833 resultados para morbidade psiquiátrica.


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INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular dos aneurismas da aorta abdominal tem revolucionado o tratamento dessa afecção, em decorrência das baixas taxas de morbidade e mortalidade. Apesar dos avanços tecnológicos ocorridos nas endopróteses, ainda existem limitações anatômicas para o emprego da técnica. Este estudo teve por objetivo avaliar os resultados imediatos do tratamento de pacientes portadores de aneurisma da aorta abdominal com anatomia complexa com uma endoprótese de segunda geração. MÉTODOS: Estudo observacional, prospectivo, não-randomizado, realizado em um único centro, em uma série de pacientes submetidos a tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal infrarrenais complexos, com prótese com arcabouço metálico disposta em anéis (Anaconda - Vascutek, Terumo, Inchinnan, Escócia). Foram avaliados as características clínicas e angiográficas, o sucesso técnico, o sucesso terapêutico, a morbidade e a mortalidade, e a taxa de reintervenção perioperatória. RESULTADOS: Foram analisados, no período de fevereiro de 2010 a dezembro de 2011, 108 pacientes consecutivos portadores de aneurisma da aorta, dos quais 16 eram portadores de aneurisma da aorta abdominal com anatomia complexa tratados com a prótese Anaconda . A média de idade foi de 76 + 7 anos e 75% eram do sexo masculino. Houve sucesso técnico em 94% e êxito terapêutico em 75% dos casos. Ocorreu um óbito no pós-operatório. As complicações perioperatórias mais prevalentes foram sangramento da ferida operatória (2/16) e embolia periférica (2/16). Foram necessárias reintervenções em 12,5% dos pacientes durante o seguimento. CONCLUSÕES: Neste estudo, a segunda geração da endoprótese Anaconda foi efetiva e apresenta resultados imediatos satisfatórios no tratamento do aneurisma da aorta abdominal infrarrenal de anatomia complexa.

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INTRODUÇÃO: Estudos comparando os métodos percutâneo e cirúrgico no tratamento da persistência do canal arterial (PCA) são raros na literatura. Nosso objetivo foi realizar análise comparativa entre os dois métodos de tratamento da PCA, enfatizando os aspectos de eficácia e morbidade. MÉTODOS: Estudo observacional com 2 coortes de crianças e adolescentes > 5 kg e < 14 anos, portadores de PCA, tratados durante um projeto de avaliação de incorporação de novas tecnologias ao Sistema Único de Saúde (SUS), realizado em um hospital cardiológico de excelência, em parceria com o Ministério da Saúde do Brasil. Foi feita análise prospectiva no grupo percutâneo entre 2009 e 2011 e retrospectiva no grupo cirúrgico entre 2006 e 2011. RESULTADOS: Foram incluídos 80 pacientes no grupo percutâneo (60% do sexo feminino) e 39 no grupo cirúrgico (51% do sexo feminino; P = 0,37). A mediana de idade e de peso dos grupos percutâneo e cirúrgico foi de 39,4 meses vs. 25,5 meses (P = 0,04) e de 14 kg vs. 11,1 kg (P = 0,052), respectivamente. No grupo percutâneo, 78 pacientes (92%) tinham PCA do tipo A e o diâmetro mínimo do canal à angiografia foi de 2,5 ± 1,2 mm. As próteses mais utilizadas foram Amplatzer®, molas de Gianturco e CeraTM. A técnica cirúrgica mais utilizada foi a clipagem. A taxa de sucesso dos procedimentos foi de 100% nos dois grupos. O grupo cirúrgico apresentou maiores taxas de complicação, incluindo quilotórax, infecções, necessidade de hemoderivados, hipertensão arterial sistêmica e uso de opioides, como também maior necessidade de terapia intensiva. A mediana do tempo de internação foi de 1,3 dia no grupo percutâneo e de 7,9 dias no grupo cirúrgico (P < 0,01). À alta hospitalar, as taxas de oclusão foram semelhantes nos dois grupos (91% no grupo percutâneo e 87% no grupo cirúrgico; P = 0,71). CONCLUSÕES: Em decorrência da menor morbidade, do menor tempo de internação e da igual eficácia, o tratamento percutâneo da PCA deve ser considerado a modalidade terapêutica de escolha para pacientes selecionados.

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The treatment of hemorrhoidal disease (HD) by conventional hemorrhoidectomy is associated with significant morbidity, mainly represented by the postoperative pain and the late return to daily activities. Doppler-guided hemorrhoid artery ligation (DGHAL) is a minimal-invasive surgical treatment for HD that has been used as an alternative method in order to reduce these inconveniences. OBJECTIVE: To analyze the initial results of the DGHAL technique associated with rectal mucopexy in the treatment of HD. METHODS:Forty-two patients with stage I, III and IV hemorrhoids who were submitted to DGHAL were analyzed from December 2010 to August 2011. Eleven patients (26%) were stage II; 21 (50%), stage III; and 10 (24%), stage IV HD. All patients were operated by the same surgeon under spinal anesthesia and using the same equipment and technique to perform the procedure. The 42 patients underwent ligation of six arterial branches followed by rectal mucopexia by uninterrupted suture. Nine patients needed concomitant removal of perianal skin tag. In the postoperative, the following parameters were evaluated: pain, tenesmus, bleeding, itching, prolapse, mucus discharge and recurrence. The mean postoperative follow-up lasted four months (one to nine months). RESULTS: Tenesmus was the most common postoperative complaint for 85.7% of patients followed by pain, in 28.6%, perianal burning, in 12.3%, mucus discharge and perianal hematoma in 4.7%. Two patients had severe postoperative bleeding and required surgical haemostasis, one of which needed blood transfusion. Ninety-five percent of the patients declared to be satisfied with the method. CONCLUSION: Even though DGHAL has complications similar to those of other surgical methods, its results present less postoperative pain, allowing faster recovery and return to work. Studies with more cases and a longer follow-up are still necessary to assess the late recurrence.

