974 resultados para Calvino, Italo, 1923-1985. Il barone rampante - Crítica e interpretação


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Consagradas escritoras brasileiras por suas obras de ficção, na forma de contos, crônicas e romances, Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon se ocuparam também do memorialismo em algum momento de suas carreiras. Lygia Fagundes Telles evitou escrever a sua autobiografia e optou por se autorrepresentar por meio de textos híbridos, em que os gêneros textuais se misturam e a ficção e a memória se amalgamam. Desse modo, a dissertação analisará esses textos que estão presentes nos livros A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) e Conspiração de nuvens (2007), nos quais Lygia Fagundes Telles espalhou biografemas, termo cunhado por Roland Barthes, e apenas esboçou um autorretrato. Por sua vez, Nélida Piñon publicou o seu livro de memórias, Coração andarilho (2009), utilizando procedimentos de autorrepresentação característicos de uma autobiografia propriamente dita. O trabalho também examinará a obra referida, na qual a escritora buscou construir uma autoimagem sólida e nítida. Além disso, abordará as diferentes estratégias de autofiguração de ambas as escritoras acionadas nas obras conforme o objetivo perseguido por cada uma delas na construção de seus empreendimentos memorialísticos

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Diante da recorrência da criação de personagens-escritores nas obras brasileiras de ficção publicadas a partir dos anos 1990, foi escolhida a produção de Daniel Galera como estudo de caso. O personagem-escritor foi observado como estratégia para discutir questões relativas à cena literária contemporânea. Foi delimitado como corpus dessa pesquisa o blog criado durante a estada de Daniel Galera em Buenos Aires, ao participar do projeto Amores Expressos, e o romance Cordilheira (2008), escrito como fruto dessa experiência. Tendo em vista a trajetória de sua carreira em constante relação com a internet, foi analisada a construção do escritor-personagem no blog hospedado no site do projeto, em contraponto à figura do personagem-escritor no romance. Para tanto, foram utilizados textos sobre a autoficção, a performance e a autoria. Na comparação dos textos de ambos os suportes, foram evidenciadas semelhanças e diferenças nas problematizações a respeito da formação do autor. Foi investigada a inserção de trechos do blog no romance como estratégia que oferece complexidade nos espelhamentos das imagens e enriquece os efeitos de leitura do romance

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O presente trabalho se propõe a analisar a leitura sociocultural do Brasil pós-64 feita por Edilberto Coutinho através das narrativas do livro Maracanã, Adeus e, tendo como base os postulados mais recentes da Teoria da Literatura, procurar identificar as contribuições literárias, históricas, sociológicas e antropológicas deixadas pelo autor em sua narrativa. O estudo procurará demonstrar determinadas minúcias do comportamento do brasileiro e de sua sociedade pelo viés futebolístico, pensando o futebol como Esporte Nacional e elemento dessa cultura. Procurará também apresentar mecanismos de controle social e cultural exercidos durante esse período pelos governos militares e, principalmente, a maneira escolhida pelo escritor para apresentar esse poder. Esta pesquisa privilegia o estudo das técnicas contemporâneas de escrever e das possíveis inovações estilísticas introduzidas no conjunto dos contos e busca contextualizar a escolha do autor pelo conto enquanto gênero literário. E com todo rigor científico comprovar a importância de Edilberto Coutinho no cenário literário brasileiro

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O trabalho tem por objetivo identificar eventuais marcas da poética de João Cabral de Melo Neto na obra de Ana Cristina Cesar. Pertencente ao grupo de poetas que ficou conhecido, em meados da década de 1970, como geração mimeógrafo ou grupo da poesia marginal, a autora de A teus pés, assim como seus demais companheiros, afirmava, publicamente, que fazia uma poesia anticabralina por excelência. No entanto, sua obra parece desmentir essas afirmações, por meio de um diálogo tenso e desviante embora de incorporação e recusa simultâneas com a poesia cabralina, o que motivou a poeta carioca a, inclusive, reescrever, à sua maneira, diversos poemas de João Cabral. A presente dissertação investiga e analisa essas questões, revisa parte da fortuna crítica dos dois autores e realiza um histórico do panorama cultural carioca da época. No plano teórico, são utilizados, principalmente, conceitos da teoria da influência e do mapa da desleitura, formulados por Harold Bloom, bem como as ideias da verneinung freudiana e do movimento de absorção/destruição textual, descrito por Julia Kristeva. Adotou-se como metodologia a análise comparativa de determinados textos dos poetas estudados

