1000 resultados para Casa Grande de Romarigães
Resumo:
O cornichão é uma leguminosa forrageira perene hiberno-primaveril de grande importância para o Rio Grande do Sul, destacando-se pela capacidade de se manter em solos relativamente ácidos e pouco férteis. Com este trabalho, objetivou-se a seleção de rizóbios para cornichão tolerantes à acidez e ao Al tóxico e eficientes na fixação biológica de N em solos de baixa fertilidade. Foram avaliados 52 isolados de rizóbios de Lotus spp. obtidos de solos de cinco localidades do Rio Grande do Sul. Os rizóbios foram avaliados quanto à diversidade genética, à tolerância a pH 4,2 e ao Al tóxico. Entre os rizóbios tolerantes a fatores de acidez, sete foram avaliados quanto à eficiência simbiótica com plantas, em casa de vegetação, em vasos com solo não estéril. Observou-se alta diversidade genética entre os rizóbios estudados, dos quais 16 foram tolerantes a pH 4,2 e a 50 µM de Al em meio de cultura, produzindo populações da ordem de 10(7) até 10(8) UFC mL-1. Os sete rizóbios testados em casa de vegetação superaram as estirpes atualmente recomendadas para a produção de inoculantes, o que demonstra a existência, em solos do Rio Grande do Sul, de rizóbios tolerantes à acidez do solo e eficientes como fixadores de N em plantas de cornichão.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de dez cultivares de morangueiro ao oídio (Sphaerotheca macularis f.sp. fragariae). Plantas-matrizes foram transplantadas em bandejas de 72 células, contendo substrato autoclavado. Em seguida, bandejas com plantas de morangueiro severamente infestadas com oídio foram colocadas na casa de vegetação. Utilizou-se do delineamento experimental de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e quatro repetições, contendo dez plantas. As parcelas foram constituídas de dez cultivares de morangueiro (Aromas, Bürkley, Camarosa, Campinas, Dover, Milsei-Tudla, Oso Grande, Santa Clara, Sweet Charlie e Vila Nova) e as subparcelas de três épocas de avaliação da severidade da doença nas três folhas mais novas totalmente expandidas (8ª, 10ª e 12ª semana após o transplantio das plantas-matrizes). Utilizou-se de uma escala de notas, onde 0; 1; 2 e 3 representaram, respectivamente, 0%, 1-25%, 26-50% e > 51% de área foliar coberta com estruturas do fungo. A severidade da doença diminuiu com a proximidade do verão, devido às maiores temperaturas médias diárias. Verificou-se alta variabilidade das cultivares quanto à reação ao oídio, sendo: 'Milsei-Tudla' altamente resistente; 'Camarosa', 'Aromas', 'Oso Grande', 'Sweet Charlie' e 'Campinas' medianamente resistentes; 'Dover' pouco resistente; e 'Bürkley', 'Vila Nova' e 'Santa Clara' altamente suscetíveis.
