795 resultados para Professoras


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A educação em sexualidade é atualmente uma prioridade nas escolas que envolve todos os professores e professoras, qualquer que seja a sua área disciplinar. Sabendo que a maioria dos/as docentes tem dificuldade em delinear estratégias para abordar os conteúdos sobre sexualidade que a lei prevê, este projeto de intervenção tem como objetivo principal construir uma atividade em contexto não formal que complemente as estratégias desenvolvidas na escola. A metodologia usada incluiu a validação de três módulos construídos e de materiais didáticos elaborados (jogos e perguntas orientadoras). A “Aula sobre Sexualidade” foi implementada com uma turma do 10º ano. Pelo feedback dado, através de questionários, pelos/as especialistas, professores/as e alunos/as, parece que a atividade constitui um claro contributo na educação em sexualidade, em contexto não formal, como complemento das atividades desenvolvidas na escola, em contexto formal.

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Esta pesquisa analisou as relações das práticas pedagógicas e o conhecimento construído pelas professoras da educação infantil em cursos de formação continuada, a partir do trabalho desenvolvido no curso Encontros de Leitura , que ocorreu nos anos de 2007 e 2008 no Município de Sinop/MT, e que contou com a participação de professores de Educação Infantil da Rede Municipal de Educação atuando em turmas de Maternal II e III e turmas de Pré escola I e II. Este trabalho teve como suporte teórico, Duran, (2007, 2009); Nóvoa, (2007, 2009); Imbernón, (2009, 2010), Canário (1998, 2002, 2007) entre outros autores que discutem questões relacionadas aos processos de formação contínua de professores. A pesquisa foi tratada como um estudo de cunho qualitativo, utilizando-se de entrevistas semi-estruturadas e pesquisa bibliográfica. Contou com um grupo de cinco professoras da Educação Infantil que participaram do curso de formação continuada Encontros de Leitura com no mínimo setenta e cinco por cento de frequência durante os dois anos de vigência do mesmo. Para as discussões dos dados da pesquisa utilizou-se da análise de conteúdo de acordo com Bardin, (1997) e Franco, (2003). A pesquisa procurou investigar possíveis mudanças que podem ter ocorrido na prática pedagógica das professoras da rede Municipal de Sinop/MT. Considerando os dados analisados, é possível dizer que a frequência das professoras gerou um movimento de reorganização das práticas sociais de leitura, que envolvem a elaboração dos planejamentos e a realização das leituras diárias. No entanto, à prática de registrar as aprendizagens dos alunos, para futura analise, para uma sistematização do conhecimento, não foi apropriadas pelos professores. A pesquisa evidenciou o processo de desenvolvimento da formação continuada das professoras, com uma discussão sobre a forma como os professores incorporam, ou não, no cotidiano de sua prática pedagógica, resultados de discussões ocorridas no curso, contribuindo para um repensar processos e práticas de formação de professores.

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A pesquisa apresenta uma análise das relações de poder, no espaço da Educação Infantil do Município de Ribeirão Pires, focada no trabalho das Educadoras não-docentes e das Professoras de Desenvolvimento Infantil de duas escolas, localizadas em duas regiões distintas: uma na região central, e a outra em um vilarejo afastado do centro. O foco principal é o conflito entre esses dois grupos de profissionais, um foco secundário e complementar são as deficiências de funcionamento, que contribuem para a existência de conflito entre os grupos. A hipótese que norteia a pesquisa é a de que, as educadoras não-docentes, enquanto grupo veterano, valem-se da antiguidade, afirmando-se por meio de seus saberes tácitos ou empíricos, e as PDI, por sua vez, valem-se da titulação/diploma. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas e da observação na unidade escolar, visou apreender as diferenças estabelecidas entre os grupos de educadoras e professoras, mas, sobretudo, entender a forma com que ambas expressam as relações de poder no espaço e no tempo escolar. A pesquisa requereu como base, três referenciais analíticos: Norbert Elias (2000), que aborda as relações de poder; o Estudo de Sociologia do Desvio de Becker (2008) e o Estigma de Erving Goffman (1891). Partindo do estudo dos três autores foi possível observar, dentro das relações de poder entre os grupos de educadoras e professoras, algumas tendências e disposições coletivas, como: afirmação de superioridade pela tradição, afirmação de superioridade por títulos, inclinações a estigmatização, sentimentos de vitimização e a baixa burocratização institucional, corretamente podemos constatar, no que diz respeito ao foco secundário da pesquisa, a apresença nas escolas estudadas, de um baixo nível de burocratização institucional, o que contribui para estimular conflitos entre grupos docentes analisados. A pesquisa poderá contribuir para o debate em torno de assuntos relacionados com a modalidade Educação Infantil e seus agentes, tal qual ela se configura no Brasil.

