999 resultados para custos e análise de custo


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O objetivo deste trabalho foi analisar o consumo e o custo de energia elétrica em cultura do feijoeiro irrigado por pivô central, cultivar IAC-Carioca, submetida a dois manejos de irrigação: TENS - tensiometria; TCA - balanço hídrico-climatológico, baseado no tanque "Classe A"; e dois sistemas de cultivo em Latossolo Vermelho: PD - plantio direto; PC - plantio convencional, no ano de 2002. A pesquisa foi desenvolvida na Área Demonstrativa e Experimental de Irrigação - ADEI da FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal - SP. O consumo de energia elétrica do sistema de irrigação foi monitorado, e seu custo, analisado para dois grupos tarifários: A e B, sendo os preços do kWh dos sistemas tarifários de energia elétrica obtidos na CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). Os tratamentos em que o manejo da irrigação foi realizado pelo método do tanque "Classe A", ocasionaram os maiores consumos e custos de energia elétrica, em relação aos tratamentos em que o manejo foi realizado por tensiometria; entre os sistemas de plantio, não foram observadas diferenças. A tarifa Horo-Sazonal (verde e/ou azul), com desconto, foi a melhor opção para os quatro tratamentos.

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Este trabalho teve como objetivo estudar técnica e economicamente o efeito da irrigação por gotejamento na produção do cafeeiro (Coffea arabica L.) Acaiá MG-1474. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: L0 = sem irrigação; L40 = 40%; L60 = 60%; L80 = 80% e L100 = 100% da Evaporação do Tanque Classe A (ECA). Para realizar a análise econômica, utilizou-se dos dados de produção acumulada das seis primeiras safras: 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. A análise dos custos da lavoura irrigada foi baseada na teoria dos custos de produção. A produtividade média dos tratamentos foi de 52,88; 66,99; 70,00; 71,93 e 79,50 sacas por hectare, para L0, L40, L60, L80 e L100, respectivamente. Considerando o preço da saca de café a R$ 212,00, a situação econômica analisada mostrou que, neste nível de preço, é economicamente viável a produção de café, quer seja irrigado, quer não, sendo que, para os tratamentos irrigados, o manejo da irrigação, com a lâmina de reposição de 100% da Evaporação do Tanque Classe A, proporcionou maiores lucros.

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A seleção e a otimização de sistemas mecanizados são os principais objetivos da mecanização racional. Não é suficiente uma compra adequada do maquinário agrícola se sua utilização não for controlada em aspectos operacionais e financeiros. Neste trabalho, é descrito o desenvolvimento de software para estimativa do custo operacional de máquinas agrícolas (MAQCONTROL), utilizando o ambiente de desenvolvimento Borland Delphi e o banco de dados Firebird. Os custos operacionais foram divididos em fixos e variáveis. Nos custos fixos, foram estimadas as despesas com depreciação, juros, alojamento e seguros. Nos custos variáveis, foi dada ênfase aos custos de manutenção como: óleos lubrificantes, filtros, pneus, graxa, combustível, pequenos reparos e troca de peças. Os resultados demonstraram a eficiência do software para os objetivos propostos. Assim, o MAQCONTROL pode ser uma importante ferramenta no processo de administração rural, pois reduz os custos da informação e agiliza a determinação precisa dos custos operacionais de máquinas agrícolas.

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Neste trabalho, foi simulado o custo da irrigação de um sistema tipo pivô central com diferentes comprimentos da tubulação de recalque e desníveis topográficos na produção do feijoeiro comum, na região de Ilha Solteira -SP, bem como sua receita líquida. Considerou-se uma área irrigada pelo equipamento de 103,58 ha, sendo sua configuração a mais econômica possível para as variáveis consideradas. A participação da irrigação no custo de produção do feijoeiro variou de 14,8 a 21,5% entre as condições extremas, ou seja, do menor desnível topográfico (40 m) e comprimento da tubulação de recalque (2.000 m) ao maior desnível (80 m) e comprimento (3.000 m). Em todas as configurações do sistema de irrigação e com os preços praticados em agosto de 2008 ou com o preço histórico médio, seria viável a cultura do feijoeiro, proporcionando rendas líquidas de até R$ 3.959,64 ha-1 e até R$ 1.203,14 ha-1, respectivamente.

