936 resultados para 17th Century


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A presente tese tem por finalidade refletir sobre princípios pedagógico-filosóficos para o ensino da ciência na etapa intermediária da educação escolar. Considerando que tanto a prática educativa quanto a prática científica são práticas sociais mediadoras do processo de produção, e que, portanto, não se pode pensá-las fora de um método que as integre dialeticamente a partir de determinantes que estão dados no campo da economia política, procurou-se investigar aqui qual é o estatuto hoje reservado à ciência no quadro de valores introduzidos pela economia política neoliberal e os efeitos dessas mudanças sobre o que se prescreve para a formação científica no ensino médio brasileiro a partir da última reforma educacional (LDBEN/1996). Tratou-se de sublinhar aqui as conexões que foram se firmando entre os processos de universalização da forma-mercadoria e as mudanças introduzidas no regime de produção do conhecimento, que vai cada vez mais sendo moldado pelos objetivos e prescrições do capital. Tendo por referência o materialismo histórico-dialético, o objeto desta tese foi delineado de modo a refletir o processo de constituição da produção da ciência em dois âmbitos distintos: o da macro-política, presidido hegemonicamente pelas instituições ligadas ao capital, a partir da década de 1990, e o da relação epistemológica que subjaz à prática científica contemporânea, assinalando a co-relação entre estes processos e os seus nexos causais. Para dar contas destas relações, procedeu-se a uma investigação histórica e filosófica que teve por objetivo mostrar como o conceito de natureza cunhado pelas mãos dos primeiros cientistas no século XVII futura matriz da noção de ciências da natureza tal como ela é tomada hoje no currículo , assentado numa distinção fixa entre juízos de fato e juízos de valor, deve seu conteúdo a um processo que é finalmente econômico e social. Por meio desta crítica pode-se estabelecer os vínculos entre a economia política, o viés institucional da ciência e o universo da epistemologia. Concluiu-se que há uma relação necessária entre o novo registro institucional de produção do conhecimento, garantido por um estatuto regulatório afinado com as demandas do neoliberalismo, e o novo estatuto epistemológico, assinalado por uma ênfase nos pressupostos do realismo científico ingênuo. Esta relação se projeta sobre o ensino da ciência na forma de uma intensificação de seu teor tecnicista, e dentre as suas características destacamos duas: 1) o conceito de natureza, tomado no ensino das ciências como uma abstração des-historicizada; 2) o mito da unicidade científica, isto é, a crença de que só há uma ciência: a que formulará, numa linguagem única e inequívoca, a verdade do real. Para finalizar, fizemos alusão a dois programas educacionais que, a nosso ver, avançam rumo a novas formas de ensino na medida em que refletem a experiência de um grupo de educadores e alunos com os princípios da educação politécnica: o do Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC/ITERRA) e o da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

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[EN] This article consists of a study (provenance, date of the manuscript, sources of the glossary, etc.) and an edition of the fragment of an epitome of the «Liber Glossarum» which is contained in a ms. about the year 1000 A.D. From the "Spanish symptoms" which one can track in the present copy, the ms. El Escorial L.I.15, from the 16th-17th century, the author infers that his model, now perished, was written in Spain and in wisigothic script about the year 1000. On the other side, on the basis of the copy the author reconstructs the primitive glossary text of the 10th-11th century model in a critical edition accompanied by a critical apparat and sources.

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O propósito desta dissertação é estudar as representações femininas nas letras luso-brasileiras do século XVII, sempre levando em conta os pressupostos teóricos formulados pela crítica brasileira atual. Pretende-se examinar as práticas letradas seiscentistas pelo prisma dos critérios retórico-poéticos vigentes na época, em que se destacam a importância dos elementos visuais. O estudo tem como base o contraponto das figuras de Eva e Maria, formando o grande paradigma da dualidade feminina nas letras coloniais; tal construção da imagem da mulher como tentadora e salvadora foi um longo processo desde as letras dos tempos antigos, se intensificando no período medieval até chegar no século XVII. Desse modo, focalizamos as poesias de Gregório de Matos e alguns sermões do padre Antonio Vieira, dialogando com questões históricas, sociais e artísticas no momento de produção das obras para tentar reduzir os riscos de anacronismo, sempre presentes quando abordamos períodos tão distanciados no tempo. Analisamos variadas configurações femininas nas poesias líricas e satíricas de Gregório de Matos; já nos sermões de Vieira, percebemos que o contraponto entre as concepções mariana e eviana fica mais evidente. Mostramos como as figuras femininas examinadas se aproximavam de Eva ou de Maria, levando em conta o contexto sócio-econômico das mesmas. Notamos que o modelo ideal de mulher encarnando na figura de Maria, difundido pela Igreja com o objetivo de alcançar todas as mulheres, não correspondia à realidade das mesmas no sistema colonial e não se adequava as suas necessidades. Examinamos igualmente como tal construção feminina perfeita e submissa circulava nos manuais de boa conduta em que a família patriarcal se encaixava, atendendo às exigências dos modelos propagados pela Igreja Católica na época. Apesar de todos os esforços da Igreja Católica e do homem para domesticar a mulher, tão temida e admirada pelos mesmos, muitas mulheres fugiram aos padrões sociais e foram estigmatizadas, rotuladas, discriminadas, mas acima de tudo foram mulheres que ficaram registradas nas páginas da Inquisição, na história e principalmente, nas letras luso-brasileiras do século XVII, escritas por homens, como o poeta Gregório de Matos e o padre Antonio Vieira

