840 resultados para Cuidados com os doentes


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No âmbito do 4º Mestrado em Enfermagem com Especialização em Gestão de Unidades de Saúde, da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Portalegre, o presente relatório pretende apresentar um documento reflexivo sobre a aquisição e o desenvolvimento de competências na área da gestão de unidades de saúde, em âmbito de estágio. O estágio decorreu na Unidade de Cuidados Intensivos Dr. Emílio Moreira da Unidade Local do Norte Alentejano, no período de Outubro de 2015 a Fevereiro de 2016. Foi aplicada a metodologia de projeto, tendo desenvolvido no decorrer do estágio o Trabalho de Projeto Avaliação da Carga de Trabalho de Enfermagem na Unidade de Cuidados Intensivos Dr. Emílio Moreira em Portalegre Os enfermeiros desempenham funções muito importantes na área da gestão dos recursos e dos cuidados, em unidades de cuidados intensivos. Uma dessas funções consiste em avaliar o índice de gravidade dos doentes internados e a carga de trabalho de enfermagem através do Therapeutic Intervention Scoring System-28. Neste sentido tornou-se pertinente o estudo retrospetivo da carga de trabalho na UCIDEM, por forma a otimizar a utilização do instrumento de gestão implementado e propor melhorias no âmbito da dotação dos enfermeiros. Concluiu-se, principalmente, que: em relação ao Índice de Enfermeiros e Score TISS, verificaram-se variações acentuadas, quer na necessidade de trabalho de enfermagem quer na gravidade dos doentes, durante 365 dias; comparando a média anual de TISS obtida com o diagnóstico atual da situação na UCIDEM, existe uma dotação desfasada de acordo com o que foi medido pelo TISS; e que a carga de trabalho dos enfermeiros não é distribuída equitativamente pelos turnos

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Este relatório teve como objetivo a análise reflexiva das competências adquiridas e desenvolvidas durante a unidade curricular Relatório/Estágio, inserida no curso de Mestrado em Enfermagem em Gestão de Unidades de Saúde. O estágio foi realizado na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) Dr. Emílio Moreira do Hospital Doutor José Maria Grande, em Portalegre. Um contexto economicamente recessivo implica uma alteração da gestão de unidades de saúde, que, no entanto, não diminua a qualidade dos cuidados prestados. As intervenções de enfermagem de reabilitação realizadas tiveram como objetivo responder às necessidades dos doentes, incrementando a autonomia dos utentes da UCI, apresentando-se um estudo de caso de uma doente com problemas respiratórios. Os ganhos em saúde, avaliados através do grau de funcionalidade, da mobilidade, da qualidade de vida, aumentam significativamente após as intervenções de enfermagem de reabilitação, conforme é demonstrado pela análise dos resultados do estudo de caso, que corroboram a importância das intervenções de enfermagem de reabilitação na redução do tempo de internamento dos utentes. A presença de um enfermeiro especialista em reabilitação é uma mais-valia numa Unidade de Cuidados Intensivos, devido à vasta área a que consegue dar resposta, contribuindo significativamente para uma maior eficácia na gestão de Unidades de Saúde

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Dissertação de Mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016