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RESUMO Este trabalho objetivou avaliar os custos envolvidos na construção de modelos de biodigestores (indiano, chinês e canadense) no município de Cascavel – PR. Determinaram-se os custos de produção de energia a partir do biogás produzido por dejetos de caprinos, bovinos e suínos, para sistemas de semiconfinamento. Foram utilizadas propriedades rurais com 20; 40; 60; 80 e 100 animais de cada um dos três grupos avaliados. A partir do volume de dejetos produzidos por animal, foram dimensionados os biodigestores e calculados os custos para a construção e a implantação de cada modelo, e o custo total da produção anual de energia em função do número de animais. O biodigestor modelo canadense apresentou o menor custo de construção e de implantação, variando de R$ 2.104,00 a R$ 7.266,00. A geração de energia com dejetos de suínos apresentou o menor custo, variando de 0,015 a 0,050 R$/KWh em biodigestor modelo canadense. A maior produção anual de energia foi verificada para bovinos, variando de 24.090 kWh/ano a 120.450 kWh/ano, para os três modelos de biodigestor em estudo.

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RESUMO Neste trabalho apresenta-se um estudo numérico-experimental do comportamento da agitação de fluido em reservatórios de pulverizadores agrícolas. Uma adequada agitação da calda de defensivos agrícolas em um reservatório é muito importante para garantir a homogeneidade da pulverização ao longo de toda a cultura. O objetivo do estudo foi avaliar a viabilidade da utilização de um modelo computacional aplicado ao problema de agitação de calda em reservatórios de pulverizadores agrícolas, e assim, auxiliar no projeto dos mesmos, com economia de tempo e custo. Deste modo, resultados de simulações computacionais de fluidodinâmica (CFD) foram comparados a testes experimentais normalizados. Utilizando um modelo monofásico (água), avaliaram-se os perfis de velocidades e de tensões de cisalhamento na parede do reservatório, a fim de possibilitar a visualização do comportamento do fluido em agitação e relacionar essas variáveis com a concentração de resíduos. A comparação entre resultados experimentais e o modelo computacional desenvolvido mostrou-se viável, indicando que regiões com baixos valores numéricos de tensão de cisalhamento estavam em concordância com as regiões de alta deposição de cobre da solução-teste.

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OBJETIVO: Demonstrar o custo e impacto financeiro referente à primeira abordagem cirúrgica das lesões vasculares em pacientes admitidos no Hospital João XXIII/FHEMIG, entre os anos de 2004 a 2006. MéTODOS: Trata-se de um estudo com aprovação ética, retrospectivo, de coorte e descritivo realizado a partir da auditoria de contas hospitalares referentes a 70 prontuários catalogados pelo Serviço de Trauma Cardiovascular. RESULTADOS: Cinco (7,14%) prontuários foram excluídos por má qualidade técnica. O valor monetário repassado pelo Sistema Único de Saúde e pelo setor privado foram de R$ 103.614,96 (US$ 60.949,97) e de R$ 185.888,21 (US$ 109.346,0, respectivamente, implicando em defasagem potencial de 44%. Houve correlação direta entre custos e topografia anatômica das lesões e exponencial em relação às variáveis hemoderivados e próteses vasculares. CONCLUSÃO: Este estudo corrobora os altos custos do trauma vascular e fortalece a importância da auditoria de contas para as tomadas de decisões médicas.