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O estudo realizado nesta pesquisa tem como foco aprofundar as discussões e reflexões sobre o processo criativo e sua importância na relação pedagógica a partir das práticas de professores de Artes. Quando abordamos o processo de criar do aluno e a experimentação no contexto escolar, que possibilidades, limites e obstáculos se manifestam? Trata-se de uma investigação de cunho qualitativo, realizada com base teórica em pesquisa bibliográfica, tendo como referenciais: Paulo Freire (2007) e sua discussão sobre a importância da relação-pedagógica para a construção da autonomia do aluno; Ana Mae Barbosa (2008) e seus estudos sobre a Arte-educação no Brasil e a formação do professor de Arte; os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte (1998) com ênfase na recomendação sobre a articulação dos três eixos metodológicos: criação/produção em Arte, fruição estética, e reflexão; Porcher (1982) e sua discussão sobre a importância da Educação Artística e Albano (1998) com o seu relato sobre a experiência vivida entre a artista Tarsila do Amaral e o seu aprendiz Tuneu. A pesquisa de campo foi desenvolvida com a realização de entrevistas com três professoras de Arte e três alunos (um aluno de cada professora), de duas escolas estaduais da Rede Pública de Ensino de São Bernardo do Campo e uma escola estadual da Rede Pública de Ensino de Diadema. Para o tratamento dos dados coletados nas entrevistas foi utilizada a Metodologia de Análise de Conteúdo proposta por Franco (2008). A análise dos dados demonstrou que o processar de ideias, a experimentação e todo o processo criativo do aluno passa quase sempre desapercebido na sua importância enquanto prática pedagógica desenvolvida no contexto escolar nas aulas de Arte. Os dados apresentados na pesquisa, quanto à formação do professor, indicam um grau elevado formativo, mas que, quando comparado à prática pedagógica, percebemos lacunas sobre a importância do papel da relação pedagógica no processo criativo do aluno. Apesar disto se apresentar como uma realidade na pesquisa, não poderíamos deixar de mencionar que, mesmo tendo uma pequena representação, observamos uma prática metodológica que cristaliza positivamente o processo criativo do aluno como forma de construção da autonomia, onde o aluno é presenteado com uma relação pedagógica que promove o experimentar, o criar e todas as formas de se expressar, de se fazer atuante, de expressar sua visão de mundo.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de compreender a construção da identidade profissional de enfermeiros docentes do curso de graduação em Enfermagem de uma instituição privada localizada na cidade de São Paulo. Para tanto, discute os processos de constituição identitária pautado nos estudos de Vera Placco de Souza, no âmbito nacional, e de Maurice Tardif e Claude Dubar, no âmbito internacional. Em uma etapa exploratória, foi aplicado um questionário semi-estruturado a cinco professoras da pós-graduação em Enfermagem e realizada uma entrevista semi-diretiva com dois desses participantes com o objetivo de refinar os instrumentos de coleta. A pesquisa principal fez uso de entrevista realizada com sete professores do curso de graduação em Enfermagem da mesma instituição. Os dados, tanto do estudo exploratório como da pesquisa principal, foram analisados tendo como referência os pressupostos da análise de conteúdo sistematizados por Laurence Bardin e Maria Laura P. B. Franco. Os resultados indicaram que os enfermeiros se tornam professores impelidos pelo desejo de ensinar e de compartilhar conhecimentos, oportunidade de trabalho, flexibilidade de horário e complementação da renda profissional, e são influenciados por professores de sua trajetória formativa e por familiares. As características valorizadas por eles em um professor foram: o domínio do conteúdo ensinado, sobretudo o saber técnico; a busca contínua do conhecimento; ética; profissionalismo; humanização. Nota-se um predomínio das características que envolvem o conhecimento dos conteúdos em detrimento das questões pedagógicas. A reflexão e preocupação com a Docência estão presentes em suas falas, assim como a busca constante para a superação das dificuldades existentes na profissão. Eles consideram a Docência uma profissão com um papel social de destaque do mesmo modo que a Enfermagem. Outro fator destacado nas respostas foi a forte representação do enfermeiro na carreira profissional dos pesquisados. Em seus relatos, foi possível perceber que sua construção como docentes ocorre de forma contínua ao longo da carreira, o que fica evidenciado em suas falas quando afirmam serem melhores professores agora do que no início de sua trajetória profissional e que, apesar de ser uma caminhada espinhosa inicialmente, tornou-se prazerosa e significativa com o passar do tempo. Ressalta-se aqui a importância de se valorizar os saberes do professor, partindo deles e trabalhando-os teórica e conceitualmente para que o docente amplie a compreensão do processo de ensino em saúde que, no mundo contemporâneo, tornou-se de alta complexidade.

