1000 resultados para Política pública de saúde


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Tópico 1 – A Epistemologia da Saúde: as diversas formas de pensar saúde O tópico apresenta a definição de epistemologia, enquanto disciplina que organiza a forma de pensar, os paradigmas e as diversas linhas de pensamento epistemológico para estabelecer importância de analisar, epistemologicamente, a atuação na área de saúde, exemplificando por meio da análise do tratamento de tuberculose de um ponto de vista individual, conforme o modelo hegemônico das últimas décadas, centrado no conceito de combate a doença e a seus agentes patogênicos – associado, em termos epistemológicos, ao modelo biomédico, em oposição a um novo ponto de vista coletivo/social, centrado no conceito de promoção de saúde por meio políticas públicas, epistemologicamente, associado ao modelo de determinação social das doenças. É apresentado, também, um histórico das diferentes visões do binômio doença/saúde, desde a Antiguidade até o século XX, no qual se verifica a hegemonia da Teoria Unicausal para as doenças. Tópico 2 – Modelo Biomédico Neste tópico, é apresentada a origem do modelo biomédico, suas características ainda muito presentes na sociedade contemporânea e seus reflexos na maneira de entender a relação saúde/doença. É mostrada, assim, sua base: positivista, fragmentadora por especialização, mecanicista, biologista, tecnicista, individualista, curativista e hospitalocêntrica, sendo explicado, também, como essa abordagem nega os conceitos norteadores da saúde pública, da saúde mental e das ciências sociais, assim como outros modelos de saúde, por estar centrada na figura do médico, marcando uma posição autoritária e unidisciplinar, apoiada no complexo médico industrial das sociedades capitalistas. Tópico 3 – Modelo de determinação social da doença O tópico apresenta a nova forma de pensar o processo saúde/doença, originária da Europa, durante o século XIX, que, com base no pensamento e atuação de Virchow e Neumann, na Prússia, passou a relacionar o conceito de doença ao modo de vida, estabelecendo, assim, a determinação social, cultural e econômica das doenças, buscando promover saúde a partir do saneamento urbano, da diminuição da carga horária de trabalho, de melhoria das condições de habitação e alimentação Apresenta-se, então, o surgimento da primeira Lei de Saúde Pública que atribui ao Estado a responsabilidade pela saúde do cidadão. Esse conjunto de ideias e fatos, caracterizado como inspirador do SUS, que teve seu apogeu entre 1830 e 1870, sendo, posteriormente, enfraquecido pela teoria pasteuriana unicausal e novamente retomado nos anos de 1940, pelas ciências sociais, não nega o conceito de atenção individual em saúde, desde que contextualizado. Tópico 4 – Promoção de Saúde Neste tópico, são apresentados dois diferentes modelos conceituais de promoção de saúde: o sistema coletivo brasileiro e os modelos canadenses, utilizados desde as décadas de 1970/80. O modelo brasileiro procura romper com o conceito de três níveis de prevenção e realizar a superação do modelo biomédico, ainda muito arraigado. São apresentadas, também, duas tendências na formulação da promoção de saúde: uma centrada no comportamento do indivíduo e em seu estilo de vida priorizando aspectos educativos, ficando mais próxima ao modelo preventivo; outra com enfoque mais amplo de desenvolvimento de políticas públicas para garantia de condições favoráveis de saúde e melhoria da qualidade de vida. Ambas as tendências remetem ao social, porém atribuindo-lhe diferentes significados. Unidade 1 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Apresenta como as diretrizes propostas para a prática da atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS ) vem sendo viabilizadas no Brasil. Aborda os modelos de atenção à saúde e os processos históricos que culminaram na construção do SUS. Material da Unidade 02 do Módulo 02 "Saúde e Sociedade", do Curso de Especialização em Saúde da Família do Programa Mais Médicos da UNASUS-UFMA.

