952 resultados para Berlino, Karl, Marx, Alle, Holzmarktsraße, Limite, SBahn
Resumo:
In the recent evolution of contemporary social movements three phases can be identified. The first phase is marked by the labour movement and the systemic importance attributed to the labour conflict in industrial societies. This conflict has been interpreted as a consequence of the shortcoming of social integration mechanisms by Emile Durkheim, as a rational conflict by entrepreneurs’ and workers’ interests by Max Wener, and as a central class struggle for the transformation of society by Karl Marx. The second phase in this development was led by the new social movements of the post-industrial society of the 1960s and 1970s’ students, women and environmentalist movements. Two new analytical perspectives have explained these movements’ meaning and actions. Resource mobilization theory (McAdam and Tilly) has focuses on rational attitudes and conflicts. Actionalist sociology, in turn, has identified the new protagonists of social conflicts that replaced the labour movement in postindustrial societies. The third phase emerges in a world characterized by the ascendance of markets, the increasingly prominent role of financial capital flows, the closure of communities, and fundamentalism. In this context, human rights and pro-democratization movements constitute alternatives to global domination and the systemic conditioning of individual and groups.
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A presente tese investiga as dimensões históricas, filosóficas e políticas do conceito de comum, a partir de uma problematização influenciada pelos estudos marxistas heterodoxos e pelo pensamento de Michel Foucault. O percurso teórico inicia com a análise da hipótese da tragédia do comum, veiculado por Garret Hardin em um famoso artigo na Revista Science, em 1968. O desenvolvimento posterior busca compreender tal formulação a partir das análises foucaultianas sobre a arte de governar liberal e ngeoliberal, com ênfase nos conceitos de biopolítica e produção de subjetividade. Esse campo de análise é preenchido por estudos da corrente denominada bioeconomia, que busca entrelaçar a biopolítica com a compreensão das atuais formas de crise e acumulação capitalistas. A partir de uma pesquisa que se direciona para o campo definido como marxismo heterodoxo, busca-se estudar a relação entre o comum e os novos modos de acumulação primitiva, percebendo como o primeiro conceito passa a ocupar progressivamente essa corrente de estudos críticos. Nesse domínio, enfatiza-se a concepção de acumulação primitiva social e de subjetividade, com base em estudos de Karl Marx (Grundrisse), Antonio Negri e Jason Read. O último capítulo é dedicado ao conceito de produção do comum, tendo como ponto de partida o trabalho de Jean-Luc-Nancy e, principalmente, as investigações de Antonio Negri e Michael Hardt. O comum aparece como conceito central para a compreensão da produção biopolítica da riqueza social no capitalismo contemporâneo, e também sua expropriação por novos modos de acumulação. Por outro lado, o comum também emerge como antagonismo ao capital e à dicotomia público-privado, apontando para novas formas de compreender o comunismo.