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A distinct, 1- to 2-cm-thick flood deposit found in Santa Barbara Basin with a varve-date of 1605 AD ± 5 years testifies to an intensity of precipitation that remains unmatched for later periods when historical or instrumental records can be compared against the varve record. The 1605 AD ± 5 event correlates well with Enzel's (1992) finding of a Silver Lake playa perennial lake at the terminus of the Mojave River (carbon-14-dated 1560 AD ± 90 years), in relative proximity to the rainfall catchment area draining into Santa Barbara Basin. According to Enzel, such a persistent flooding of the Silver Lake playa occurred only once during the last 3,500 years and required a sequence of floods, each comparable in magnitude to the largest floods in the modern record. To gain confidence in dating of the 1605 AD ± 5 event, we compare Southern California's sedimentary evidence against historical reports and multi-proxy time-series that indicate unusual climatic events or are sensitive to changes in large-scale atmospheric circulation patterns. The emerging pattern supports previous suggestions that the first decade of the 17th century was marked by a rapid cooling of the Northern Hemisphere, with some indications for global coverage. A burst of volcanism and the occurrence of El Nino seem to have contributed to the severity of the events. The synopsis of the 1605 AD ± 5 years flood deposit in Santa Barbara Basin, the substantial freshwater body at Silver Lake playa, and much additional paleoclimatic, global evidence testifies for an equatorward shift of global wind patterns as the world experienced an interval of rapid, intense, and widespread cooling.

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My thesis presents an examination of Ce que c'est que la France toute Catholique (1686) by Pierre Bayle, a prominent figure in the Republic of Letters and the Huguenot Refuge in the seventeenth century. This pamphlet was the first occasional text that Bayle published following the Revocation of the Edict of Nantes in which the religious toleration afforded to the Huguenot minority in France was repealed, a pivotal moment in the history of early modern France. In my thesis, I analyse the specific context within which Bayle wrote this pamphlet as a means of addressing a number of issues, including the legitimacy of forced conversions, the impact of the religious controversy upon exchanges in the Republic of Letters, the nature of religious zeal and finally the alliance of Church and state discourses in the early modern period. An examination of this context provides a basis from which to re-interpret the rhetorical strategies at work within the pamphlet, and also to come to an increased understanding of how, why and to what end he wrote it. In turn this allowed me to examine the relationship between this often overlooked pamphlet and the more extensively studied Commentaire Philosophique, in which Bayle argued in favour of religious toleration. Ultimately, understanding the relationship between these two texts proves essential in order to characterise his response to the Revocation of the Edict of Nantes and to understand the place of the pamphlet within his oeuvre. Furthermore, an analysis of the pamphlet and the Commentaire Philosophique provide a lens through which to elucidate both Bayle's intellectual development at this early stage in his career, and also the wider context of the rise of toleration theory and the evolution of modes of civility within the Republic of Letters on the eve of the Enlightenment.

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This thesis investigates the extent and range of the ocular vocabulary and themes employed by the playwright Thomas Middleton in context with early modern scientific, medical, and moral-philosophical writing on vision. More specifically, this thesis concerns Middleton’s revelation of the substance or essence of outward forms through mimesis. This paradoxical stance implies Middleton’s use of an illusory (theatrical) art form to explore hidden truths. This can be related to the early modern belief in the imagination (or fantasy) as chief mediator between the corporeal and spiritual worlds as well as to a reformed belief in the power of signs to indicate divine truth. This thesis identifies striking parallels between Middleton’s policy of social diagnosis and cure and an increased preoccupation with knowledge of interior man which culminates in Robert Burton’s Anatomy of Melancholy of 1621. All of these texts seek a cure for diseased internal sense faculties (such as fantasy and will) which cause the raging passions to destroy the individual. The purpose of this thesis is to demonstrate how Middleton takes a similar ‘mental-medicinal’ approach which investigates the idols created by the imagination before ‘purging’ the same and restoring order (Corneanu and Vermeir 184). The idea of infection incurred through the eyes which are fixed on vice (or error) has moral, religious, and political implications and discovery of corruption involves stripping away the illusions of false appearances to reveal the truth within whereby disease and disorder can be cured and restored. Finally, Middleton’s use of theatrical fantasy to detect the idols of the diseased imagination can be read as a Paracelsian, rather than Galenic, form of medicine whereby like is ‘joined with their like’ (Bostocke C7r) to restore health.

