementarmente, possam contribuir para o desenvolvimento da sensibilidade, do pensamento crítico e criativo, de uma cultura da responsabilidade e de uma atitude ética mais ativa e interventiva. Neste sentido, reafirma-se a importância de um trajeto formativo que promova a efetiva articulação entre teoria e a prática, o diálogo crítico-reflexivo entre saberes científicos e experiência, que focalize o profissional na sua praxis e saliente a sua conexão com o saber situado em contexto vivencial e didático- -pedagógico. Realça-se a pertinência de dinâmicas formativas que, a exemplo de “comunidades de investigação/aprendizagem”, na sua aceção de redes de formação que, na prossecução de projetos e propósitos comuns, incentivam a construção de itinerários próprios e de aprendizagens individuais, mobilizando processos investigativos pessoais e grupais. Evidencia-se a valorização de práticas promotoras da reflexão, do questionamento, da flexibilidade cognitiva como eixos estruturadores do pensamento e da ação profissional e como suporte do desenvolvimento profissional e pessoal, corroborando a importância dos processos transformadores decorrentes da experiência, da ação e da reflexão sobre ela. Finalmente, no que respeita às estratégias e recursos, os dados permitem corroborar a riqueza e o potencial do uso de portfolios reflexivos no desenvolvimento de competências linguísticas, comunicacionais, reflexivas e meta-reflexivas e o entendimento de que o processo de construção da identidade profissional ocorre e desenha-se numa dinâmica reflexiva- -prospetiva (re)confirmadora ou (re)configuradora de ideias, convicções, saberes e práticas, ou seja, identitária. De igual modo, a investigação releva a importância da construção de portfolios, por parte dos alunos, para o desenvolvimento da qualidade do seu pensamento, sublinhando-se o seu carácter inovador nesta área. Evidencia-se, ainda, a diversidade de estratégias que respeitem os interesses, necessidades e expectativas dos alunos e o seu contexto de vida, tal como o recurso a materiais diversificados que, atentos ao conteúdo da mensagem, possibilitem a autonomia do pensamento, o exercício efetivo da reflexão crítica e do questionamento, na sua articulação com as grandes questões que sempre despertaram a curiosidade humana e cuja atualidade permanece. Materiais e recursos que estabeleçam o diálogo entre razão e imaginação, entre saber e sensibilidade, que estimulem o envolvimento dos alunos na resolução de problemas e na procura conjunta de soluções e na construção de projetos individuais na malha dos projetos comuns. Reafirma-se, pois, a importância da humanização do saber, a educação pensada como vivência solidária de direitos e deveres. Uma perspetiva educacional humanista que assenta nas trajetórias de vida, na recuperação de experiências pessoais e singulares, que procura compreender a identidade como um processo em (re)elaboração permanente. O presente estudo integra-se na rede de cooperação científica Novos saberes básicos dos alunos no século XXI, novos desafios à formação de professores sendo que, e na linha das investigações produzidas neste âmbito, destaca que o alargamento das funções do professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico, que colocando a tónica da ação pedagógica no como se aprende e para quê e na possibilidade de aprender e incorporar o imprevisível, incide no desenvolvimento de um conjunto de capacidades que vão para além das tradicionalmente associadas ao ensinar a ler, escrever e contar. Releva-se, pois, a pertinência da criação de ambientes educativos nos quais professores e alunos entreteçam, conjunta e coerentemente, conhecer, compreender, fazer, sentir, dizer, ver, ouvir e (con)viver em prol de uma reflexão que nos encaminhe no sentido de ser(mos) consciência.
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O actual paradigma inclusivo associado a um enquadramento sociocultural da investigação em Didáctica reposiciona a escrita por iniciativa própria num referencial mais amplo, no qual o aprender a escrever se cruza com a relação com o (saber) escrever de todos os alunos. Neste enquadramento, torna-se possível conjugar a centralidade que a escrita ocupa (i) nos percursos escolares dos alunos, (ii) na definição das opções metodológicas dos professores e (iii) nas orientações programáticas estabelecidas para todo o ensino básico, confrontando-a com as características dos suportes de escrita utilizados em contexto escolar. Tais suportes são elementos essenciais porque constituem uma memória que viabiliza a partilha, a reformulação e a reflexão. É também nesse sentido que interpretamos o Programa de Língua Portuguesa para o 1.º Ciclo Ensino Básico quando propõe que cada aluno tenha «um caderno onde possa fazer tentativas de escrita, escrever como souber, o que quiser, quando quiser». Daí, a nossa opção por realizar uma investigação de cariz interpretativo centrada nas opções metodológicas do(s) professor(es) e na relação com a escrita subjacente às produções dos alunos, questionando os sentidos e as práticas perceptíveis na utilização de cadernos individuais de escrita no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Os resultados obtidos junto de três turmas, ao longo do terceiro e quarto anos de escolaridade, destacam a diversidade de dinâmicas passíveis de serem estabelecidas em cada grupo e a expansão da gama de géneros de textos que, claramente, surge associada a uma crescente afirmação intencional do lugar dos alunos enquanto sujeitos que querem e sabem dizer de si, reflectindo acerca do seu próprio agir, entre pares.