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Com base na relevância que se dá hoje aos estudos das escritas de si, foi investigado o teor autobiográfico que permeia a obra do escritor Fernando Sabino em três dos seus livros: O encontro marcado (1956), O menino no espelho (1982) e O tabuleiro de damas (1988). Cada uma dessas obras foi analisada a partir de perspectivas distintas do gênero autobiográfico: romance autobiográfico, autoficção e autobiografia, respectivamente. O trabalho também aborda a construção da imagem do escritor Fernando Sabino na cena literária, analisando o modo como o escritor se apresenta em seus textos e investigando se essa representação está atrelada à imagem de pessoa pública da qual tomamos conhecimento por meio de palestras, depoimentos e entrevistas do autor. Nas declarações de Fernando Sabino, podemos observar, pela frequente reiteração de ideias, que o autor elabora a si mesmo como um personagem. Além da representação que fez de si próprio, Sabino transformou, inclusive, outros escritores em personagens. É o que podemos notar no livro Gente (1975), no qual o autor apresenta personalidades do seu universo artístico de acordo com uma visão pessoal. O mesmo ocorre nos minidocumentários produzidos pelo escritor, na década de 70, nos quais transporta grandes nomes da literatura brasileira para o vídeo. Em um período em que há diferentes trabalhos e publicações referentes ao retorno do sujeito, à problematização da primeira pessoa e aos estudos autobiográficos, buscou-se, nesta dissertação, estudar a produção de um escritor que possui expressivo material pertinente à escrita de si e à representação do sujeito, mas com escassos trabalhos acadêmicos sobre sua obra

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O objetivo principal deste trabalho é a análise do sermão Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detração e adulação, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestiários medievais. Na obra em questão, os respectivos vícios humanos são evocados, cada qual, a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais. Santo Antônio de Lisboa (1192-1231) viveu a maior parte de sua vida durante as primeiras décadas do período conhecido como Baixa Idade Média (século XIII ao XV). Data do início dessa era o estabelecimento de uma arte de pregar medieval, que toma como referência as idéias propaladas no princípio do Cristianismo, a filosofia dos Padres da Igreja e, por fim, os diversos preceptores do século XIII, que espelhavam o novo contorno do qual havia se revestido a teoria da prédica, em que se sublinhava também a forma de pregar, até então preterida em função do conteúdo da oratória. É também nessa época que tomam vulto as ordens mendicantes, dentre as quais se destacam os franciscanos. Santo Antônio, como pregador dos Frades Menores, valeu-se dos conhecimentos adquiridos durante o período em que integrou a Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho; da filosofia propalada pelo fundador da Ordem instituída por São Francisco de Assis; e, por fim, de todos os artifícios que lhe oferecia a oratória de seu tempo. Dirigiu sua prédica, sobretudo, aos cátaros, hereges que desprezavam as coisas materiais, inclusive a natureza. Ao utilizar o simbolismo dos bestiários medievais, estima-se que Santo Antônio conciliou três fatores fundamentais na eficácia de seu discurso. O primeiro deles se refere à plena comunhão entre os recursos da ars praedicandi e a alegoria do bestiário medieval. Em seguida, ressalta-se a própria utilização do mundo animal como fator de eficaz eloqüência, considerando-se a concepção, em voga na sociedade medieval, de que a natureza seria um espelho codificado do universo espiritual, e nela estariam subjacentes os propósitos de Deus para com os homens. O terceiro fator a ser destacado é a harmonia entre a utilização do bestiário medieval como subsídio retórico e a filosofia dos franciscanos, que confere valor especial à natureza, sobretudo aos animais

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Cora Coralina, poetisa goiana, por suas peculiaridades instigantes, tanto na vida pessoal quanto no âmbito literário, serve de grande atrativo para estudos estilísticos. Pretende-se aqui analisar estilisticamente seus poemas, a fim de se considerarem não só aspectos gramaticais, mas perceber a expressividade que contempla a obra da autora. Para tanto, são analisados recursos fônicos, sintáticos, semânticos, lexicais e morfológicos que compõem o seu estilo. Por ser (ex)cêntrica, diferente de uma maioria excludente e igual a uma minoria, Cora elabora seus poemas, representando não só sua própria vida, mas também as de um grupo de indivíduos que vivenciou, de certo modo, o mesmo que ela. Por meio da poesia, conta a história da Cidade de Goiás. Narra em forma de poema, descrevendo lugares, pessoas, situações, crenças e práticas de uma cidade repleta de preconceitos e de imposições sociais. No apogeu de sua arte, muitos se identificam com o conteúdo da sua obra, já que a literatura imita o real. A sua relevância se dá justamente porque trata a palavra poética com simplicidade, mas revelando toda sua potencialidade

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Tese de doutoramento, Estudos da Literatura e da Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Comparatistas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos de Literatura e de Cultura de Expressão Alemão), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2016