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In celebration of the 250th anniversary of the birth of Charles Carroll of Carrollton, Archaeology in Annapolis was invited to excavate the Carroll House and garden on 107 Duke of Gloucester Street in Annapolis, Maryland. The site, named the St. Mary's Site (18AP45) for the Catholic church on the property, is currently owned by the Redemptorists, a Roman Catholic congregation of priests and brothers who have occupied the site since 1852. Prior to the Redemptorists' tenure, the site was owned by the Carroll family from 1701-1852 and is perhaps best known as the home of Charles Carroll of Carrollton (1737-1832), signer of the Declaration of Independence. Excavations at the site were conducted during four consecutive summer seasons from 1987-1990. The investigation focused on three research questions. The first line of inquiry were questions surrounding the dating, architectural configuration, and artifact deposits of the "frame house," a structure adjoining the west wall of the brick Carroll House via a "passage" and later a three story addition. The frame house was partially demolished in the mid-nineteenth century but the construction was thought to pre-date the brick portion of the house. The second research question was spurred by documentary research which indicated that the property might have been the location of Proctor's Tavern, a late 17th-century tavern which served as the meeting place of the Maryland Provincial Assembly. Archaeological testing hoped to determine its location and, if found, investigate Annapolis' early Euro-American occupation. The third research question focused on the landscape of the site as it was shaped by its occupants over the past three hundred years. The research questions included investigating the stratigraphy, geometry, and architectural and planting features of Charles Carroll of Carrollton's terraced garden built during the 1770s, and investigating the changes to the landscape made by the Redemptorists in the nineteenth and twentieth centuries. While no structural evidence associated with Proctor’s Tavern was uncovered during limited excavations along Spa Creek, the historic shore of Spa Creek was identified, buried beneath deep fill deposits laid down during construction of the Carroll Garden. Features and deposits associated with this period likely remain intact in a waterlogged environment along the southeastern sea wall at the St. Mary’s Site. Evidence of extensive earth moving by Carroll is present in the garden and was identified during excavation and coring. This strongly suggests that the garden landscape visible at the St. Mary’s Site is the intact Carroll Garden, which survives beneath contemporary and late nineteenth century strata. The extant surviving garden should be considered highly sensitive to ground-disturbing activities, and is also highly significant considering demonstrable associations with the Carroll family. Other garden-related features were also discovered, including planting holes, and a brick pavilion or parapet located along Spa Creek to the south of the site. The Duke of Gloucester Street wall was shown to be associated with the Carroll occupation of the site. Finally, intensive archaeological research was directed at the vicinity of a frame house constructed and occupied by the Carrolls to the east of the existing brick house, which was replaced by the Redemptorists in the nineteenth century with a greenhouse. These superimposed buildings were documented in detail and remain highly significant features at the St. Mary’s Site.

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The trumpet experienced important changes in terms of its musical use during the middle and late Baroque period. Prior to the Baroque, and even in to the first half of the 17th century, the trumpet had historically been used for rather "non-musical" purposes, sometimes as an instrument for battle or as a tool to be used in the town square to announce the arrival of a dignitary. On the whole, the trumpet was most certainly not used as an instrument of melody -that was typically reserved for violins, flutes, and oboes. However, in the late 1600's, composers such as Allesandro Stradella and Henry Purcell began to treat the trumpet differently. They saw the melodic potential in the trumpet and began to feature the trumpet more as an instrument of melody, as opposed to relegating it to only outlining triads and emphasizing harmony. Of course, keyboard, string, and woodwind instruments had long established a significant catalogue of works by the late 17th century. Additionally, even after the trumpet had been established as an instrument of melody, prominent composers of the time still wrote significantly more solo music for these other instrument families than for the trumpet. Consequently, the overall Baroque repertoire for the solo trumpet pales in comparison to that of the other families of instruments. But, much of this Baroque literature not originally written for trumpet can be presented effectively in the form of a transcription, thereby adding greatly to the repertoire of the Baroque solo trumpet. The goal of these three dissertation recitals is twofold: 1) to perform literature that offers music from a variety of countries of origin that span the entire Baroque era and 2) to feature music that has remained relatively unknown in the trumpet world, yet is musically strong. I will also introduce viable "new" music to the trumpet repertoire through Baroque transcriptions originally written for other instruments or voice. The majority of the transcriptions I will be performing have originated from my own listening and study of Baroque music, and I have selected music that I felt would translate well for the trumpet.