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A pesquisa surgiu a partir de investigações e experiências próprias com a escuta, a produção de sonoridades, a criação de ambientes e a realização de derivas intersensoriais. A articulação se dá segundo uma perspectiva transdisciplinar e em relação a alguns trabalhos artísticos e textuais especialmente significativos. A construção do sensorial e das subjetividades e suas possibilidades de transformação e emancipação, através de uma arte vinculada à vida, são questões centrais. Os conceitos de fabulação, linhas, cartografias e desterritorializações desenvolvidos por Deleuze, a ecosofia de Félix Guattari e a noção de corpos vibráteis em Suely Rolnik são fundamentais, assim como as observações de Lygia Clark e Hélio Oiticica a respeito de suas próprias experiências. Estudos históricos e culturais dos sentidos, como os de Constance Classen e David Howes, além de observações de teóricos distintos como Karl Marx, Walter Benjamin, Michel Serres e Jacques Ranciére auxiliam a traçar um panorama inicial do constructo sensorial no Ocidente moderno e contemporâneo. Questões relativas a som, silêncio e ruído levaram à utilização de conceitos como escuta e ressonância em um sentido ampliado, que não se restringe a fenômenos sonoros ou físicos. A articulação entre escuta, intersensorialidade, imaginação e memória contribuiu para o desenvolvimento inicial do conceito de terceiro som aqui presente. A percepção do texto como ativador de sensações e devaneios, as relações entre conceito e concreto e o relato não-realista de acontecimentos levaram às ficções experimentadas. O ato da deriva relaciona-se ao desregramento de todos sentidos e implica a vivência de margens, desvios e extremos, fronteiras em dissolução, diásporas nos interstícios. Poéticas e políticas da alteridade, da diferença e do estranhamento fazem-se presentes em experiências de um ambiente-vivo, paisagem-corpo-outro. Tais questões atravessam meus trabalhos, que são realizados de diferentes maneiras, em cartografias e rituais que podem incluir sons, textos, desenhos, objetos, fotografia, vídeos, vestimentas, ações, situações, etc. A abordagem das questões presentes se dá através de algumas passagens por escritores como Rimbaud, Borges e Italo Calvino; teóricos de diferentes áreas, como Guy Brett, Douglas Kahn, De Certeau, Michel Onfray, James J.Gibson e Donna Haraway; e trabalhos e textos de diversos artistas fundamentais, como Marcel Duchamp, John Cage, Allan Kaprow, George Maciunas e o Fluxus, Yoko Ono, Laurie Anderson, Gordon-Matta-Clark, Robert Smithson, Bill Viola, Cildo Meireles e Lygia Pape, entre outros
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O presente trabalho tem por objetivo problematizar a concepção de Ensino Médio Integrado que fundamentou a revogação do Decreto n. 2.208/07 do governo Fernando Henrique Cardoso pelo de n. 5.154/04, promulgado durante a gestão presidencial de Luis Inácio Lula da Silva. Para isto, situa o tema no contexto das reformas educacionais dos anos de 1990 e 2000 à luz das transformações que marcam o capitalismo contemporâneo. Em seguida, considerando que a concepção de Ensino Médio Integrado afirma estar fundamentada sobre os conceitos de educação politécnica, escola unitária e formação omnilateral, busca resgatar os autores originais dessas ideias, quais sejam, Karl Marx, Antonio Gramsci e, no Brasil, principalmente Dermeval Saviani. Além disso, com base em Karl Marx e György Lukács, propõe uma breve discussão das premissas filosóficas sobre as quais o pensamento educacional desses autores se sustenta, a saber, a concepção de homem como ser social que se produz pela mediação do trabalho; e a concepção de ciência e/ou conhecimento como teleologias secundárias que se constituem na história como condição sine qua non para o contínuo desenvolvimento do gênero humano e da sociedade. Por fim, com base em textos oficiais do Ministério da Educação e em alguns textos acadêmicos de autores que estiveram diretamente envolvidos com este ministério, problematiza a concepção de Ensino Médio Integrado que atravessou o debate político sobre a revogação do Decreto n. 2.208/97. À guisa de conclusão, propõe algumas reflexões a respeito dos limites e possibilidades do Ensino Médio Integrado enquanto proposta de travessia para uma sociedade que tenha superado a divisão de classes, bem como suas virtudes e tensões frente à proposta de educação politécnica.
