840 resultados para Estação de tratamento de esgoto. UASB. Lodos ativados. Biodiscos. Matéria orgânica. Remoção biológica de nitrogênio


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A biota marinha est exposta a uma elevada quantidade de substncias txicas que podem causar graves problemas ao ambiente. As esponjas (Porifera) e os mexilhes (Mollusca) por serem ssseis e filtradores so utilizados como bioindicadores de poluio. A experimentao com aqurios permite a realizao de ensaios controlados, acompanhamento da resposta a diversos poluentes, concentraes e tempo de exposio. Os objetivos deste estudo foram: I). avaliar a imunocompetncia atravs da expresso de protenas do sistema imune Fator Inflamatrio de Enxerto AIF -1 e pP38 por teste de ELISA (do ingls, Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) em esponjas expostas a poluentes, II) acompanhar a expresso das protenas AIF-1 e pP38 nas cinco espcies de esponjas marinhas: Aplysina fulva (Pallas, 1766), Chondrilla aff. nucula Schimidt, 1862, Dysidea robusta Vilanova e Muricy 2001, Polymastia janeirensis (Boury-Esnault, 1973) e Hymeniacidon heliophila (Parker, 1910) aps exposio a lipopolisacardeo (LPS) de E. Coli III) avaliar a expresso das protenas AIF-1 e pP38 nas espcies C. aff. nucula e P. janeirensis aps exposio a dodecil sulfato de sdio (SDS) IV) avaliar a mortalidade de mexilhes quando expostos ao dispersante Triton X-100 e esgoto domstico in natura. Os resultados indicam que as esponjas A. fulva, C. aff. nucula, D. robusta e P. janeirensis expostas a 20 μg/mL de LPS por 30 minutos, uma, trs, 24 e 48 horas apresentaram aumento de expresso da protena AIF-1 em relao ao controle, com diferentes tempos de resposta para cada espcie. A esponja H. heliophila exposta a 30 μg/mL de LPS apresentou diferena significativa na expresso de AIF-1 em relao ao controle na exposio por 30 min, uma, quatro, 24 e 48 horas. Contudo, no houve diferena significativa na expresso de outra protena, a quinase pP38, nesses ensaios. As esponjas C. aff. nucula e P. janeirensis foram expostas a 0,25 mg/L de dodecil sulfato de sdio (SDS) por 24 e 48 horas. C. aff. nucula apresentou aumento da expresso de AIF -1 quando comparada ao controle em 24 e 48 horas, mas para P. janeirensis no houve diferena significativa. Os mexilhes Perna perna foram expostos a poluentes de duas maneiras a detergente Triton X-100 0,10 g/L por trs, seis, 12 e 18 horas que induziu diferena significativa na mortalidade em seis, 12 e 18 horas em comparao com o controle e a a esgoto domstico in natura diludo na proporo de 1:50 no houve mortalidade no tratamento ou no controle. A variao da expresso da protena AIF-1 observada nas cinco espcies de esponjas marinhas confirma a utilizao dessa protena como eficiente biomarcador de estresse. Os mexilhes foram bons bioindicadores da poluio por detergente.

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Este estudo teve como objetivo verificar, atravs de uma reviso sistemtica de ensaios clnicos aleatorizados, os benefcios da estimulao eltrica funcional endovaginal ou dos tratamentos conservadores s pacientes com incontinncia urinria de esforo, e demonstrar qual modalidade de tratamento conservador apresenta melhores resultados na teraputica dessas mulheres: a estimulao eltrica funcional endovaginal, em comparao com os cones vaginais ou a realizao de exerccios perineais. Para tanto, foram realizadas buscas nas principais bases de dados cientficos, por estudos que atendessem a pergunta da pesquisa, tipo de interveno e tipo de participantes selecionados. Destes, foram selecionados 7 estudos que foram submetidos anlise dos revisores, que avaliaram os seguintes desfechos: episdios de perda urinria, quantificao das perdas urinrias atravs do pad-test, fora da musculatura perineal, qualidade de vida, volume residual, capacidade cistomtrica mxima, melhora dos sintomas, satisfao e cura. Todas as terapias pesquisadas apresentaram melhora dos sintomas da incontinncia urinria de esforo; no entanto, segundo os desfechos avaliados, apresentaram diferena no resultado comparativo. Quanto s perdas urinrias, ao pad-test e fora da musculatura perineal, a realizao dos exerccios plvicos obteve os melhores resultados. J a terapia por estimulao eltrica endovaginal e a terapia com os cones apresentaram resultados semelhantes, no sendo encontrada diferena significativa em nenhum dos desfechos analisados. De acordo com os achados obtidos nesta reviso sistemtica, entendemos que o tratamento pela estimulao eltrica traz benefcios s pacientes com incontinncia urinria de esforo. Os exerccios plvicos demonstraram ser a terapia que reduz mais significativamente os sintomas ocasionados por esta condio