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Contient : 1-2 Lettres du duc DE MANTOUE, VINCENT DE GONZAGUE, à la duchesse et au duc de Nevers. 1598 et 1594. En italien ; 3-5 Lettres de « GIROLAMO GONDY » au duc de Nevers. Florence, mars et mai 1594. En italien. Chiffre et déchiffrement ; 6 Lettre de FULVIA, comtesse DE LA MIRANDOLE, à des dames qu'elle appelle « illme SSre cognate honme », pour justifier le capitaine Nicolo contre les accusations du seigneur Luigi. En italien. Copie inachevée ; 7 Lettre de RENE « DE LUSINGE, ambassadeur de Savoye en France », à la duchesse de Nemours. « Bourg, 22 avril 1588 » ; 8 Lettre de « J. DE VYVONNE, [seigneur] DE SIN GOART,... à la duchesse de Nemours,... Des bains de Luques, ce 28 aoust 1585 » ; 9 Lettre du « cardinal [LOUIS] D'EST,... à la duchesse de Nemours,... Rome, 2 juing 1586 » ; 10 « Copie de la lettre du chevallier... JUL. D'ALBEINE,... à S. A. [Charles-Emmanuel, duc de Savoie]... De Paris, 8... febvrier 1588 » ; 11 « Copie de la responce de S. A. [CHARLES-EMMANUEL, duc DE SAVOIE] au chevallier d'Albeine,... De Turin, ce 6 mars 1588 » ; 12 Lettre de CHRISTOPHE JOUVENEL DES URSINS, baron DE LA CHAPELLE, à la duchesse de Nemours. « Paris, 12 aoust 1585 » ; 13 Lettre de « C[HARLES] DES CARS, e[vêque], duc de Lengres... à la duchesse de Nemours,... A Mussy, ce 29 juillet 1589 » ; 14 Lettre d'ANDRE « HURAULT DE MAISSE, ambassadeur de Venise... à la duchesse de Nemours,... De Venise, ce 12 d'aoust 1585 » ; 15 Lettre de CHRISTOPHE JOUVENEL DES URSINS, baron DE LA CHAPELLE, au duc de Nemours. « A Paris, ce 12 aoust 1585 » ; 16 Lettre, signée : « LANSSAC,... à la duchesse de Nemours,... De Nemours, ce 5 juillet 1585 » ; 17 Lettre de « G. D'AVANSON, a[rchevêque] d'Ambrun... à la duchesse de Nemours,... D'Embrun, ce 29 aoust 1585 » ; 18 Lettre de « don ALFONSO D'ESTE » au duc de Nemours. « De Messola mia, li 12 agosto 1585 ». En italien ; 19 Lettre, signée : « Il barone D'ONE », à la duchesse de Nemours. « Da Nizza, a li 28 di giugno 1585 ». En italien ; 20 Lettre de « MARFISA DA ESTE CYBO » au duc de Nemours. « Di Ferrara, li 12 di settembre 1585 ». En italien ; 21 Lettre de « THOMASO FIESCO » au duc de Nemours. « A Genova, 25 di giugno 1584 ». En italien ; 22 Lettre d'ALBERT « DE GONDI », lieutenant du roi au marquisat de Saluces. « De Carmagnolles, ce 11 janvier 1585 » ; 23 Lettre d'«ANDRE THEVET » au duc « de Nemours,... De Paris, ce 21 septembre 1583 » ; 24 Lettre de LOUIS « REVOL » au duc de Nemours. « De Turin, ce 9 d'aoust 1582 » ; 25-26 Lettres de « FRANCESCO NUVOLONI » à la duchesse de Nevers. Paris, juin et juillet 1585. En italien ; 27 Lettre du Sr « JUSTINIANI » au duc de Nevers. « Dalle prigioni di Langre, il di 8 di luglio 1592 ». En italien ; 28 Lettre de « GUIFFREDO MELLINI » au duc de Nevers. « Di Roma, a II di maggio 1594 ». En italien ; 29 Lettre de « GIUSEPPE ARNOLFINI » au duc de Nevers. « Di Lione, al primo novembre 1589 ». En italien ; 30 Lettre de « FRANCESCO NUVOLONI » au duc de Nevers. Mantoue, 2 juin « 159[4 ?] ». En italien ; 31 Lettre du cardinal D'EST au duc de Mantoue. Minute, corrigée à Blois, le 15 mars 1572, de la main du duc DE NEVERS. Paris, 8 mars 1572. En italien ; 32-35 Lettres de « VINCENZIO BADALOCCHIO » au duc de Nevers. Rome, décembre 1592. En italien ; 36-37 Lettres de « FRANCESCO NUVOLONI » au duc de Nevers. Paris, 15 juin 1585. En italien ; 38 Lettre du duc DE NEVERS. La Guierche, 1er mai 1593. En italien. Minute. Chiffre ; 39-46 Lettres de « VINCENZIO BADALOCCHIO » au duc de Nevers. 1590, 1592 et 1593. En italien. Chiffre ; 47 Lettre de « CAMILLO CAPILUPI » à « Cesare Ceppo ». Rome, 20 février 1593. En italien ; 48-52 Lettres de « VINCENZIO BADALOCCHIO » au duc de Nevers. 1593. En italien ; 53 Lettre du duc DE NEVERS au cardinal Scipion de Gonzague, après la mort de Camillo Volta. 1590. En italien. Minute. Incomplète à la fin ; 54 Extrait concernant l'île de Milo, tiré « dal Libro del Portolanze ». En italien ; 55 « Avisi di Genova per lo eccmo Sr duca di Nevers ». En italien ; 56 Placet de « JACOBO GASTALDO », adressé au duc de Nevers. En italien ; 57 Lettre de « FRANCESCO NUVOLONI,... à Mme de Nevers,... Di Parigi, il 5 di maggio 1598 ». En italien ; 58 Lettre de « Fra GIA. BATTISTA VERONESE » au duc de Nevers. « Da Nevers, alli 25 novembrio del 1592 ». En italien ; 59 Lettre de « Frate ALESSANDRO VERONESE » au duc de Nevers. « Di Nivers, alli 22 decembrio 1592 ». En italien ; 60 Lettre de « FRANCESCO NUVOLONI,... à Mme de Nevers,... Di Parigi, il 9 di maggio 1598 ». En italien ; 61 Fragment de lettre ou de mémoire, en italien, du duc DE MANTOUE au duc de Nevers, concernant les démêlés dudit duc de Mantoue, au sujet du Montferrat, avec le duc de Savoie. Déchiffrement ; 62 Extrait d'une lettre du 26 avril 1571, « del sigr LODOVICO » ; 63-64 Pièces concernant la permission accordée par le duc de Mantoue au Sr « don Ferrando », de vendre à des étrangers pour la somme de 150,000 écus dans le Montferrat. En italien ; 65 « Avisi di Genova per lo Sr duca di Nevers, mio signore ». Adressés par H. GRIMALDI. Le commencement manque. En italien ; 66 Note de recherches à faire dans les dépenses portées au compte de tutelle de Marguerite Paléologue, duchesse de Mantoue, mère de Louis de Gonzague, duc de Nevers, et autres recherches à faire concernant la succession de ladite dame et l'établissement des droits dudit duc. En italien