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As linguagens artísticas são de grande importância para o desenvolvimento pleno de todo ser humano. No ensino básico, as crianças estão em processo de desenvolvimento da intelectualidade e da criatividade no assim chamado período de alfabetização. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo investigar como o ensino de Arte está inserido neste processo, nas séries iniciais no ensino fundamental em uma escola estadual do município de Diadema (SP), onde há a atuação direta do professor especialista em artes nas séries iniciais da educação básica. O quadro teórico transcorre pela importância de uma arte humanizadora e abordagem triangular em Ana Mae Barbosa (1999) e da experiência estética em Vygotsky (2010) e Dewey (2010) no desenvolvimento da criança durante o processo de alfabetização. O diálogo com os autores perpassa uma reflexão sobre as expectativas que o docente tem das práticas pedagógicas e de sua possível inter-relação com as necessidades de aprendizagem dos alunos entendidas em um sentido que não separa o desenvolvimento cognitivo do desenvolvimento artístico. Para efetuar este trabalho, utilizou-se a metodologia de pesquisa qualitativa fazendo uso de entrevistas com quatro professoras alfabetizadoras e quatro professoras de Arte, questionário de perfil, 08 questões semidiretivas para cada professora. Para aprofundamento fez-se uso de Grupo Focal. As conclusões indicam que a falta de apoio da família, a diversidade de informações que o aluno adquire fora do ambiente escolar, as diferentes fases de aprendizagem dos alunos na mesma classe e a falta de material e espaço físico para o ensino de Arte, ainda faz parte dos desafios da profissão de professor no que diz respeito ás dificuldades encontradas para efetuar sua prática. Ainda há a necessidade de entrosamento entre os profissionais e os conteúdos no caminho das fronteiras entre arte educação e alfabetização, como por exemplo, idéia de que o professor alfabetizador faz de si de forma negativa, como o rigoroso, da aula chata e de que professor e aula de arte são libertadores , ou a aula da folga dos conteúdos mais sérios ainda é pulsante na representação de alguns professores de alfabetização. A falta de atualização dos professores de Arte, a não abertura para articular com suas próprias linguagens ainda são questões a refletir no que diz respeito à formação deste profissional, bem como as tensões sobre as relações no ambiente pedagógico em face às variadas mudanças que ocorrem na trajetória da educação.