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Este trabalho compara a utilizao do tratamento eletroltico e do tratamento Eletro-Fenton, em corrente alternada (CA), no chorume proveniente do aterro de Gramacho, no estado do Rio de Janeiro. O tratamento eletroltico consiste em utilizar eletrodos de Fe em contato com a eletricidade, que em pH adequado, sofrem dissoluo formando o agente coagulante in situ. O tratamento Eletro-Fenton consiste na gerao de um dos componentes do reagente de Fenton pelo mtodo eletroltico. Nesse trabalho o reagente de Fenton formado pelos ons ferro gerados pelo tratamento eletroltico unindo-se ao perxido de hidrognio 30% adicionado exteriormente. Amostras do chorume foram caracterizadas pelos parmetros pH, condutividade, salinidade, temperatura, turbidez, slidos totais dissolvidos (STD) e Demanda Qumica de Oxignio (DQO). O uso do tratamento eletroltico s mostrou resultados de remoção para DQO e cor. Para garantir um melhor desempenho na remoção de DQO e cor e encontrar valores de remoção para a turbidez foi necessrio o uso do tratamento Eletro-Fenton. Alguns parmetros so importantes no uso dessa tcnica, tais como pH, dosagem de perxido, intensidade de corrente e tempo reacional. Os resultados obtidos para a remoção de DQO, cor e turbidez, foram respectivamente, 74%, 95% e 95%, nas condies operacionais: pH 4, dosagem de 5 mL de perxido de hidrognio a 30 %, intensidade de corrente de 2A e tempo reacional de 30 minutos. O tratamento Eletro-Fenton se mostrou mais favorvel, pois o tratamento eletroltico nas mesmas condies operacionais, s apresentou resultado de remoção de DQO que foi de 56%, mesmo sendo o consumo energtico idntico para ambos os processos (0,6 k W h m-3)

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O objetivo deste trabalho foi analisar as alteraes estruturais e bioqumicas na parede da bexiga resultante do tratamento crnico de ratos pr-pberes com altas doses de corticosterona. Foram estudados 26 ratos Wistar divididos em quatro grupos: T30 foi tratado com corticosterona at 29 dias de idade e morto no dia 30. T65 recebeu o mesmo tratamento, mas foi morto com 65 dias. Cada grupo tinha seu prprio controle (C30 e C65). Os animais foram tratados com injees intraperitoneais dirias de corticosterona (2 mg/100g peso corporal) entre o 7 e 29 dias de vida. A bexigas foram removidas e processadas para incluso em parafina. Foram estudados os seguintes elementos da parede vesical: Colgeno, msculo liso, fibras do sistema elstico, densidade vascular e do epitlio. Estes parmetros foram analisados por mtodos morfomtricos, imunofluorescncia e bioqumica. A densidade vascular na lmina foi reduzida em 40% (p <0,05) no grupo T65. A organizao do colgeno foi alterada em T30 e T65, apesar da concentrao de colgeno total no ser alterada. O grupo T65 teve um aumento de fibras do sistema elstico. No houve diferena na altura e na densidade de clulas epiteliais entre os grupos. Quanto densidade de fibras musculares lisas, observamos um aumento de 19% (p <0,05) no grupo T65. A administrao de corticosterona na fase pr-pbere provoca modificaes estruturais na bexiga de ratos afetando de modo significativo o substrato morfolgico sob qual repousa a fisiologia vesical. Foi observado tambm que estas modificaes normalmente aparecem num tempo mais longo aps o trmino do tratamento