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Tópico 1 – Introdução O tópico mostra: como o trabalho das ESF depende tanto da equipe quanto de aspectos externos da gestão central; como refletir por meio da interdisciplinaridade para resolver os problemas; como as ESFs reorganizam a prática da AB nas UBS, os princípios dos processos de trabalho das equipes multiprofissionais, da territorialização e adstrição da clientela, da integralidade hierarquização; a AB como porta de entrada articulada aos demais sistemas de saúde, garantindo as diferentes dimensões e demandas, o desenvolvimento de práticas de assistência e de mobilização comunitária, vendo o usuário como parceiro com responsabilidades. Tópico 2 – O trabalho em equipe O tópico mostra: como o MS entende que a Estratégia Saúde da Família conjugações coletivas ou individuais em AB para organizar, ampliar integralizar ESFs concebendo saúde como processo de responsabilidade compartilhada entendendo família como espaço social; como as ações dos NASFs se voltam às necessidades individuais, familiares e coletivas com ações partindo e retornando às ESFs, garantindo compartilhamento; como a discussão e o planejamento, as agendas de trabalho e os mecanismos de comunicação contribuem para a ação. Mostra, também, como o MS indica: a composição multiprofissional das equipes, as responsabilidades específicas, a importância da eficácia, efetividade e eficiência, da competência técnica, da criatividade, do senso crítico para a prática do atendimento humanizado, de ações resolutivas, da capacitação para atuar no planejamento e avaliação de ações e na articulação intersetorial. Tópico 3 – Gestão local do cuidado e dos serviços O tópico apresenta o espaço social como rede complexa de processos sociais e comunitários que propicia novas práticas dessaúde, a AB, o NASF e as ESF como responsáveis pela apropriação desse espaço implementando ações para a melhoria das condições de saúde, diferenciando-se da organização fragmentada, vertical e autoritária tradicional, e promovendo a organização pública da saúde conforme tendência transdisciplinar, com necessidade de responsabilização, autonomia e vinculação no comprometimento com programação e desenho de ações, a aplicação de normas, registros e rotinas, a escuta individual e coletiva, as linhas e redes de cuidado, os diferentes níveis de assistência, conceito e diagrama de negociação para ampliar habilidades e capacidade de resolução de problemas. Tópico 4 – A atuação intersetorial em saúde O tópico aborda a necessidade de a saúde ser entendida como problema social cuja solução depende de mais de uma política pública. Conforme o princípio da integralidade, mostra, também, a intersetorialidade como ação deliberada de negociação e reorientação, iniciando com pequenas parcerias e ampliando gradualmente o potencial resolutivo. Trata, também, da AB de articular vários setores regionais, integrando planejamento ascendente pra provocar mudanças efetivas e duradouras, sendo necessário, para isso, derrubar o modelo biomédico, compreendendo a saúde da família como projeto em construção tendo os NASFs como apoio, formando rede promovendo articulação entre pessoas e instituições, para superar problemas integrando estruturas, recursos, processos, organizações com a corresponsabilidade de diversos atores. Unidade 2 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Tópico 1 – Atividades em escolas e creches O tópico mostra que uma das primeiras ações coletivas em Odontologia no Brasil foi a atenção aos escolares, sendo que hoje tais ações se dão a partir de novos pressupostos, de acordo com os PCNs e PSE, necessitando, todavia, ainda de amadurecimento. A seguir apresenta possibilidades de atividades coletivas usando como exemplo a escovação, mostrando a importância de ressignificar tais ações por meio do trabalho em equipes interdisciplinares, conforme parâmetros de práticas pedagógicas de educação em saúde. Apresenta, também: os princípios metodológicos para realização de atividades de educação em saúde, enfatizando a necessidade de estabelecer relações de diálogo; sugestões de atividades de educação em saúde bucal, associadas à proposta curricular de ensino e ao projeto político pedagógico, necessidade de avalição do trabalho realizado; as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal; a importância do trabalho em equipe com ASB e ACS. Tópico 2 – Trabalho em escolas e creches: considerações gerais O tópico