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A técnica de Fixação Zigomática serve como um meio alternativo para pacientes que apresentam grande perda de estrutura maxilar decorrentes de atrofia maxilar severa, traumas, cirurgias ressectivas tumorais ou defeitos congênitos. Pacientes portadores de fissura de lábio e palato podem ser beneficiados com esta técnica, pois apresentam baixo desenvolvimento de seus maxilares devido às cirurgias primárias de queiloplastia e palatoplastia. O implante zigomático de titânio que possui em média 30 mm a 52,5 mm de comprimento, se insere no rebordo alveolar remanescente em direção ao corpo do zigoma. Por meio dessa técnica, é possível ancorar uma prótese fixa utilizando carga precoce. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi de relatar um caso ocorrido no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Bauru, São Paulo, com resolução protética de um paciente portador de fissura labiopalatina através da ancoragem zigomática. Relato Clínico: Em 2008, paciente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, portadora de fissura labiopalatina, foi realizado um planejamento criterioso e a opção mais adequada foi a resolução protética através de uma ancoragem em zigoma. Foi utilizado implante zigomático do lado direito e implantes unitários na região dos dos elementos dentários 13 e 11, após exodontia do elemento 11. Assim, confeccionada uma prótese sobre implantes e placa miorrelaxante com controle de 45 dias. Conclusão: Esta alternativa possibilita ao paciente uma menor morbidade, sem a necessidade de cirurgias de reconstrução óssea, apresenta um tempo menor de tratamento e consequentemente integrando o paciente à sociedade.

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Teniendo en cuenta que en distintos documentos de programas nacionales y de organizaciones como la O.M.S y O.P.S, se mencionan medidas estratégicas de protección al personal y todo lo que ello implique en pos de“una participación responsable y gratificante de todo el personal en el quehacer del servicio" se encontró de interés abordar el tema de la Salud Ocupacional de los enfermeros. Específicamente se tomó la situación del personal de enfermeríapsiquiátrica del Hospital “El Sauce" de la provincia de Mendoza por las particularidades de la especialidad, su evolución histórica, ausentismo laboral por problemas de salud y las situaciones dadas en determinadas épocas del año en que se efectivizan las licencias anuales del personal (donde se patentiza falta de personal para cubrir las tareas) y las situaciones que se derivan de la aplicación de la nueva ley de salud mental Nº 26657. Se abordaron así, aspectos históricos, la salud ocupacional propiamente dicha, legislaciones que la abordan y situaciones en otros países de la región, la enfermería psiquiátrica, aspectos de formación y tratamiento en otros países del mundo, Las variables en estudio como edad, sexo, antigüedad laboral, nivel de formación, capacitación laboral, tareas desvirtuadas, etc. y la observación de los cruces de datos de algunas de ellas ayudaron a sacar conclusiones importantes. El propósito de este trabajo ha sido identificar los factores que afecten la salud de los enfermeros de referencia como punto de partida a futuras investigaciones que permitan mejorar las condiciones de trabajo y, consecuentemente,la eficacia y eficiencia en las tareas,así como el perfil de la profesión.

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Fil: Gabriele, Alejandra. Universidad Nacional de Cuyo