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O diagnstico precoce e o tratamento so imprescindveis para o controle da hansenase, pois visam eliminar o mais precocemente possvel as fontes de transmisso. O principal critrio de cura da doena o tempo de tratamento, relacionado s doses fixas da poliquimioterapia. O tempo de tratamento dos pacientes multibacilares foi reduzido de 24 para 12 doses em at 18 meses em 1998. Os objetivos desta tese foram: avaliar a deteco de casos de hansenase entre os contatos dos pacientes e avaliar fatores de risco associados piora das incapacidades fsicas nos pacientes aps a alta do tratamento poliquimioterpico com as 12 doses mensais. Dois artigos foram elaborados. O primeiro artigo avaliou caractersticas dos pacientes com hansenase e de seus contatos associadas ao risco de adoecimento entre os contatos. O segundo artigo avaliou fatores de risco relacionados piora das incapacidades fsicas dos pacientes com hansenase multibacilar, submetidos ao tratamento com 12 doses fixas da poliquimioterapia. Os resultados mostraram que o risco para hansenase, relacionado aos contatos foi o tipo de convivncia com o caso ndice. Entre os fatores dos casos ndices, a carga bacilar foi o nico associado ao adoecimento dos contatos. Alm desses fatores, os contatos que apresentam relao de consanginidade com o caso ndice e os contatos dos pacientes com menor nvel de escolaridade mostraram maior chance de se apresentarem doentes no momento do diagnstico do caso ndice. A cicatriz BGC e a vacina recebida aps o diagnstico do caso ndice contriburam independentemente como fatores de proteo. A neuropatia piorou em 40% dos pacientes durante o perodo de 10 anos aps a alta do tratamento. Esta piora foi associada presena de incapacidades fsicas e ao nmero de leses cutneas no momento do diagnstico assim como presena de neurite durante o acompanhamento.

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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenas crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenas, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matéria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na preveno e controle de agravos sade.

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Instituies de Ensino e Pesquisa possuem um papel fundamental na formao de seus profissionais considerando a cincia, tecnologia e o conhecimento que afetam toda a sociedade. A falta de um programa de gesto de resduos, na maioria das instituies de ensino e pesquisa do pas, tem levado, com certa frequncia, a um descarte pouco responsvel dos materiais residuais no ambiente, atravs das pias dos laboratrios ou do lixo comum, ou em muitos casos, resultando na gerao de passivos ambientais acumulados precariamente por longo tempo espera de um eventual tratamento. Entretanto, essas Instituies de Ensino Superior (IES), atravs de suas atividades de pesquisa, ensino e extenso, acabam gerando resduos qumicos perigosos, como os de laboratrios qumicos. Nas Universidades, o volume de resduos gerados muito pequeno, porm a diversidade de resduos muito grande, o que dificulta o tratamento dos mesmos. Os resduos qumicos perigosos gerados no Instituto de Qumica situado no Pavilho Reitor Haroldo Lisboa da Cunha da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, necessitam de procedimentos seguros de manejo para a sua passivao e/ou disposio final, j que eles requerem um descarte distinto daquele dado ao lixo domstico, conforme estabelecidos na legislao. Este trabalho objetiva estudar os aspectos de gesto, sade e segurana do trabalho relacionado ao manejo de resduos gerados em laboratrios qumicos, potencialmente perigosos, enfocando aes preventivas de minimizao dos resduos e o seu tratamento, particularmente nas fontes geradoras, estudando o caso dos laboratrios de Qumica Geral e Inorgânica comparando-os com o laboratrio de Engenharia e Tecnologia de Petrleo e Petroqumica. O trabalho classificou-se como pesquisa exploratria e emprica atravs do estudo de caso. A metodologia utilizada constituiu-se da aplicao de um questionrio, dirigido aos tcnicos dos laboratrios, e observaes, para avaliao do manejo de resduos qumicos perigosos de forma a propor uma possvel adequao dos laboratrios s legislaes vigentes, como as resolues NBR RDC 306/04, CONAMA 358/05, das Fichas de Informao de Segurana, das Normas Regulamentadoras e a OHSAS 18001/07. Os resultados obtidos demonstram que os dois laboratrios estudados de Qumica Geral e Inorgânica no atendem, ainda, o que preconiza a legislao RDC 306/04 da ANVISA. Observa-se que os resduos qumicos perigosos so manejados inadequadamente, expondo a graves riscos fsicos, qumicos e de acidentes para os usurios dos laboratrios, alm da poluio ambiental gerado pelo lanamento dos efluentes nas redes de esgoto, sem tratamento. O estudo corrobora para a necessidade da implementao do Programa de Gerenciamento de Resduos Qumicos Perigosos, da criao de uma Coordenao de Gesto Ambiental presidida por um especialista da rea, da construo de sadas de emergncia, com escadas de escape externo para os laboratrios estudados e, sobretudo, de capacitao permanente dos funcionrios e alunos.