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En este artículo se focaliza el recurso de la alegoría como método exegético en la composición de los sermones panegíricos de Juan Espinosa Medrano (Perú, siglo XVII). Se traza el recorrido de la alegoría (y las humanidades en general) en relación –siempre tensa– con el cristianismo a lo largo de su historia; y se llega a la Contrarreforma y el uso exacerbado del método en la predicación barroca; particularmente en la oratoria sagrada de Espinosa Medrano, quien abarca elementos diversos y extraídos de distintas fuentes (filosofía natural, mitología clásica, tradición emblemática, relatos bíblicos), a los que hace funcionar como signos de otra verdad mayor, la sagrada. Si bien las preceptivas sagradas impulsaban una predicación más llana y simple, la profusión de alegorías mitológicas, que el autor resemantiza según su interés de guiar la interpretación, pueden explicarse por varias circunstancias, motivos de estudio en este trabajo.

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La perspectiva aérea o atmosférica es juzgada por los pintores como parte esencial de la pintura, una vez establecidos los presupuestos geométricos de la representación naturalista mediante la perspectiva lineal. Leonardo da Vinci fue el primer autor en definir la perspectiva aérea o atmosférica, conocidos ya a través de L. B. Alberti los fundamentos geométricos de la perspectiva lineal en el tratado De Pictura (1435). Doscientos años después, tras la influyente publicación del Optics de Newton, contextualizadas bajo el espíritu racionalista del siglo XVIII, el artículo estudia las recomendaciones que desde la ciencia y los científicos (específicamente a través de tres figuras relevantes: Brook Taylor, J. H. Lambert y Gaspard Monge) se dan a los pintores con la pretensión de arbitrar una medición exacta del color, en confrontación con el tradicional empirismo del mundo artístico. Este tema puede considerarse un capítulo de gran interés en la larga historia de la pintura y la representación de los fenómenos atmosféricos, cuyos antecedentes teóricos tienen su inicio en el Débat sur le Coloris de la Académie Française del siglo XVII y sus resultados, conducirán hacia el nacimiento de la moderna Teoría del color, en respuesta a una cuestión tan compleja sobre cómo pintar el aire.

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Acidity peaks in Greenland ice cores have been used as critical reference horizons for synchronizing ice core records, aiding the construction of a single Greenland Ice Core Chronology (GICC05) for the Holocene. Guided by GICC05, we examined sub-sections of three Greenland cores in the search for tephra from specific eruptions that might facilitate the linkage of ice core records, the dating of prehistoric tephras and the understanding of the eruptions. Here we report the identification of 14 horizons with tephra particles, including 11 that have not previously been reported from the North Atlantic region and that have the potential to be valuable isochrons. The positions of tephras whose major element data are consistent with ash from the Katmai AD 1912 and Öraefajökull AD 1362 eruptions confirm the annually resolved ice core chronology for the last 700 years. We provide a more refined date for the so-called “AD860B” tephra, a widespread isochron found across NW Europe, and present new evidence relating to the 17th century BC Thera/Aniakchak debate that shows N. American eruptions likely contributed to the acid signals at this time. Our results emphasize the variable spatial and temporal distributions of volcanic products in Greenland ice that call for a more cautious approach in the attribution of acid signals to specific eruptive events.

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Hundsalm ice cave located at 1520 m altitude in a karst region of western Austria contains up to 7-m-thick deposits of snow, firn and congelation ice. Wood fragments exposed in the lower parts of an ice and firn wall were radiocarbon accelerator mass spectrometry (AMS) dated. Although the local stratigraphy is complex, the 19 individual dates - the largest currently available radiocarbon dataset for an Alpine ice cave - allow to place constraints on the accumulation and ablation history of the cave ice. Most of the cave was either ice free or contained only a small firn and ice body during the 'Roman Warm Period'; dates of three wood fragments mark the onset of firn and ice build-up in the 6th and 7th century ad. In the central part of the cave, the oldest samples date back to the 13th century and record ice growth coeval with the onset of the 'Little Ice Age'. The majority of the ice and firn deposit, albeit compromised by a disturbed stratigraphy, appears to have been formed during the subsequent centuries, supported by wood samples from the 15th to the 17th century. The oldest wood remains found so far inside the ice is from the end of the Bronze Age and implies that local relics of prehistoric ice may be preserved in this cave. The wood record from Hundsalm ice cave shows parallels to the Alpine glacier history of the last three millennia, for example, the lack of preserved wood remains during periods of known glacier minima, and underscores the potential of firn and ice in karst cavities as a long-term palaeoclimate archive, which has been degrading at an alarming rate in recent years. © The Author(s) 2013.