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Em processos de aclimatação, o controle ambiental assume papel de vital importância, pois, ainda na condição in vitro, as plantas não operam eficientemente a absorção de luz, água e nutrientes. Devem, portanto, ser submetidas a ambientes controlados sob condições favoráveis de luminosidade, temperatura (ao redor de 28ºC, com mínimas a 18ºC e máximas a 34ºC) e umidade relativa (acima de 75%). Para tanto, foram construídos 5 mini-túneis com temperatura e umidade relativa controladas. No controle da temperatura, usaram-se resfriadores evaporativos do tipo ventilador-meio poroso, 28/25ºC. No controle da umidade relativa, usou-se nebulização durante o dia a 75% sob intermitência de 6s a cada 40s. Para o monitoramento da temperatura e umidade relativa, foram instalados 3 psicrômetros aspirados em cada casa de vegetação, ligados a sistema programado para leituras diárias com partição de 60s. Os resultados indicam controle satisfatório nos ambientes, oferecendo condições favoráveis para as plantas de bananeira sob o 2º estágio de aclimatação, embora tenham sido observadas diferenças significativas entre eles. Para o estudo da luminosidade, sob filme plástico transparente PEBD de 100µm, foram utilizadas telas com média de sombreamento na faixa RFA (400 a 700nm) de 69,92%, 50,73%, 29,73% e 57,77%, sendo as 3 primeiras de cor vermelha (com picos na faixa de 580nm e redução abrupta a partir daí), e a última de cor preta (comportamento linear), respectivamente. O 5º ambiente contou apenas com o filme, apresentando 12,74% de interceptação da radiação solar. Esses valores foram obtidos a partir de amostras pareadas, tela e filme para os 4 primeiros ambientes e apenas o filme para o último, utilizando-se de espectro-radiômetro programado para a faixa de 400 a 1.100nm, com resolução espectral de 2nm. Dentro e fora de cada ambiente, obtiveram-se dados de irradiâncias RFA e global, por meio de sensores fotovoltaicos de silício, por volta das 9h, 12h e 15h, sob condições de céu claro e encoberto, durante o verão de 2004/05 e inverno de 2005. As malhas vermelhas apresentam transmitâncias diferenciadas ao longo do espectro da radiação fotossinteticamente ativa, constituindo-se assim em interessantes materiais para os pretendidos estudos sobre aclimatação. Resultados mostram maiores reduções na faixa RFA para as telas vermelhas, independentes do horário, insolação e estação do ano, concordantes com aqueles obtidos por espectro-radiômetro.
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O objetivo deste trabalho foi testar a viabilidade da técnica de enxertia herbácea em frutíferas nativas da família Myrtaceae. O experimento foi realizado em casa de vegetação do Departamento de Horticultura e Silvicultura/ UFRGS, em Porto Alegre. Duas espécies de Myrtaceae nativas foram usadas, tanto como porta-enxerto quanto como enxerto, Eugenia uniflora (Pitangueira) e E. involucrata (Cerejeira-do-rio-grande ou Cerejeira-do-mato), totalizando quatro combinações. O método de enxertia adotado foi por garfagem em fenda cheia, em ramos herbáceos, com diâmetro médio do porta-enxerto de 0,1cm, enquanto os ramos dos enxertos apresentavam diâmetro médio entre 0,08 a 0,1cm, para as duas espécies. As análises foram quinzenais e, após 70 dias, foram analisadas estatisticamente a pega e a altura média das brotações emitidas. O delineamento experimental foi o completamente casualizado, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta de cinco enxertos. Os resultados indicaram pega de 60% na combinação Pitangueira-Pitangueira (porta enxerto - enxerto). As demais combinações mostraram-se ineficientes.
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Este trabalho teve como objetivo estabelecer metodologias adequadas para o isolamento e inoculação de Septoria lactucae e avaliação de nove cultivares de alface (Lactuca sativa), Vitória-de-Santo-Antão, Uberlândia 10.000, Maioba, Elba, Aurélia, Black Seeded Simpson, Grand Rapids, Salad Bowl-Mimosa e Babá de Verão, quanto aos níveis de resistência à septoriose, em condições de casa de vegetação e campo. Os melhores resultados obtidos foram: a) para isolamento: transferência dos cirros de conídios diretamente para o meio de BDA com os antibióticos estreptomicina, cloranfenicol, ampicilina e rifampicilina; b) para inoculação: aspersão das plantas no estádio de seis a oito folhas com a suspensão de inóculo na concentração de 1 x 10(4)conídios/ml, e manutenção em câmara úmida por 48 h. Houve diferenças significativas entre as cultivares testadas em casa de vegetação e em campo. Tanto em casa de vegetação quanto em teste de campo as cultivares Maioba e Vitória de Santo Antão foram avaliadas como a mais susceptível e a mais resistente, respectivamente. Diante desses resultados, a metodologia de casa de vegetação pode ser considerada como altamente promissora para a avaliação rápida de grande número de variedades ou materiais genéticos, nos trabalhos de melhoramento de alface para a resistência à S. lactucae.
