972 resultados para Crianças Doenças - Teses


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Crianças e adolescentes com HIV/AIDS necessitam de uma abordagem compreensiva e singular, pois particularidades como a revelao do diagnstico, o estigma gerado pela doena, as consultas mdicas frequentes, o uso dirio de medicaes e os seus efeitos colaterais so aspectos que necessitam ser avaliados, quando se trata da qualidade de vida relacionada sade-QVRS. A incluso da avaliao da qualidade de vida relacionada sade dessa populao, com instrumentos viveis e padronizados, pode identificar parmetros para um cuidado integral e de acordo com as necessidades individuais. A presente pesquisa teve como objetivo validar o instrumento do mdulo especfico do DISABKIDS de mensurao da Qualidade de Vida Relacionada Sade de Crianças e Adolescentes brasileiros com HIV, denominado \"Viver com HIV\". Trata-se de um estudo metodolgico, do tipo validao de instrumento para o qual utilizamos a adaptao metodolgica descrita pelo projeto europeu DISABKIDS. Participaram da validao de face e contedo 15 especialistas com formao diversificada na rea da sade, os quais foram convidados a analisar a importncia dos itens selecionados e a adequao para a faixa etria e populao, classificando-os de acordo com a relevncia, clareza e aplicabilidade de seu contedo para a populao em estudo. Na validao semntica, participaram 16 crianças e adolescentes e seus respectivos pais ou cuidadores que seguiam em tratamento em uma Unidade Especializada em Tratamento de Doenças Infecciosas de um hospital universitrio do Estado de So Paulo. Esta etapa consistiu em analisar, em cada item do instrumento, os termos empregados, por meio de entrevistas com a populao para a qual o instrumento se destinou. O instrumento foi validado e aceito tanto na validao de face e contedo quanto na semntica. A avaliao da qualidade de vida de crianças e adolescentes com HIV primordial para melhor conduo do tratamento, para isto, faz-se necessria utilizao de um instrumento adequado para a faixa etria e especfico para a condio HIV. A avaliao da qualidade de vida relacionada sade primordial para o manejo de crianças e adolescentes com HIV, e o instrumento \"Viver com HIV\" poder se constituir em uma ferramenta vlida e confivel para mensurao da qualidade de vida relacionada sade de crianças e adolescentes que vivem com HIV, podendo melhorar a qualidade da assistncia em sade e o acompanhamento dessa populao

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Verifica-se hoje em dia o aumento da incidncia de problemas pulmonares que ocasiona internaes hospitalares infantis com maior freqncia. Este projeto baseia-se na viso biopsicossocial da Psicologia da Sade e leva em conta a valorizao de atividades do cotidiano da criana, como o brincar, para sua recuperao. Tem por objetivo principal investigar se a utilizao de tcnicas interventivas ldicas em fisioterapia contribui para a melhora dos nveis de oxigenao de crianças asmticas e por objetivos especficos traar um breve perfil clnico da criana que procura o Ambulatrio de Alergia e Imunologia da Faculdade de Medicina do ABC e verificar a adeso da criana com problemas respiratrios a uma interveno fisioteraputica ldica da criana. A anlise qualitativa da interveno ldica registra grande envolvimento e participao prazerosa das crianças e ampla aceitao dos pais. Estes resultados sugerem que novas pesquisas sejam realizadas a respeito de intervenes ldicas em fisioterapia. Utiliza-se de mtodo avaliativo-interventivo quase-experimental. Seus participantes so 58 crianças de ambos os sexos com idade de quatro a 11 anos com as patologias de asma brnquica, bronquite e rinite alrgica, sem a presena da crise. Desenvolve-se por meio de sesso nica com cada paciente, com avaliao antes e aps da interveno fisioterpica ldica por meio das aferies dos sinais vitais, (PA, FC, FR,TC, incluindo oximetria de pulso e PFE) tcnicas de aquecimento, alongamento torcico, fortalecimento abdominal e expanso torcica. Realiza anlise qualitativa da responsividade das crianças s tcnicas interventivas empregadas no contexto ldico. Os resultados a respeito do perfil clinico indicam maior incidncia de Asma, com 44 casos (75,8620 %), para 11 casos de Rinite (18,9655 %) e apenas trs de Bronquite (5,1724 %). Os dados relativos a PA, FC, FR,TC e ao PFE mostram-se dentro da normalidade. Este estudo no constata diferena significativa em relao ao nvel de saturao de O2 aps a interveno ldica. Quanto adeso, 55,2 % dos participantes aderiram, sendo que a no adeso deu-se por motivos particulares alegados pelos responsveis ou indisposio da criana, de dor de cabea, sonolncia e/ou vmito. A anlise qualitativa da interveno ldica registra grande envolvimento e participao prazerosa das crianças e ampla aceitao dos pais. Estes resultados sugerem que novas pesquisas sejam realizadas a respeito de intervenes ldicas em fisioterapia.(AU)

