890 resultados para Cerámica indígena
Resumo:
Objetivo del artículo es reflexionar sobre el llamado «escándalo del Putumayo» estallado en la primera década del siglo XX, en la región objeto de litigio fronterizo entre Perú y Colombia. La denuncia en la prensa internacional de la explotación de los indígenas amazónicos hecha por la empresa «Peruvian Amazon Company», de la que el principal accionista fue el cauchero Julio C. Arana, presentó la región como un nuevo «Congo peruano» y provocó la intervención de Gran Bretaña, Perú, el Vaticano, Colombia y el propio Arana. A partir de repositorios documentales de la cancillería peruana, de los archivos de la Santa Sede, de la folletística y bibliografía publicada por las partes involucradas se plantea una reflexión sobre el escándalo, incidiendo en los argumentos sostenidos por las partes, en particular la peruanización de la región, defendida por Arana y el gobierno peruano.
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Técnicas adaptadas da etnociência clássica foram utilizadas para descrever e avaliar os conhecimentos de um grupo de artesãos camponeses do Agreste Paraibano sobre alguns solos que eles usam como recurso cerâmico. Cinco perfis de solo foram descritos por agrônomos-pesquisadores (abordagem eticista) e por camponeses (abordagem emicista), em locais onde a população local extrai material para cerâmica. Amostras coletadas em ambas as abordagens foram usadas para caracterização morfológica e analítica desses solos. Os camponeses pesquisados foram capazes de distinguir, identificar e nomear diversos materiais de solo, arranjados em estratos ao longo dos perfis de solo, de modo comparável ao arranjo dos horizontes pedogenéticos. A visão, o tato e o paladar foram empregados pelos artesãos na avaliação da qualidade do solo para cerâmica. Quatro perfis descritos junto às fontes de material cerâmico foram classificados como Planossolo Nátrico e um como Planossolo Háplico. A realização de pesquisas etnopedológicas em diferentes contextos sociais e pedológicos pode contribuir para o avanço da ciência do solo, sendo também uma oportunidade para melhor compreender as formas camponesas de conhecimento e manejo de solos.
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O conhecimento indígena sobre a pedodiversidade é o objeto principal da etnopedologia. Nesse sentido, a tradição agrícola e cultural dos índios Uapixana, do tronco lingüístico Aruaque, em Roraima, constitui relevante acervo imaterial de valor etnocientífico, sendo valorizada pela Universidade Federal de Roraima em seus cursos superiores de Educação Indígena no Estado. Neste trabalho confrontou-se a experiência etnopedológica dos índios Uapixana com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, durante o levantamento de solos da Terra Indígena (TI) Malacacheta. O sistema de classificação etnopedológica existente na comunidade indígena Uapixana da TI Malacacheta identifica e separa todos os principais compartimentos ambientais de ocorrência na área, permitindo relacionar aspectos de simples percepção e identificação (cor, textura, profundidade, vegetação) com aspectos cognoscíveis (uso, tipo de cultivo, vocação, etc.). Os índios Uapixana identificam e classificam oito tipos básicos de solos, que ocorrem individualmente ou formando associações: Imii Wyzda'u (Terra Amarelada), Imii Wyza'u (Terra Vermelha), Imii Pudiidiu (Terra Preta), Imii Pudiidiza'u (Terra Roxa), Katy Bara Pudiidiu (Barro Arenoso), Imii Kaxidia'u (Estopa Preta), Imii Katy Bara Pudiidiu Naik Baraka'u (Terra Arenosa Preta e Branca) e Imii Wyzadaza'u Rik Pudiidiu (Miscelânea de Terra Amarela, Roxa e afloramentos de rocha), abordando características morfológicas, físicas e químicas e as principais limitações quanto ao uso agrícola. Há relação evidente entre a dimensão do saber etnopedológico o saber etnoecológico, em sentido amplo. A experiência etnopedológica representa, assim, a extensão de uma abrangente cadeia de inter-relações homem-meio, dentro do princípio universal da ecologia humana da paisagem. O diálogo etnopedológico travado entre a comunidade indígena e os pedólogos trouxe contribuições muito relevantes e mutuamente benéficas: facilitou a transferência de conhecimento entre dois saberes, in loco, desvendando boa parte das relações etnopedológicas e etnoecológicas e refletindo sobre "como" e "por que" cada grupo identificava um dado tipo de solo. Permitiu ainda delinear o esboço da distribuição dos solos com base no saber indígena, utilizando a extrapolação cartográfica disponível ao pedólogo; esse fato facilitou o próprio mapeamento convencional, especialmente no reconhecimento de inclusões e associações de solos. De forma mais destacada, a experiência permitiu ainda uma real comunicação e aproximação entre os agentes do saber (indígenas e técnico), com base na troca e em descobertas mútuas de conhecimentos, gerando uma sinergia que aproxima o técnico e o indígena, com resultados práticos palpáveis, que extrapolam o próprio objetivo inicial do levantamento de solos da TI Malacacheta.