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Os cultivos em ambientes protegidos apresentaram uma grande expansão na década de 1990 no Brasil. O solo desses locais pode, por ser intensa e sucessivamente cultivado, se tornar infestado por patógenos como Rhizoctonia solani, responsável por tombamento e podridão de raízes em muitas espécies de plantas. O presente trabalho avaliou o emprego da solarização, dentro e fora de uma casa-de-vegetação vedada com plástico transparente, para o controle de R. solani. Quatro experimentos foram realizados, dois no verão de 1997/1998 e outros dois no verão seguinte, 1998/1999, em Piracicaba, SP (latitude 22º 42' e longitude 47º 38'). Bolsas de náilon contendo solo autoclavado misturado a grãos de trigo colonizados com R. solani AG-4 foram enterradas a 10 e a 20 cm de profundidade em parcelas solarizadas e não solarizadas, dentro e fora da casa-de-vegetação, sendo coletadas após 20, 30 e 40 dias para os dois primeiros experimentos e 15, 30 e 45 dias para o terceiro e quarto. Avaliou-se a viabilidade do patógeno após a recuperação dos grãos dos solos, por meio do plaqueamento destes em ágar-água, contando-se, dois dias depois, sob microscópio estereoscópio, os que apresentaram crescimento micelial característico de R. solani. Foi obtida a erradicação do patógeno após 20 e 30 dias de solarização na casa de vegetação e após 30 a 45 dias no campo, provavelmente porque houve menor perda de calor durante a noite no ambiente protegido, pois as temperaturas médias (40 a 45 º C, dependendo do experimento) e máxima (49º C) dos solos solarizados às 15:00 horas, a 10 cm de profundidade, foram semelhantes nos dois ambientes. Nas parcelas não solarizadas da casa-de-vegetação o patógeno também perdeu a viabilidade, porém mais lentamente (40 dias de tratamento para sua erradicação) que nas parcelas solarizadas.
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Anadenanthera colubrina (Vell.)Brenan), uma Leguminosae da sub-família Mimosoideae, popularmente conhecida como angico, é uma espécie nativa do bioma caatinga, bastante conhecida pelo teor de tanino encontrado em sua casca, por sua utilização na construção civil, na indústria de curtume e na recuperação de áreas degradadas. Considerando a importância da espécie, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes substratos na germinação de sementes de angico. Os estudos foram conduzidos na casa de vegetação do Laboratório de Biotecnologia de Conservação de Espécies Nativas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Para tanto, realizou-se experimento com quatro tratamentos incluindo quatro repetições com 100 sementes por tratamento e temperatura média de 26 ºC. Foram realizadas contagens diárias durante 30 dias. Os tratamentos utilizados foram: T0-vermiculita, T1-húmus, T2-areia e T3-areia barrada. Foram analisadas as seguintes variáveis: porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência de plântulas e tempo médio de germinação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância. Observou-se que, quanto à porcentagem de emergência, a vermiculita, o húmus e areia apresentaram diferença significativa, com melhor desempenho em relação à areia barrada; quanto ao índice de velocidade de emergência e ao tempo médio de germinação, estatisticamente, não houve diferença significativa entre os substratos. Portanto, diante dos resultados pôde-se observar que A. colubrina apresenta um bom potencial germinativo em qualquer um dos substratos avaliados, exceto em areia barrada. Contudo, para a germinação e emergência de plântulas de angico recomenda-se a utilização dos substratos vermiculita, areia ou húmus.