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Com a crise financeira que se tem vindo a agudizar, com o agravamento da pobreza e excluso social, associados a problemas de sade e emergncia de problemas sociais (como o desemprego e a pobreza) tem assomado uma vaga de iniciativas de movimentos da sociedade civil. So novas formas de organizao e resposta a situaes especficas de grupos de indivduos na luta por polticas pblicas e direitos sociais tais como o da sade, da habitao, da educao, do trabalho, entre outras. Nos finais da dcada de 70, em Portugal, a criao do Servio Nacional de Sade intenta o acesso sade garantido a todos os cidados. Nos anos 80 o Estado limita este direito baseado no princpio da justia social protegendo os grupos mais desfavorecidos. Institui as taxas moderadoras e define as isenes para alguns doentes crnicos. Perante a desigualdade de direitos que da advm, no Hospital Peditrico de Coimbra, a partir dos anos 90, surgem movimentos associativos em prol dos direitos de sade, criados e dinamizados por Assistentes Sociais, nomeadamente as Associaes Acreditar em 1993, a Corao Feliz em 1994, a Associao Nacional de Fibrose Qustica em 1996 e j no sculo XXI a Diabticos Todo o Terreno em 2004 e a Hepaturix em 2006. A Hepaturix Associao de Crianças e Jovens Transplantados ou com Doenças Hepticas fundada j no sculo XXI e cuja actividade ser descrita neste trabalho, tem vindo a lutar pelos direitos sociais desta populao, com a colaborao da Assistente Social que, no Hospital Peditrico de Coimbra, apoia a Unidade de Transplantao Heptica Peditrica. Entre outros, a iseno das taxas moderadoras para os doentes transplantados e para os dadores vivos assim como o direito aos transportes nas deslocaes para o hospital aps o transplante, so direitos sociais alcanados pela Hepaturix atravs da sensibilizao do poder poltico. A Assistente Social tem sido um pilar neste percurso, sendo mediadora entre a instituio e a associao, em prol do direito destas crianças e jovens. / With the financial crisis that has been worsening, with increased poverty and social exclusion associated with health problems and the emergency of social problems (such as unemployment and poverty) there has been a loomed wave of initiatives for movements from the civil society. These are new ways of organization and response to specific situations of groups of individuals in the strike for public policies and social rights such as health, habitation, education, work, among others. In the late 70s, in Portugal, the creation of the National Health Service intents the access to health care guaranteed to all citizens. In the 80s the government limits this right based on the principle of social justice, protecting the most disadvantaged groups. Establishes user fees and defines the exemptions for some chronically ill. Before the inequality of rights resulted from this, there has been a rising of associative movements for health rights, created and dynamized by Social Workers at the Pediatric Hospital of Coimbra, from the 90s on: "Acreditar" in 1993, "Corao Feliz" in 1994, Associao Nacional da Fibrose Quistica" in 1996 and now, in the XXI century: "Diabticos Todo o Terreno"in 2004 and "Hepaturix" in 2006. The Hepaturix - Association of Transplanted Children and Youth or with Hepatic Diseases - founded in the twenty-first century, whose will be discussed in this work, has been fighting for social rights of this population, with the cooperation of the Social Work who, at the Childrens Hospital of Coimbra, supports the Pediatric Hepatic Transplantation Unit. Among others, the exemption of user fees for transplanted patients and living donors as well as the right to transport at dislocations to the hospital after transplant, are social rights accomplished by Hepaturix, through the awareness of political power. The Social Worker has been a pillar in this journey, being a mediator between the institution and the association on behalf of the rights of these children and youth.