apresenta a importância da realização de atividades de educação em saúde bucal, de forma dialógica e integrativa com demais profissionais ESF, e de seus registros para avaliação e redirecionamento, os questionamentos que devem permear o processo com vistas a romper resistências e promover novas linhas de ação. Tópico 3 – Método de prevenção de cáries O tópico trata da aplicação, em âmbito coletivo, de métodos de prevenção de cáries: fluoretação das águas de abastecimento público, flúor gel acidulado, verniz fluoretado, solução para bochecho, conforme previsto na Política Nacional de Saúde Bucal. Apresenta, também, dados numéricos sobre esse trabalho preventivo conforme faixa etária, informações sobre dentifrícios e escovação. Tópico 4 – Ações de educação em Saúde Bucal O tópico aborda as ações coletivas de educação em saúde bucal dirigidas aos pais e cuidadores familiares, assim como as ações desenvolvidas nas UBS, a importância e eficácia do trabalho em grupos, seus principais objetivos e diferentes formatos, as parcerias com NASF e outros atores sociais, visando todas as fases do desenvolvimento da criança. Trata, também, das ações de acompanhamento familiar, em parceria com ACS, ações programáticas e diferentes estratégias. Tópico 5 – Trabalho coletivo na comunidade O tópico aborda o trabalho integrado com ACS em diferentes espaços da comunidade, da necessidade de ampliação do acesso à informação, da importância de medidas para motivar, sensibilizar acompanhar e divulgar a educação em saúde bucal. Trata, também, da formação técnica para ações em saúde bucal, do trabalho conjunto com ACS em visitas programáticas e de acompanhamento, com rotinas facilitadoras, da necessidade de educação permanente, monitoramento e avaliação das atividades desenvolvidas, terminando com uma reflexão sobre o tema. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde da criança: Ações coletivas voltadas à promoção da saúde da criança à prevenção de doenças bucais na infância para dentista. Unidade 3 do módulo 11 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Tópico 1 – Avaliação das condições bucais do idoso O tópico ressalta a importância da atenção de toda a equipe de saúde para sinais, sintomas e alterações bucais em geral, verificando problemas próprios ao processo de envelhecimento, problemas provenientes do uso de medicação, reações adversas, xerostomia, hipossalivação, relação entre problemas bucais e sistêmicos, edentulismo, exame clínico bucal regular, manejo da boca seca. Tópico 2 – Odontologia de mínima intervenção, tratamento restaurador atraumático e arcada dental reduzida O tópico informa que a Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB)recomenda uso de tecnologia simplificada para a assistência odontológica ao idoso, com vistas a ampliar o acesso e incluir processos de alta resolubilidade na AB, por meio de plano de tratamento individual do idoso. Apresenta as três filosofias de tratamento, em consonância com as diretrizes da PNSB na área do idoso, que possuem maior impacto e cobertura: odontologia de mínima intervenção, arcada dentária reduzida e restauração ataraumática, mostrando características e vantagens da aplicação dos mesmos. Conclui com um caso para reflexão. Conteúdo Online do módulo de Atenção integral à saúde do idoso: Ações da clínica aos principais agravos à saúde bucal do idoso. Unidade 3 do módulo 14 para dentista que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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Módulo 1 da capacitação de profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) do Mato Grosso do Sul. Tem o objetivo de que você conheça, compreenda e reflita sobre a evolução das Políticas Públicas de Saúde no Brasil até o contexto atual, assim como analise e reflita sobre a inserção dos princípios do SUS em suas práticas e nas práticas da equipe em que trabalha. No capítulo 1 analisaremos os nexos entre a saúde e as políticas públicas, “mergulhando” na cena política brasileira do século XX. A prioridade será a reflexão sobre os principais acontecimentos na política e na saúde, estabelecendo nexos entre a saúde com a política, a economia e os movimentos sociais em cada contexto. No capítulo 2, será a vez de refletir sobre a atual organização da saúde no Brasil, possibilitando a análise de tal organização conectada às suas práticas como profissional de uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família em seu Município.