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En un estudio osteológico de los restos humanos de la Edad del Bronce de Cataluña se ha puesto de manifiesto la existencia, en esta época, de un suave y gradual proceso de difusión racial a lo largo del litoral noroeste del Mediterráneo, así como las influencias que éste ha tenido en el área catalana, donde aparece un elemento foráneo, de origen centroeuropeo, minoritario, localizado fundamentalmente en Solsona y de modo particular en tres yacimientos muy cercanos entre sí: los megalitos de El Collet, Clara y la cueva sepulcral de AigüesVives (fig. 1). Este aporte foráneo, relacionado sin duda con las prospecciones de metal y objetos de origen transpirenaico como la cerámica de apéndice de botón, aparece asentado en la zona reutilizando los sepulcros y mezclado con la población indígena, según muestran las abundantes formas de tránsito (Turbón, 1977, págs. 132, 340, 418 Y 326).
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As terras indígenas são destinadas à reprodução física e cultural, segundo os usos, costumes e tradições de seus povos. A experiência de agricultores Guarani Mbya na terra indígena Boa Vista do Sertão do Promirim foi considerada pela distinção de atributos de solo em três pedoambientes agrícolas denominados yvy porã (terra boa, TB ; terra para o cultivo do milho avaxi etei). A pesquisa de campo (etnográfica e pedográfica) foi realizada em ambiente de floresta ombrófila densa submontana, em Ubatuba, SP. Foram feitas análises morfológicas, físicas e químicas, em perfis dos solos de três áreas yvy porã (Argissolo Vermelho-Amarelo e Cambissolo Háplico) e em amostras de terra, das camadas de 0,0-0,05 e 0,05-0,10 m. A aptidão das terras foi avaliada segundo o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras (SAAAT). As áreas foram definidas por quatro informantes Guarani Mbya, que localizaram as yvy porã e as ordenaram pelo potencial agrícola. Na profundidade de 0,0-0,05 m, os atributos teores de argila total (AT), Ca + Mg e Ca, soma de bases, V% e pH definiram a TB3 como a de maior potencial. Na profundidade de 0,05-0,10 m, os atributos foram os teores de H, Ca, H + Al e AT, o valor T, a soma de bases, o volume total de poros (VTP) e o diâmetro médio ponderado (DMP), e o pH. A análise de componente principal permitiu explicar a qualificação das yvy porã (TB3 > TB1 > TB2) segundo os Mbya, em termos dos atributos do solo, e corroborar TB3 como a área de maior potencial para a cultura do milho tradicional. Contudo, o SAAAT não diferenciou a aptidão agrícola entre as yvy porã e, em função do fator deficiência de fertilidade, o grupo de aptidão seria regular para pastagem natural (5n). A incongruência nas avaliações evidencia a relevância do conhecimento tradicional na gestão agroambiental das terras indígenas, visando à sua sustentabilidade.