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Esta investigao objetivou a eficcia antimicrobiana de agentes desinfetantes utilizados na desinfeco dos instrumentos endodnticos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico. A atividade antimicrobiana dos desinfetantes lcool isoproplico, acetona e cido peractico (PAA) foi avaliada sobre microrganismos planctnicos atravs de teste de contato (time kill assay), utilizando inculo de 9,9 X 109 a 1,2 X 1012 unidades formadoras de colnia (UFC) e por determinao da concentrao bactericida mnima (CBM), usando inculo de aproximadamente 106 UFC. Os agentes qumicos tambm foram avaliados sobre Enterococcus faecalis (E. faecalis) ATCC 29212 cultivada em matriz de dentina (ex vivo) visando a formao de biofilme. O biofilme (organismos ssseis) microbiano foi removido com limas tipo Kerr (LK), at as lminas estarem visualmente preenchidas. As LK contaminadas foram usadas como carreadores (logo aps a contaminao ou secas dentro de uma cmara de fluxo laminar por 10 minutos). As LK carreadoras foram imersas em lcool isoproplico ou acetona ambos a 80%, ou em cido peractico 2%, por 30 ou 60 segundos. As limas foram posteriormente colocadas em tubos de ensaio contendo caldo Enterococcosel para observar o crescimento dos enterococos viveis. Depois, os experimentos in vivo foram realizados com LK contaminadas por material necrtico pulpar da regio cervical de dentes indicados para tratamento endodntico. As LK contaminadas foram imersas, por 30 ou 60 segundos, em 80% de acetona ou 80% de lcool isoproplico ou 2% de PAA. As limas foram ento inoculadas em tubos de ensaio contendo meio tioglicolato. Os organismos que cresceram, foram identificados aps o tratamento com PAA. A corroso mediada pelos agentes qumicos tambm foi testada, aps a incubao de LK de ao inoxidvel e de NiTi por 60 minutos, medindo o peso das LK antes e depois da imerso e por microscopia eletrnica de varredura (MEV). Todos os agentes qumicos foram capazes de eliminar ou reduzir a viabilidade das bactrias de espcies planctnicas Gram-negativas e Gram-positivas, embora a atividade dos produtos qumicos sobre E. faecalis ssseis em testes de carreadores de LK demonstrou que o lcool isoproplico ou acetona foram incapazes de eliminar a contaminao bacteriana, especialmente, quando as limas foram secas previamente exposio aos produtos qumicos, por 15 ou 30 segundos. O PAA demonstrou a melhor atividade antimicrobiana e eliminou a viabilidade das clulas ssseis E. faecalis de ambas as limas endodnticas tipo K midas ou secas, aps exposio por 15 segundos (100% de eliminao). Os experimentos desenvolvidos in vivo demonstraram que o PAA foi o agente mais eficaz (p<0,05), capaz de eliminar a viabilidade dos organismos em 92% das LK imersas depois de 60 segundos, quando comparado com acetona (64%) ou com lcool isoproplico (50%). O crescimento microbiano aps o contato com o PAA demonstrou que somente o grupo dos Lactobacillus sp foi resistente a essa substncia qumica. Os agentes qumicos no demonstraram ser corrosivos, aps a imerso por 1 hora, tanto por pesagem quanto por MEV. Foi observado que o PAA foi o agente mais eficaz para ser utilizado como desinfetante de instrumentos, durante o perodo transoperatrio do tratamento endodntico.

