882 resultados para First language
Resumo:
Neste trabalho foram cumpridos dois estudos intencionalmente diferenciados para avaliar factores afectivos e desempenho cognitivo no contexto de comportamento verbal em Língua segunda. No primeiro estudo foram descritos, analisados e discutidos os resultados que confirmam a influência da motivação, ansiedade e estilos de aprendizagem, em condição de aquisição de nova língua e de adaptação à cultura dominante. Essa influência é discutida na relação com variados factores e atendendo à diferenciação do valor de predição de cada um dos factores mencionados. A associação do factor idade ao factor cultural revelou-se a principal fonte diferenciadora das autoavaliações observadas. No segundo estudo, com a aplicação da bateria de testes em formato electrónico, foi possível averiguar os resultados e discutir as suas implicações ao nível do desempenho dos sujeitos, corroborando e refutando pressupostos teóricos de modelos que versam nesta área de estudo. O desempenho observado tem sérias implicações na reflexão pedagógica e práctica escolar, uma vez que, de forma geral, os sujeitos mais novos exibiram um desempenho medíocre quando comparado com a performance muito positiva dos participantes mais velhos, gerando conflito em relação aos pressupostos práticos implicados na teoria do período sensível para desenvolvimento de linguagem. Por outro lado, as duas amostras (nativos e imigrantes) revelam desempenhos muito próximos o que não destaca, como seria de esperar, o grupo nativo que deveria evidenciar vantagem devido ao conhecimento mais elevado relativamente ao léxico e gramática do Português, como Língua Materna. A relação entre motivação favorável, fraco índice de ansiedade linguística, e bom desempenho cognitivo não se revela linear e taxativa e devem ser revistos os princípios de modelos teóricos que advogam a consonância clássica entre determinados factores afectivos (motivação e estilos de aprendizagem) e cognitivos, no contexto da competência e performance verbais. Considerando os materiais desenvolvidos e observando os resultados obtidos, este estudo viabiliza o acesso a uma nova oportunidade de avaliação, em estilo de diagnose, dirigida aos alunos aprendentes de Português Língua Segunda, com experiência migratória.
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Considerando que, na sociedade atual, o conhecimento flui incessantemente, renovando-se a cada momento, o cidadão do séc. XXI confronta-se com novos desafios que exigem o desenvolvimento de novas competências. Os recursos da web social – como os fóruns de discussão online –, gratuitos e fáceis de utilizar, permitem que os indivíduos acedam à informação, construam conhecimento, partilhem interesses e desenvolvam múltiplas competências em colaboração. Face a esta realidade, as instituições de Ensino Superior têm vindo a reconhecer que os estudantes já não se sentem confortáveis com abordagens de ensino tradicionais, em que impera a transmissão de informação, preferindo envolver-se em experiências de aprendizagem em que possam interagir com a tecnologia, pelas potencialidades que já lhe reconhecem. Procurando ir ao encontro das exigências da sociedade e do mundo do trabalho atuais, o Processo de Bolonha veio renovar os cursos de Ensino Superior, centrando-os no estudante e no desenvolvimento da autonomia e da colaboração, entre outras competências. Esta tendência vai ao encontro da reconhecida valorização da colaboração com vista à melhoria do desempenho de um grupo profissional. Também no contexto educacional se reconhece o seu contributo para o desenvolvimento profissional do professor e a operacionalização de um ensino por competências. Compete à formação de professores lançar as bases deste movimento.A formação inicial de professores do 1º Ciclo do Ensino Básico tem, entre outras preocupações, a de levar o futuro professor a refletir sobre princípios didáticos que informem a conceção, implementação e avaliação de estratégias e atividades que contribuam para o desenvolvimento de competências nos alunos. Entre as competências a desenvolver nas crianças a frequentar este nível de escolaridade, no que concerne à aprendizagem da língua materna, figura a competência ortográfica, indispensável a uma boa comunicação escrita. Quanto mais cedo for automatizada, mais possibilidades o aluno terá de se ocupar prioritariamente de outros aspetos mais complexos e exigentes do processo de escrita. Tendo em vista estas preocupações, desenvolvemos um estudo, com futuros professores do 1º Ciclo do Ensino Básico a frequentar um mestrado profissionalizante da Universidade de Aveiro, cujos objetivos de investigação eram os seguintes: i) descrever as suas representações sobre colaboração; ii) compreender a influência dessas representações na adoção de práticas colaborativas num fórum de discussão online; iii) compreender o contributo da colaboração adotada num fórum de discussão online para a construção de conhecimento didático sobre a abordagem da ortografia; iv) compreender o contributo desse conhecimento para a conceção de instrumentos didáticos sobre a abordagem da ortografia. Numa primeira fase, o estudo desenvolveu-se com dois grupos de alunos, que nele participaram em dois anos letivos distintos (2009/2010 e 2010/2011), no contexto da unidade curricular de Didática da Língua Portuguesa (inserida no plano de estudos do 1º semestre do 1º ano do Mestrado em Educação Pré- Escolar e Ensino no 1º Ciclo do Ensino Básico da Universidade de Aveiro). Numa