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Objectives. Mindfulness meditation practices have become increasingly popular in clinical therapies, changing patterns of depressogenic thinking for individuals who experience consecutive episodes of depression. We were interested in finding out how Mindfulness Based Cognitive Therapy (MBCT) worked for programme participants by focussing on how meditative practices changed their relationships to their thoughts. Design. Data for the study came from six semi-structured research interviews carried out with individuals who had taken part in an 8 week MBCT programme Methods. We used Interpretative Phenomenological Analysis (IPA) to analyse the experiential accounts. Results. We report on two superordinate themes – Engaging the Neutral Mind (with subordinate themes ‘breaking the paralysis of worry’ and ‘choosing to think differently’) and Experiencing the Neutral Mind (with subordinate themes of ‘reflection on previous thinking styles’ and ‘becoming psychologically self-reliant’). Conclusions. Themes from the present study offer support to the assertion that mindfulness meditation helps facilitate a different mode of meta-cognitive processing with which to handle depression-related cognitions. Practitioner Points Participants reported that they experienced an enhanced capacity to differentiate between their thought processes, experiencing an ability to tolerate some more uncomfortable thoughts and experiencing a/more choice in how to respond to thoughts Participants recognised that ruminating over negative thoughts was related to depressive states and experienced a shift in meta-cognitive processes that actively challenged depressogenic cognitions Participants became more psychologically self-reliant and therapeutically independent following MBCT Integrating mindfulness based practices in therapy may be a mediating factor in sustaining psychological wellbeing and may help clients develop self-compassion Future research looks to examining exit cases to understand elements of MBCT which are experienced as less successful by clients
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Nous nous sommes penchée [i.e. penchés] sur une problématique issue de notre pratique : le manque de repères culturels chez les apprenants adultes inscrits en formation de base diversifiée (FBD) à l'éducation des adultes. Le manque de culture chez les jeunes Québécois de niveau secondaire est d'ailleurs soulevé dans la littérature scientifique. À cet effet, nous avons cherché une piste de solution pour améliorer les repères culturels des apprenants adultes. L'idée de mettre en oeuvre un scénario pédagogique interdisciplinaire intégrant le français et l'histoire est apparue une solution parmi plusieurs, permettant de développer les repères culturels des élèves. Pour répondre aux besoins de la présente recherche, la recherche de développement d'objet éducatif constituait, à notre sens, la meilleure avenue possible. Dans un premier temps, nous avons conçu un scénario pédagogique intégrant le français et l'histoire dans la perspective d'améliorer les repères culturels des apprenants adultes dans une classe de niveau FBD. Nous avons, par la suite, expérimenter [i.e. expérimenté] le scénario avec un groupe d'adultes inscrits en formation de base diversifiée, lors de leur passage au service d'entrée en formation (SEF) du Centre Saint-Michel. Puis, nous avons évalué les retombées du scénario pédagogique expérimenté en ce qui concerne l'apprentissage des repères culturels des adultes en formation participant au projet de recherche ainsi que le scénario lui-même. Cette recherche a un caractère novateur dans la mesure où aucun scénario pédagogique interdisciplinaire n'existe dans le contexte de l'éducation des adultes. Cette avenue pédagogique demeure originale, puisqu'elle a permis d'améliorer les repères culturels des adultes tout en développant de nombreux savoirs tant en français qu'en histoire. Un métissage de repères culturels, de savoirs disciplinaires et de compétences disciplinaires et transversales a permis la réalisation d'apprentissages significatifs chez les apprenants adultes.