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A hepatite C uma doena recentemente reconhecida cujo tratamento de eficcia aqum da desejvel. O objetivo deste estudo conhecer os fatores prognsticos de resposta virolgica sustentada (RVS) e de efetividade do tratamento da hepatite C crnica e propor um modelo terico que contenha as principais relaes identificadas. A prevalncia do HCV no Brasil estimada entre 0,94% a 1,89%, com tendncia a aumentar. H populaes especificamente sob maior risco como detentos, usurios de drogas e renais crnicos em dilise. Devido ao seu carter crnico e progressivo estima-se que as complicaes relacionadas aumentem nas prximas dcadas caso no haja tratamento efetivo. O tratamento caro, com efeitos colaterais importantes e promove RVS apenas em uma parcela dos indivduos, mesmo sob condies ideais. So descritos como fatores prognsticos para RVS: gentipo, carga viral pr-tratamento, cintica viral, transaminases, estgio de fibrose, sexo, idade, peso, raa, esteatose e aderncia ao tratamento. Dispensado de acordo com critrios do Ministrio da Sade, o tratamento utiliza interferon peguilado para o gentipo 1 e interferon convencional para os gentipos 2 e 3, associado ribavirina. Associados a RVS, alm do custo, outros fatores concorrem para a efetividade do tratamento: diagnstico precoce dos casos, implementao de plos de aplicao, qualidade e disponibilidade da medicao, critrios e interrupo precoce atravs da cintica viral, reduo da necessidade de re-tratamento e de transplante heptico. Para aumentar a efetividade do tratamento conclumos ser necessrio melhor rastreamento dos casos de infeco pelo VHC, disseminao de plos de aplicao dos medicamentos e viabilizar exames para cintica viral.

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Esta dissertao apresenta um estudo da modelagem de experimentos aplicados a um processo industrial de tratamento trmico. A motivao deste trabalho surgiu diante das dificuldades associadas aos processos de recozimento industrial de aos do tipo baixa liga, na tentativa de encontrar temperaturas nas quais as durezas superficiais dos aos atingissem valores suficientemente baixos, adequados para etapas posteriores de fabricao, em especial a usinagem. Inicialmente forem realizados diversos experimentos com diferentes aos, onde a dureza superficial obtida em funo da temperatura de recozimento e dos teores de carbono e silcio das amostras utilizadas. Em seguida props-se um modelo quadrtico para modelar a dureza superficial como funo dessas trs variveis. A estimao de parmetros do modelo proposto foi realizada com o emprego do algoritmo Simulated Annealing, uma meta-heurstica para otimizao global que procura imitar o processo de recozimento de um material slido. Finalmente, usando-se o modelo proposto, foi resolvido o chamado problema inverso, o qual consiste na estimao da temperatura de recozimento em funo dos teores de carbono e silcio e da dureza desejada.