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Durante o internamento da pessoa em situação critica em unidades de cuidados intensivos (UCI) os despertares frequentes e a falta de estádios de sono reparadores, prejudicam a sua recuperação. O envolvimento dos profissionais de enfermagem, proporcionando intervenções promotoras de um período de sono em quantidade e qualidade adequadas, é fundamental para uma correta recuperação e manutenção da sua saúde física e emocional. São objetivos da investigação - identificar os fatores perturbadores do ciclo de sono na pessoa internada numa UCI; avaliar a perceção, da pessoa internada numa UCI, sobre a qualidade e quantidade do seu ciclo de sono, assim como a do enfermeiro que a cuidou; intervir, pela sensibilização da equipa, com vista à promoção do sono do doente internado numa UCI; analisar o impacto de uma atividade formativa, desenvolvida no seio da equipa de enfermagem, sobre a perceção da qualidade e quantidade de sono da pessoa internada numa UCI. Investigação com uma abordagem de natureza quantitativa do tipo pré-experimental. O sono da pessoa internada na UCI é avaliado quanto á sua qualidade e quantidade pelos doentes e pelos enfermeiros através da aplicação do Richards-Campbell Sleep Questionnaire (RCSQ). A colheita de dados ocorreu em dois momentos, antes e após uma atividade de formação com a equipa de enfermagem donde emergiram alterações a implementar na prestação de cuidados. A amostra foi definida em número de observações, consistindo em 60 observações dos doentes e 60 dos enfermeiros em cada um dos momentos. Em ambos os momentos, os doentes percecionam uma razoável qualidade de sono (RCSQ - 64.30; 66.80) enquanto, os enfermeiros percecionam uma boa qualidade (RCSQ - 71.00; 71.70) de sono do doente. As estratégias promotoras do sono implementadas acarretaram diferenças significativas ao nível do ruido na unidade, traduzindo-se em noites mais silenciosas. Os doentes identificam o ruído como o fator mais perturbador da qualidade de sono. Os enfermeiros avaliam mais positivamente a qualidade do sono das pessoas que cuidam do que os próprios. O conhecimento por parte da equipa de enfermagem, da avaliação que o doente crítico faz sobre a qualidade do sono e, o confronto com a avaliação que realiza, permitiu um espelhamento da sua práxis e conduziu à implementação de estratégias promotoras do sono e à melhoria do ambiente da UCI pela redução do nível do ruido.

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O aumento do número de pessoas idosas com demências, com alterações do comportamento (agitação, agressividade, desorientação, recusa nos cuidados, força contrária), tornou-se um dos maiores desafios do sistema de saúde para o qual nem as instituições nem os cuidadores estão preparados (Gineste e Pellissier, 2008; Simões, 2013). Este estudo pretende responder às questões de investigação sobre quais as dificuldades dos cuidadores na prestação de cuidados a pessoas com alterações do comportamento e qual o contributo da formação em Humanitude na redução das dificuldades sentidas. Foi realizado um estudo descritivo com uma amostra constituída por 34 profissionais de saúde que exercem funções numa Unidade de Cuidados Continuados. As dificuldades identificadas foram prestar cuidados a pessoas agitadas/confusas/desorientadas/agressivas e que recusam os cuidados (52,9%). Foi ainda evidenciada a dificuldade na comunicação com doentes que não comunicam verbalmente. Dos 18 profissionais que realizaram formação em Humanitude, 100% consideram que esta facilitou a relação e a prestação de cuidados. Dadas as dificuldades no cuidar de pessoas com alterações do comportamento e o contributo positivo da formação em Humanitude torna-se fundamental capacitar os profissionais de saúde com técnicas relacionais adequadas à realidade dos cuidados.