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El presente trabajo se enmarca en el Proyecto de investigación 'Lógica y alcance de las operaciones del analista según Freud: colegir (erraten), interpretar, construir', acreditado pro la Universidad Nacional de La Plata en el marco del Programa de Incevntivos del Ministerio de Educación de la Nación, y dirigido por el Dr. Carlos J. Escars. Cátedra de Teoría Psicoanalítica. Facultad de Psicología, UNLP. La metodología del mismo presentó dos etapas que se conjugaron en un segundo momento. En una primera instancia presentó la forma de un análisis y comparación de textos basado en un método argumentativo. Abordamos los escritos freudianos y notas de Strachey. En una segunda, analizamos publicaciones e investigaciones vigentes sobre las denominadas presentaciones y patologías de época. Finalmente arribamos a conclusiones que en el presente esbozaremos y que nos sitúa en esta doble vertiente indisociable en psicoanálisis: la vertiente epistémica y la vertiente terapéutica. Este trabajo se propone como objetivo situar algunos aspectos que hacen al estatuto lógico de los bordes del saber psicoanalítico, cernidos los mismos a partir de la brecha establecida entre intento de de formalización y aquello que se resiste a hacer sistema. Con tal propósito, apelamos a los escritos técnicos de Freud y nos ocuparemos de las apuestas freudianas por formalizar la técnica psicoanalítica, así como también de los obstáculos clínicos que le impidieron la pretendida mecanización de la técnica. Proseguiremos con un rastreo de los usos que Freud le ha dado a 'lo actual'. Es este mismo significante, 'actual' el que aparece asociado a los límites de la cura por la palabra así como también a una de sus primeras organizaciones nosográficas. De este modo nos serviremos de la categoría de Neurosis Actuales para realizar un recorrido sobre aquello que allá por 1895 Freud había situado una de las mayores momento. En una primera instancia presentó la forma de un análisis y comparación de textos basado en un método argumentativo. Abordamos los escritos freudianos y notas de Strachey. En una segunda, analizamos publicaciones e investigaciones vigentes sobre las denominadas presentaciones y patologías de época. Finalmente arribamos a conclusiones que en el presente esbozaremos y que nos sitúa en esta doble vertiente indisociable en psicoanálisis: la vertiente epistémica y la vertiente terapéutica. Este trabajo se propone como objetivo situar algunos aspectos que hacen al estatuto lógico de los bordes del saber psicoanalítico, cernidos los mismos a partir de la brecha establecida entre intento de de formalización y aquello que se resiste a hacer sistema. Con tal propósito, apelamos a los escritos técnicos de Freud y nos ocuparemos de las apuestas freudianas por formalizar la técnica psicoanalítica, así como también de los obstáculos clínicos que le impidieron la pretendida mecanización de la técnica. Proseguiremos con un rastreo de los usos que Freud le ha dado a 'lo actual'. Es este mismo significante, 'actual' el que aparece asociado a los límites de la cura por la palabra así como también a una de sus primeras organizaciones nosográficas. De este modo nos serviremos de la categoría de Neurosis Actuales para realizar un recorrido sobre aquello que allá por 1895 Freud había situado una de las mayores resistencias a la técnica psicoanalítica: lo no analizable, aquello que no se advenía al trabajo asociativo en transferencia. En nuestra actualidad, cien años después del planteo freudiano, nos encontramos con una apuesta similar: bajo el epígrafe de presentaciones actuales o de época se intenta formalizar aquello que se resiste a hacer sistema. A partir de la pregunta sobre la época esbozada por los analistas y sus intentos de respuesta, intentamos cernir el lugar lógico que el significante época (o actual) porta para el edificio teórico en psicoanálisis así como su posible vinculación con la ausencia de saberes que oficien de garantes y orienten el hacer psicoanalítico. Epoca que tomada como categoría lógica pondrá en cuestión -al igual que el caso- el edificio teórico del psicoanálisis, y que conminará al analista a enfrentarse con lo incalculable/inclasificable de las presentaciones clínicas. De esta manera pareciera conformarse una dimensión de la experiencia analítica vinculada con la construcción colectiva de saberes. Experiencia diferente, pero no independiente de la configurada por la pregunta en transferencia, cuyos saberes se proponen que el psicoanálisis opere. Saberes, mecanismos y reglas técnicas que permitirán un cálculo posible, efecto mismo del intento de formalizar aquello que del caso por caso construye regularidad. Coordenadas del cálculo que, sin embargo, deberán dar lugar a lo incalculable. La teoría que orienta a la clínica psicoanalítica es derivada de las categorías diagnósticas de la clínica psiquiátrica. Tanto Freud como Lacan tienen como referencia dicha nosografía pero arriban a una teoría explicativa de lo que devendrá su propia clínica. Ahora bien, ¿cómo surge este saber sobre la clínica? Es de la clínica misma, de sus obstáculos bajo transferencia, que se elabora este saber determinado por la estructura de la experiencia analítica. Se vuelve así indisociable en el psicoanálisis, como plantea Colette Soler (2003-2004), la vertiente epistémica de la vertiente terapéutica: mediante la exploración del inconsciente, de los significantes, deseos y palabras que por él circulan, se obtienen modificaciones, se curan los síntomas. Intentaremos en este trabajo abordar aquello que se resiste a ser sistematizado de la técnica así como las dificultades que las 'patologías actuales' representan para la misma