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No mundo, as hepatites decorrentes de infeces virais tm sido uma das grandes preocupaes em sade pblica devido a seu carter crnico, curso assintomtico e pela sua capacidade de determinar a perda da funo heptica. Com o uso em larga escala de medicamentos antirretrovirais, a doena heptica relacionada infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) contribuiu para uma mudana radical na histria natural da infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV). No se sabe ao certo o peso da coinfeco VHC/HIV no Brasil, mas evidncias apontam que independentemente da regio geogrfica, esses indivduos apresentam maiores dificuldades em eliminar o VHC aps o tratamento farmacolgico, quando comparados a monoinfectados. No mbito do SUS, o tratamento antiviral padro para portadores do gentipo 1 do VHC e do HIV a administrao de peguinterferon associado Ribavirina. Quanto ao perodo de tratamento e aos indivduos que devem ser includos, os dois protocolos teraputicos mais recentes possuem divergncias. A diretriz mais atual preconiza o tratamento de indivduos respondedores precoces somados a respondedores virolgicos lentos, enquanto a diretriz imediatamente anterior exclui na 12 semana indivduos que no respondem completamente. Com base nessa divergncia, esse estudo objetivou avaliar o custo-efetividade do tratamento contra o VHC em indivduos portadores do gentipo 1, coinfectados com o HIV, virgens de tratamento antiviral, no cirrticos e imunologicamente estabilizados, submetidos s regras de tratamento antiviral estabelecidos pelas duas mais recentes diretrizes teraputicas direcionadas ao atendimento pelo SUS. Para tal, foi elaborado um modelo matemtico de deciso, baseado em cadeias de Markov, que simulou a progresso da doena heptica mediante o tratamento e no tratamento. Foi acompanhada uma coorte hipottica de mil indivduos homens, maiores de 40 anos. Adotou-se a perspectiva do Sistema nico de Sade, horizonte temporal de 30 anos e taxa de desconto de 5% para os custos e consequncias clnicas. A extenso do tratamento para respondedores lentos proporcionou incremento de 0,28 anos de vida ajustados por qualidade (QALY), de 7% de sobrevida e aumento de 60% no nmero de indivduos que eliminaram o VHC. Alm dos esperados benefcios em eficcia, a incluso de respondedores virolgicos lentos mostrou-se uma estratgia custo-efetiva ao alcanar um incremental de custo efetividade de R$ 44.171/QALY, valor abaixo do limiar de aceitabilidade proposto pela Organizao Mundial da Sade OMS - (R$ 63.756,00/QALY). A anlise de sensibilidade demonstrou que as possveis incertezas contidas no modelo so incapazes de alterar o resultado final, evidenciando, assim, a robustez da anlise. A incluso de indivduos coinfectados VHC/HIV respondedores virolgicos lentos no protocolo de tratamento apresenta-se, do ponto de vista frmaco-econmico, como uma estratgia com relao de custoefetividade favorvel para o Sistema nico de Sade. Sua adoo perfeitamente compatvel com a perspectiva do sistema, ao retornar melhores resultados em sadeassociados a custos abaixo de um teto oramentrio aceitvel, e com o da sociedade, ao evitar em maior grau, complicaes e internaes quando comparado no incluso.

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A Neuromielite ptica (NMO), anteriormente considerada como um subtipo de Esclerose Mltipla, uma doena autoimune, inflamatria do sistema nervoso central, na qual o sistema imune ataca a mielina dos neurnios localizados nos nervos pticos e medula espinhal, produzindo, ento, mielite e neurite ptica simultnea ou sequenciais. A patognese da neuromielite ptica influenciada pela combinao de fatores genticos e ambientais, incluindo agentes infecciosos. Diferentes doenas infecciosas podem tanto desencadear como exacerbar a autoimunidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi de analisar a responsividade imune in vitro a Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Candida albicans em pacientes com NMO recorrente-remitente, e a correlacionar ao nvel de incapacidade neurolgica. Nesse contexto, a extenso da linfoproliferao e perfil de citocinas em resposta a S. aureus e C. albicans, em culturas de clulas mononucleares do sangue perifrico (CMSP) foram similares entre pacientes com NMO e indivduos saudveis. Entretanto, maior proliferao de clulas T associada elevada liberao de IL-1&#946;, IL-6 e IL-17 foi observada em culturas de clulas derivadas de pacientes com NMO quando estimuladas com E. coli. Ademais, nessas culturas, a produo de IL-10 foi significativamente menor quando comparada ao grupo controle. Ensaios conduzidos em culturas de CMSP depletadas de diferentes subtipos de linfcitos demonstraram que, enquanto clulas T CD4+ e T CD8+ produzem IL-6 em resposta a E. coli, a produo de IL-17 foi praticamente restrita s clulas T CD4+. Os nveis de IL-6 e IL-17 in vitro induzidos por E. coli foram correlacionados positivamente s incapacidades neurolgicas. Essa maior tendncia a produzir citocinas relacionadas ao perfil Th17 foi diretamente associada aos nveis de IL-23 produzidos por moncitos ativados com LPS. De modo interessante, nveis elevados de LPS foram quantificados no plasma de pacientes com NMO e estes foram correlacionados aos nveis plasmticos de IL-6. Em concluso, nossos resultados sugerem que uma maior responsividade a E. coli poderia estar envolvida na patognese da NMO. Esse tipo de investigao muito importante pois inibidores da ligao ou sinalizao do TLR poderiam ser considerados terapias com grande potencial como adjuvantes no tratamento de pacientes com NMO.