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BACKGROUND: Menarche and menopause mark the onset and cessation, respectively, of ovarian activity associated with reproduction, and affect breast cancer risk. Our aim was to assess the strengths of their effects and determine whether they depend on characteristics of the tumours or the affected women. METHODS: Individual data from 117 epidemiological studies, including 118 964 women with invasive breast cancer and 306 091 without the disease, none of whom had used menopausal hormone therapy, were included in the analyses. We calculated adjusted relative risks (RRs) associated with menarche and menopause for breast cancer overall, and by tumour histology and by oestrogen receptor expression. FINDINGS: Breast cancer risk increased by a factor of 1·050 (95% CI 1·044-1·057; p<0·0001) for every year younger at menarche, and independently by a smaller amount (1·029, 1·025-1·032; p<0·0001), for every year older at menopause. Premenopausal women had a greater risk of breast cancer than postmenopausal women of an identical age (RR at age 45-54 years 1·43, 1·33-1·52, p<0·001). All three of these associations were attenuated by increasing adiposity among postmenopausal women, but did not vary materially by women's year of birth, ethnic origin, childbearing history, smoking, alcohol consumption, or hormonal contraceptive use. All three associations were stronger for lobular than for ductal tumours (p<0·006 for each comparison). The effect of menopause in women of an identical age and trends by age at menopause were stronger for oestrogen receptor-positive disease than for oestrogen receptor-negative disease (p<0·01 for both comparisons). INTERPRETATION: The effects of menarche and menopause on breast cancer risk might not be acting merely by lengthening women's total number of reproductive years. Endogenous ovarian hormones are more relevant for oestrogen receptor-positive disease than for oestrogen receptor-negative disease and for lobular than for ductal tumours. FUNDING: Cancer Research UK.
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Parmi les traitements psychothérapeutiques destinés aux auteurs de violence sexuelle, les psychothérapies de groupe se sont avérées d'emblée une modalité thérapeutique pertinente. Sur un plan psychodynamique, les psychothérapies de groupe sont souvent proposées en parallèle à un suivi individuel. Toutefois, les effets de la combinaison d'un suivi de groupe à un suivi individuel n'ont été que peu étudiés. Au travers de vignettes cliniques extraites de séances individuelles et de groupe, cet article a pour but de présenter les effets sur le déroulement de suivis psychothérapeutiques psychodynamiques proposés à des auteurs de violences sexuelles. Enfin, au vu de l'effet positif constaté, la pertinence et l'indication d'un tel dispositif sont discutées.
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BACKGROUND: American College of Cardiology/American Heart Association guidelines for the diagnosis and management of heart failure recommend investigating exacerbating conditions such as thyroid dysfunction, but without specifying the impact of different thyroid-stimulation hormone (TSH) levels. Limited prospective data exist on the association between subclinical thyroid dysfunction and heart failure events. METHODS AND RESULTS: We performed a pooled analysis of individual participant data using all available prospective cohorts with thyroid function tests and subsequent follow-up of heart failure events. Individual data on 25 390 participants with 216 248 person-years of follow-up were supplied from 6 prospective cohorts in the United States and Europe. Euthyroidism was defined as TSH of 0.45 to 4.49 mIU/L, subclinical hypothyroidism as TSH of 4.5 to 19.9 mIU/L, and subclinical hyperthyroidism as TSH <0.45 mIU/L, the last two with normal free thyroxine levels. Among 25 390 participants, 2068 (8.1%) had subclinical hypothyroidism and 648 (2.6%) had subclinical hyperthyroidism. In age- and sex-adjusted analyses, risks of heart failure events were increased with both higher and lower TSH levels (P for quadratic pattern <0.01); the hazard ratio was 1.01 (95% confidence interval, 0.81-1.26) for TSH of 4.5 to 6.9 mIU/L, 1.65 (95% confidence interval, 0.84-3.23) for TSH of 7.0 to 9.9 mIU/L, 1.86 (95% confidence interval, 1.27-2.72) for TSH of 10.0 to 19.9 mIU/L (P for trend <0.01) and 1.31 (95% confidence interval, 0.88-1.95) for TSH of 0.10 to 0.44 mIU/L and 1.94 (95% confidence interval, 1.01-3.72) for TSH <0.10 mIU/L (P for trend=0.047). Risks remained similar after adjustment for cardiovascular risk factors. CONCLUSION: Risks of heart failure events were increased with both higher and lower TSH levels, particularly for TSH ≥10 and <0.10 mIU/L.
Resumo:
1908/07 (N7,A7).