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Objetivo: avaliar criticamente os achados histopatológicos e a relação custo/benefício da dilatação e curetagem uterina (D&C) no rastreio do sangramento uterino anormal (SUA). Método: análise retrospectiva dos resultados histopatológicos de 542 D&C praticadas por SUA na Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ), de janeiro de 1984 a janeiro de 1994. As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo 1 - pacientes com idade igual ou inferior a 50 anos (n = 385) e Grupo 2 - pacientes com mais de 50 anos (n = 157). Foram excluídos desse estudo os casos de curetagens de urgência. Todas as curetagens foram realizadas sob narcose. O tempo médio de internação foi de três dias. Considerou-se resultado patológico negativo quando o laudo histopatológico mostrou endométrio tipo proliferativo, secretor, atrófico ou iatrogênico. Este último termo refere-se a endométrio sob possível influência de medicação hormonal. Considerou-se resultado patológico positivo quando o laudo histopatológico evidenciou algum tipo de lesão. Resultados: no Grupo 1 encontrou-se resultado patológico negativo em 50,2% dos casos, resultado patológico positivo em 39,7% dos casos e material insuficiente para diagnóstico (MIPD) em 10,1% dos casos. Pólipo endometrial e mioma submucoso foram observados em apenas 5,5% e 4,4%, respectivamente. O câncer foi de observação incomum nesse grupo, sendo encontrado o adenocarcinoma do endométrio (ACE) em apenas 1,3% dos casos (n = 5), numa relação de 77 D&C para um ACE. No Grupo 2 observou-se resultado patológico negativo em 38,3% dos casos, resultado patológico positivo em 38,1% dos casos e MIPD em 23,6% dos casos. Pólipo endometrial e mioma submucoso foram diagnosticados em somente 5,1% e 0,6%, respectivamente. Lesões malignas foram encontradas em 12% dos casos, sendo 9,5% (15 casos) de ACE, mostrando relação de um ACE para 10 D&C. Conclusões: consoante o conhecimento atual sobre a etiopatogenia do SUA este estudo mostrou que a D&C diagnóstica tradicional tem baixa acurácia na avaliação daquele sangramento e relação custo/benefício incompatível com a medicina atual. Portanto, não deve ser o exame de primeira escolha. Considerando, contudo, que o ACE foi encontrado em uma de cada 10 D&C em mulheres com mais de 50 anos com queixa de sangramento uterino, pode-se indicar D&C com mais liberalidade nesse grupo, uma vez que não se disponha de histeroscopia com biópsia dirigida. Atualmente, a D&C não tem mais um papel significante no rastreio do SUA como tinha há alguns anos. Entretanto, o procedimento ainda encontra indicação em algumas situações e não pode ser de todo abandonado, devendo sua indicação obedecer a critérios restritos.

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INTRODUÇÃO: pacientes em amenorréia primária com disgenesia gonadal têm níveis elevados de gonadotrofinas e necessitam de avaliação cromossômica. O estudo citogenético (cariótipo) pode ser realizado na gônada ou no sangue periférico. Nos casos de amenorréia primária sem sinal de virilização, a necessidade de investigação adicional do cariótipo da gônada não está estabelecida. OBJETIVO: revisar os cariótipos de gônadas (ovários) de mulheres com amenorréia primária e compará-los com os resultados do cariótipo no sangue periférico, relacionando-os às características fenotípicas das pacientes. MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente os dados clínicos e os cariótipos de doze pacientes atendidas no período de janeiro de 1997 a dezembro de 2003 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. RESULTADOS: nas pacientes incluídas, quando o motivo da investigação foi amenorréia primária sem sinal de virilização, o cariótipo da gônada foi concordante com o cariótipo do sangue periférico nos oito casos avaliados (sete pacientes com cariótipo 46XX e uma paciente com cariótipo 46XY). A paciente oito foi a única com sinal de virilização (hipertrofia de clitóris) e o único caso de cariótipos discordantes. CONCLUSÃO: este estudo sugere que o cariótipo de gônada não traz informação adicional ao cariótipo do sangue periférico nas pacientes com amenorréia primária sem sinais de virilização. Até o momento todos os trabalhos publicados tiveram número pequeno de pacientes. A análise da relação custo-benefício pode permitir redução de estresse psicológico para paciente e familiares, bem como redução de custos para as instituições.

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OBJETIVOS: analisar os custos de um ciclo de rastreamento mamográfico do câncer de mama em população de 1014 mulheres no climatério e comparar com os custos do tratamento do câncer da mama em estádios mais avançados. MÉTODOS: realizou-se rastreamento em 1014 mulheres atendidas em ambulatório de Climatério. Todas as mamografias foram classificadas de acordo com as categorias do BI-RADSä (Breast Imaging Reporting and Data System American College of Radiology) e as lesões detectadas foram submetidas a estudo citológico ou histológico. A estimativa dos custos dos exames e procedimentos realizados foram obtidos da Tabela AMB 92. RESULTADOS: a impressão diagnóstica final dos 1014 exames, de acordo com a classificação em categorias do BI-RADSä, foi: 1=261; 2=671; 3=59; 4=22; 5=1. Os procedimentos invasivos realizados totalizaram 33 punções com agulha fina dirigida por USG, 6 biópsias com agulha grossa orientada por USG e 20 biópsias orientadas por mamografia (estereotaxia). Com base nos valores da tabela AMB 92, foram necessários para rastrear e diagnosticar essa população cerca de R$ 76.000,00. Detectaram-se 5 cânceres de mama, ao custo aproximado de R$ 15.318,75 por diagnóstico e média de custo por paciente de R$ 75,53. CONCLUSÕES: considerando que o custo total do tratamento de um único caso de câncer de mama em estádio II ou mais pode atingir R$ 75.000,00, concluímos que os programas de rastreamento mamográfico podem ser incluídos entre as políticas de saúde.