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El presente trabajo consiste en la descripción y análisis del concepto de trauma desde dos disciplinas diferentes, desde cuya comparación y contrastación nos proponemos arribar a una definición posible. Partimos del problema que ha dado en llamarse la generalización actual del trauma, problema que comporta un insoslayable interés teórico y clínico pero también implica una dimensión ética. Hablar de trauma en la época supone tomar una posición desde la cual se enunciará dicho término, posición que determina tanto una definición comoun modo de abordaje del fenómeno descripto. Nuestro objetivo será entonces concluir en una definición del concepto desde el psicoanálisis, tras revisar las críticas que pueden realizarse a la definición psiquiátrica que emerge de los manuales de clasificación diagnóstica. Cuando las referencias que nos guían son aquellos manuales psiquiátricos, la descripción se basa fundamentalmente en un conjunto de ítems que definen qué entender por síndrome por estrés postraumático y generalizan para toda una serie de acontecimientos una misma interpretación y una respuesta estandarizada sobre qué hacer y cómo intervenir en esos casos. Si, en cambio, pretendemos abordar estas cuestiones desde la teoría psicoanalítica, es imposible afirmar que existan traumatismos estándares así como tampoco podemos sostener que lo traumático se refiera a un acontecimiento. Se nos torna imprescindible introducir allí al sujeto y por lo tanto a su particularidad, adquiriendo entonces el trauma, un estatuto diferente. Abordar la cuestión por la vertiente estructural nos conduce, asimismo, a una posición diferente en la dirección de la cura. Nos proponemos llevar a cabo el trabajo a partir de una viñeta clínica, luego introducir las posiciones anteriormente mencionadas, y desde allí avanzar hacia una definición posible de trauma y una alternativa clínica de intervención. Será la contrastación de las posiciones la que permitirá decidir sobre aquellos argumentos que solventen las críticas y decidir sobre los elementos que comportarán nuestra definición. Hemos elegido la presentación de una viñeta clínica en tanto ella se ajusta perfectamente a los ítems consignados en los manuales psiquiátricos. Sin embargo, la conclusión a la que logramos arribar tras introducir la concepción psicoanalítica, es que sólo haciendo un recorte específico de dicha presentación podremos sostener que se trata de una presentación traumática. Es si y sólo si consideramos los dichos del paciente respecto del acontecimiento vivido que podremos decir que allí aconteció algo del orden de lo traumático. Y es porque consideramos que es preciso siempre considerar esos dichos que comenzamos el trabajo partiendo de una breve presentación clínica. Lo anteriormente afirmado constituye la especificidad del método psicoanalítico: no son hechos fácticos los que estudiamos, sino que la realidad que compete al psicoanálisis es la realidad discursiva. Tal es el principal argumento por el cual no serán los acontecimientos en sí mismos los traumáticos para todos los sujetos por igual, sino cómo se inscribe para cada uno el encuentro con lo real. Hay siempre una implicación del sujeto en aquello que le acontece, y es sólo por esa vía que el analista puede intervenir poniendo a hablar al paciente, único modo en el que se puede intentar reinventar algo allí donde lo que hay es un simple agujero, un vacío que por estructura habita al ser hablante

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El siguiente articulo trata las formas de representación de la psiquiatría y locura en cinco películas argentinas, rodadas entre 1972 y 1993. Estos veinte anos estan caracterizados por las dos dictaduras bajo Onganía y Videla y la nueva democracia a partir de 1983. Al mismo tiempo este periodo esta marcado por el debate del movimiento anti-psiquiátrico, que exigió la abertura de los centros de psiquiátricos y un cambio en el tratamiento de la "Otredad". Partiendo de los estudios de Michel Foucault sobre el lugar heterotopico, la psiquiatría, y las estructuras de poder, iluminamos/analizamos la construcción de imágenes del hospital neuropsiquiátrico, del cuerpo medico y la función del loco en el filme argentino. El articulo demuestra, en que medida las imágenes de la psiquiatría ofician como espejo de la sociedad y la realidad política. También se va a comparar las investigaciones sobre técnicas de representación de la psiquiatría en el cine mundial (especialmente el norteamericano y el europeo) con el cine argentino, para posicionarlo y realzar consensos/analogias y diferencias. Acá el articulo se concentrara especialmente en la función política de la película psiquiátrica. La supuesta despolitización del filme psiquiátrico en el cine mundial no se puede verificar para las películas argentinas. Mas bien siguen funcionando también en los anos ?80 como medio de echar una mirada exterior a irregularidades políticas y injusticias sociales. A través de las figuras, que gozan de libertad de expresión, se abren discursos que operan con la ambigüedad bajo el pretexto de la locura. Ese parece ser, sobre todo durante los periodos políticamente precarios, un modo de atacar a través de metáforas las practicas de poder

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Desde los comienzos del Psicoanálisis, Sigmund Freud planteó la elaboración de una teoría clínica propia del psicoanálisis que fuera diferente de las formuladas por la Psiquiatría, lo que implicaba: por una parte, una nosografía particular, es decir, una identificación de los síntomas ajustada y, en segundo lugar, teorías explicativas propias. En líneas generales, Freud realizó este proceso derivándolo de la clínica psiquiátrica. Contemporáneo de la construcción del edificio nosográfico de su época, el creador del psicoanálisis fue retomando categorías diagnósticas de la psiquiatría con el propósito de interrogar cuál era la incidencia del inconciente por él descubierto en los síntomas de los pacientes. Este cuestionamiento implicó una nueva operación que es la que determinó la especificidad del psicoanálisis desde dos vertientes, por otra parte indisociables: una, la epistémica, desde la exploración del inconciente, a partir de la palabra, los significantes y los deseos. La otra vertiente, tributaria de la anterior, es terapéutica, en la medida en que en ese acto se obtienen modificaciones en los síntomas. El objetivo del presente trabajo, enmarcado en el proyecto de investigación 'Lógica y alcance de las operaciones del analista según Freud: Colegir (erraten), interpretar, construir', acreditado en el programa de incentivos del Ministerio de Educación de la Nación, y dirigido por el Prof. Carlos Escars, es abordar el concepto de construcción, noción que, junto con la de interpretación, son vertebradoras de la actividad del analista, e interrogar si es posible señalar analogías o diferencias con la figura lógica denominada abducción, o también retroducción. Cabe señalar que el interés suscitado en el concepto de construcción se sustenta en que, a lo largo de la obra de Sigmund Freud, no ha recibido un tratamiento unívoco por parte del autor, adquiriendo particular relevancia a partir de 1920, segunda época de la técnica analítica en la que hace prevalecer la construcción sobre la interpretación. A partir de 1937, en su artículo sobre las construcciones, ('Construcciones en el análisis'), Freud da cuenta de la actividad del analista en términos de la metáfora arqueológica, acentuando la diferencia entre los roles del paciente y del analista y de sus lugares en el proceso de una cura. Aquí puede establecerse que la preocupación por alcanzar ese núcleo de real, la verdad histórica que falta al discurso del paciente, se produce por el proceso de intercambio que, a partir de una construcción, desencadena en el otro una articulación de su historia: es en la medida en que un fragmento de realidad histórica ha sido perdido que la construcción se impone. De la lectura de los textos han surgido varios interrogantes que permiten articular dos dominios: el de la dinámica de la cura y el del valor de las construcciones y de los problemas que surgen de la técnica. En esa perspectiva, el trabajo plantea si es posible darle estatuto de proceso lógico a la cura analítica, en la medida en que hablar de conclusión de la cura, introduce una relación con la lógica, un entonces implícito o explícito