segunda fase (entre o 2º semestre do ano letivo de 2011/2012 e 1º semestre do ano letivo de 2012/2013), recolheu-se o resultado de uma intervenção didática desenvolvida por uma professora estagiária (participante na primeira fase do estudo), no âmbito da Prática Pedagógica Supervisionada, apoiada pelo Seminário de Investigação Educacional. Tratando-se de um estudo de caso, a investigação envolveu a recolha de dados através de inquérito por questionário disponibilizado online, uma reflexão individual apresentada por escrito, posts e documentos publicados num fórum de discussão online e instrumentos didáticos (planificação de aulas e relatório de estágio) elaborados pelos estudantes. Procedeu-se a uma análise de conteúdo fundamentada nos quadros teóricos e no estudo empírico.Os resultados vêm aprofundar a discussão em torno da utilização de ferramentas da web social no Ensino Superior, nomeadamente na formação inicial de professores, para desenvolver a colaboração, visando a construção de conhecimento didático, particularmente sobre a abordagem da ortografia. Por um lado, apontam para a influência de representações sobre colaboração na adoção dessa modalidade de trabalho num fórum de discussão online. Por outro, revelam a influência dessa modalidade no conhecimento didático coconstruído e apontam para uma valorização do mesmo por parte dos participantes no estudo, no momento de conceber, implementar e avaliar instrumentos didáticos. Daqui emergiram algumas sugestões pedagógico-didáticas com vista à promoção de práticas inovadoras no Ensino Superior, com recurso a ferramentas da web social, centradas na aprendizagem dos estudantes e no desenvolvimento da colaboração, particularmente na formação inicial de professores.
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This study investigates instructors’ perceptions of reading instruction and difficulties among Language Instruction for Newcomers to Canada (LINC) Level 1-3 learners. Statistics Canada reports that 60% of immigrants possess inadequate literacy skills. Newcomers are placed in classes using the Canadian Language Benchmarks but large, mixed-level classes create little opportunity for individualized instruction, leading some clients to demonstrate little change in their reading benchmarks. Data were collected (via demographic questionnaires, semi-structured interviews, teaching plans, and field study notes) to create a case study of five LINC instructors’ perceptions of why some clients do not progress through the LINC reading levels as expected and how their previous experiences relate to those within the LINC program. Qualitative analyses of the data revealed three primary themes: client/instructor background and classroom needs, reading, strategies, methods and challenges, and assessment expectations and progress, each containing a number of subthemes. A comparison between the themes and literature demonstrated six areas for discussion: (a) some clients, specifically refugees, require more time to progress to higher benchmarks; (b) clients’ level of prior education can be indicative of their literacy skills; (c) clients with literacy needs should be separated and placed into literacy-specific classes; (d) evidence-based approaches to reading instruction were not always evident in participants’ responses, demonstrating a lack of knowledge about these approaches; (e) first language literacy influences second language reading acquisition through a transfer of skills; and (f) collaboration in the classroom supports learning by extending clients’ capabilities. These points form the basis of recommendations about how reading instruction might be improved for such clients.
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Based on the theoretical framework of Dressler and Dziubalska-Kołaczyk (2006a,b), the Strong Morphonotactic Hypothesis will be tested. It assumes that phonotactics helps in decomposition of words into morphemes: if a certain sequence occurs only or only by default over a morpheme boundary and is thus a prototypical morphonotactic sequence, it should be processed faster and more accurately than a purely phonotactic sequence. Studies on typical and atypical first language acquisition in English, Lithuanian and Polish have shown significant differences between the acquisition of morphonotactic and phonotactic consonant clusters: Morphonotactic clusters are acquired earlier and faster by typically developing children, but are more problematic for children with Specific Language Impairment. However, results on acquisition are less clear for German. The focus of this contribution is whether and how German-speaking adults differentiate between morphonotactic and phonotactic consonant clusters and vowel-consonant sequences in visual word recognition. It investigates whether sub-lexical letter sequences are found faster when the target sequence is separated from the word stem by a morphological boundary than when it is a part of a morphological root. An additional factor that is addressed concerns the position of the target cluster in the word. Due to the bathtub effect, sequences in peripheral positions in a word are more salient and thus facilitate processing more than word-internal positions. Moreover, for adults the primacy effect most favors word-initial position (whereas for young children the recency effect most favors word- final position). Our study discusses effects of phonotactic vs. morphonotactic cluster status and of position within the word.