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Esta tese discute cura e cuidado a partir da doena crnica infantil. Partimos da constatao de que a Biomedicina prioriza o diagnstico, o conhecimento da doena e sua cura; a teraputica fica habitualmente relegada segundo plano. O impacto dos avanos tecnolgicos nesta Medicina se faz notar nos atuais questionamentos sobre os limites da vida, da morte e da monstruosidade. Diante da doena grave, progressiva e incurvel na infncia a discusso destes limites se torna urgente. Ressaltamos o potencial, pouco explorado, de prticas e relaes mdico-sociais no tratamento de crianças com estas enfermidades bem como no cuidado de suas famlias. Valorizamos a busca de sentido, a percepo da doena pelo paciente, sua famlia e a equipe de sade do hospital, a qualidade da relao mdico-cliente (paciente-pais), a f na cura e os grupos de ajuda mtua. Acreditamos na importncia da construo contnua de um projeto possvel para lidarmos com estas adversidades. Levantamos a perspectiva dos cuidados paliativos, num enfoque mais amplo para tratamento de qualquer paciente que no busque unicamente a cura da doena, mas tambm o acolhimento, o cuidado e a qualidade de vida daquele que sofre. A partir da pesquisa de campo visamos observar aproximaes e distanciamentos entre a demanda da famlia e as possibilidades de oferta do servio de sade. Estas reflexes se baseiam na experincia profissional no Instituto Fernandes Figueira, hospital materno-infantil, pblico, tercirio, da FIOCRUZ/Ministrio da Sade. Este trabalho se insere na linha de pesquisa desenvolvida no Instituto de Medicina Social que investiga prticas de sade e racionalidades mdicas, coordenada pela professora Madel T. Luz.

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Esta tese tem como objeto a regulao poltica da sexualidade no mbito da famlia por saberes e instituies mdicas brasileiras (1838-1940). Orienta-se pelo interesse em analisar continuidades e descontinuidades na construo de objetos, estratgias e tticas polticas direcionados para a regulao higinica e eugnica do casamento e da sexualidade infantil. De inspirao foucaultiana, inscreve-se no campo da histria dos saberes e est subsidiada por um conjunto heterogneo de documentos (teses, artigos de peridicos, livros, anais etc.) circunscritos, majoritariamente, ao campo da medicina. Analisa a constituio de uma defesa higinica dos casamentos no pensamento mdico novecentista, voltada para remanejamentos das figuras de esposa e marido na nova configurao de famlia que comeava a se esboar no Brasil, contrastando-a com a regulao catlica da moral sexual colonial. Em seguida, descreve a visibilidade higinica que a medicina dar a infncia no sculo XIX, problematizando especificamente o interesse pelo tema da masturbao, que articula simultaneamente a famlia, centrada na figura da me, e a escola na convocao de zelar pela criana. Partindo das contradies sociais que se apresentaram na construo do projeto liberal nacional a partir da dcada de 1870, discute a apropriao do discurso da degenerescncia pelo saber mdico-psiquitrico brasileiro, que propiciou uma leitura da brasilidade marcada pelo excesso sexual e pela condio degenerada da miscigenao, a fim de pensar as condies de possibilidade para a emergncia do projeto de eugenia matrimonial institucionalizado nas primeiras dcadas do sculo XX e toma como tticas a campanha pela compulsoriedade do exame pr-nupcial, o combate aos casamentos consanguneos, o controle do contgio venreo e o aconselhamento sexual dos casais. Analisa a campanha de educao sexual, cuja pretenso de instituir uma sciencia sexual no Brasil, de legitimidade controversa, tinha como horizonte viabilizar uma profilaxia sexual que mitigasse a produo da criminalidade, das perverses sexuais e das doenças nervosas, bem como os desajustes familiares, a partir da fabricao de um novo objeto, qual seja, a sexualidade infantil, no qual incidir uma nova pedagogia. Nesse particular, aponta particularidades discursivas da difuso das idias freudianas entre higienistas brasileiros. Finalmente, sinaliza a constituio da higiene mental da criana como um novo domnio para a psiquiatria brasileira, que tomou a intensa circulao afetiva intrafamiliar como ponto de ancoragem para um projeto de normalizao social, ainda centrado na eugenia, mas j atravessado por uma psicologia da adaptao.