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Propõe-se examinar o processo de afirmação de novos direitos, tomando por ponto de partida o pensamento dos filósofos Alain Badiou e Antônio Negri, de quem se realiza uma leitura seletiva e intensiva das obras. Disserta-se sobre a articulação entre ontologia, evento e poder constituinte, como polos para uma teoria do sujeito. Trata-se da questão da afirmação de direitos além, ou antes, de o estado reconhecê-los. Um direito vivo liberto das mediações do estado e do mercado. O direito como potência e não sob a espécie da norma. Discutem-se ainda os conceitos de direito singular e direito comum. O sujeito em pauta é o sujeito comunista, interno ao movimento real de abolição do estado de coisas, na esteira de Karl Marx. Outros autores abordados com frequência são Spinoza e Hegel. Apresentam-se brevemente o método da copesquisa militante (do operaísmo autonomista), o materialismo dialético da cisão (Badiou) e a práxis constituinte (Negri). Mais além de uma discussão restrita ao campo de filosofia política, adota-se a perspectiva de que o pensamento é imediatamente político, que se pode exercer uma política na filosofia e produção do conhecimento. Conclui-se com o cotejamento entre as teorias do sujeito de Negri e Badiou, quanto aos pontos desdobrados neste trabalho, e como esse parcial encontro pode potenciar ferramentas práticas e teóricas. Especial destaque na conclusão, ao duplo processo pars construens pars destruens, para uma política subversiva e radical. A mútua implicação de um e outro é vital para a capacidade um movimento real transformar o estado das coisas.
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Williams, H. (2006). Ludwig Feuerbach's Critique of Religion and the End of Moral Philosophy. In Moggach, D. (Ed.), The New Hegelians: Politics and Philosophy in the Hegelian School (pp.50-66). Cambridge: Cambridge University Press. Introduction; Part I. Eduard Gans: 1. Eduard Gans on poverty and on the constitutional debate; 2. Ludwig Feuerbach's Critique of Religion and the end of moral philosophy; Part II. Ludwig Feuerbach: 3. The symbolic dimension and the politics of Left Hegelianism; Part III. Bruno Bauer: 4. Exclusiveness and political universalism in Bruno Bauer; 5. Republican rigorism and emancipation in Bruno Bauer; Part IV. Edgar Bauer: 6. Edgar Bauer and The Origins of the Theory of Terrorism; Max Stirner 7. Ein Menschenleben: Hegel and Stirner; 8. 'The State and I': Max Stirner's anarchism; Friedrich Engels: 9. Engels and the invention of the catastrophist conception of the industrial revolution; Karl Marx: 10. The basis of the state in the Marx of 1842; 11. Marx and Feuerbachian essence: returning to the question of 'Human Essence' in historical materialism; 12. Freedom and the 'Realm of Necessity'; Concluding with Hegel :13. Work, language and community: a response to Hegel's critics. RAE2008
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This thesis contributes to the understanding of the processes involved in the formation and transformation of identities. It achieves this goal by establishing the critical importance of ‘background’ and ‘liminality’ in the shaping of identity. Drawing mainly from the work of cultural anthropology and philosophical hermeneutics a theoretical framework is constructed from which transformative experiences can be analysed. The particular experience at the heart of this study is the phenomenon of conversion and the dynamics involved in the construction of that process. Establishing the axial age as the horizon from which the process of conversion emerged will be the main theme of the first part of the study. Identifying the ‘birth’ of conversion allows a deeper understanding of the historical dynamics that make up the process. From these fundamental dynamics a theoretical framework is constructed in order to analyse the conversion process. Applying this theoretical framework to a number of case-studies will be the central focus of this study. The transformative experiences of Saint Augustine, the fourteenth century nun Margaret Ebner, the communist revolutionary Karl Marx and the literary figure of Arthur Koestler will provide the material onto which the theoretical framework can be applied. A synthesis of the Judaic religious and the Greek philosophical traditions will be the main findings for the shaping of Augustine’s conversion experience. The dissolution of political order coupled with the institutionalisation of the conversion process will illuminate the mystical experiences of Margaret Ebner at a time when empathetic conversion reached its fullest expression. The final case-studies examine two modern ‘conversions’ that seem to have an ideological rather than a religious basis to them. On closer examination it will be found that the German tradition of Biblical Criticism played a most influential role in the ‘conversion’ of Marx and mythology the best medium to understand the experiences of Koestler. The main ideas emerging from this study highlight the fluidity of identity and the important role of ‘background’ in its transformation. The theoretical framework, as constructed for this study, is found to be a useful methodological tool that can offer insights into experiences, such as conversion, that otherwise would remain hidden from our enquiries.