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O rastreamento do câncer do endométrio em mulheres assintomáticas não tem se mostrado custo-efetivo. Os estudos sobre o tema mostram que a ultra-sonografia como método de rastreio apresenta alta taxa de resultados falsos-positivos e efeito desprezível sobre a mortalidade. Desta forma, a estratégia para assistência deve se basear no diagnóstico precoce e tratamento oportuno em mulheres que apresentam sangramento pós-menopausa. A ultra-sonografia transvaginal, por ser método não-invasivo, amplamente disponível e com elevada sensibilidade, deve ser o método propedêutico inicial. Embora não haja consenso acerca do ponto de corte da espessura endometrial ecográfica acima da qual se deva prosseguir a investigação, a histeroscopia diagnóstica com biópsia deve ser o próximo passo. O risco de neoplasia em endométrios com espessura menor ou igual a 3 mm é reduzido o suficiente para limitar a histeroscopia, nesses casos, à situações excepcionais. A biópsia deve ser parte obrigatória da histeroscopia, porque o diagnóstico em bases puramente visuais pode fornecer falsos resultados. A histeroscopia pode ser realizada em regime ambulatorial em mais de 95% dos casos, mesmo em mulheres menopausadas, com raras complicações graves. A adoção de técnicas de exame "sem contato" e a redução progressiva do diâmetro dos histeroscópios tem reduzido o desconforto associado à histeroscopia, enquanto que a utilização de novos instrumentais tem permitido a realização de pequenos procedimentos em nível ambulatorial.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento da agenesia vaginal pela técnica cirúrgica de McIndoe-Bannister modificada e pela técnica de Frank. MÉTODOS: Este estudo retrospectivo foi conduzido com uma amostra de conveniência de 25 mulheres portadoras de agenesia vaginal em seguimento no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal. Quinze mulheres foram submetidas à cirúrgica modificada de McIndoe-Bannister Grupo Cirúrgico e 10 fora tratadas com a técnica de Frank Grupo Frank. Para a análise comparativa entre essas duas amostras, foram considerados os seguintes parâmentros: vaginometria final, efeitos adversos e satisfação sexual após o tratamento. Esses dados foram obtidos por meio dos registros nos prontuários médicos. A satisfação sexual foi aferida por questão simples: como está sua vida sexual? RESULTADOS: Houve diferença em relação ao comprimento da vagina tanto naquelas submetidas à técnica de Frank (comprimento inicial 2,4±2,0 cm, após o tratamento 6,9±1,1 cm, p<0,0001), quanto naquelas submetidas à técnica cirúrgica (comprimento inicial 0,9±1,4 cm, após o tratamento 8,0±0,8 cm, p<0,0001). A vaginometria foi maior no Grupo Cirúrgico (Grupo Frank=7,0±0,9 cm versus Grupo Cirúrgico=8,0±0,8 cm, p=0,0005). Quarenta por cento do Grupo Cirúrgico tiveram complicações cirúrgicas. Não foram registradas complicações pela técnica de Frank. A satisfação sexual foi referida pela totalidade das pacientes. CONCLUSÃO: Os dados do presente estudo indicam que ambas as técnicas, cirúrgica e conservadora são eficientes para o tratamento da agenesia vaginal, resultando na construção da vagina favorável à realização do coito e com satisfação sexual. Os aspectos favoráveis da técnica de Frank estão relacionados com o baixo custo e baixos índices de complicações.

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O desempenho ponderal e os gastos com a suplementação mineral foram quantificados para bovinos de corte, criados a campo, frente a dois tipos de suplementos minerais por um período de 112 a 183 dias, na estação chuvosa. Enquanto um grupo recebeu uma mistura mineral comercial, outro teve acesso a uma mistura mineral (sal seletivo) formulada apenas com cloreto de sódio, superfosfato simples ou fosfato bicálcico, sulfato de cobre e sulfato de cobalto. Em três propriedades, o ganho de peso diário foi maior para os grupos de animais que receberam o suplemento mineral seletivo. Em apenas uma fazenda, o ganho de peso foi numericamente maior para o lote que recebeu o suplemento mineral comercial. O maior consumo diário dos suplementos minerais comerciais, em todas as propriedades, provavelmente deveu-se ao seu menor teor de cloreto de sódio (sal comum). A reduzida ingestão associada ao menor custo do sal seletivo, representou uma economia de 3 até 7 vezes na suplementação mineral dos bovinos. Os animais não apresentaram quaisquer sinais clínicos diretos ou indiretos de deficiência mineral durante o período experimental. Uma vez que, via de regra, os problemas decorrentes de deficiências minerais tornam-se evidentes dentro de algumas semanas ou poucos meses, os autores descartam a possibilidade de que os animais que ingeriram o sal seletivo viessem a apresentar distúrbios tardios oriundos de deficiência(s) mineral(is). Os resultados desse estudo comprovam que a suplementação seletiva, corretamente implementada e acompanhada, é uma estratégia nutricional que implica em expressiva redução nos custos com a suplementação mineral de bovinos de corte.