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A segurança de doentes (SD), temática emergente da gestão da saúde é considerada um dos pilares da qualidade dos cuidados de saúde, dizendo respeito a todos os intervenientes. A segurança de doentes, hoje consagrada por directiva europeia um direito de todos é definida pela DGS (2011) como "a redução do risco de danos desnecessários relacionados com os cuidados de saúde, para um mínimo aceitável. Diversos autores apontam para taxas de incidência de eventos adversos (EA) em hospitais que variam entre 3,5% e 17%, sendo cerca de metade considerados evitáveis. Nas unidades de cuidados intensivos (UCI's) as taxas de EA's revelam-se ainda mais preocupantes (Rothschild, 2005; Valentin, (2009. Mais de 20% dos doentes em UCI sofreram pelo menos um EA. Os enfermeiros são os profissionais que mais permanecem e mais atos realizam aos doentes, como sustenta. Parte relevante dos erros é imputada aos enfermeiros, o que indicia a importância do papel a desempenhar por estes para na prática de cuidados seguros. Nesse sentido, A investigação pretende obter resposta para a seguinte questão orientadora: "Qual a perceção dos enfermeiros de cuidados intensivos do Hospital β relativa à segurança nos doentes críticos?". Definiram-se como objetivos: Conhecer a perceção dos enfermeiros de UCI's, sobre a cultura de segurança e sobre o risco e a ocorrência de EA's associados às suas práticas, analisar a relação entre estas variáveis e otempo de exercício profissional, do tempo de exercício em UCI e do nível de formação profissional dos enfermeiros. METODOLOGIA A investigação tem natureza descritiva e correlacional. A amostra é constituída por enfermeiros de UCI's do Hospital β. Foram definidos como critérios de inclusão no estudo ter mais de 6 meses de tempo de serviço em UCI, estar em funções no período do estudo e aceitar participar voluntariamente no estudo. Utilizou-se um questionário, constituído pela por um bloco de questões de caraterização sócio demográfica e profissional, pela versão portuguesa do questionário " Hospital Survey on Patient Safety Culture" (Sorra & Nieva, 2004) constituído por 42 itens que permitem avaliar 12 dimensões da cultura de segurança, e a escala "Eventos Adversos Associados às Práticas de Enfermagem" (Castilho & Parreira, 2012), constituída por 54 itens, que permitem avaliar a perpetiva de processo (12 dimensões de práticas de enfermagem) e a perpetiva de resultado (6 dimensões de EAS). Para análise dos dados recorreu-se estatística descritiva e inferencial. Foram cumpridos os requisitos éticos e formais inerentes ao estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO Participaram voluntariamente 37 enfermeiros, 82,22 % da população alvo, elementos das equipas de UCI's do Hospital β. O tempo médio de exercício profissional dos participantes é de 13,14 anos (± 7,37 anos). O tempo médio de serviço em UCI's é de 9,10 anos (± 6,18 anos). Os resultados conferem heterogeneidade de maturidade e de experiência. 61,1% (22) dos inquiridos têm licenciatura em Enfermagem, 13,9% (5) Têm uma pós graduação e os restantes 25% (9) detêm mestrado e/ou curso de especialidade em enfermagem. É percetível que os enfermeiros têm noção que os EA's acontecem, mesmo quando adotam práticas preventivas fortes, revelando consciência do problema. cerca de 25% dos enfermeiros percecionam risco para ocorrência de EA's. Cerca de metade assume que estes poderiam ser evitados, indiciando que os profissionais reconhecem que mais pode ser feito em prole da SD. Estudada a cultura de segurança, evidenciam-se áreas fortes, com taxas de resposta positivas superiores 75%: Trabalho em equipa (91.9%), Aprendizagem organizacional - melhoria contínua (77.5%) e Perceções gerais sobre a segurança do doente, (76.4%), contudo apenas 64.9% afirmam que "Os nossos procedimentos e sistemas são eficazes na prevenção dos erros que possam ocorrer", sugerindo necessidade de otimizar os procedimentos e sistemas adotados para prevenir a ocorrência de EA's. Embora se observe 81.1% de respostas positivas, no item "Avaliação geral sobre o grau de segurança do doente" identificam-se dimensões que carecem de atenção prioritária, por valores de resposta positiva baixos (inferiores a 50%), nomeadamente: "Apoio à segurança do doente pela gestão", (26.1%), "Resposta não punitiva ao erro", (28.9%), em que 19.1% refere que se preocupa se os erros que cometem são registados no seu processo pessoal, transparecendo receio de penalização/ culpabilização. Na Frequência da notificação, (34%), fica patente a sub notificação de EA's, limitativo da adoção de medidas preventivas por desconhecimento da existência de determinado EA. Na Dotação de profissionais, (41.5%), fica-se com a perceção de não existirem as dotações adequadas de enfermeiros, que faz com que estes trabalhem muitas vezes em modo crise. Na Comunicação e feedback acerca do erro, percebe-se que só 37.9% dos enfermeiros corroboram com a afirmação" É-nos fornecida informação acerca das mudanças efetuadas, em função dos relatórios de eventos" Quanto aos EA's associados às práticas de enfermagem constata-se, como dimensões de práticas preventivas fortes, a Vigilância, as Práticas de privacidade e confidencialidade (97.3% de respostas positivas), a Higienização das mãos, (94.6%), práticas preventivas de úlceras por pressão, (91.5%), contudo em alguns indicadores identifica-se espaço para melhoria, por nem sempre "O suporte nutricional é ajustado às necessidades", bem como nem sempre se verificam "práticas preventivas de úlceras por pressão ajustadas aos fatores de risco". Menor frequência de respostas positivas foi identificada na dimensão advocacia (64.9%), em que que cerca e agravamento/ complicações no estado do doente por falhas na defesa dos interesses do doente" e que " existe risco de agravamento/ complicações do estado do doente por julgamento clínico inadequado". O Risco e ocorrência de Quedas, (63.45% de respostas positivas), é identificada enquanto área a necessitar de melhoria para otimização do controlo de risco bem como de ocorrência deste EA. No Risco e ocorrência de Úlceras dde metade dos enfermeiros raramente ou apenas algumas vezes questionam a prática de outros profissionais quando está em causa o interesse do doente; na dimensão de prevenção de quedas, (70.2%), onde vários enfermeiros afirmam nunca avaliar o risco de quedas.; na dimensão preparação de medicação, (69,7%), particularmente o indicador "O enfermeiro ser interrompido durante a atividade". Constata-se uma perceção de 89.6% nas práticas preventivas de falhas de administração de medicação, contudo identificam-se taxas relevantes de "Falhas na comunicação entre médico e equipe de enfermagem sobre alteração da prescrição médica". Ainda que a percentagem de respostas positivas possa ser considerada globalmente elevada, não se ignora que seria desejável adotar práticas preventivas de ocorrência de EA's com taxas de resposta positivas próximo dos 100%. Parte não negligenciável de enfermeiros assumiu que "existe risco de Pressão, (43.2%), e o Risco e ocorrência de Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde, (28.35%) alertam para áreas particularmente críticas. Na perceção geral de risco e ocorrência de EA's em UCI's constatou-se que não existe relação entre a cultura de segurança e as características individuais dos inquiridos, nomeadamente tempo de exercício profissional e formação académica. A perceção dos inquiridos, face aos EA's associados às práticas de enfermagem, quer nas práticas preventivas quer no risco e ocorrência de EA's, não difere tendo em conta o tempo de experiência profissional, e o nível de formação académica. Estes resultados sugerem que a perceção dos profissionais é relativamente homogénea, não variando em função das características individuais. CONCLUSÃO A análise da correlações das várias dimensões de cultura de segurança com os EAs associados às práticas de enfermagem permitiu verificar que a cultura de segurança se correlaciona negativa e moderadamente com os EA's e positiva e moderadamente com as práticas de enfermagem. As correlações são mais fortes no que concerne às práticas preventivas de enfermagem, indiciando que a melhoria dos resultados (redução dos EA's) passa também pela melhoria das práticas profissionais. Dos resultados obtidos ressalta a necessidade de uma Política de Segurança no Hospital, a disseminar pelos colaboradores, através dos canais de comunicação institucional, formações em serviço, na presença de elemento(s) da Direção, onde ficaria expresso o interesse desta sobre a SD. Importa adotar e difundir uma cultura de erro não punitiva, mediante uma liderança que fomente a notificação de EA's e a formação em SD.