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L'amélioration de la maitrise du français langue première chez les élèves du primaire au Québec dépend de plusieurs facteurs. L'enseignant peut jouer un rôle dans ce processus, sa formation universitaire lui fournissant les connaissances nécessaires afin d'encadrer le développement des compétences langagières de l'élève. Une de ces compétences joue un rôle privilégié dans l'utilisation et la maitrise de la langue, il s'agit de la compétence lexicale, la capacité à comprendre et à utiliser les unités du lexique, aussi bien à l'oral qu'à l'écrit. Afin d'encadrer le développement de la compétence lexicale en français langue première des élèves du primaire, les enseignants doivent eux-mêmes posséder un bon niveau de compétence lexicale, mais aussi détenir un certain nombre de connaissances sur le fonctionnement du lexique lui-même, c'est-à-dire des connaissances métalexicales. Le référentiel québécois de la profession enseignante (MEQ, 2001b) ne détaille pas les connaissances métalexicales que doit posséder l'enseignant pour mener les tâches associées à ses activités d'enseignement/apprentissage du lexique. En outre, la plupart des universités québécoises n'offrent pas de cours dédiés explicitement à la didactique du lexique. Pourtant, ce sont dans les cours de didactique que sont dispensées les connaissances théoriques et pratiques nécessaires au futur enseignant pour assumer les tâches de planification et de pilotage des activités d'apprentissage et d'évaluation des compétences des élèves. La relative absence de cours de didactique du lexique en formation initiale pourrait s'expliquer par le fait qu'il s'agit d'une discipline encore jeune dont les fondements théoriques et pratiques sont en cours de développement. Cette thèse en didactique du français langue première s’intéresse donc aux contenus linguistiques de référence de la didactique du lexique, ainsi qu’à la formation des maitres au primaire dans cette même discipline. Le travail de recherche effectué afin de tenter de remédier au problème soulevé a permis la réalisation de deux objectifs complémentaires. Le premier a consisté en la construction d’une ontologie des savoirs lexicologiques, qui permet de représenter à l’intérieur d’une hiérarchie de notions l’ensemble des connaissances disciplinaires de référence de la didactique du lexique. Cette représentation a ensuite été utilisée pour spécifier et structurer les contenus d’un module de cours en didactique du lexique visant le développement des connaissances métalexicales chez les futurs enseignants du primaire au Québec. L’ontologie et le module de cours produits ont été évalués et validés par des experts de chacun des domaines concernés. L’évaluation de l’ontologie a permis de vérifier la méthode de construction de celle-ci, ainsi que différents aspects relatifs à la structuration des concepts dans l’ontologie. L’évaluation du module de cours a quant à elle montré que les contenus de cours étaient pertinents, les méthodes pédagogiques employées appropriées et le matériel de cours développé bien conçu. Cela nous permet d'affirmer que le module de cours en didactique du lexique se présente comme un apport intéressant à la formation des futurs enseignants du primaire en français langue première au Québec. La recherche dans son ensemble présente enfin une contribution pertinente à la didactique du lexique, son caractère original résidant entre autres dans le fait d’avoir développé un mécanisme d’exploitation d’une base de connaissances (ontologie des savoirs lexicologiques) pour la conception didactique (module de cours en didactique du lexique).