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O serviço veterinário oficial é responsável por proteger a saúde pública e animal, assegurando a oferta de produtos de origem animal inócuos aos consumidores. Uma ferramenta que auxilia na busca desses objetivos é a análise de risco, que iniciou a ser utilizada na segunda metade da década de 90 pelos serviços veterinários oficiais dos países. Para a realização de uma análise de risco, qualitativa ou quantitativa, inicialmente deve-se identificar o perigo, a qual na área da saúde animal geralmente é o agente patogênico causador de uma doença. A etapa subsequente é a avaliação do risco, na qual devem ser analisados, com suporte de trabalhos científicos ou especialistas na área, as formas possíveis de introdução, exposição e manutenção do agente patogênico na população susceptível, bem como as consequências, biológicas, econômicas, políticas e sociais trazidas pela enfermidade. A terceira etapa da análise de risco refere-se ao manejo dos riscos, que visa propor medidas que mitiguem o risco verificado até o nível desejado, bem como avaliar o custo/benefício de cada medida. A última fase de uma análise de risco é a comunicação dos riscos. Essa etapa é fundamental para o sucesso do estudo e deve ser iniciada juntamente com a análise de risco em si, sempre deixando aberto um canal permanente de comunicação com todos os atores sociais interessados na análise de risco. A análise de risco tornou-se um importante instrumento utilizado pelos gestores dos serviços veterinários oficiais na tomada de decisões, contribuindo para a escolha de alternativas que confiram, cientificamente, o menor risco sanitário. Este trabalho realizou uma revisão da literatura sobre análise de risco objetivando expor sua definição e processo de elaboração, assim como verificar como ela está sendo utilizada, quais limitações e desafios do uso dessa ferramenta pelo serviço veterinário oficial brasileiro.

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O mastocitoma é a neoplasia cutânea maligna de maior frequência em cães. Apesar do estudo e do desenvolvimento de diversos marcadores prognósticos na tentativa de prever o comportamento biológico deste tipo de neoplasia, a graduação histológica continua sendo utilizada como principal delineador prognóstico para os animais acometidos, mesmo não conseguindo prever o comportamento de mastocitomas de diferenciação intermediária. Diferentes marcadores de proliferação e atividade celular vêm sendo testados com resultados promissores, entretanto, em sua maioria, demandam técnicas específicas de coloração e imuno-histoquímica que, ainda hoje, são de alto custo e muitas vezes não estão facilmente disponíveis. O índice mitótico é um método indireto de mensuração da atividade proliferativa celular, que pode ser contabilizado em uma lâmina comum de avaliação histológica e estudos vêm determinando-o como importante marcador prognóstico para o mastocitoma canino. Dada a recente publicação sugerindo nova graduação em dois graus (alto e baixo) e indisponibilidade das técnicas específicas utilizadas na determinação de outros fatores prognósticos, objetivou-se avaliar o poder prognóstico das diferentes classificações, associando-as à sobrevida destes animais e comparando com o índice mitótico. Apesar de isoladamente ambas as classificações histológicas apresentarem associação com a sobrevida (P<.001) dos animais acometidos, na análise multifatorial nenhuma foi significativamente associada com a sobrevida (P>0,05). O índice mitótico foi o fator prognóstico mais confiável para sobrevida, independente do ponto de corte utilizado (P<0,05), principalmente para os mastocitomas grau 2 de Patnaik et al. (1984), que apresentam comportamento biológico variado, sendo também associado à ocorrência de recidivas, tanto locais como distantes, e de síndromes paraneoplásicas (P<0,05). Conclui-se ser o índice mitótico o fator prognóstico mais significante, na ausência de técnicas específicas mais avançadas. Preconiza-se seu uso associado às graduações histológicas, visando maior poder prognóstico.