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Sumário: A morbilidade evitável relacionada com medicamentos (MERM) é um problema de saúde pública com considerável impacto negativo para os doentes e os sistemas de saúde. Os indicadores de MERM constituem medidas operacionais de gestão do risco terapêutico, uma vez que permitem identificar processos de cuidados de saúde que predizem um resultado clínico negativo potencialmente evitável. O uso destes indicadores pode contribuir para reduzir a morbilidade evitável relacionada com medicamentos, evitando danos desnecessários e desperdício de recursos. Objectivo: Desenvolver novos indicadores de MERM para cuidados primários em Portugal a partir da análise de resumos das características de medicamentos (RCM's) e determinar a validade preliminar de face e de conteúdo dos indicadores derivados para este setting. Métodos: A primeira fase deste estudo consistiu num ensaio piloto, com o intuito de testar uma metodologia de inclusão dos RCM's com base na frequência de dispensa da especialidade farmacêutica no ambulatório. Seguidamente procedeu-se ao desenvolvimento de mais indicadores de MERM utilizando a metodologia testada no ensaio piloto. Os indicadores obtidos foram alvo de uma primeira análise com base em aspectos como duplicações e relevância para cuidados primários, de modo a seleccionar os que poderiam passar à fase de validade preliminar de face e de conteúdo. Procedeu­ se então à pesquisa de evidência clínica em fontes de referência para estes indicadores. Na última fase do estudo estes indicadores, bem como a respectiva evidência clínica, foram analisados por um painel de peritos constituído por quatro académicos (dois médicos de família e dois farmacêuticos), sendo aprovados ou eliminados com base num critério de consenso. Resultados: Obteve-se um total de 64 indicadores de MERM, a partir da análise de 35 RCM's. Sujeitaram-se à determinação da validade preliminar de face e de conteúdo 44 indicadores. Foram aprovados por consenso 28 indicadores, tendo sido excluídos 17 (4 por consenso e 13 sem obtenção de consenso). Conclusão: É exequível derivar novos indicadores de MERM para cuidados primários a partir da análise de RCM's. A validade formal de face e de conteúdo destes indicadores obtidos será objecto de estudo de ulterior investigação. /ABSTRACT: Backgroud: Preventable drug-relate morbidity (PDRM) is a public health problem with significant negative impact at a patient and system level. PDRM indicators are operational measures of therapeutic risk management; they identifying processes of care leading to preventable adverse outcomes. The use of these indicators may contribute to tackle preventable drug related morbidity, avoiding unnecessary harm and waste of resources. Objective: To develop new PDRM indicators to Portuguese primary care based on the analysis of summaries of product characteristics (SPC’s) and to determine their preliminary face and content validity to this setting. Methods: Firstly a pilot study was conducted to test a methodology for including SPC's based on the most frequently sold medicines in the ambulatory. Then more indicators were developed using the previously tested methodology. The indicators obtained were analyzed in respect to aspects such as duplications and relevance for primary care to select those that could proceed to the next stage. Clinical evidence was searched for each of these indicators in gold-standard information sources. Finally, this set of indicators and the respective clinical evidence were analysised by a panel of four experts (two academic general practitioners and two academic pharmacists). Preliminary face and content validity was established by means of consensus. Results: A total of 64 indicators was obtained, based on the analysis of 35 SPCs. Forty­ four indicators were subjected to a preliminary assessment of face and content validity, resulting in 28 consensus-approved indicators. Seventeen indicators were excluded (4 rejected by consensus and 13 that did not reach consensus). Conclusion: lt is feasible to derive new PDRM indicators for primary care based on SPC's. The formal face and content validity of the indicators will be determined in a further study.