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Se presentan resultados preliminares del proyecto de investigación UBACYT (Programación 2010/12) 'Consumo de sustancias psicoactivas y expectativas hacia el alcohol en niños escolarizados entre 8 y 12 años', Director: Marcelo Grigoravicius. El objetivo de este proyecto es indagar el consumo de sustancias psicoactivas en niños y niñas entre 8 y 12 años de edad pertenecientes a una población clínica y una población no-clínica. Además se indagan y analizan las actitudes, valores y creencias que los niños poseen respecto del uso de dichas sustancias. Este proyecto continúa relevamientos anteriores, incluyendo a la vez, una franja etárea menor a las estudiadas tradicionalmente. En el presente trabajo se presentan los resultados preliminares de la primera etapa de relevamiento desarrollada durante 2010 con niños de la población clínica. Metodología: La muestra está; conformada por un total de 22 niños: 14 varones y 8 niñas que asisten a un Servicio de atención clínica de niños, dependiente de la Segunda Cátedra de Psicoanálisis: Escuela Inglesa de la Facultad de Psicología de la Universidad de Buenos Aires, ubicado en un partido del sur del conurbano bonaerense. Ninguno de estos niños cuenta con cobertura social, requisito para recibir asistencia en dicho Servicio. En todos los casos se recibió expresa autorización de sus padres o adultos responsables para la participación en la investigación. Se administró el CORIN: Conductas de Riesgo en Niños (Miguez, 1998) Fuente: CONICET/Programa de Epidemiología Psiquiátrica. Se trata de un instrumento conformado por 47 ítems de respuesta cerrada, que evalúa situaciones de riesgo de uso de sustancias psicoactivas en niños escolarizados. Indaga la existencia del consumo de sustancias psicoactivas (alguna vez en la vida, en el último año, en el último mes) y las actitudes, valores y creencias relacionadas con dicho consumo. Asimismo, indaga las percepciones del niño acerca de su ambiente familiar. También se administró un protocolo de datos sociodemográficos. Se trata de un instrumento con ítems para la recolección y sistematización de datos como sexo, edad, escolaridad, situación laboral, situación familiar, vivienda, antecedentes familiares de consumo de sustancias psicoactivas, relación con pares. Resultados y Conclusiones: Una amplia mayoría de niños, un 90(20 casos), considera que si un chico de su edad toma cerveza puede dañar su salud, y el mismo porcentaje manifiesta que 'si se sirve alcohol en una fiesta, eso puede ocasionar problemas', mientras que sólo el 9(2 casos) considera que en esa situación 'no pasa nada'. No obstante se ha registrado que un 36de la muestra (8 casos), afirma haber tomado alcohol en alguna oportunidad. Este porcentaje está compuesto por un 25de niños de entre 11 y 12 años y un 75comprendido entre los 8 y 10 años de edad. Resulta importante resaltar que todos los niños que afirman haber consumido alcohol alguna vez, son los mismos que opinan que la presencia de alcohol en una fiesta puede provocar problemas. Para concluir, se registra la existencia de consumo de alcohol en edades más tempranas que las estudiadas hasta el momento. Se observa una relación entre el consumo de alcohol y las situaciones del contexto familiar de los niños (padres separados, violencia familiar, pérdidas, problemas de alcohol o drogas en la familia). Asimismo, se observa una contradicción entre las actitudes, valores y creencias manifiestas de los niños y sus conductas efectivas de consumo. Interesa utilizar dichos resultados para la planificación de estrategias de prevención en salud mental en la niñez