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La présente recherche a pour objectif d’examiner les stratégies de politesse utilisées par des apprenants coréens qui apprennent le français comme langue seconde lors des situations de demande et de mettre en évidence le rôle de la L1 et de la culture d’origine des apprenants quant à leurs choix des stratégies de politesse en français. Trois groupes de répondants ont participé à la recherche : 30 locuteurs natifs coréens qui habitent à Séoul, en Corée, 30 étudiants coréens apprenant le français comme langue seconde à Montréal, au Canada, et 30 locuteurs natifs francophones habitant Montréal. Les données recueillies auprès des locuteurs natifs ont servi de bases de données reflétant respectivement les normes de la L1 et celles de la langue cible. Pour la collecte de données, nous avons utilisé quatre outils : le Discourse Completion Test (DCT) écrit, des échelles d’évaluation des variables contextuelles, un Questionnaire à choix multiples (QCM) ainsi qu’une entrevue semi-structurée. Les réponses obtenues au DCT écrit ont été analysées à l’aide du schéma de codage élaboré dans le cadre du Cross-Cultural Speech Act Realization Project (CCSARP) (Blum-Kulka, House, & Kasper, 1989). Les résultats de notre recherche ont démontré que les apprenants coréens ont estimé les variables contextuelles, comme l’intimité et le pouvoir social ressentis vis-à-vis de l’interlocuteur dans les situations de demande de façon similaire aux locuteurs natifs francophones, alors qu’ils ont eu tendance à estimer une plus grande gravité d’imposition de la demande que les deux groupes de locuteurs natifs dans plusieurs situations de demande. Quant aux stratégies de demande, tandis que ce sont les stratégies indirectes qui ont été le plus fréquemment utilisées par les apprenants coréens et les locuteurs natifs francophones, les apprenants coréens ont montré une tendance au transfert pragmatique de la L1, en recourant aux stratégies directes plus fréquemment que les locuteurs natifs francophones. De plus, étant donné que les apprenants coréens ont utilisé beaucoup moins d’atténuateurs que les locuteurs natifs francophones, leurs formules de demande étaient plus directes et moins polies que celles employées par les locuteurs natifs francophones. En ce qui concerne les mouvements de soutien (supportive moves), les apprenants coréens se sont démarqués des deux groupes de locuteurs natifs, en recourant plus fréquemment à certaines catégories de mouvements de soutien que les autres répondants. Les analyses de corrélation entre l’estimation des variables contextuelles et le choix des stratégies de politesse nous ont permis de constater que les apprenants coréens ainsi que les locuteurs natifs francophones ont eu tendance à utiliser davantage d’atténuateurs lorsque le locuteur possède moins de pouvoir social. Les implications des résultats pour l’enseignement et l’apprentissage des aspects de la politesse dans la classe de français langue seconde ont été exposées.
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Le présent article poursuit un double objectif. Le premier est de rendre compte de l’importance du concept de bilittératie pour la recherche et la pratique en éducation. Le second est de susciter la réflexion sur les différents enjeux didactiques et pédagogiques liés à la bilittératie chez les jeunes élèves allophones à Montréal. À cet effet, deux modèles complémentaires qui font partie de la matrice théorique de notre projet de recherche seront abordés. Il s’agit du modèle de la compétence sous-jacente commune de Cummins (2008, 1991, 1981, 1979), ainsi que du modèle des continuums de Hornberger (2004, 2003). Le texte illustre la nécessité de reconsidérer la pratique d’enseignement du français – langue de scolarisation au Québec – vu la réalité sociolinguistique dans laquelle évoluent les élèves allophones.
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Actualmente, la investigación científica acerca de la influencia de los factores educativos y familiares en el aprendizaje de una segunda lengua (L2) es limitada. En comparación, los efectos que tiene la L2 en la inteligencia y cognición han sido más estudiados. Por esta razón, el artículo presenta una revisión de la literatura empírica existente que relaciona lo mencionado anteriormente, ampliando así la temática del bilingüismo. Se buscaron artículos en cuatro bases de datos (PSICODOC, ISI Web of knowledge y SCOPUS), usando palabras claves específicas, en el periodo de 1990 hasta el 2012. De 79 artículos encontrados, 34 cumplieron con los criterios de inclusión para la revisión. Asimismo, se tuvieron en cuenta dos libros, de los cuales se revisó un capítulo por cada uno según los mismos criterios. En conjunto, los resultados arrojaron importantes datos teóricos y de investigación que relacionan el éxito en el aprendizaje de una L2 con la inteligencia y cognición, según la influencia de los factores educativos y familiares. En conclusión, se identificaron más factores educativos que familiares; lo cual a concepto de la autora evidencia la limitada investigación que se ha hecho sobre los factores familiares en el bilingüismo actualmente.
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Copy of widely available guide to academic writing Hartley, J., 2008. Academic writing and publishing: A practical handbook, Routledge.3. the Manchester Phrase bank (linked here too) gives example phrases for writing Also Chapter on writing introductions from book aimed at students for whom English is not their first language
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La tesi presenta els resultats de coneixement de català i castellà de 515 alumnes estrangers escolaritzats a Catalunya al finalitzar sisè de primària durant el curs 2006/07. En concret, analitza la incidència d'algunes variables en el seu coneixement lingüístic (el temps d'estada, la llengua inicial, l'escolaritat prèvia, el nivell educatiu familiar, el context sociolingüístic del centre, la concentració d'alumnat estranger per aula, els usos de les diferents llengües a l'entorn social, escolar i familiar, entre altres) i també estudia les relacions d'interdependència lingüística (Cummins, 1979) que es produeixen entre les llengües que aquest alumnat aprèn des de l'escola. Les proves utilitzades avaluen diferents habilitats relacionades amb el coneixement de llengua oral i escrita de català i castellà. El tractament que es fa de les dades és estadístic. Les conclusions apunten alguns dels elements que cal considerar pel tractament educatiu i lingüístic de la infància i l'adolescència estrangera escolaritzada a Catalunya.