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A excreo urinria de glicosaminoglicanos (GAG) est alterada em vrias patologias do trato urinrio; o padro de excreo pode estar associado com o estado da doena. A excreo urinria de GAG em crianças com bexiga neurognica (BN) secundria a mielomeningocele (MMC) pode tambm estar alterada, mas at a presente data no h detalhamento epidemiolgico dos pacientes e no se correlacionou o padro de excreo com grau de disfuno vesical. Analisamos a excreo urinria de um grupo bem definido de crianças com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistomtrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (mdia de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistomtrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianças normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianças no estavam com infeco urinria, tinham funo renal normal e no estavam sob tratamento farmacolgico. A quantificao do GAG urinrio total foi expressa em &#956;g de cido hexurnico / mg de creatinina e a proporo dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliao cistomtrica foi realizada utilizando aparelho de urodinmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, So Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistomtrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. No observamos diferena significativa na excreo urinria de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram tambm que a excreo de GAG urinrio no se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparao dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreo de GAG total no se correlacionou com a complacncia vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistomtrico (r= -0,56, p<0,05). Em mdia, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurognico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato no foi detectado. A excreo urinria de GAG em pacientes com MMC significativamente maior que a excreo das crianças normais e os altos valores encontrados esto correlacionados a um maior compromentimento da funo vesical. Evidncias em modelos animais com MMC induzida sugerem que alteraes no detrusor esto associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreo de GAG nos pacientes com MMC. Alm disso, esses resultados indicam que a excreo urinria de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterizao da disfuno vesical em pacientes com MMC.

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As doenças infecto-parasitrias, ainda hoje, em pleno sculo XXI so responsveis por uma quantidade generosa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas delas so amplamente influenciadas pelas mudanas climticas que esto ocorrendo em todo o planeta fazendo com que sua incidncia e distribuio geogrfica aumentem. A dengue considerada a principal doena reemergente nos pases tropicais e subtropicais. A malria tem forte incidncia nos pases ao sul do deserto do Saara na frica, ocorrendo tambm em vrios pases da Amrica do Sul que possuem parte da regio Amaznica em seu territrio. Vrias doenças voltam a assolar a populao de vrios locais como as leishmanioses, a Doena de Lyme, erlichioses entre outras. Em maro de 2009 comeam a ocorrer os primeiros casos de uma nova doena inicialmente denominada Influenza suna, a qual, levou alguns indivduos a bito em Oaxaca, uma cidade mexicana localizada a 400 quilmetros da capital. Rapidamente, a doena se espalhou pelo pas e posteriormente, no comeo do ms de abril de 2009 j, existiam relatos de casos em vrios pases. O objetivo geral desta pesquisa verificar em que medida o cuidado de enfermagem realizado expressou um maior ou menor grau de controle do enfermeiro sobre seu trabalho, apontando para os potenciais riscos (biolgicos) de adoecimento e impactos negativos na sade deste trabalhador. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma abordagem quantitativa com desenho longitudinal e observacional, delineamento de pesquisa no experimental e carter descritivo. Foi feita a anlise observacional nas tendas quanto a sua infraestrutura e posteriormente foi passado um questionrio aos enfermeiros pautado em questes sobre o risco biolgico que estes estavam sendo submetidos. Faz-se necessrio que a cultura do improviso acabe e comece a se pensar em uma nova realidade: as doenças transmissveis so uma realidade, elas existem e h de ser feito um adequamento de tudo que esteja ligado rea de sade pensando em um novo contexto. imperioso que tanto as autoridades como os profissionais revejam e reflitam sobre o que aconteceu, para que os erros do passado possam ficar para trs e no se repitam.