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Pensar la ciudad fue publicado en 1996 como resultado de un seminario convocado por el CENAC en el cual se intenta, a través de diversas disciplinas, abarcar la complejidad que caracteriza a las ciudades

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Este trabalho realiza a análise simbólica do tema do duplo nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva teórica dos regimes do imaginário de Gilbert Durand. Como questão central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representação que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginário. Adotam-se os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliográfica sobre as questões teóricas pertinentes. Após, realiza-se análise simbólica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temática do duplo associa-se à busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantástica, constituindo-se como o domínio principal de representação do duplo, no momento em que se apresenta a questão da sobrevivência da alma (após a morte). Destaca-se a predominância do regime diurno do imaginário, pois esta polaridade é o regime das antíteses, condizente com os resultados alcançados pela análise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenêuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literários. A busca incessante da experiência da interioridade marca a essência da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fáceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labiríntico do fantástico e, através dele, legitimar sua visão de mundo e suas denúncias da realidade social.

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Este trabalho consiste em uma leitura da obra Morangos mofados, de Caio Fernando Abreu, publicada em 1982. O objetivo da pesquisa é desenvolver uma leitura crítica de contos da antologia que englobe uma articulação entre forma literária e conteúdo social. O estudo parte de uma recuperação dos textos críticos sobre a produção do autor e em seguida apresenta um caminho de leitura para os contos do livro a partir das relações entre literatura, história e sociedade. Em sua segunda parte, a investigação enfoca elementos teóricos sobre a fragmentação formal da narrativa e sobre a melancolia. Entre os autores consultados para fundamentação estão Theodor Adorno, Walter Benjamin, Sigmund Freud e Julia Kristeva. A terceira parte constitui-se da análise de textos de Caio Fernando Abreu, a qual é elaborada a partir da observação à fragmentação formal dos contos e à perspectiva melancólica que transparece nas narrativas, pois esses são elementos que configuram a crítica social da produção literária investigada e a relação da obra com o seu contexto de produção. Os contos selecionados para essa leitura são “Os sobreviventes”, “Pêra, uva ou maçã?”, “Aqueles Dois” e “Morangos mofados”. O trabalho também contempla uma reflexão acerca dos estudos críticos sobre o escritor e a sua obra, apontando a necessidade de se desenvolver uma leitura do texto a partir da articulação entre forma literária e conteúdo social.

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Pós-graduação em Artes - IA