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Butia odorata é uma palmeira nativa do Rio Grande do Sul, Brasil, cujos frutos são utilizados na alimentação humana. O objetivo deste estudo foi testar a emergência de plântulas de B. odorata em casa de vegetação a partir de sementes e diásporos submetidos a diferentes procedimentos de superação de dormência. A escarificação através da abertura da cavidade embrionária das sementes permitiu emergência de 72%, com tempo médio de 56 dias. A imersão dos diásporos em água por 18 h antes da semeadura favoreceu a emergência, porém o tempo médio atrasou para 323 dias. Sementes isoladas do endocarpo, porém não escarificadas, apresentaram 38% de emergência, com tempo médio de 319 dias. A emergência a partir de diásporos submetidos a 40 ºC por três semanas antes da semeadura não diferiu da emergência de sementes isoladas do endocarpo; no entanto, o tempo médio foi reduzido de 319 para 206 dias. A abertura da cavidade embrionária possibilitou o maior percentual de emergência de plântulas e menor tempo médio de emergência.
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O uso da tecnologia do cultivo protegido no Brasil, para a produção de hortaliças e plantas ornamentais, passou por diversas fases de adaptação, visando a atender às necessidades de oferta e de qualidade dos produtos, com a preocupação de minimizar os custos de produção e os efeitos negativos do clima. A grande maioria dessas adaptações partiu da iniciativa dos próprios agricultores, utilizando-se de diferentes materiais e de outros artifícios para contornar problemas cotidianos. O experimento foi realizado na área da Faculdade de Engenharia Agrícola/UNICAMP, no período compreendido entre dezembro de 2002 e janeiro de 2003, com o objetivo de avaliar as deformações do sistema construtivo de estrutura de bambu para utilização em casa de vegetação, em diferentes espaçamentos entre colunas e sob diferentes esforços verticais de cargas. Testou-se o uso de vigas e colunas construídas com colmos de bambu da espécie Bambusa tuldoides Munro e estruturadas com espaçadores de plástico, especialmente projetados para facilitar e padronizar a construção, conferindo-lhe maior resistência e estabilidade. Foram avaliados três espaçamentos entre colunas (2,0; 2,5 e 3,0 m) sob diferentes esforços de carga, dos quais o melhor resultado foi obtido com o espaçamento de 2,5 m.
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A utilização intensiva do glyphosate nas lavouras de soja Roundup Ready® (RR) no Rio Grande do Sul (RS), nos últimos anos, pode ter selecionado biótipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) resistentes ao herbicida. Esse cenário dificultará ainda mais o manejo da espécie, já que permanecem indícios da presença de biótipos resistentes também em herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade da leiteira a herbicidas inibidores da ALS e ao glyphosate, verificar a distribuição dos biótipos resistentes no RS e determinar os principais fatores agronômicos associados a falhas de controle. Para isso, amostras de sementes de plantas de leiteira foram coletadas em lavouras de soja RR localizadas em 56 municípios do Estado do RS. Por ocasião das coletas, os agricultores responderam a questionário que abordava o manejo das plantas daninhas na área. Usando-se as sementes coletadas, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação: no primeiro, avaliou-se a resposta de 86 biótipos ao herbicida glyphosate, aplicado na dose de 2.160 g e.a. ha-1; e, no segundo, a resposta de 73 biótipos ao herbicida imazethapyr, aplicado na dose de 200 g i.a. ha-1. Os resultados obtidos evidenciam que todos os biótipos de leiteira avaliados são suscetíveis ao glyphosate, porém existem biótipos resistentes aos inibidores da ALS. As respostas do questionário indicam que práticas de manejo como uso de subdoses e/ou utilização intensiva do glyphosate e a ausência de rotação de culturas favorecem falhas no controle de leiteira pelo herbicida glyphosate em soja.