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Este estudo apoia-se na abordagem sociocultural, em uma perspectiva interacionista da relao biologia cultura, beneficiando-se tambm do olhar da psicologia evolucionista para os fenmenos humanos. Estas abordagens, a partir de uma viso do homem como biologicamente cultural fazem-se relevantes para o estudo de crenas e conhecimento sobre o desenvolvimento de crianças com sndrome de Down (SD). Esta sndrome tem prevalncia de um a cada 700 nascimentos, no importando classe social, racial ou local de nascimento dos pais, ou seja, universal. A reviso da literatura revelou uma carncia de estudos psicolgicos sobre o contexto de desenvolvimento dessas crianças, inclusive as crenas de seus cuidadores e de profissionais de sade. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi investigar crenas e conhecimento de dois grupos (pais e profissionais de sade) sobre o desenvolvimento de crianças com sndrome de Down at dois anos de idade no Estado do Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa 101 pessoas sendo 60 pais com filhos de at oito anos com sndrome de Down e 41 profissionais de sade, mdicos ou residentes do Instituto Fernandes Figueira, IFF/Fiocruz. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionrio com duas perguntas abertas sobre crenas sobre sndrome de Down que foram respondidas livremente pelos participantes; inventrio sobre concepo de desenvolvimento infantil (ICDI); inventrio sobre conhecimento de desenvolvimento infantil (KIDI) modificado, adaptado para crianças com sndrome de Down. Os dados foram analisados em aspectos qualitativos e quantitativos. A aplicao dos instrumentos foi realizada individualmente, em local conveniente para o participante ou no IFF/Fiocruz e aps a assinatura do termo de consentimento. Os dados dos trs instrumentos foram tratados e reduzidos. As respostas ao instrumento de crenas foram organizadas em categorias e comparadas. Escores nas diferentes subescalas do ICDI foram calculados e, em cada grupo (pais e profissionais) analisaram-se as concepes sobre desenvolvimento predominantes, estabelecendo-se comparaes entre eles. Escores nas diferentes partes do KIDI foram ainda calculados (porcentagem de acertos). Foram feitas comparaes intra e entre grupos. Os resultados foram tratados em cada um dos aspectos: crenas sobre SD, concepes e conhecimento sobre desenvolvimento. Os resultados obtidos mostram que as crenas dos pais esto distribudas em oito categorias com trs focos distintos (na criana, nos pais ou nos dois) e a dos profissionais em nove categorias, tambm, com trs focos distintos (na SD, no mdico e na criana e famlia). O resultado obtido no ICDI indica que os participantes valorizam mais as concepes de aprendizagem e interacionismo do que de maturao e que no h diferena significativa entre os grupos. Para o KIDI observou-se diferena significativa entre os grupos tanto no resultado geral de percentual de acertos como nos resultados em cada subescala. Espera-se que os resultados obtidos possam contribuir para a literatura sobre psicologia do desenvolvimento e sndrome de Down.

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Essa pesquisa objetiva verificar a garantia de prioridade absoluta de crianças e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal. Para tanto, resgata o processo de criao dos novos direitos de crianças e adolescentes, que se origina na Assemblia Nacional Constituinte (ANC) 1987-1988, perpassa a discusso da comunidade internacional para a criao da Conveno sobre os Direitos da Criana (CDC) e resulta em uma legislao nacional, o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA), sob a gide da Doutrina da Proteo Integral. Essa legislao reflete os novos direitos de crianças e adolescentes brasileiros como cidados e cidads, titulares de direitos especiais por sua condio peculiar de desenvolvimento e compe os critrios de garantia, defesa e promoo de seus direitos humanos. Esse estudo tambm traz informaes sobre a desigualdade social brasileira para inferir que o investimento em polticas pblicas para infncia e adolescncia um dos mecanismos para promover desenvolvimento sustentvel, construir bases para uma sociedade mais justa e igualitria e que, quando aliadas a polticas de transferncias de renda, oportunizam condies slidas para reduzir o grau de desigualdade social, com efetiva melhora da qualidade de vida da populao. A prioridade absoluta foi estimada a partir de um mtodo de apurao do Oramento Criana e Adolescente (OCA) que filtra as polticas oramentrias voltadas ao pblico infanto-adolescente, nos termos do ECA, por critrios de exclusividade e direcionamento. Os resultados indicam que, apesar das melhoras recentes em indicadores socioeconmicos e na qualidade de vida da populao brasileira, ainda falta um longo caminho para o respeito ao princpio da prioridade absoluta de crianças e adolescentes nas polticas pblicas do governo federal, pois os recursos pblicos da Unio esto merc do pagamento dos juros, encargos e amortizaes da dvida pblica. Com isso, as polticas sociais ficam mantidas em segundo plano, e sua arrecadao tem carter regressivo, baseada em tributos indiretos, no que o financiamento das polticas pblicas feito pela populao mais pobre, majoritariamente, justamente a que mais demanda as polticas pblicas sociais.

