983 resultados para Foulcault, Michel, 1926-1984


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Este artigo visa a realizar um debate teórico por meio das análises de Michel Foucault e de Robert Castel, entre outros, a respeito dos mecanismos de segurança e das estratégias de governamentalidade neoliberal, na sociedade contemporânea. Os cursos Em defesa da sociedade, Segurança, território e população e Nascimento da Biopolítica, de Foucault, inauguraram uma discussão relevante a respeito dos racismos de Estado e de sociedade, de seus paradoxos, nas democracias, e de seus efeitos a partir da emergência do neoliberalismo norte-americano e alemão, após a II Guerra Mundial, que foram difundidos em outros países, sobretudo na década de noventa do século XX, com especificidades em cada país, mas com pontos de conexão que nos permitem traçar um diagrama da sociedade de segurança e de como ela opera por táticas de governo das condutas, também denominadas governamentalidades, por Foucault.

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O artigo em pauta é resultante de fala em mesa-redonda proferida no Colóquio Internacional Michel Foucault, a judicialização da vida, realizado, em outubro de 2011, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O texto ora descrito é parte de análises realizadas há anos em pesquisas documentais, com as ferramentas de Michel Foucault, com relatórios de agências multilaterais ligadas ao sistema Nações Unidas, em especial, UNICEF e UNESCO, no Brasil. Buscamos interpelar estas práticas e descrever como as mesmas são prescritivas de conduta e são estratégias de governo neoliberal, articulando a promoção, defesa e garantia de direitos à economia política, em nome da defesa da vida e da construção da paz e segurança mundial.

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Este artigo tem o objetivo de realizar uma trajetória da genealogia enquanto modo de escrever a história como pergunta/problema, de acordo com Michel Foucault, rompendo com uma história contínua, linear, teleológica, que buscava origens e semelhanças entre os objetos e as tentativas de estabelecer relações causais entre os acontecimentos. Uma história das práticas discursivas, de poder e subjetivação era a empreitada proposta por Foucault. A análise da proveniência e da emergência rompia com toda uma tradição historiográfica que fazia dos eventos memória e monumentos construídos e interpretados por categorias de semelhança. Foucault questiona este modelo de fazer história, trabalhando com novos temas e problemas e operando com a multiplicidade de acontecimentos dispersos, raros, heterogêneos, em recortes de séries de enunciados em arquivos, sem busca de origens primeiras e sem fins utilitaristas a alcançar.

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Stuart Hall é um dos poucos autores contemporâneos que ainda se apóia no conceito de ideologia. Ela interfere na língua falada definindo limites, regulando a forma discursiva com a intenção de estabilizá-la e congelá-la. Ela domina o bloco histórico e a estratégia seria a de unir as camadas populares, a partir de dentro, para que estas possam fortificar-se e combatê-la. Mas todo esse esquema tem sabor nostálgico, como se houvesse uma manobra dos poderosos e os dominados não se identificassem com os signos de poder e prestígio. Como no caso da “leitura crítica”, não seria o caso de modernizar Stuart Hall?

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Com este artigo examinamos os conceitos de utopia e heterotopia, como colocados por Michel Foucault, a partir da noção de lugar e não-lugar. O filme Avatar é o objeto com o qual seguimos, passo a passo, os princípios estabelecidos para caracterização das heterotopias. Nesses lugares outros, procuramos mostrar os pontos de inflexão das propostas de contestação ou de compensação, no que diz respeito aos processos que não respondem aos nossos ideais, ou, mais que isso, não respondem à preservação e dignidade de nossa espécie.

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Maestr?a en Filosof?a

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El objetivo de esta monografía es interpretar, desde la biopolítica, la construcción de un racismo de Estado en Alemania a través de la política inmigratoria bajo el mandato de Angela Merkel (2005-2014). Por medio de tres apartados se presenta de manera organizada la teoría de la biopolítica desarrollada por Michel Foucault, con sus postulados y conceptos principales, resaltando el concepto de racismo de Estado. También se enuncia de manera breve la historia de la inmigración en Alemania, su ley de inmigración actual y la ley de nacionalidad. De esta forma, se puede analizar que en Alemania se ha construido un racismo de Estado, desde la visión teórica de la biopolítica de Foucault, a través de la consolidación de la política inmigratoria vigente en dicho Estado (2005-2014), que reúne el tema de la migración internacional regular.