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O Plano Nacional de Educação (PNE) determina que 50% das crianças de 0 a 3 anos tenham vagas garantidas em Creches Públicas e a Lei do Piso n. 11.738/08 apresenta, em seu parágrafo quarto, que na composição da jornada de trabalho do professor observar-se-á um terço destinado à formação. A determinação destas mudanças aumenta a preocupação e responsabilidade em qualificar a formação continuada nestas instituições, as quais ainda sentem o peso dos vários anos de negligência. Pela atualidade e importância temática, a presente abordagem investiga a trajetória formativa e profissional de educadores de Creche, com o objetivo de possibilitar a reflexão e a análise sobre as estratégias utilizadas na formação continuada, bem como um debate dialético entre as práticas e as teorias trazidas nos estudos e pesquisas. Através da metodologia da Pesquisa de Campo de Natureza Qualitativa, buscou-se, ao contatar profissionais de cinco creches do município de São Bernardo do Campo, investigar a seguinte questão: De que forma o Coordenador Pedagógico que atua em creche tem contribuído, ou não, com a formação de profissionais reflexivos, pesquisadores e autores da própria prática? No intuito de responder a questão, foram realizadas entrevistas com cinco Coordenadoras Pedagógicas (CPs), três Professoras e dois Auxiliares em Educação e, em vista de maiores subsídios necessários ao debate, também foram entrevistadas uma Coordenadora de um curso de Pedagogia, com a finalidade de ampliar os conhecimentos sobre o curso de Pedagogia na atualidade, e uma Gestora (Chefe de Região) de São Bernardo do Campo, a fim de entender o olhar que o município tem hoje para a Creche. É importante ressaltar que o foco das entrevistas foi o trabalho desenvolvido pelo CP e que o trabalho investigativo junto aos demais profissionais envolvidos auxiliam na busca e obtenção de respostas para os questionamentos que levaram à construção deste trabalho. Os referenciais teóricos, desenvolvidos através da metodologia da Pesquisa de Natureza Bibliográfica e Documental para a revisão da literatura disponível sobre o tema, estão ancorados em Almeida e Placco (2002; 2010; 2011) que observam o papel do CP sob diversos aspectos; Day (1999) que discute os desafios fundamentais a serem considerados na formação; Fullan e Hargreaves (2002) que apresentam questionamentos sobre as estratégias formativas; Nóvoa (2009) ao investigar sobre a formação permanente dos professores; Perrenoud e Thurler (2002) que destacam novos paradigmas na formação dos professores; Vasconcellos (2009) que observa as articulações necessárias ao trabalho do CP; Campos et al (2011) que mostram a qualidade da Educação Infantil no país, entre outros. A análise dos conteúdos das entrevistas realizadas indica que a formação continuada avança gradativamente e, este mérito é dado, em grande parte, à formação que os gestores vêm recebendo e às parcerias produtivas que se estabelecem no processo, porém, os estudos e pesquisas teóricas apontam que muito ainda precisa ser feito e sinalizam mudanças imprescindíveis e que sejam capazes de impulsionar a formação a sair do tradicionalismo, tornando-se mais voltada à reflexão e humanização.

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O presente estudo consiste em uma pesquisa sobre o ingresso das crianças de seis anos no Ensino Fundamental com duração de nove anos, em quatro escolas públicas do Estado de São Paulo. Como fundamento para as análises desta política educacional, o referencial teórico adotado pauta-se em estudos sobre a legislação, a concepção de infância, os conhecimentos sobre os processos de aprendizagem da leitura e da escrita, a formação e a prática dos professores. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, estruturada na análise das proposições dos documentos oficiais, na aplicação de um questionário (para 25 professoras) e realização de entrevistas de aprofundamento com cinco professoras dentre aquelas que responderam o questionário. O propósito da aplicação do questionário e da realização de entrevistas apresentou como objetivos: traçar o perfil e conhecer aspectos da vida profissional das professoras (sujeitos da pesquisa); analisar as ideias que norteiam suas práticas de alfabetização; analisar como foram preparadas para esta nova realidade; discutir sobre os avanços e/ou as dificuldades encontradas para desenvolverem o trabalho pedagógico com as crianças do 1º ano e analisar sobre o que acreditam que deve ser garantido para o sucesso da escolaridade destas crianças. A pesquisa revela que incluir as crianças de seis anos no ensino fundamental foi, para as entrevistadas, uma medida positiva, no entanto, a implantação ocorreu sem o preparo das escolas e dos professores. Aos docentes que assumiram as classes de 1º ano coube o desafio de, mesmo sem as condições estruturais e a devida formação, organizarem o tempo e os espaços escolares. Ficou evidente nas análises, acerca do relato das práticas das professoras entrevistadas, a preocupação dada à alfabetização e o letramento, entretanto, todas reconhecem a importância da dimensão lúdica nas atividades pedagógicas da sala de aula. Esta preocupação decorre das interpretações que fazem das determinações da Secretaria Estadual de Educação e das pressões indiretas percebidas por elas quanto ao compromisso com a alfabetização neste 1º ano da escolaridade obrigatória, entre elas, a expectativa da comunidade escolar pais e professoras dos anos seguintes do Ensino Fundamental. Por fim, os dados revelam, ainda, a necessidade de se garantir a formação dos educadores, bem como de discussões sobre o currículo das turmas de seis anos.