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La forma en que los individuos se perciben y valoran a sí mismos cumple una función muy importante en su adaptación psicológica y social. Los niños con Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH) enfrentan múltiples situaciones de fracaso, por lo que sería esperable que tuvieran una percepción pobre de sí mismos. Sin embargo, los hallazgos en esta área han sido inconsistentes. Por otra parte, la familia es el principal contexto implicado en la constitución del autoconcepto, pero las variables familiares prácticamente no han sido tenidas en cuenta. Objetivo general: Conocer las características del autoconcepto de niños con TDAH y su vinculación con la percepción de la relación con los padres. Método: Muestra: Niños de ambos sexos con diagnóstico de TDAH según los criterios del DSM-IV-TR (n = 35). Grupos control: Niños que concurren a psicoterapia por motivos distintos del TDAH (n = 26)(Grupo Control Clínico, GCC) y niños que no reciben asistencia psicoterapéutica o psiquiátrica (n = 44) (Grupo Control Sano, GCS) de entre 7 y 13 años. Al menos uno de sus padres y un docente de estos niños. Las tres muestras presentan características sociodemográficas equiparables. Instrumentos: Para los niños: Escala Argentina de Percepción de la relación con los padres; Perfil de autopercepción para niños. Para los padres: Cuestionario sociodemográfico; SNAP-IV; Escala de evaluación del comportamiento del niño. Versión para padres. Para los docentes: SNAP-IV; Escala de evaluación del comportamiento del niño. Versión para docentes. Procedimiento: se realizó un estudio descriptivo correlacional de tipo transversal. Se pidió consentimiento informado a los padres de los niños evaluados. La participación fue voluntaria y confidencial. Los niños con TDAH y del GCC fueron contactados en centros de salud. Los niños del GCS fueron contactados en instituciones educativas. Procesamiento de la información: Se utilizó la prueba de Kruskal Wallis y U Mann-Whitney para la comparación entre grupos. Para estudiar la asociación entre variables se utilizó el coeficiente Rho de Spearman y la prueba Ji cuadrado. Se realizaron regresiones logísticas simples para estudiar el poder predictivo de unas variables sobre las otras. Se estudió el tamaño del efecto en todos los análisis realizados. Resultados: Los niños con TDAH presentan un autoconcepto más negativo y un mayor sesgo positivo ilusorio (SPI) comparados con los niños del GCS. Sin embargo, su autoconcepto no difiere del de los niños del GCC. Estos niños tienen un autoconcepto más negativo que los niños del GCS. En cuanto al SPI, el GCC forma un grupo intermedio que no difiere de los otros dos. En cuanto a la percepción de la relación con los padres, se encontró que el TDAH afecta principalmente la relación con la madre. Estos niños perciben un mayor control patológico por parte de ella que los niños que no padecen el trastorno y una menor autonomía que los niños del GCS. Asimismo, cuanto mayor es el nivel de síntomas combinados que se expresan en la escuela, mayor es el control patológico percibido por el niño en esta relación. Si bien no se encontraron diferencias en la percepción de aceptación por parte de los padres respecto de los otros grupos estudiados, los síntomas de hiperactividad/impulsividad se asociaron positivamente con la percepción de aceptación materna. El estudio de la vinculación entre el autoconcepto y la percepción de la relación con los padres reveló que, también en este caso, la relación con la madre es la que tiene la mayor influencia. En el grupo con TDAH, la percepción de un bajo control patológico en esta relación predijo autopercepciones más negativas en el dominio de las competencias académicas y el comportamiento. Asimismo, un alto control patológico predijo un alto SPI en el dominio de las competencias académicas. En el GCC y el GCS, un bajo control patológico percibido en la relación con la madre predijo autopercepciones positivas. Se discuten las implicancias