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Practices and Thought in Michel Foucault s Philosophy The present thesis examines Michel Foucault s (1926-1984) notion of practice and argues that it is an essential concept in his philosophy, especially in his analysis of knowledge, power and ethics. The thesis reveals a previously neglected chronological and methodological unity in Foucault s work. The first chapter clarifies Foucault s philosophy by outlining it according to four central themes. First, the main philosophical goal of his historical studies is to analyse how human subjects have become objects of their own thinking. Second, this goal calls for methodological precaution to avoid all anthropological universals. Third, Foucault s studies are directed towards fields of practices. Fourth, the analysis of practices is executed along three axes: knowledge, power and ethics. The second chapter concerns the notion of practice in Foucault s archaeological method. Foucault s archaeological analysis is not directed towards objects and subjects as such, but to the way that the rules of discursive practice form them in the discourse. Many commentators have neglected Foucault s concept of practice when discussing his ideas concerning rules of discourse and limits of knowledge. I argue that Foucault s analysis concerning the limits of knowledge relates to local and contingent rules of discursive practice, not to transcendental rules of thinking in general. The third chapter deals with power relations and practices. I clarify Foucault s concept of dispositif by defining it as a functional ensemble of practices, and argue that this concept is crucial to his understanding of power relations. I stress a conceptual definition, which separates relations of power from the practices of government and show that the latter is based on the idea that power relations are integrated into practices. This conceptual clarification also helps in understanding Foucault s critique concerning modern practices of power. The fourth chapter examines Foucault s way of perceiving ethics as a practice. He separates three essential dimensions in morals: moral codes, moral behaviour and practices of self. His ethics concern practices of self and he studies how these practices have constituted different relations that subjects have to themselves, to others and to their societies. I argue that Foucault s own ethical views can be found in the ideas on the importance of practices of self in the modern world, and emphasize that these ideas should be connected to his views concerning the tradition of the Enlightenment, and to his own political action.

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Esta tesis estudia el conjunto de valores que llevaron a que la relación erótica entre hombres se constituyera en el foco principal de reflexión en la ética sexual griega. También intenta responder cuál es la propuesta de Michel Foucault respecto a la experiencia de la homosexualidad hoy.

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Este estudo analisa a relação entre poder e solidariedade em redes de economia solidária através da observação de como tais redes distribuem o poder, já que sua pretensão organizacional é opor-se ao modelo hierárquico e assimétrico. O argumento de que o poder permeia as relações sociais, a ponto de se tornar elemento estrutural dessa relação, incita um debate crítico com a teoria sistêmica que compreende o poder como mecanismo funcional na análise social. Nossa perspectiva teórica parte do pressuposto de que a realidade social é resultado da ação do poder. Michel Foucault (1926-1984) argumenta que o poder se materializa a partir de categorias operacionais como a disciplina, mas recorrer a estas categorias não significa aceitar somente a face repressiva do poder. Segundo o autor, o poder deve ser analisado pela sua característica produtiva, na medida em que movimenta suas “máquinas”, “molda corpos” e cria sujeitos disciplinados e dispostos a assumir e executar suas estratégias. Estes dois atributos do poder são fundamentais para a percepção do nosso objeto empírico. Com efeito, as redes atuam na perspectiva da articulação de diferentes atores para o seu empoderamento mútuo. Nesta articulação o poder emerge como disciplinador, subjugando, submetendo e enquadrando seus integrantes às normas da rede, além de colocar em circulação os interesses e estratégias entre seus diferentes segmentos. Neste sentido, mais do que entender o poder “das” redes de economia solidária, nos interessa discutir o “como” do seu exercício e entender como o poder organiza as relações sociais em redes de economia solidária. As categorias que permitem a análise de uma relação de poder são a diferenciação interna e os objetivos dos integrantes da rede, os meios e recursos disponíveis para exercício do poder, a possibilidade de representação da rede e o domínio de processos burocráticos. A estas categorias somam-se a análise da especificidade da instituição, seu discurso, trajetória e estrutura, o grau de racionalização dos discursos disciplinares, as formas de organização dos indivíduos no espaço de abrangência da rede, o controle sobre o tempo, a vigilância exercida e o registro contínuo do conhecimento sobre os integrantes da rede. Além disto, procuramos observar a prática do olhar hierárquico, da sanção normalizadora e do exame, como efeitos visíveis do poder disciplinar.

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Pós-graduação em Educação - FFC

