487 resultados para Clarice Lispector


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A partir de considerações teóricas que apontam a falta de um significante especificamente feminino, inversamente ao homem que encontra no falo um significante que o represente, e tendo em vista questões suscitadas na clínica a respeito da angústia presente nas relações estabelecidas entre mães e filhas, este trabalho busca articular Desamparo e Feminilidade, de modo que teoria e clínica possam ser tecidas, compondo reflexões quanto aos efeitos sofridos pela mulher diante da conseqüente proximidade com o real, bem como as possibilidades que a mulher procura criar através da feminilidade para se reinventar continuamente. A fim de ilustrar o que está sendo proposto, a escrita prosaica e poética de Clarice Lispector vem contribuir com a reflexão sobre certos modos de subjetivação do feminino, bem como com a possibilidade de encontros com a psicanálise, conferindo lugar de destaque como autora da figura feminina ao simbolizar a mulher em suas constantes indagações e que, em sua incompletude, revela através de Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres a construção de sua própria verdade.

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Buscando compreender o que seria e a própria possibilidade de uma experiência de existência de modo autêntico, o presente trabalho busca apresentar diferentes construções de tal experiência, escolhidas principalmente pela proximidade temática e do contexto de produção. No campo da filosofia, será apresentada a construção realizada pelo filósofo Martin Heidegger em Ser e Tempo, enquanto que no campo da literatura serão analisados traços das construções presentes em duas obras de Hermann Hesse O Lobo da Estepe e Sidarta e em duas obras de Clarice Lispector Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres e A Paixão Segundo G.H. Ele está dividido em três partes. A primeira refere-se à construção da experiência de existência autêntica em Ser e Tempo. Em seguida, serão analisados os quatro romances eleitos utilizando como referência, mas não se limitando a, conceitos heideggarianos. Por fim, será realizada uma análise comparativa, quando serão contrapostas as ferramentas utilizadas em cada romance para apresentar tal experiência, e então alguns desdobramentos possíveis serão apresentados. Como principal questão que liga as obras estudadas, pode-se perceber que em todas elas está presente o ser quem se é, modo no qual ocorre uma abertura própria do ser que nós mesmos somos

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O presente estudo tem o objetivo de mostrar a Alquimia no texto de Clarice Lispector. Esta intertextualidade revelou a existência de um processo inconsciente ocorrendo na interioridade da escritora, constituindo também uma intratextualidade. A este processo a Psicologia Analítica nomeou de Processo de Individuação, isto é, uma trajetória psíquica interior visando a transformação da personalidade. Este processo foi delineado a partir da leitura psicológica da alquimia dos nove romances da escritora, enfocando a voz narrativa, as personagens e outras idéias alquímicas no texto de Lispector.

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La escritura de Clarice Lispector fue consagrada por la academia a través de sus libros direccionados al público adulto . Este trabajo pretende entre sus objetivos compartir sus obras infantiles con el medio académico y desvincular, desde la escritura clariciana, el ámbito de una menoridad literaria de la literatura infantil. Repensar la infancia y problematizar sus lugares de escrita. De ese modo, el corpus teórico de las obras de Deleuze y Guattari nos conducirá en la desconstrucción de tales territorios hacia un desterritorializar y al reterritorializar de la literatura infantil a través de un reinvento narrativo clariciano, lo cual llamamos de Fábula de la Modernidad

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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O enfraquecimento das referências realistas, a diluição das fronteiras entre o real e o imaginário, a imprecisão entre o início e o fim, a supressão da multiplicidadede personagens com o conseqüente deslocamento da focalização para um indivíduo solitário, a ênfase no espaço refletor e o acolhimento de mitos cristalizados pela cultura ocidental são elementos que conferem à história narrada por Clarice Lispector o estatuto de narrativa poética. Palavras-chave: Narrativa poética. Mito. Clarice Lispector. “O búfalo”.

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Este artigo discute as notas deixadas ao pé de cada página, como marca de leitura, por aquele que é o pré-leitor do texto original: o tradutor. Ao inserir a nota, o tradutor está avaliando a necessidade do esclarecimento que pretende prestar e, automaticamente, julgando a capacidade do leitor em compreender o texto. Questões conflitantes para quem traduz, considerando que as notas são, segundo a crítica, o meio de maior visibilidade para o tradutor enquanto escritor. A discussão proposta, neste trabalho, se restringe à tradução da obra ¿Donde estuvistes de noche? de Clarice Lispector, traduzido por Cristina Peri Rossi, na Espanha.

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Este artículo realiza un acercamiento a Orlando, de Virginia Woolf, y a Agua viva, de Clarice Lispector, como obras que logran escribir la multiplicidad, la fluidez y la contingencia del ser. Jugando con las convenciones de la biografía y la autobiografía respectivamente, estas obras encuentran los medios para presentar un sujeto multidimensional y para mostrar, en particular, cómo la dimensión relacional, forjada por un orden simbólico patriarcal, ha hecho de la mujer el “otro" del hombre; un “otro" que debe ser dominado. Se exploran en este artículo los conceptos de “economía masculina" y “economía femenina" teorizados por Hélène Cixous y se propone al lenguaje poético como un medio capaz de eludir los dictados del falocentrismo. Lo poético, que no puede ser nunca agotado por uno o varios sistemas de significación, brinda la posibilidad de ir más allá de las categorizaciones y de explorar la multiplicidad. Tanto Orlando como Agua viva muestran las estrategias y las esperanzas de personajes y escritoras que ven en el lenguaje poético, en la “escritura femenina" como la entiende Cixous, el potencial de desarticular la “economía masculina" y abrir un nuevo espacio para sujetos diversos, múltiples y complejos.