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Na organizao do trabalho hospitalar h vrios determinantes que acarretam no desgaste psicofsico do trabalhador de enfermagem, mesmo com o discurso de que gostam da profisso e se sentem realizados em cuidar de pessoas enfermas, especialmente, no cuidado de clientes adoecidos com o HIV/Aids. A Psicodinmica do Trabalho uma cincia que possibilita analisar a configurao da organizao laboral, a qual comprovadamente incide na dimenso subjetiva do trabalhador, identificando o sofrimento psquico, o que potencializa o desenvolvimento de doenças mentais, entre elas a Sndrome de Burnout. Nesta perspectiva, o objeto deste estudo trata da organizao do trabalho na Unidade de Doena Infecto-Contagiosa, espao de cuidado de clientes com HIV/Aids e a ocorrncia de Burnout entre os trabalhadores de enfermagem que atuam neste espao laboral. A fim de apreender o objeto traaram-se trs objetivos: a) identificar a percepo dos trabalhadores acerca das caractersticas do trabalho de enfermagem no contexto da Unidade de Doena Infecto-Contagiosa, local de assistncia ao cliente portador do HIV/Aids; b) descrever as repercusses no processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem decorrente da assistncia ao cliente com HIV/AIDS; e c) analisar as repercusses do processo sade-doena dos trabalhadores de enfermagem com vistas identificao de situaes do aparecimento da Sndrome de Burnout. Para a realizao desta pesquisa, optou-se pela abordagem qualitativa, de carter descritivo e exploratrio. Os dados foram obtidos nos meses de maio a agosto de 2010, utilizando as seguintes fontes de coleta de informaes: a entrevista semi-estruturada e o formulrio Maslach Burnout Inventory. Optou-se por analisar as informaes atravs do Mtodo de Anlise Temtica de Contedo. Os resultados indicaram que o perfil do profissional de enfermagem era composto por trabalhadores do sexo feminino, que estavam na faixa etria entre 44 e 54 anos de idade, na grande maioria tcnicos de enfermagem com tempo mdio de 2 a 10 anos de trabalho com clientes HIV/Aids. Verificou-se tambm que havia discrepncias marcantes entre o trabalho prescrito e o real, o que acarretava sofrimento para o profissional de enfermagem. Constatou-se tambm que o sofrimento psquico resultava da vivncia cotidiana do processo de morte/morrer do cliente com HIV/Aids, pelo profissional de enfermagem. Alm disso, este sofrimento era determinado tambm pela precarizao das relaes e das condies de trabalho. Concluiu-se que havia vrios trabalhadores com fortes indcios de ocorrncia de Burnout, tanto porque a organizao do trabalho se configurava como incoerente e pouco racional como pelas caractersticas do processo de cuidar do cliente com HIV/Aids. Recomendam-se medidas que promovam a sade dos trabalhadores de enfermagem e previnam os agravos em seus processos sade-doena, tais como: a diminuio da carga emocional de trabalho, grupos de reflexo, ginstica laboral, entre outras. preciso haver conscientizao dos gestores, vontade poltica e estmulo da organizao laboral para que os trabalhadores participem.

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Apesar da cidade do Rio de Janeiro ser uma das mais importantes metrpoles brasileiras so muito pouco conhecidos os efeitos da exposio aos poluentes atmosfricos na sade da populao carioca. Este trabalho foi idealizado para suprir uma parte desta carncia. Os poluentes investigados foram PM10, SO2, NO2, CO e O3 e os desfechos envolveram os atendimentos peditricos de emergncia por sintomas respiratrios em trs unidades pblicas de sade de Jacarepagu, entre abril de 2002 e maro de 2003. As variveis de confuso foram a tendncia temporal, sazonalidade, temperatura, umidade relativa do ar, precipitao de chuva e infeces respiratrias. Tambm foram ajustados os efeitos do calendrio, isto , determinados dias do ano que apresentaram comportamentos anormais como feriados e finais de semana. Houve inmeras falhas no monitoramento de todos os poluentes e devido ao reduzido volume de dados, optou-se por no incluir o SO2 nas anlises. Uma vez que os determinantes e as conseqncias clnicas das exposies aos poluentes atmosfricos so bastante distintos nas vias arias superiores e nas vias areas inferiores, um dos estudos verificou a associao dos poluentes do ar com transtornos nestes dois segmentos. Embora de pequena magnitude, somente o O3 apresentou resultado positivo e estatisticamente significativo, tanto com todos os atendimentos de emergncia por queixas respiratrias como com os atendimentos motivados por sintomas nas vias areas inferiores. O efeito foi no mesmo dia da exposio (lag 0). No outro estudo, investigou-se a associao dos poluentes do ar com os atendimentos de emergncia por sintomas de obstruo brnquica. Neste caso, as crianças foram categorizadads em trs faixas etrias. Somente as crianças com idades menores que 2 anos tiveram um resultado positivo e estatisticamente significativo, de expressiva magnitude com PM10. Semelhante efeito foi visto com o O3, embora com significado estatstico limtrofe (p<0,06). Tambm neste estudo o efeito ocorreu no mesmo dia da exposio. Apesar das falhas no monitoramento, nos dois estudos, os parmetros da poluio ambiental estiveram associados ao aumento do nmero de atendimentos peditricos de emergncia por motivos respiratrios em Jacarepagu. Durante o perodo de estudos, os nveis de todos os poluentes monitorados permaneceram abaixo dos limites recomendados.