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La forma en que los individuos se perciben y valoran a sí mismos cumple una función muy importante en su adaptación psicológica y social. Los niños con Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH) enfrentan múltiples situaciones de fracaso, por lo que sería esperable que tuvieran una percepción pobre de sí mismos. Sin embargo, los hallazgos en esta área han sido inconsistentes. Por otra parte, la familia es el principal contexto implicado en la constitución del autoconcepto, pero las variables familiares prácticamente no han sido tenidas en cuenta. Objetivo general: Conocer las características del autoconcepto de niños con TDAH y su vinculación con la percepción de la relación con los padres. Método: Muestra: Niños de ambos sexos con diagnóstico de TDAH según los criterios del DSM-IV-TR (n = 35). Grupos control: Niños que concurren a psicoterapia por motivos distintos del TDAH (n = 26)(Grupo Control Clínico, GCC) y niños que no reciben asistencia psicoterapéutica o psiquiátrica (n = 44) (Grupo Control Sano, GCS) de entre 7 y 13 años. Al menos uno de sus padres y un docente de estos niños. Las tres muestras presentan características sociodemográficas equiparables. Instrumentos: Para los niños: Escala Argentina de Percepción de la relación con los padres; Perfil de autopercepción para niños. Para los padres: Cuestionario sociodemográfico; SNAP-IV; Escala de evaluación del comportamiento del niño. Versión para padres. Para los docentes: SNAP-IV; Escala de evaluación del comportamiento del niño. Versión para docentes. Procedimiento: se realizó un estudio descriptivo correlacional de tipo transversal. Se pidió consentimiento informado a los padres de los niños evaluados. La participación fue voluntaria y confidencial. Los niños con TDAH y del GCC fueron contactados en centros de salud. Los niños del GCS fueron contactados en instituciones educativas. Procesamiento de la información: Se utilizó la prueba de Kruskal Wallis y U Mann-Whitney para la comparación entre grupos. Para estudiar la asociación entre variables se utilizó el coeficiente Rho de Spearman y la prueba Ji cuadrado. Se realizaron regresiones logísticas simples para estudiar el poder predictivo de unas variables sobre las otras. Se estudió el tamaño del efecto en todos los análisis realizados. Resultados: Los niños con TDAH presentan un autoconcepto más negativo y un mayor sesgo positivo ilusorio (SPI) comparados con los niños del GCS. Sin embargo, su autoconcepto no difiere del de los niños del GCC. Estos niños tienen un autoconcepto más negativo que los niños del GCS. En cuanto al SPI, el GCC forma un grupo intermedio que no difiere de los otros dos. En cuanto a la percepción de la relación con los padres, se encontró que el TDAH afecta principalmente la relación con la madre. Estos niños perciben un mayor control patológico por parte de ella que los niños que no padecen el trastorno y una menor autonomía que los niños del GCS. Asimismo, cuanto mayor es el nivel de síntomas combinados que se expresan en la escuela, mayor es el control patológico percibido por el niño en esta relación. Si bien no se encontraron diferencias en la percepción de aceptación por parte de los padres respecto de los otros grupos estudiados, los síntomas de hiperactividad/impulsividad se asociaron positivamente con la percepción de aceptación materna. El estudio de la vinculación entre el autoconcepto y la percepción de la relación con los padres reveló que, también en este caso, la relación con la madre es la que tiene la mayor influencia. En el grupo con TDAH, la percepción de un bajo control patológico en esta relación predijo autopercepciones más negativas en el dominio de las competencias académicas y el comportamiento. Asimismo, un alto control patológico predijo un alto SPI en el dominio de las competencias académicas. En el GCC y el GCS, un bajo control patológico percibido en la relación con la madre predijo autopercepciones positivas. Se discuten las implicancias

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El presente trabajo se enmarca en el Proyecto de investigación 'Lógica y alcance de las operaciones del analista según Freud: colegir (erraten), interpretar, construir', acreditado pro la Universidad Nacional de La Plata en el marco del Programa de Incevntivos del Ministerio de Educación de la Nación, y dirigido por el Dr. Carlos J. Escars. Cátedra de Teoría Psicoanalítica. Facultad de Psicología, UNLP. La metodología del mismo presentó dos etapas que se conjugaron en un segundo momento. En una primera instancia presentó la forma de un análisis y comparación de textos basado en un método argumentativo. Abordamos los escritos freudianos y notas de Strachey. En una segunda, analizamos publicaciones e investigaciones vigentes sobre las denominadas presentaciones y patologías de época. Finalmente arribamos a conclusiones que en el presente esbozaremos y que nos sitúa en esta doble vertiente indisociable en psicoanálisis: la vertiente epistémica y la vertiente terapéutica. Este trabajo se propone como objetivo situar algunos aspectos que hacen al estatuto lógico de los bordes del saber psicoanalítico, cernidos los mismos a partir de la brecha establecida entre intento de de formalización y aquello que se resiste a hacer sistema. Con tal propósito, apelamos a los escritos técnicos de Freud y nos ocuparemos de las apuestas freudianas por formalizar la técnica psicoanalítica, así como también de los obstáculos clínicos que le impidieron la pretendida mecanización de la técnica. Proseguiremos con un rastreo de los usos que Freud le ha dado a 'lo actual'. Es este mismo significante, 'actual' el que aparece asociado a los límites de la cura por la palabra así como también a una de sus primeras organizaciones nosográficas. De este modo nos serviremos de la categoría de Neurosis Actuales para realizar un recorrido sobre aquello que allá por 1895 Freud había situado una de las mayores momento. En una primera instancia presentó la forma de un análisis y comparación de textos basado en un método argumentativo. Abordamos los escritos freudianos y notas de Strachey. En una segunda, analizamos publicaciones e investigaciones vigentes sobre las denominadas presentaciones y patologías de época. Finalmente arribamos a conclusiones que en el presente esbozaremos y que nos sitúa en esta doble vertiente indisociable en psicoanálisis: la vertiente epistémica y la vertiente terapéutica. Este trabajo se propone como objetivo situar algunos aspectos que hacen al estatuto lógico de los bordes del saber psicoanalítico, cernidos los mismos a partir de la brecha establecida entre intento de de formalización y aquello que se resiste a hacer sistema. Con tal propósito, apelamos a los escritos técnicos de Freud y nos ocuparemos de las apuestas freudianas por formalizar la técnica psicoanalítica, así como también de los obstáculos clínicos que le impidieron la pretendida mecanización de la técnica. Proseguiremos con un rastreo de los usos que Freud le ha dado a 'lo actual'. Es este mismo significante, 'actual' el que aparece asociado a los límites de la cura por la palabra así como también a una de sus primeras organizaciones nosográficas. De este modo nos serviremos de la categoría de Neurosis Actuales para realizar un recorrido sobre aquello que allá por 1895 Freud había situado una de las mayores resistencias a la técnica psicoanalítica: lo no analizable, aquello que no se advenía al trabajo asociativo en transferencia. En nuestra actualidad, cien años después del planteo freudiano, nos encontramos con una apuesta similar: bajo el epígrafe de presentaciones actuales o de época se intenta formalizar aquello que se resiste a hacer sistema. A partir de la pregunta sobre la época esbozada por los analistas y sus intentos de respuesta, intentamos cernir el lugar lógico que el significante época (o actual) porta para el edificio teórico en psicoanálisis así como su posible vinculación con la ausencia de saberes que oficien de garantes y orienten el hacer psicoanalítico. Epoca que tomada como categoría lógica pondrá en cuestión -al igual que el caso- el edificio teórico del psicoanálisis, y que conminará al analista a enfrentarse con lo incalculable/inclasificable de las presentaciones clínicas. De esta manera pareciera conformarse una dimensión de la experiencia analítica vinculada con la construcción colectiva de saberes. Experiencia diferente, pero no independiente de la configurada por la pregunta en transferencia, cuyos saberes se proponen que el psicoanálisis opere. Saberes, mecanismos y reglas técnicas que permitirán un cálculo posible, efecto mismo del intento de formalizar aquello que del caso por caso construye regularidad. Coordenadas del cálculo que, sin embargo, deberán dar lugar a lo incalculable. La teoría que orienta a la clínica psicoanalítica es derivada de las categorías diagnósticas de la clínica psiquiátrica. Tanto Freud como Lacan tienen como referencia dicha nosografía pero arriban a una teoría explicativa de lo que devendrá su propia clínica. Ahora bien, ¿cómo surge este saber sobre la clínica? Es de la clínica misma, de sus obstáculos bajo transferencia, que se elabora este saber determinado por la estructura de la experiencia analítica. Se vuelve así indisociable en el psicoanálisis, como plantea Colette Soler (2003-2004), la vertiente epistémica de la vertiente terapéutica: mediante la exploración del inconsciente, de los significantes, deseos y palabras que por él circulan, se obtienen modificaciones, se curan los síntomas. Intentaremos en este trabajo abordar aquello que se resiste a ser sistematizado de la técnica así como las dificultades que las 'patologías actuales' representan para la misma