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Historicamente, em nosso contexto educacional, a atuação de docentes na Educação Infantil (EI) e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental (SIEF) sempre esteve relacionada a um predomínio feminino, porém, muito recentemente, é possível observar um movimento de entrada de alunos do sexo masculino nos cursos de Pedagogia e, consequentemente, em salas de aula na EI e SIEF. Nesse contexto, a presente pesquisa investigou os desafios enfrentados por esses sujeitos que se inserem em um universo predominantemente feminino, buscando desvelar se há indícios de preconceito ou mesmo de estigma, relacionados às questões de gênero. Para tanto, contou com sujeitos homens na graduação em Pedagogia, professores homens na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, atuantes no estado de SP, na capital e cidades do entorno. Com uma breve revisão bibliográfica sobre o conceito de gênero e suas relações e, também, acerca da feminização do magistério, a pesquisa objetivou compreender e problematizar os significados entre as relações de gênero dos locais nos quais se inserem os sujeitos pesquisados. De maneira específica, a investigação buscou responder às seguintes indagações relacionadas aos alunos de pedagogia e aos professores: Por que a escolha pelo curso de Pedagogia? Por que estudar/atuar em um campo predominantemente feminino, podendo, assim, sofrer preconceito? Ser homem nesse campo muda o significado da formação e atuação? Para responder a essas inquietações, a dissertação foi composta por metodologia de pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionário para elaboração de perfil, além de entrevistas gravadas com um roteiro previamente estruturado. Foram entrevistados 22 sujeitos: 10 (5 homens e 5 mulheres) são alunos e alunas de cursos de Pedagogia e 12 (6 homens e 6 mulheres) são professores e professoras em escolas de EI e SIEF. As análises realizadas apontam que, de um modo geral, a entrada dos homens na pedagogia e a sua reinserção no exercício docente nesses segmentos da educação provocam reações de preconceito e estigma. Ao constatar isso, nossa indagação ficou em torno de buscar como essas reações ocorrem para com os sujeitos entrevistados, discutindo as relações de gênero, e masculinidade em ambientes feminizados. Através dessas discussões, trouxemos uma pequena contribuição para a área acadêmica, no que diz respeito à masculinidade e docência.

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BARBOSA, Sílvia Maria C. Etnometodologia e ulterreferencialidade: a formação do professor dos anos iniciais do ensino fundamental sob duas perspectivas. São Bernardo do Campo: UMESP, p. 122, 2006. O estudo discute o Curso de Pedagogia do Programa Especial de Formação Profissional para Professores de Educação Básica PROFORMAÇÃO, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN. Assumo a hipótese de que, ao ser pensado e vivido, este não leva em conta a vida dos professores, com seus: conceitos, normas, conhecimentos e concepções de mundo, e precisa ser pensado de forma complexa. À luz da etnometodologia de Coulon (1995) e da abordagem multirreferencial de Ardoino, Barbosa, Macedo (1998, 2000), pretendo contribuir para a compreensão da formação do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da leitura da realidade do professor e de sua formação, com a perspectiva de contribuir com as discussões referidas ao curso, para que esse se torne mais adequado à realidade dos professores de Ensino Fundamental. Trata-se de um estudo de natureza etnometodológica, com aspectos da pesquisa-ação (Barbier, 1977), tendo como coadjuvantes três alunas-professoras que estudaram no curso durante o período de 2001 a 2004. A leitura minuciosa dos dados fez com que eu percebesse que a hipótese formulada não condiz com o momento atual da pesquisa, claro que o estudo ora realizado não tem como objetivo comprovar ou não a hipótese. Até porque numa pesquisa edificada a partir da etnometodologiamulterreferencialidade, a hipótese perde totalmente o sentido, já que busco compreender e demonstrar o que se passa no curso em estudo. Vários fatores ocasionaram o diferencial da turma, como: todos os professores-formadores eram dos quadros efetivos da UERN; professores-formadores com experiência em pesquisa; três professoras-formadoras estiveram do início ao fim do curso.