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Em Roraima, a distribuição espacial das populações indígenas identifica um cenário de busca constante de solos capazes de sustentar uma agricultura itinerante. Este trabalho teve como objetivo estabelecer relação entre a compreensão dos solos por parte dos Yanomami da região do médio Catrimani e o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, bem como avaliar o seu tipo de uso em função de análises químicas para diagnóstico da fertilidade do solo. O trabalho foi executado em duas etapas. A primeira consistiu em visitas a oito malocas para estudar os solos. Foram coletadas amostras em trincheiras até 1,50 m de profundidade para análise e classificação dos solos e (em prospecções com o trado) nas profundidades de 0-10 a 10-30 cm, em 21 tipos de uso agrícola, e da área de floresta para análises químicas de fertilidade. A segunda fase foi uma oficina, abordando os sistemas de exploração agrícola, com duração de 20 h. Focalizou-se a discussão sobre a compreensão do meio ambiente (Urihi)(1) e sistemas de produção agrícolas e sobre a importância do uso correto do conhecimento dos solos. Os solos são denominados pelos Yanomami em função das características morfológicas, pelos teores de matéria orgânica e pela presença de minhocas, e da posição na paisagem - a escolha para agricultura é fundamentada nessas características. As práticas agrícolas consistem da derrubada da mata nativa, queima e plantio das culturas em separado. Os solos descritos na área foram: Argissolo Vermelho-Amarelo (Maxita a uuxi wakë axi), Argissolo Amarelo (Maxita a axi), Latossolo Amarelo (Maxita a axi) e Plintossolo (Maxita a axi a maamaxipë). O processo de derruba e queima promove um incremento inicial do teor de Ca e K trocáveis e P assimilável devido à contribuição das cinzas, o que permite a exploração das áreas por um período máximo de três anos.
Planossolos e Gleissolos Utilizados na Fabricação de Cerâmica Artesanal no Semiárido de Minas Gerais
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O conhecimento etnopedológico tem fornecido informações importantes sobre o modo de vida das populações rurais a respeito de suas tradições ancestrais, como a arte de elaborar peças artesanais a partir do barro advindo de solos com características próprias a esse uso. O objetivo deste trabalho foi avaliar física, química e mineralogicamente Planossolos e Gleissolos explorados para a produção de artefatos de cerâmica artesanal em Minas Gerais. Nos barreiros, foram coletados dois perfis de Planossolos (P1 e P2) e um Gleissolo (P3) usados como matéria-prima na produção artesanal de cerâmica. Foram realizadas análises físicas e químicas, limites de liquidez (LL) e plasticidade (LP), índice de plasticidade (IP) e de atividade coloidal (IA), além da mineralogia da fração argila. Os horizontes selecionados pelos ceramistas para a fabricação de cerâmica artesanal (BA, Btg e BCg, do P1; Btg1 e Btg2, do P2; e C2g e C3g, do P3) apresentaram os maiores teores de argila e silte, IP e IA, importantes para a qualidade final da cerâmica. O horizonte Cg do perfil P1 possui potencial de ser utilizado para a produção artesanal, em virtude do seu IP, superior aos dos horizontes normalmente usados, além dos teores de argila, silte e areia fina e suas características mineralógicas. A proporção ideal das frações areia, silte e argila e a porcentagem de matéria orgânica na definição de um bom material para cerâmica são difíceis de estabelecer e variam principalmente em razão de aspectos quantitativos e qualitativos da argila nos solos.
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Este trabalho tem como objetivo pensar a questão da formulação, pelo movimento indígena, de uma política própria para a educação escolar. Procura descrever e analisar a trajetória do movimento dos professores indígenas da Amazônia na sua busca concreta de definição e construção de escolas indígenas, tendo como eixo referencial os doze encontros anuais já realizados pelo movimento.
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En la villa romana de 5a Mesquida, situada en el oeste de Mallorca, se han localizado hasta la fecha un horno y dos escombreras que indican la producción de cerámica común en el yacimiento. El presente artículo expone los resultados de la caracterización arqueométrica por fluorescencia de rayos x, difracción de rayos X y microscopía óptica mediante lámina delgada. El estudio permite determinar el grupo de referencia de la producción del taller para su posterior utilización en trabajos de difusión y comercio cerámico. A su vez, constituye el primer grupo de referencia sobre cerámica romana producida en la isla. 5e constata también la existencia de algunas contaminaciones y alteraciones que presenta la cerámica calcárea cocida a alta temperatura.