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In 1848, Karl Marx predicted that a flow of cheap commodities would be the heavy artillery which would batter down all Chinese walls and open up the country to the west (Marx, 1978, p. 477). The Scottish photographer John Thomson (1837-1921) was both chronicler of and participant in the early moments of this process. Thomson was a commercial photographer who first arrived in the Far East in 1862. He earned the moniker of 'China' in a decade-long stay during which he photographed what he considered to be the key aspects of its culture and landscape. In this body of work, Illustrations of China and its People (first published in 1874) is perhaps the most comprehensive. It explores, through two hundred photographs and accompanying texts, a series of phenomena from the macro-scale of landscape, infrastructure and industry to the smaller scales of streetscapes, domestic spaces, individual portraits, and other details of everyday life. Despite his own description of the volumes as encyclopedic, Illustrations is geographically quite limited. Thomson's explorations into the hinterland proceed up the country’s principal rivers from those coastal ports which had already been wrested into western hands during the Opium Wars (of the 1840s) and subsequently opened up to trade. This is perhaps one of the reasons why Illustrations has been described as an explicitly colonial text, a guide-book for the prospective settler whose content offered the strategic knowledge of land, culture and natural resources necessary if the territorial advantages of the coastal periphery were to extended to the interior (Jeffrey, 1981, p. 64). It can also be argued, however, that Thomson’s volume offered justification for a potential colonial presence. Faced with a civilization whose history was as sophisticated as the west, it depicts a culture that is static and moribund, its addiction to traditional values an impediment to progress. While this is perhaps most explicit in the texts of Illustrations of China, it can also be seen in the images whose uniform chemical rendering also serves to make an essentially diverse culture seem homogenous. Yet it is these images that distinguish Illustrations from previous attempts to collate China’s culture and landscape. Here, the mechanical precision of his camera captures a reality that often subverts the colonial narrative, confounding stereotypes as Thomson’s mass-produced images allow another China to emerge.
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Inhalt: 1. Minsky, Hyman P. [Buchholz, Günter (Übersetzung)]: "Die Hypothese der finanziellen Instabilität – eine Keynes–Interpretation und eine Alternative zur Standard-Theorie". Erstmals veröffentlicht in: Arbeitspapier Nr. 95 des Fachbereichs Wirtschaftswissenschaft der Bergischen Universität – Gesamthochschule Wuppertal, Wuppertal 1986, S. 31 ff. 2. Buchholz, Günter: "Überlegungen zum Verhältnis von Krise und Kritik". Erstmals veröffentlicht in: Ergebnisse und Interpretationen - Zur Lehre, Forschung und Studienkonzeption im Fachbereich Wirtschaftswissenschaft, Arbeitspapier Nr. 100 des Fachbereichs Wirtschaftswissenschaft der Bergischen Universität – Gesamthochschule Wuppertal, Wuppertal 1989, S. 169 ff. 3. Buchholz, Günter: "Staatsintervention in der Wachstumskrise". Unveröffentlichter Vortrag. Tagung des „Arbeitskreises Politische Ökonomie“ Dezember 1986 4. Buchholz, Günter: "Gesellschaftliche Depression". Unveröffentlichter Vortrag vom 25.6.2005 Zu 1: Ein Aufsatz von Minsky aus dem Jahr 1977 griff seinerzeit kritisch in die Diskussion um das angemessene Verständnis der keynesschen Theorie ein; vgl. hierzu