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Introdução - Psicoeducacional significa educação da alma, do espirito ou da mente. Este conceito extravasa o simples significado etimológico das palavras, para se constituir numa forma de intervenção estruturada, regrada e sistemática, com aplicabilidade em vários campos, nomeadamente no campo da saúde. Com a Lei de Saúde Mental em 98, o modelo assistencial de referência mudou; é na comunidade e com a família que se prioriza a prestação de cuidados de saúde mental, o que abre caminho para os cuidados psicoeducacionais, os quais também são da competência dos enfermeiros. Objetivo - Compreender a importância da psicoeducação como técnica de intervenção na saúde mental. Metodologia - Pesquisa de natureza teórica Principais resultados - A psicoeducação coloca o sujeito no centro de toda a intervenção, considerando-o como um ser em constante desenvolvimento e atualização. O sujeito descobre as suas potencialidades através de um programa de intervenção estruturado, que favorece a sua participação nas tomadas de decisão e estimula a sua autonomia. A intervenção psicoeducacional facilita o entendimento e compreensão da patologia, potencializa aspetos positivos do doente, promove a reabilitação psicossocial, diminui a sobrecarga na relação familiar, melhora a adesão ao tratamento farmacológico, amplia o conhecimento sobre os efeitos colaterais da medicação, contribui para a redução das recaídas e reinternamentos e promove hábitos e estilos de vida saudáveis. Como intervenção, a psicoeducação deve resultar de um processo de avaliação diagnóstica, que permita identificar e planear os cuidados psicoeducacionais a realizar. A partir do reconhecimento da experiência do outro (doente e/ou família), bem como da identificação das suas necessidades e potencialidades, com recurso a um processo de avaliação diagnóstica compreensiva, importa o modo como a pessoa experimenta as coisas, as suas vivências, a sua verdade sobre o mundo que se traduz numa realidade subjetiva, em detrimento da realidade objetiva, ou seja, em detrimento daquilo que a pessoa vive ou percebe. As evidências apontam para o facto de que um maior conhecimento e consciência sobre uma doença e as implicações na vida do sujeito e na dos que o rodeiam, aumenta a sensação de controlo levando ao desenvolvimento de estratégias de enfrentamento mais eficazes; a psicoeducação assume um papel educativo e simultaneamente exploratório (do próprio individuo), desenhando um caminho que vai do conhecimento ao autoconhecimento. Conclusões - A psicoeducação é um instrumento fortíssimo, envolvendo um conjunto de abordagens que visam dotar os doentes e familiares de conhecimentos sobre a doença mental, novas formas de lidar com ela e com os problemas do quotidiano. Favorece a relação intrafamiliar assente numa plataforma de compreensão e comunicação eficaz, permitindo o envolvimento e tomada de decisões no processo terapêutico