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The present article addresses the following question: what variables condition syntactic transfer? Evidence is provided in support of the position that third language (L3) transfer is selective, whereby, at least under certain conditions, it is driven by the typological proximity of the target L3 measured against the other previously acquired linguistic systems (cf. Rothman and Cabrelli Amaro, 2007, 2010; Rothman, 2010; Montrul et al., 2011). To show this, we compare data in the domain of adjectival interpretation between successful first language (L1) Italian learners of English as a second language (L2) at the low to intermediate proficiency level of L3 Spanish, and successful L1 English learners of L2 Spanish at the same levels for L3 Brazilian Portuguese. The data show that, irrespective of the L1 or the L2, these L3 learners demonstrate target knowledge of subtle adjectival semantic nuances obtained via noun-raising, which English lacks and the other languages share. We maintain that such knowledge is transferred to the L3 from Italian (L1) and Spanish (L2) respectively in light of important differences between the L3 learners herein compared to what is known of the L2 Spanish performance of L1 English speakers at the same level of proficiency (see, for example, Judy et al., 2008; Rothman et al., 2010). While the present data are consistent with Flynn et al.’s (2004) Cumulative Enhancement Model, we discuss why a coupling of these data with evidence from other recent L3 studies suggests necessary modifications to this model, offering in its stead the Typological Primacy Model (TPM) for multilingual transfer.
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This study investigates transfer at the third-language (L3) initial state, testing between the following possibilities: (1) the first language (L1) transfer hypothesis (an L1 effect for all adult acquisition), (2) the second language (L2) transfer hypothesis, where the L2 blocks L1 transfer (often referred to in the recent literature as the ‘L2 status factor’; Williams and Hammarberg, 1998), and (3) the Cumulative Enhancement Model (Flynn et al., 2004), which proposes selective transfer from all previous linguistic knowledge. We provide data from successful English-speaking learners of L2 Spanish at the initial state of acquiring L3 French and L3 Italian relating to properties of the Null-Subject Parameter (e.g. Chomsky, 1981; Rizzi, 1982). We compare these groups to each other, as well as to groups of English learners of L2 French and L2 Italian at the initial state, and conclude that the data are consistent with the predictions of the ‘L2 status factor’. However, we discuss an alternative possible interpretation based on (psycho)typologically-motivated transfer (borrowing from Kellerman, 1983), providing a methodology for future research in this domain to meaningfully tease apart the ‘L2 status factor’ from this alternative account.
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This article addresses the question of how far working memory may affect second language (L2) learners' improvement in spoken language during a period of immersion. Research is presented testing the hypothesis that individual differences in working memory (WM) capacity are associated with individual variation in improvements in oral production of questions in English. Thirty-two Chinese adult speakers of English were tested, before and after a year's postgraduate study in the United Kingdom, to measure grammatical accuracy and fluency using a question elicitation task, and to measure WM using a battery of first language (L1) and L2 WM tests. Story recall in L1 (Mandarin) was significantly associated with individuals' improvement in oral grammatical measures (p < .05). However, there was no significant mean improvement across the cohort in grammatical accuracy, although there was for fluency. The findings suggest that WM may aid certain aspects of individuals' L2 oral proficiency during academic immersion through postgraduate study. They also indicate that academic immersion in itself can lead to improvements in oral proficiency, independent of WM capacity, but there is no general guarantee of significant grammatical change. Further research to clarify the opportunities for input and interaction available in academic immersion settings is called for.
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Teachers in classrooms throughout England are facing a shifting demographic in their pupil intake. Where once the teaching of children whose first language was not English was considered an inner-city teachers’ role, more recent migration patterns have challenged this preconception (Andrews, 2009). In England in particular, this change sits against an historical backdrop of centralised control of the curriculum for English. This article explores how primary school teachers responded to the arrival of Polish children in county settings following EU accession in 2004. Interviews with a small sample of teachers in schools that had previously been mainly monolingual were coded using Bourdieu’s Logic of Practice. Analysis revealed a complex mix of experienced that appeared to rest on assumed pedagogical norms and professionally assimilated external pressures. Discussion centres on the author’s interpretation of teachers’ ownership of linguistic capital and its relationship to linguistic field.