auch sein Buch: „John Maynard Keynes". Der Aufsatz markiert jene Weggabelung der Entwicklung der liberalen Wirtschaftstheorie, in der es - gegen Ende der Keynesschen Dominanz in der Wirtschaftspolitik - darum ging, einerseits die Keynessche Kritik an der Neoklassik zu neutralisieren, andererseits ein eigenständiges postkeynesianisches Paradigma herauszubilden, innerhalb dessen fortentwickelt werden sollte, „was Keynes wirklich meinte“. Zu 2: Im zweiten Beitrag geht es um das Problem der ökonomischen Krise, insbesondere um ihre Geschichte und um die zahlreichen Versuche, sie theoretisch zu verarbeiten („general glut controversy“ nach der Krise von 1825), oder sie als systemexogene Störung darzustellen, oder als bloßes Zufallsereignis, oder sie gleichgewichtstheoretisch gänzlich zu leugnen oder jedenfalls ihre Relevanz für die Theoriebildung zu bagatellisieren und auf bloß empirische Forschung einzuschränken. Zu 3: Karl Marx hatte in seinem Hauptwerk, dem „Kapital“, bekanntlich versucht, einen endogenen Niedergang des Kapitalismus mit dem „Gesetz vom tendenziellen Fall der Profitrate“ als notwendig zu erweisen, und zwar dadurch, dass die Akkumulation des Kapitals zu ihrem eigenen Hindernis wird, aber diese lange umstrittene Argumentation hat sich als nicht schlüssig erwiesen. Joseph A. Schumpeter hatte im Zusammenhang seiner Konjunkturtheorie nicht nur kurze und mittlere, sondern auch lange Zyklen berücksichtigt, die nach ihrem Entdecker, dem russischen Statistiker Kondratieff, benannt worden sind. Damit hatte er die neoklassische Welt des neoklassischen „Allgemeinen Gleichgewichts“ hinter sich gelassen. Der Aufsatz versucht, diese Ansätze zu verknüpfen. Zu 4: Der hier abgedruckte Vortrag aus dem Jahr 2005 nimmt die vielfach wahrgenommene kollektive depressive Verstimmung der Bevölkerung zum Ausgangspunkt und führt sie auf die sie bedingende ökonomische Stagnation zurück.
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Präsentationen zu Die Wirtschafts- und Finanzkrise mit Blick auf Marx und Keynes – Teil I. Stefan Voß über Hyman P. Minsky, Alfred Müller über Karl Marx.
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O estado Otomano representou um dos mais complexos sistemas políticos da história do Islão. O seu sistema burocrático e militar recorria ao recrutamento (devşirme) de não-Muçulmanos composto por crianças provenientes da Romélia para evitar que qualquer membro da sociedade Otomana interviesse na política. Sem raízes estabelecidas na sociedade Otomana a sua lealdade concentrava-se numa instituição: o Sultão. No século dezoito e dezanove o exotismo Otomano cativou muitos dos Europeus, o Sultão foi descrito como o centro da sociedade Otomana com um poder absoluto sobre todos os que a compunham. O poder do Sultão era absolutista, porém, o estado Otomano estava desenhado de uma forma em que a sua estrutura não podia ser alterada, pela sua matiz Islâmica e também para não enfraquecer as bases que mantinham a cúpula de poder. Através da metodologia de process-tracing o nosso estudo analisa a forma como o Sultão obteve e legitimou o seu poder assim como os actores que serviram de contrapeso ao seu poder. No século dezanove, particularmente, nenhum Sultão possuía um poder absoluto, a dificuldade que enfrentavam por parte da sociedade Otomana para realizar reformas mostra que não podiam agir só pela sua vontade. O nosso estudo tem como objectivo criticar Karl Marx e Max Weber, consideramos que simplificam o sistema de governação Otomano. Esperamos expor como se organizava este império como estrutura política e qual o poder do Sultão, considerando o “Círculo de Equidade” como o principal modelo para o seu poder.