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Este trabalho investiga as possibilidades e os limites do serviço de apoio educacional especializado na construção de uma escola inclusiva. Atualmente, ao se falar em inclusão escolar é possível verificar, tanto nas produções teóricas quanto na legislação nacional e internacional, duas tendências divergentes: inclusão total e continuum de serviços. O serviço de apoio educacional especializado está presente nas duas propostas, porém com nuances diferenciadas. A pesquisa empírica buscou estabelecer um paralelo entre as concepções que embasam essas propostas e o serviço de apoio educacional especializado no município estudado. Trata-se de um estudo de caso do tipo etnográfico, em que foram utilizados como instrumentos de pesquisa: observação participante, análise documental, aplicação de questionários e entrevistas semi-estruturadas com professoras itinerantes. Foram convidadas para contribuir com esse estudo, através da resposta aos questionários e participação nas entrevistas, professoras habilitadas em educação especial/deficiência mental, que atuam em sala de recursos nos quatro primeiros anos do ensino fundamental de uma rede municipal. Verificou-se que o serviço de apoio especializado no município estudado é oferecido a partir da perspectiva de um continuum de serviços. Nesse contexto, os alunos matriculados nas classes comuns, geralmente, são aqueles que conseguem, de alguma forma, adaptar-se ao que está posto, não exigindo mudanças na estrutura curricular. Cabe ao professor itinerante contribuir no ajuste do aluno ao que é estabelecido. Apesar dessa constatação é possível ver como possibilidade para a atuação desse profissional, sua contribuição para a o acesso e permanência de alunos que historicamente foram excluídos do ensino regular. (AU)

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Esta pesquisa analisa as competências que se desenvolvem na prática pedagógica do trabalho docente, tendo como referência as transformações ocorridas na escola pública e que atualmente conferem às professoras e aos professores o papel de mediador entre o aluno e o conhecimento. Nesse contexto, buscamos compreender os significados da formação, das competências e dos saberes docentes no cotidiano educacional. Embora as considerações sobre as competências e sua utilização estejam presentes nas discussões entre os docentes, o termo demanda várias interpretações e por isso ainda causa muita polêmica, principalmente sobre o modo como essas competências são desenvolvidas na prática pedagógica. Por isso, analisamos as competências em suas várias dimensões técnica, estética, ética e política , assim como procuramos apontar a importância da formação humana no espaço escolar. Realizamos também uma análise sobre as tendências pedagógicas que influenciaram e que ainda influenciam a escola brasileira. Dessa forma, podemos afirmar que a educação é fruto das interações humanas, seja no universo escolar, seja nas demandas da sociedade. Contudo, embora a legislação considere a formação da pessoa como um dos pilares educacionais, a prática escolar revela que a atuação do docente está pautada em uma política de resultados, voltada para ações racionalmente pensadas e planejadas, cujo fim é essencialmente o econômico, quando não é só esse o seu papel. Entendemos que a escola não pode se restringir às necessidades do mercado de trabalho sem dúvida alguma primordial para a sobrevivência do homem. Ela deve alçar outros vôos também em direção ao belo, ao estético, ao ético e ao político.