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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um hospital especializado em oncologia, no qual me deparei com crianças internadas e consideradas fora de possibilidade de cura atual acompanhadas de um familiar. considerado fora de possibilidade de cura atual, o paciente para o qual foram esgotados todos os recursos atuais conhecidos para sua cura, a incorporao dessa concepo de cuidar, possibilitou o desenvolvimento do cuidado paliativo. Cuidados paliativos so os cuidados ativos totais de pacientes cuja doena no responde a um tratamento curativo. O objetivo do cuidado paliativo alcanar a melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famlias. O objeto de estudo desta pesquisa foi ao de cuidado do enfermeiro criana hospitalizada portadora de doena oncolgica e fora de possibilidade de cura atual. Tendo como objetivo: analisar compreensivamente o cuidado do enfermeiro criana hospitalizada portadora de doena oncolgica fora de possibilidade de cura atual. Estudo de natureza qualitativa, desenvolvido com o apoio da fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz por possibilitar a apreenso da ao desse cuidar, como uma conduta humana, num processo contnuo a partir de um projeto pr-concebido. Os sujeitos do estudo foram 12 enfermeiros que trabalham nas enfermarias de oncologia e hematologia do setor de internao peditrica de um hospital pblico federal especializado em oncologia, localizado no municpio do Rio de Janeiro. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica (n 43-11). A apreenso das falas deu-se por meio de entrevista fenomenolgica guiada pela seguinte questo orientadora: Quando voc cuida da criana em tratamento oncolgico fora de possibilidade de cura atual, O que voc tem em vista? A anlise compreensiva mostrou duas categorias concretas do vivido emergidas das falas dos sujeitos da pesquisa. So elas: conforto e minimizar a dor. O estudo possibilitou entender que ao cuidar da criana considerada fora de possibilidade de cura atual o enfermeiro desenvolve suas aes na perspectiva de confortar e minimizar a dor da criana. Neste contexto, tambm direciona o seu cuidar para o familiar ali presente, promovendo apoio e ajuda, estabelecendo uma relao de confiana construda em funo do longo perodo de hospitalizao que ocorre nas doenças oncolgicas. Nesse sentido, o enfermeiro se volta para o familiar como foco central de sua ao de cuidar, com o intuito de apoi-lo nesse momento especial de sofrimento pela doena de sua criana. A criana deixa de ser o centro das atenes de cuidar que passa, ento, a ser o familiar de cada criana.