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O objectivo deste estudo foi apurar se existem ganhos em saúde decorrentes da aplicação de VNI isolada ou associada a medicação, no tratamento de doentes com dispneia causada por EAP ou DPOC agudizada, em contexto PH, em relação ao tratamento exclusivamente farmacológico. Foi realizada uma revisão integrativa baseada no método PI[C]OD, com recurso ao motor de busca EBSCO host, que permitiu a selecção de 10 artigos como amostra. Os principais resultados demonstraram diminuição da taxa de entubações endotraqueais, da taxa de mortalidade, da duração média do internamento e dos custos associados ao tratamento, bem como uma melhoria dos sinais vitais e de outros parâmetros fisiológicos com o uso da opção terapêutica VNI. Conclui-se que a maioria dos autores comprovou resultados em saúde superiores nos doentes tratados com VNI isolada ou em associação com terapêutica farmacológica, em contexto PH, em comparação com os resultados decorrentes da realização de tratamento farmacológico exclusivo.

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Resumen: Para entender el Cuidado Paliativo, según el Personalismo ontológico y el Magisterio, se necesita una ética del cuidado, basado en el imperativo del amor al prójimo. El centro de toda la asistencia es la persona, el respeto por su dignidad y la inviolabilidad de la vida humana, sin dejar de hacer referencia al fin último trascendente que fundamenta toda la existencia. Se considera imprescindible el diálogo integrador entre la fe, la razón y las ciencias que permita iluminar los Cuidados Paliativos a través de una antropología y filosofía moral que guíe la praxis de los profesionales y voluntarios. En el Hospice Madre Teresa se cuida al enfermo hasta su fin natural intentando anunciar el Se ayuda a todas las personas a descubrir, a la luz de la razón y de la fe, el significado a su existencia. Se trata de encontrar puntos de diálogo con los no creyentes para promover la cultura de la vida sabiendo que la razón, iluminada por la fe, se libera de los límites propios de la naturaleza humana encontrando la fuerza necesaria para elevarse al conocimiento del misterio de Dios.

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La política familiar en Suecia constituye un pilar básico de su Estado de Bienestar, teniendo entre sus objetivos el reparto equitativo del trabajo de cuidados infantiles entre las madres y los padres. Este artículo analiza el impacto y las consecuencias, en términos de igualdad, de las medidas familiares: si todos tienen las mismas responsabilidades familiares y laborales porqué las mujeres se han comprometido en un alto grado con el mercado de trabajo y los hombres no han cumplido con su parte de los cuidados familiares. Suecia, país pionero, considera esencial la participación de los hombres en el cuidado de los hijos como vía para alcanzar la igualdad y por ello defiende una política familiar desarrollada y de calidad.

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[ES]Los cateterismos venosos periféricos son los dispositivos que con mayor frecuencia se emplean en el acceso vascular para pacientes que se encuentran ingresados en unidades hospitalarias. Estos catéteres son reemplazados sistemáticamente cada tres o cuatro días para tratar de prevenir la flebitis como refleja la guía de Center for Disease control and prevention (CDC) y por extensión, nuestro sistema de salud de Osakidetza. Sin embargo, la evidencia que apoya esta práctica no está del todo cimentada.El objetivo de esta revisión bibliográfica es evaluar la efectividad de esta práctica clínica tan integrada en la vida diaria de los profesionales de enfermería mediante la evaluación de la evidencia científica existente hasta el momento.Se realizo una búsqueda exhaustiva en diferentes bases de datos electrónicas desde Octubre de 2012 hasta Abril del año 2013. Se descargaron los textos completos de aquellos artículos que pudiesen ser potencialmente útiles en el estudio y se analizaron bajo los criterios de inclusión y selección. Los siete artículos seleccionados como válidos no demuestran que sea necesario sustituir de forma sistemática el catéter venoso periférico así como lo defiende la CDC. Debido a ello, se podría abolir esta práctica clínica que reduciría significativamente el dolor y las molestias que sufren los pacientes día a día, el tiempo que el personal de enfermería dedica en este tipo de prácticas, además de todo el coste sanitario que ello con lleva.