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Esta dissertação pretende contribuir para a investigação em design, validando a interpretação como método em design aplicada a meta-projectos de cenários de equipamentos no século XXI. A análise e a avaliação dos dois conceitos - interpretação e cenário - como reflexo da maneira de pensar da contemporaneidade são a base para a estruturação de um meta-projecto aplicado na epiderme da cidade, sustentado pela metodologia projectual da hermenêutica e pela competência da semiótica. Este projecto de investigação organiza-se em duas partes; cada uma desenvolvida ao longo de três capítulos. No primeiro capítulo da primeira parte averigua-se o relacionamento entre a metodologia projectual aplicada por projectistas, desde o séc. XVII até aos nossos dias, e o pensamento filosófico para fundamentar a interpretação como método em design. No segundo capítulo analisa-se o cenário enquanto superfície vertical da cidade definida por um sistema de equipamentos. Por um lado, verifica-se que o equipamento ( équipement , Le Corbusier) é a proposta de ordem construtiva dos anos 20 e que a pattern ( pattern language , Alexander) é a ordem construtiva a partir dos anos 70. Por outro lado, averigua-se que hoje a superfície da cidade é constituída por várias camadas e que a camada superior é a epiderme. Enquanto película de sistema de patterns, a epiderme revela-se apta a deixar-se afectar pela mudança e, consequentemente, a ser trabalhada pelo design. O terceiro capítulo analisa a história da cultura da superfície dos edifícios no contexto ocidental, da Grécia Clássica aos nossos dias, para interpretar a proposta do design da epiderme. Para caracterizar a complexidade do período compreendido entre a acção metodológica de Le Corbusier nos anos 20 e o séc. XXI são comentados cinco momentos temáticos distintos. No primeiro capítulo da segunda parte escolhe-se o exercício do meta-projecto como instrumento de reflexão projectual dialéctico, definidor de uma metodologia projectual. O meta-projecto é analisado na realidade ocidental diacrónica e sincronicamente para fundamentar o conceito de junkspace como nova ordem. Neste sentido, são interpretados conceitos relativos à vivência urbana, reivindicando-lhes uma nova existência: a iluminação, a zona verde como pulmão da cidade, a energia interpretada como competência do cenário envolvente e o junkspace como nova ordem arquitectónica. No segundo capítulo define-se uma estratégia meta-projectual narrativa aplicada ao projecto da epiderme da cidade, destacando a particular importância do relacionamento entre a investigação em design e as empresas como fonte de inovação e de conhecimento. O terceiro capítulo defende um exercício experimental na área do projecto da epiderme dos edifícios como uma oportunidade para desenvolver diferentes propostas, partindo do mesmo brief. São apresentados resultados dos workshops inter-disciplinares entre o contexto académico e a realidade empresarial que alimentam o meta-projecto enquanto processo dialéctico, contínuo e inovador. Conclui-se com o argumento de que o design é uma disciplina com uma participação fundamental na valorização e na transformação das cidades do século XXI.

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As preocupações médicas com o equilíbrio alimentar remontam à Antiguidade, mas apenas a partir do século XVII o assunto começou a ser questionado de modo mais científico e preciso. Dois médicos holandeses de renome, Luís Nunes (1553-1645) e Willem Piso (1611-1678), estudaram esta questão e legaram-nos tratados de inquestionável relevância historiográfica. Destacamos, em particular, Ichtyophagia sive de piscium esu commentarius (“Ictiofagia ou comentário sobre uma alimentação piscívora”, Antuérpia, 1616) e De Indiae utriusque re naturali et medica. Libri quatuordecim (“Sobre a Índia e sua história natural e médica”, Amesterdão, 1658). A defesa de uma dieta que inclua o consumo de peixe é transversal aos dois textos, pois ambos fundam um discurso inaugural em defesa de hábitos alimentares equilibrados numa época de profundas mudanças históricas e culturais impostas pelo contacto com as realidades do exótico Novo Mundo. Esta influência é sobretudo evidente na obra de Piso, especialmente nas suas descrições de espécies de peixes endémicas do Brasil.