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És aquest un dels treballs pioners del Dr. Maluquer. Efectivament, feia ja un segle que s'havien començat a descobrir peces semblants a la península Iberica de les quals es tenia notícia bibliografica: un escaraboid pseudoegipci descobert a la Puerta de Tierra de Cadis (Delgado 1871: CXXXI), i un escarabeu descobert a Malaga (Rodríguez de Berlanga 1891: 328-329,332-333). Nogensmenys, abans de l' article del Dr. Maluquer que ara ens ocupa, molt pocs treballs explícitament dedicats a objectes de tipus egipci trobats a la península Iberica s'havien publicat: només podem citar-ne un dedicat a troballes d'objectes egipcis fetes a Tarragona (Castillo 1909: 169-180) i un altre dedicat al primer escarabeu egipci procedent de la necropolis d' Alcácer do Sal (Correia 1925: 90-93).
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La sensació que un té quan acaba de llegir el llibre Cerámica tardorromana de cocina de las Islas Baleares. Estudio arqueométrico, de Miguel Angel Cau Ontiveros, és la d'haver llegit diversos libres en un de sol. No sé si hi ha intencionalitat en aquest fet o simplement és fruit d'una preocupa ció més amplia que l'estrictament proposada pel títol de l'obra. Per una part, el propi estudi arqueometric, on les referencies arqueologiques es prenen d'estudis previs fets per altres autors, a excepció deljaciment de Sa Mesquida (Calvia, Mallorca), amb una finalitat clarament historica, la caracterització d'una serie de ceramiques, totes atribuIble s a l'ambit de la cuina en una epoca concreta, per tal de poder determinar basicament el grau d'autosuficiencia d'uns espais insulars.
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En los estudios sobre comercio en la antigüedad, la determinación del lugar de procedencia de un recipiente es imprescindible. Esta caracterización se ha resuelto siempre con el análisis fisico-químico de las pastas cerámicas o el estudio epigráfico. Sin embargo, creo que existe una tercera vía: la clasificación tipológica de las cerámicas a través de parámetros numéricos. Es un procedimiento mucho más barato que el análisis fisico-químico, y es por ello que sería de gran utilidad para yacimientos en los que la cantidad de material hace imposible esos análisis para todos los fragmentos de cerámica.
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L"estudi arqueomètric d"un lot de pises arcaiques, vaixella verda i ceràmiques comunes vidriades trobades a l"excavació arqueològica del carrer de Sant Honorat ha permès la identificació, ja en el segle XIII, d"una producció local d"aquest tipus de vaixelles a la ciutat de Barcelona, especialment gràcies a la seva similitud amb les peces produïdes al forn del carrer de l"Hospital. Les peces estudiades han estat analitzades mitjançant la fluorescència de raigs X (FRX) i la difracció de raigs X (DRX). Un grup reduït de peces ha estat seleccionat per al seu estudi mitjançant la microscòpia electrònica de rastreig (MER). Els resultats permeten la identificació de 3 grans grups químics considerats com a barcelonins, els quals engloben la major part de les ceràmiques analitzades. A més, s"ha identificat una segona producció també barcelonina, com també tres produccions de les quals ara per ara no es pot proposar una provinença segura. Tecnològicament, s"han estudiat les diferències existents entre les produccions de pisa arcaica i les ceràmiques de vaixella verda.
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Les ceràmiques gregues, sobretot atiques, s' estudien des del punt de vista tipologic i decoratiu, pero també atenent a les categories funcionals i a la posició d'aquests materials dins el conjunt de cerarruques fines i dins del conjunt de ceramiques d'importació. Es condou l'existencia d'una facies original, pero vinculada, per diferents raons, amb la de la Iberia centre-meridional i amb la de l'area hel·lenitzant del golf del Lleó.