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O conhecimento da composição do banco de sementes do solo fornece informações básicas sobre o potencial de regeneração da comunidade, permitindo que se façam inferências sobre o processo sucessional. Em uma parcela permanente de 0,5 ha (50 unidades amostrais de 100 m²) localizada em floresta estacional de encosta com exposição sul no Parque Estadual de Itapuã, município de Viamão (RS), foram analisadas a composição e a distribuição de espécies arbóreas no banco de sementes do solo. Em todas as unidades amostrais foram coletadas a serapilheira e o solo, este em duas profundidades (0-5 cm e 5-10 cm), na primavera (setembro 2002) e no outono (março 2003). O material coletado foi colocado a germinar em casa de vegetação, sob duas distintas condições de luz: natural e com recobrimento de sombrite (50%). A composição de espécies e a densidade foram relativamente similares para as duas estações (índice de Jaccard = 0,67). Em comparação com a composição arbórea atual da área a similaridade foi muito baixa, para ambas estações. A ausência de diferenças significativas entre os períodos de coleta pode refletir a condição relativamente homogênea subtropical úmida, na qual a estacionalidade não se mostra efetiva. A presença de espécies dependentes de luz e de tolerantes à sombra no banco de sementes, indica um alto potencial de regeneração para o componente arbóreo, no caso de formação de clareira ou outras perturbações na estrutura florestal presente.
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Cette thèse a été financée par le Conseil de recherches en sciences humaines du Canada (numéro de référence 767-2010-1310)
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En el intento de aproximación a la comprensión de las especificidades del personaje que ocupa la presente investigación –Cecilia Porras–, tropezamos con algunos vacíos dentro del estudio del contexto regional. Porras nace en Cartagena, en una de las familias de élite de la región, pero opta por aproximarse a la ciudad de Barranquilla –e incluso colateralmente a Bogotá–, espacios que le brindaban condiciones de posibilidad sociales, económicas y políticas, muy distintas a las que ofrecía la Heroica. Pese a que en la bibliografía disponible es posible encontrar una gran variedad de análisis referentes a los espacios y momentos en los que Porras se desempeñó –la Cartagena y la Barranquilla de mediados del siglo XX–, notamos dificultades a la hora de visualizar el modo en que estos referentes espaciales y temporales determinaron los procesos de configuración del orden socio-político en el caso concreto de cada ciudad, así como en la manera en que estas interactuaron entre sí con el centro político del país –la ciudad andina de Santafé de Bogotá– y con el resto del mundo.
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Os centros históricos são o resultado de um parque habitacional corrente, com uma grande uniformidade, coerência construtiva e espaços urbanos de modo a proporcionar uma identidade própria. Um dos grandes problemas urbanos são as vastas áreas degradadas do ponto de vista arquitetónico como também social, cultural e económico. Conhecidos os principais problemas dos edifícios de habitação e suas causas, para sua resolução existe necessidade de adaptar o processo de reabilitação tradicional ao conceito de sustentabilidade. Estes dois assuntos conjugados são atualmente emergentes, devido à necessidade de reabilitação do parque habitacional, nomeadamente centros históricos. A casa burguesa do Porto apresenta um elevado grau de degradação, porém apesar de existentes as ações de intervenção que sobre ela reincidem, não são proporcionais à necessidade atual. A cidade do Porto é marcada, maioritariamente, pelas Casas Burguesas, das quais foram executadas segundo padrões de conforto e de utilização da época. É, então, fundamental um estudo pormenorizado da casa burguesa do Porto, avaliando o contexto em que esta se encere (na cidade e na respetiva habitação), os subsistemas construtivos e as praticas de reabilitação.
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Este trabalho tem como objetivo principal mapear os diferentes grupos quese formam nesta comunidade, bem como entender suas intenções nestasformações; pesquisando as práticas sociais de um assentamento rural, CachoeiraGrande, no município de Magé, no Estado do Rio de Janeiro, em suas múltiplasrelações cotidianas. Tomando como ponto de partida as relações entre osmoradores e a associação de moradores, busca-se fazer uma análise das relaçõesde lazer e religião, aqui em suas dimensões envolvendo o futebol e a Igreja daAssembléia de Deus, especificamente, dentro da casa de uma moradora, DonaFrancisca de Jesus. São pontos importantes neste trabalho: a discussão do conceitode sociabilidade proposto por Georg Simmel; e as interações entre os moradores ea Associação. Para isso, utilizei como metodologia de pesquisa, as entrevistasindividuais e coletivas, a observação e a fotografia.