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O presente estudo de natureza qualitativa tem por objetivo explicitar as implicações da relação pedagógica com a construção do conhecimento na tutoria à distância com foco nas relações entre professores tutores e alunos da EAD da Universidade Metodista de São Paulo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho educativo em ambiente virtual de aprendizagem e a relação estabelecida entre esses sujeitos na prática pedagógica. A partir dos pressupostos metodológicos e das abordagens multirreferencial, dialógica e transpessoal observadas sob a perspectiva da modalidade a distância na construção dos referenciais teóricos. Realizada na UMESP e no polo regional de apoio presencial Mauá-SP, a pesquisa foi desenvolvida por meio de observações, questionários exploratórios e entrevistas de aprofundamento, contou com a participação de quatro professoras tutoras do curso de Pedagogia a distância e dez alunas desse mesmo curso, além da leitura crítica de documentos, considerando a legislação educacional e diretrizes curriculares vigentes. Procurou responder aos seguintes questionamentos: O que é a relação pedagógica? Qual a importância da relação pedagógica quando a concepção educativa assumida trabalha na perspectiva de educar na/para a inteireza? Quais as possibilidades, as dificuldades e limites desta proposta de relação pedagógica na EAD considerando as relações entre professores tutores e alunos? Buscando identificar os conflitos e desafios vividos e experimentados nessa relação, foram problematizados alguns intervenientes no processo de ensino e aprendizagem para a construção do conhecimento na modalidade, desvelando características do discurso e das práticas repletas de sentido e significados. A pesquisa permitiu concluir que, apesar da distância, o aluno não está isolado, ele tem a possibilidade de participar ativamente junto a tutoria na construção de seu conhecimento e de sua formação, essa interação, no entanto, é influenciada pela relação pedagógica entre esses sujeitos e por demais fatores que podem afetar o desenvolvimento do trabalho na educação a distância. Para educar na inteireza, é necessário reconhecer a complexidade presente em todo ato educativo e o caráter da pluralidade, do multiculturalismo e da diversidade presente no contexto da realidade brasileira, bem como a emergência de autoconhecimento e formação continuada para professores na área.(AU)

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A presente pesquisa propõe analisar o contexto educacional ocorrido no período da ditadura militar, buscando extrair aspectos históricos e educacionais referentes ao período (1964- 1985). Trata-se de uma pesquisa realizada com professores do antigo segundo grau da rede pública de ensino do Município de Santo André (S.P). Optou-se por entrevistar seis professores que atuaram durante esse contexto histórico. Para investigar, foi utilizada a abordagem histórica-metodológica de cunho qualitativo, elegendo a memória como fonte principal de estudo. Para tanto, recorreu-se às contribuições de Bosi (Memória e sociedade: lembranças de velhos, 1984), Thompson (A voz do Passado, 1992), Romanelli (História da Educação no Brasil, 1978), Freitag (Escola Estado e Sociedade, 1980), Góes (O golpe na Educação, 1996), Cunha (Educação e Desenvolvimento Social no Brasil, 1977), Cardoso (Para uma crítica do presente, 2001), Vieira (Estado e miséria social no Brasil, 1995), Minguili (Direção de Escola de 2º grau no Estado de São Paulo, 1984), Arelaro (A extensão do ensino básico no Brasil, 1988), Teixeira (Política e administração de pessoal docente, 1988), Hilsdorf (História da educação brasileira, 2005), Gadotti (Educação e poder, 2001), Germano (Estado militar e educação no Brasil, 1990), Saviani (Escola e democracia, 1986), Santos (Professoras em tempos de mudanças, 2003). A hipótese trabalhada centra-se em interpretar a postura dos professores que atuaram no período em questão, relativa ao regime político que se instalou no País durante esta época, e de que forma isso repercutiu no seu trabalho docente. Na análise do contexto político/social e educacional, recorreu-se à revisão que forneceram subsídios para compreender e explicitar a voz do professor.

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Esta pesquisa refere-se à formação da identidade docente no Ensino Superior que se caracteriza pela indissocialibilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A metodologia utilizada é a História Oral, por meio de Relatos Orais de Vida de quatro professoras que lecionam na pós-graduação de uma universidade privada. A principal fundamentação teórica: António Nóvoa, (1988, 2009), Luis Antonio Cunha (1980, 1997), Dermeval Saviani, (2001), Antonio Joaquim Severino, (2001), Carlos Benedito Martins, (1981, 2002), Gaston Pineau, (2006) e Maria Isaura de Pereira Queiroz, (1988, 1999, 2010). A noção de identidade profissional docente advém das posturas e concepções atribuídas por diferentes discursos e agentes sociais aos professores e às professoras no exercício de suas variadas atividades docentes em distintos contextos, ou seja, em distintas instituições de ensino. Analisa-se o exercício da docência do ensino superior e os saberes desta profissão, os quais tanto possibilitam a formação de futuros docentes com uma visão da importância da metodologia científica, quanto proporciona um salto de qualidade e de atualização contínua condizente com as exigências do ensino superior, atreladas à importância da responsabilidade social.