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Partindo das considerações de que os termos sujeito e subjetividade permeiam o discurso psicanalítico contemporâneo e de que são, direta e indiretamente, atribuídos a Freud a despeito de ele próprio nunca tê-los conceituado, esta pesquisa tem como objetivo caracterizar um perfil de sujeito a partir do discurso freudiano. O trabalho orientou-se pela metodologia da Análise Institucional do Discurso, uma analítica do domínio subjetivo que toma o discurso em seu caráter de ato e acontecimento. Primeiramente se realizou um estudo de As técnicas de si, de Michel Foucault, de modo a permitir o circunstanciamento da psicanálise como uma técnica que produz um si, um sujeito este circunstanciamento permitiu, então, tomar sujeito e subjetividade na qualidade de produções histórica, geográfica e analiticamente contextualizadas, não como formas de imanência ou transcendência. A partir desse pressuposto, elaborou-se uma análise institucional do discurso de O mal-estar na civilização que privilegiou não apenas seu conteúdo, mas principalmente seu modo de produção, colocando em relevo o contexto presente no texto, as interlocuções que se criam, os lugares atribuídos e ocupados, as expectativas assim mobilizadas, as estratégias discursivas utilizadas, os jogos de poder e verdade exercidos, bem como os efeitos de reconhecimento e desconhecimento então facultados. Esta análise mostrou que Freud exerce uma perspectiva de interioridade, pois o mal-estar que acomete a civilização é compreendido em analogia à concepção psicanalítica de desenvolvimento individual, explicando, em suma, a cultura pelo prisma do indivíduo; evidenciou que as teorizações sobre a vida instintiva são a principal sustentação do discurso sobre o mal-estar da civilização; apontou como as estratégias discursivas utilizadas por Freud promovem a subjetivação, por parte do leitor, daquilo que seu discurso produz como verdade; e que o conceito de indivíduo é ocasião de exercício daquela perspectiva de interioridade e de atualização dos pressupostos teóricos. Com base nisso, pôde-se caracterizar um sujeito universal; psicologizado; determinado sobretudo pelos movimentos da sexualidade e da agressividade; cuja tônica recai sobre o dito mundo interno; dotado de origens e propósitos concernentes à vida instintiva; e cujo perfil é delimitado pela tarefa de administração dos instintos, isto é, cujo perfil se dá entre os imperativos superegóicos de renúncia e a margem de liberdade de que dispõe para satisfazer as exigências do princípio de prazer. Observou-se também, na esteira do pontuado por Guirado (2010), que em geral Freud naturaliza os termos do discurso teórico, fazendo de sua universalização a condição e o limite para se pensar o domínio subjetivo e a singularidade; diferentemente de Foucault, que compreende esse domínio em referência às relações de poder e saber, de forma contextualizada. Do ponto de vista da análise institucional do discurso freudiano, concluiu-se, finalmente, que o si ao qual a técnica psicanalítica dá lastro é efeito da perspectiva exercida por Freud, que promove o reconhecimento da interioridade instintiva como crivo da civilização, de um modo de vida e de si mesmo

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Le but du présent mémoire est de démontrer que la discontinuité opérée en fin de carrière dans la philosophie de Michel Foucault repose sur l’avènement d’une impasse du sujet assujetti, qui mènera l’auteur à la proposition d’une libération éthique basée sur les pratiques de subjectivation et l’esthétique de l’existence. Cette proposition permet à Foucault d’établir la base d’une éthique minimale du sujet, à partir du principe de subjectivation, dans une perspective de liberté. Après avoir ancré et expliqué l’impasse subjective dans l’œuvre de Michel Foucault, il sera montré comment celui-ci parvient à réhabiliter le sujet dans sa pensée et à constituer une éthique minimale autour de pratiques et d’exercices de liberté. Le mémoire se conclura sur les enjeux, la réception et les critiques du projet foucaldien. Mots-clés : Michel Foucault, Éthique, Esthétique de l’existence, Sujet, Souci de soi, Culture de soi, Subjectivation, Assujettissement, Liberté, Gouvernement de soi.

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Michel Foucault was a French philosopher and historian of ideas who was born in Poitiers in France in 1926 and died in Paris in 1984. Since his death his work has had a steadily increasing impact across the social sciences and humanities, generating new research methodologies, new areas of empirical interest, and a whole panoply of theoretical concepts. Foucault produced some 11 books during his lifetime and a collection of 364 of his shorter writings was published in 1994. From 1970 to 1984, in his capacity as Professor of Systems of Thought at the research institution the Collège de France, he also produced an annual series of lectures reporting on his research. These lectures have gradually appeared in print since 1997. This entry provides an overview of Foucault’s overall philosophy and methodology, looks at key concepts in his work and provides descriptions of his best known books.

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For centuries Cork’s Shawlies, working-class women, survived by trading on public streets. My study explores how the first Irish Free State government, and Cork’s local authority, limited the rights of poor women to earn by subsistence trading with The Street Trading Act, 1926. The government insisted this would regulate street trading. In practice it further marginalised the women economically and socially, containing them outside the privileged, commercial city centre. In Cork the legislation facilitated the gradual disappearance of the Shawlies amid entrenched social processes and relations, contingencies that allowed for the abuse of their rights in the service of amalgamated business interests. This study address the role of discourses in deepening this marginalisation. My theoretical framework is designed to demonstrate how a seemingly innocuous piece of legislation would, in practice, do this. I set out the concepts of ‘Thriving State’, ‘Prosperous State’, and state of ‘Best Intentions’ that uses gentrification to meet these goals. The existing knowledge on women in trade is then examined, highlighting the gaps in what is known about the Shawlies. Chapter 3 details the theory behind my genealogical method. The legislation, debate, and other data produced at the national level is then examined, before moving to the local data. Chapter 6 is devoted to the Shawlies, setting their stories in the larger context of the debates. An examination of studies of contemporary women street traders in poor nations follows, along with a brief history of the decline of street trading in New York city under gentrification. Points of convergence between that process and the one in Cork are identified, along with convergences between contemporary traders and the Shawlies. The conclusion sets out my methodological, theoretical and substantive discoveries, and comments on current nostalgic renderings of the Shawlies in Cork’s newly gentrified Corn Market Street.