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O estilo parental tem influncia no desenvolvimento humano e pode ser definido como um padro de comportamentos identificveis nos pais quando se relacionam com seus filhos. A literatura tem utilizado alguns parmetros para compreender os estilos parentais. Um deles se caracteriza pelo binmio: limites-afeto ou responsividade e exigncia, delimitando trs estilos parentais: Autoritrio, Permissivo e Autoritativo. O estilo autoritrio caracteriza-se por pais que do muitos limites e pouco afeto. Estes pais procuram manter a ordem e o controle da famlia, devendo a obedincia ser alcanada ainda que sob padres punitivos. O estilo permissivo caracteriza-se por pais que do pouco limite e muito afeto. Nesse caso, h uma crena naturalista segundo a qual a criana deve expressar livremente suas necessidades e aprender por si s. Estes pais no se vem como responsveis por ensinar ou modificar comportamentos infantis. O estilo autoritativo caracteriza-se por pais que do muito limite e muito afeto. O cuidador apresenta condutas intermedirias entre as permissivas e autoritrias, estimulando verbalizaes emocionais, permitindo que os filhos participem das decises, estimulando argumentaes, autonomia e disciplina. A empatia considerada uma habilidade essencial para a manuteno dos laos sociais, que propicia a percepo da necessidade do outro e ao mesmo tempo favorece a sensao de ser compreendido. A assertividade a habilidade de expressar e defender sua opinio com firmeza e segurana, sem, contudo desrespeitar o outro. Esta pesquisa tem como hiptese a idia de que pais autoritativos seriam mais empticos e assertivos do que pais autoritrios. O objetivo deste estudo foi correlacionar os Estilos Parentais s Habilidades Sociais: Assertividade e Empatia. Participaram da pesquisa 64 pais, 21 homens e 43 mulheres. Os instrumentos utilizados foram: o Inventrio de Habilidades Sociais (IHS-Del Prette), ao Inventario de Empatia (IE FALCONE) e ao Parental Autority Questionary (PAQ). A Anlise dos dados foi feita atravs do SPSS. Foram efetuadas correlaes r de Person entre os fatores do PAQ e os fatores do IHS e do IE. Os resultados apontaram para uma correlao positiva (r = 0,30 ; p < 0,05) entre o fator Enfrentamento e Auto-afirmao do IHS e o estilo Autoritativo. Uma relao negativa (r = -0,24 ; p < 0,05) foi observada entre este mesmo fator e o estilo Autoritrio. Em relao a empatia, os fatores Tomada de Perspectiva (r = 0,33 ; p < 0,01), Sensibilidade Afetiva (r = 0,25 ; p < 0,05) e Autruismo (r = 0,25 ; p < 0,05) correlacionaram-se positivamente ao estilos Autoritativo, Em relao ao fator Autoritrio, foi verificada uma correlao negativa ( r = -0,24 ; p < 0,05) com o fator Altrusmo do IE. A partir deste resultado, foram realizadas trs anlises de regresso linear mltipla (stepwise) considerando cada um dos fatores do PAQ como variveis dependentes dos fatores do IHS e do IE. Os Fatores Enfrentamento e Auto-afirmao do IHS e o fator Autrusmo do IE junto explicam 15% da varincia do Fator autoritativo. Os resultados apresentados so discutidos a luz da psicologia do desenvolvimento, psicologia social e neuropsicologia.

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A importncia da empatia como um elemento indispensvel para o desenvolvimento infantil saudvel tem sido apontada em diversos estudos. Contudo, so muito poucos os registros de pesquisas nacionais sobre programas desenvolvidos com o objetivo de promov-la, ou de potencializar o seu desenvolvimento. Embora parta de uma base biolgica inata, a empatia depende da estimulao social, das prticas educativas e do contexto em que as crianças crescem, para desabrochar plenamente. Ao lado dos pais, a escola, onde as crianças passam grande parte do seu dia, ocupa um lugar de destaque na educao infantil. Considerando a importncia da empatia para o desenvolvimento infantil saudvel, e a influncia que a educao escolar pode ter sobre ela, props-se a realizao de um programa com o objetivo de potencializar o seu desenvolvimento, na escola. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver o programa e testar a sua eficcia. Os objetivos especficos foram os seguintes: a) Elaborar e descrever os procedimentos utilizados na interveno; b) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia, em comparao linha de base; c) Verificar se, aps a concluso do programa, os participantes do grupo experimental apresentariam nveis significativamente mais elevados nas medidas de empatia em comparao s crianças do grupo controle; d) Adicionalmente, continuar a normatizar o Teste de Empatia em Ceninhas (TEC: Motta, 2005). Para a avaliao da empatia, usamos: uma medida de auto-relato a Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes (EECA: Bryant, 1982); uma medida de empatia acurada o TEC (Motta, 2005); a avaliao do professor o Teachers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982); e a avaliao dos alunos o Empatia do Coleguinha, adaptado do Peers Rating of Empathy (Barnett & cols., 1982). Participaram do programa 43 alunos, da segunda e terceira srie do ensino fundamental, de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Cada turma foi dividida, aleatoriamente, em dois grupos, um deles experimental/placebo (EP experimental no primeiro segmento da pesquisa, placebo, no segundo) e o outro, placebo/experimental (PE placebo no primeiro segmento da pesquisa, experimental, no segundo). Seguimos o modelo longitudinal pr e ps-teste. Na primeira fase da pesquisa, os grupos EP participaram de 11 encontros de uma hora de durao, com atividades orientadas para o desenvolvimento da empatia, enquanto os grupos PE participaram de atividades de recreao infantil. Na segunda fase, os grupos PE receberam o mesmo tratamento oferecido aos grupos EP, na primeira fase, vice-versa. Os resultados indicaram que o treinamento beneficiou a empatia dos participantes da pesquisa. Sugere-se que a implementao de programas para o desenvolvimento da empatia pode contribuir para a promoo e o aperfeioamento desta habilidade nas escolas.

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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenças crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenças, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na preveno e controle de agravos sade.