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Unidade 1 do Curso Autoinstrucional de Capacitação em Atenção Integral à Saúde da Criança II, produzido pela UNA-SUS/UFMA é voltado para médicos atuantes na Atenção Básica. . Reúne informações importantes acerca das ações relacionadas ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança no âmbito da Atenção Básica, abordando desde os cuidados com o recém-nascido, a avaliação do crescimento e as etapas do desenvolvimento normal. Além disso, esquematizamos todos os aspectos a serem abordados nas sete consultas médicas que devem ser realizadas no primeiro ano de vida da criança.

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Este módulo, composto por seis exercícios, foi desenvolvido com intuito de proporcionar aprendizado interativo, dinâmico e contextualizado sobre saúde bucal visando discutir as contribuições desta no contexto da promoção de saúde, fazendo-se valer de situações que perpassam o cotidiano da equipe multidisciplinar da Estratégia de Saúde da Família (ESF), além de discutir as competências necessárias pelos profissionais no âmbito da atenção básica.

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Este módulo se propõe a analisar as políticas públicas de saúde bucal, planejamento e programação de sistemas locais de saúde bucal. Com o auxílio dedeo-aulas, o material é composto de 16 lições sobre os temas: agenda Política Federal e a Saúde Bucal; oferta nacional de atenção de saúde bucal na atenção básica; a superoferta de força de trabalho odontológica no Brasil, consequências para o SUS; fundamentos e técnicas para planejamento de sistemas locais de Saúde Bucal na Estratégia Saúde da Família; considerações sobre universalidade, integralidade e equidade num sistema local de saúde bucal; o estabelecimento de rede horizontal e vertical, financiamento num sistema local de saúde bucal; fundamentos teóricos para o modelo lógico e planejamento em saúde bucal.

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Na primeira unidade, apresenta a Reforma Psiquiátrica em suas quatro fases: crítica ao asilo mercantilizado; tratamento ambulatorial e mudança na legislação; construção da política nacional de saúde mental; e implantação de serviços em redes de atenção, mostrando as premissas, os pressupostos éticos e as diretrizes gerais do movimento, assim como as principais transformações dele originadas. Na segunda unidade aborda as questões ligadas aos Direitos Humanos, as rupturas e os esforços de continuidade na construção do conceito de dignidade humana, associada à igualdade universal e à solidariedade, sua relação com a realidade dos serviços de saúde mental suas demandas e necessidade de ultrapassar fronteiras, do enquadramento sanitário e jurídico do uso de drogas, dos desafios da atenção em saúde a novos públicos, das discussões envolvendo internação voluntária e compulsória e respeito à dignidade humana do diferente. São apresentadas, também, leituras complementares e referências.

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Texto que compõe o módulo eletivo “Odontogeriatria” do curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa, produzido pela UNA-SUS/UFMA. Aborda a importância da saúde bucal dos idosos, de acordo com as Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, propostas pelo Ministério da Saúde. Descreve o papel do odontólogo como membro efetivo da equipe de saúde bucal (ESB) na esfera da pessoa idosa, além de identificar as principais particularidades em saúde bucal da pessoa idosa, no que diz respeito às condições bucais e às considerações sistemáticas.

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Este material compõe o curso de especialização em Saúde da Pessoa Idosa produzido pela UNA-SUS/UFMA (Unidade1, Módulo eletivo 9). Trata-se de um recurso educacional interativo que apresenta as duas formas de inserção da saúde bucal nos diferentes programas integrais de saúde propostas nas Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, sendo consideradas as linhas de cuidado e a condição de vida do indivíduo.

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Em Judicialização da Saúde, estuda-se o posicionamento da Justiça mediante o conflito entre cidadão e Estado e as premissas para se compreender o que pode ser objeto de ação judicial. Em seguida, a partir dos indicadores de demandas judiciais e de seu impacto no cenário da judicialização, analisar-se a atuação do Judiciário no enfrentamento dessas questões. Verifica-se ainda o modo pelo qual as demandas judiciais desestruturam a organização do SUS bem como as falhas do SUS e os interesses de mercado impactam na construção da saúde pública.

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Material em áudio e vídeo com as considerações finais e revisão da professora-autora Lenir Santos acerca das principais questões abordadas no Curso e os conhecimentos adquiridos pelos alunos.

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O curso de Judicialização da Saúde na Atenção Domiciliar se divide quatro Unidades: 1-'Compreendendo o direito à saúde e a estrutura do SUS', estruturada em duas etapas: 'Saúde Pública' e 'SUS: Estrutura, Competências e Serviços'; 2-'Compreendendo a Judicialização da Saúde', apresentada no livro 'Judicialização da Saúde; 3-'Compreendendo a Judicialização no contexto da Atenção Domiciliar', apresentada no livro 'Judicialização da Atenção Domiciliar' e 4-'Considerações Finais', em que a professora-autora retoma, brevemente, as principais questões abordadas no Curso para que o aluno possa rever os conhecimentos adquiridos a fim de aplicá-los em sua rotina profissional cotidiana.