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Muito já se disse sobre Clarice Lispector, muito há, no entanto, a se dizer ainda. Com este nosso trabalho, ousamos trilhar um caminho que nos parece duplamente pouco explorado: por um lado, nos debruçamos sobre as pausas, as lacunas, as suspensões do dizer que se materializam em cortes no fio discursivo da literatura clariceana; mais especificamente nas interrupções que comparecem por meio de travessões, parênteses e aí estendemos para a interrogação em A Hora da Estrela. Por outro lado, trazemos, para este nosso objetivo, uma abordagem discursiva, isto é, temos como suporte teórico-metodológico a Análise de Discurso cujos autores basilares são Pêcheux e Orlandi. Esta autora, ao deslocar o estudo da pontuação do campo da gramática para o domínio do discurso, considera a pontuação como o lugar em que o sujeito trabalha seus pontos de subjetivação, o modo como interpreta (Orlandi, 2005). A pontuação, vista discursivamente, abre fendas do não-dizer no dizer, trabalhando sua (in)completude. Os travessões, os parênteses e a interrogação, em Clarice, rompem repetida e sucessivamente a linearidade da língua expondo seus vazios, seus meandros, seus impasses. Analisaremos o funcionamento discursivo desses três sinais de pontuação no dizer do narrador de A Hora da Estrela, assim como investigaremos as posições-sujeito do narrador que se delineiam em cada funcionamento desses sinais: posição-sujeito de narrador onipotente/onisciente, posição-sujeito de narrador impotente e posição-sujeito de narrador vacilante. Para nosso trabalho, apoiamo-nos também nas reflexões teóricas acerca da heterogeneidade da língua, propostas por Authier-Revuz e trazemos o conceito de enunciação vacilante formulado por Paulillo. Podemos dizer que, nas incisas desta novela clariceana, jogam posições-sujeito que se polemizam, que se equivocam. Essas posições refletem uma narrativa que ora descreve a possibilidade de narrar, de descrever o outro, ora confessa a impossibilidade de capturar esse outro pela palavra: narrador vacilante, narrativa vacilante

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O corpus desta dissertação tem por objetivo a análise das obras A Maior flor do Mundo de José Saramago, O Gato e o Escuro de Mia Couto e O Mistério do Coelho Pensante de Clarice Lispector para o público infantil. A análise empreendida tem como referencial teórico a Estética da Recepção de Hans Robert Jauss e a Teoria do Efeito Estético de Wolfgang Iser, correntes que figuram o leitor como elemento atuante no ato da leitura, convidando-o a mergulhar nas entrelinhas dos textos e preencher lacunas ou hiatos, deixados pelos autores que mobilizam o leitor a formular o que não foi dito através da imaginação. A linguagem das obras mencionadas age como instrumento de percepção do leitor e símbolo da infância, pois, tornar-se-ão prazerosa, fantástica e maravilhosa sem a função disciplinadora e moralista que, anteriormente, inibia a criança de se expressar com liberdade. Ao trabalhar com conceitos como recepção, efeito, horizonte de expectativas e leitor implícito, busca-se explicar como se dá a leitura e a sua inserção no contexto das práticas culturais de produção de sentido. As obras estudadas contribuem para a formação de leitores críticos e reflexivos ao questionarem a linguagem literária diante das experiências da vida. As ilustrações das obras não se apresentam somente como simples complementação dos textos verbais, mas também, adquirem significados e expressões estéticas

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Analisar a ficção Água Viva, de Clarice Lispector, é o desafio desta dissertação, que integra autor, texto e leitor em uma discussão acerca de experiência estética e estrutura textual. Partindo de conceitos desenvolvidos pela Teoria do Efeito Estético, de Wolfgang Iser, o objetivo a ser atingido é o de identificar as ferramentas utilizadas pela autora Clarice Lispector que fazem de seu texto potência estética a ser desencadeada pelo leitor no ato da leitura. Ao investigar a estrutura desta obra, encontram-se elementos que tornam vulneráveis concepções pré-estabelecidas acerca da literatura, abrindo-se em vazios constitutivos que convidam o leitor a participar da criação de significações e da experimentação dos sentidos. A aproximação entre texto e artes plásticas, principalmente à pintura, tem forte presença nesta obra, que provoca a formação de imagens no momento do contato com o texto, acontecimento em que se fundem tempo e espaço para a irrupção do instante-já. Procurou-se, ainda, identificar tendências comuns entre a produção deste texto de Clarice Lispector e os questionamentos presentes em outras manifestações artísticas da época, notadamente quanto ao caráter transitório que a arte dos anos 70 assume, fazendo com que o próprio movimento, a própria transformação, tornem-se estrutura da arte de então

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Inês Pedrosa nasceu em Coimbra, em 15 de Agosto de 1962. Da sua professora primária, Virgínia Rodrigues, veio o amor pelos livros e do avô materno, Domingos Pereira, o grande incentivo literário: “contava-me a história de Portugal e declamava Camões, enquanto me passeava de barco a remos no rio Nabão. Ele é o avô Matias no meu primeiro romance A Instrução dos Amantes “ (JL, 2004: p.44). Em 1984, licencia-se em Ciências da Comunicação, na Universidade Nova de Lisboa; No Jornal de Letras, adquire pela prática o “curso de jornalismo, de literatura, de cultura, de vida” (JL, Agosto, 2002), convivendo com António Mega Ferreira, Augusto Abelaira, Eduardo Prado Coelho, Jorge Listopad e Fernando Assis Pacheco. Passaria depois pelo Independente, pelo Expresso, pela revista Ler e, finalmente, pela revista Marie Claire (entre 1993 e 1996), além de ter tido algumas experiências em rádio e televisão. Inês Pedrosa tem sido uma animadora constante de laços nacionais e internacionais, promovendo autores, através de col

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