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El presente trabajo consiste en la descripción y análisis del concepto de trauma desde dos disciplinas diferentes, desde cuya comparación y contrastación nos proponemos arribar a una definición posible. Partimos del problema que ha dado en llamarse la generalización actual del trauma, problema que comporta un insoslayable interés teórico y clínico pero también implica una dimensión ética. Hablar de trauma en la época supone tomar una posición desde la cual se enunciará dicho término, posición que determina tanto una definición comoun modo de abordaje del fenómeno descripto. Nuestro objetivo será entonces concluir en una definición del concepto desde el psicoanálisis, tras revisar las críticas que pueden realizarse a la definición psiquiátrica que emerge de los manuales de clasificación diagnóstica. Cuando las referencias que nos guían son aquellos manuales psiquiátricos, la descripción se basa fundamentalmente en un conjunto de ítems que definen qué entender por síndrome por estrés postraumático y generalizan para toda una serie de acontecimientos una misma interpretación y una respuesta estandarizada sobre qué hacer y cómo intervenir en esos casos. Si, en cambio, pretendemos abordar estas cuestiones desde la teoría psicoanalítica, es imposible afirmar que existan traumatismos estándares así como tampoco podemos sostener que lo traumático se refiera a un acontecimiento. Se nos torna imprescindible introducir allí al sujeto y por lo tanto a su particularidad, adquiriendo entonces el trauma, un estatuto diferente. Abordar la cuestión por la vertiente estructural nos conduce, asimismo, a una posición diferente en la dirección de la cura. Nos proponemos llevar a cabo el trabajo a partir de una viñeta clínica, luego introducir las posiciones anteriormente mencionadas, y desde allí avanzar hacia una definición posible de trauma y una alternativa clínica de intervención. Será la contrastación de las posiciones la que permitirá decidir sobre aquellos argumentos que solventen las críticas y decidir sobre los elementos que comportarán nuestra definición. Hemos elegido la presentación de una viñeta clínica en tanto ella se ajusta perfectamente a los ítems consignados en los manuales psiquiátricos. Sin embargo, la conclusión a la que logramos arribar tras introducir la concepción psicoanalítica, es que sólo haciendo un recorte específico de dicha presentación podremos sostener que se trata de una presentación traumática. Es si y sólo si consideramos los dichos del paciente respecto del acontecimiento vivido que podremos decir que allí aconteció algo del orden de lo traumático. Y es porque consideramos que es preciso siempre considerar esos dichos que comenzamos el trabajo partiendo de una breve presentación clínica. Lo anteriormente afirmado constituye la especificidad del método psicoanalítico: no son hechos fácticos los que estudiamos, sino que la realidad que compete al psicoanálisis es la realidad discursiva. Tal es el principal argumento por el cual no serán los acontecimientos en sí mismos los traumáticos para todos los sujetos por igual, sino cómo se inscribe para cada uno el encuentro con lo real. Hay siempre una implicación del sujeto en aquello que le acontece, y es sólo por esa vía que el analista puede intervenir poniendo a hablar al paciente, único modo en el que se puede intentar reinventar algo allí donde lo que hay es un simple agujero, un vacío que por estructura habita al ser hablante