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Thèse réalisée en cotutelle, entre l'Université de Montréal, au Département de Sociologie, et l'Université de Rennes 1, à la Faculté de Droit et de Science Politique
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Les débats économiques au 19e siècle, loin d’être l’apanage du monde universitaire, étaient aux États-Unis un des principaux objets de contentieux entre les partis politiques et ceux-ci trouvaient écho dans la sphère publique. Les journaux étaient alors le principal moyen de communiquer les opinions des différents partis. La présente étude vise à mettre en contexte et cerner la position des écrits du plus important économiste américain de son époque, Henry Charles Carey (1793-1879), reconnu comme tel par J.S. Mill et Karl Marx en leur temps, lors de la décennie de 1850 dans le journal le plus influent de cette période, le New York Tribune. Pour ce faire, il a fallu au préalable identifier les articles non signés de Carey dans le journal, ce qui n’avait auparavant jamais été fait. Au moment d’écrire dans le principal organe américain qui défendait la protection aux États-Unis afin d’industrialiser le pays, Carey était alors le représentant le plus prééminent du système américain d’économie. Ce dernier, fondé sur les écrits d’Alexander Hamilton, prônait l’industrialisation des États-Unis et l’intervention de l’État pour défendre le bien commun, s’opposant ainsi à l’école libérale anglaise basée sur les écrits d’Adam Smith. Conceptuellement, la pensée économique de Carey se situe dans la tradition des Autres Canon, basée sur la production et l’innovation. Ceci le mena à s’opposer avec vigueur tant au malthusianisme qu’à la division internationale du travail, justifiée théoriquement par la thèse de l’avantage comparatif de Ricardo. En effet, dans son analyse, la volonté exprimée au milieu du 19e siècle par l’Angleterre de devenir l’atelier du monde et de faire du reste des nations des producteurs de matières premières sous un régime de libre-échange n’était rien d’autre que la continuation de la politique coloniale par d’autres moyens. Pour Carey, la spécialisation dans l’exportation de matières premières, notamment défendue par les planteurs du Sud des États-Unis, loin d’être bénéfique au pays, était le sûr gage de la pauvreté comme les cas de l’Irlande et de l’Inde le démontraient.
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Ce mémoire a pour but de caractériser la conception moderniste du nationalisme chez la sociologue américaine Liah Greenfeld. Celle-ci fait une contribution significative à la littérature sur le nationalisme, notamment par son approche pluridisciplinaire que l'on peut diviser en trois axes principaux : philosophique, historique et psychologique. Le mémoire propose donc une synthèse de l'œuvre de l'auteure tout en accordant comme il se doit une place prépondérante à l'axe philosophique de sa pensée. On définira dans un premier temps la conception «mentaliste» et empiriste du monde que Greenfeld développe et qui est inspirée de Max Weber, en prenant le temps de distinguer celle-ci des autres conceptions canoniques (idéalisme, réalisme, structuralisme, etc.). Cela permettra d'établir sur des bases philosophiques et sociologiques solides la conception de la nation et du nationalisme de Greenfeld, tout en démontrant que le nationalisme est selon elle l'élément fondamental qui caractérise la modernité. On analysera ensuite les différents types de nationalismes mentionnés par la sociologue, en soulignant l'importance qu'elle accorde à la composante économique du nationalisme. On terminera en soulevant les enjeux philosophiques qui se trouvent au cœur de la description historiciste et psychologisante que fait Greenfeld pour analyser l'émergence, le déploiement et la perpétuation du nationalisme dans le monde à travers différentes nations modernes (principalement Angleterre, France, Russie, États-Unis, Allemagne). Le mémoire se termine en soulevant quelques critiques.
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Economists consider education as an investment in man. Education develops human resources necessary for the economic and political growth of any nation. Adam Smith stressed the importance of education and included the acquired and useful activities of all the inhabitants or members of society in his concept of fixed capital.‘ Karl Marx shared with Smith's view when he laid down that the function of education in a socialist society will be to overcome the alienation of the worker from the means of production; while developing the technical skill it will make him a complete man as well as a producer.2 Education is also considered as a powerful instrument for social change. By inculcating moral and spiritual values, it brings changes both in the individual and in the society. It aims at creating a social order founded on the values of freedom, social justice and equal opportunity.3 The objective of this exploratory study is to enquire into the existing system of managing higher educational institutions in Kerala, compare it with the accepted principles of management believed to be applicable to all organisations, and develop a model capable of introducing more effective management practices