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Tendo como base a viso evolucionista e a abordagem teraputica cognitivo-comportamental, o objetivo deste trabalho foi propor um protocolomodificado de tratamento para pessoas obesas com compulso alimentar peridica.A idia norteadora que estratgias que foram teis para a sobrevivncia daespcie poderiam estar influenciando no ganho de peso. Entre estas estratgias,destacam-se: a tendncia a consumir uma grande quantidade de alimentos, facilitando o consumo de alimentos hipercalricos; e a neofobia alimentar, dificultando o consumo de frutas, legumes e verduras. Obedecendo lgicaancestral herdada pela espcie, a primeira proporciona reservas para momentos deescassez de alimentos e a segunda implica em uma recusa em consumir alimentosdesconhecidos evitando que substncias txicas sejam ingeridas. Ambos os fatores poderiam contribuir para a obesidade. Os tratamentos convencionais buscam controlar a ingesto calrica. O que aqui se prope, alm desse controle, tentardiminuir o nvel de neofobia alimentar. Com essa hiptese de trabalho espera-se aumentar o consumo de alimentos, principalmente os mais saudveis e hipocalricos, contribuindo para reduzir a ingesto de alimentos hipercalricos. Otratamento incluiu tcnicas de exposio, modelao e imitao adicionadas a umtratamento j utilizado para obesos com compulso alimentar peridica. Foram criados dois grupos, o primeiro com 4 participantes funcionando como grupo decontrole, que recebeu um tratamento convencional de TCC; o outro, com 6 participantes aqui denominado grupo de interveno, que recebeu o tratamento deTCC modificado. A pesquisa foi qualificada como quase-experimental. O resultadoobtido foi uma reduo do ndice de neofobia alimentar, do ndice de massa corporal, um aumento no consumo de alimentos saudveis e a reduo de gordurase acares no chamado grupo de interveno. Embora tenha alcanado estes resultados, o tratamento ainda precisa ser reformulado e ampliado.

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Pacientes com doena renal crnica (DRC) na fase no dialtica so normalmente orientados a seguir uma dieta hipoproteica e hipossdica. Estudos nacionais e internacionais mostram que a adeso a essa dieta tem sido baixa e difcil de ser mantida, pois requer mudanas importantes no hbito alimentar. O objetivo do presente estudo foi avaliar o impacto de um programa de educao nutricional sobre a adeso dieta hipoproteica em pacientes com DRC em tratamento conservador. Trata-se de um ensaio clnico randomizado, prospectivo com durao de 5 1,5 meses. Foram acompanhados 85 pacientes com DRC na fase no dialtica, atendidos em dois Ambulatrios de Nutrio e Doenas Renais do Hospital Universitrio Pedro Ernesto. Os pacientes foram divididos de forma aleatria em 2 grupos: Interveno (n=39) e Controle (n=46). Os pacientes do Grupo Interveno foram submetidos a um programa de educao nutricional, alm da orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). Os pacientes do Grupo Controle foram submetidos apenas orientao de dieta hipoproteica (0,6 a 0,75 g/kg/dia). A avaliao da adeso foi feita a partir da estimativa do consumo de protena por recordatrio alimentar de 24 horas. Adotou-se como critrio de adeso apresentar ao final do estudo reduo de ao menos 20% da ingesto proteica inicial. A avaliao nutricional e laboratorial foi realizada no incio e no trmino do estudo. Os parmetros antropomtricos avaliados foram peso, estatura, dobras cutneas do trceps, bceps, subescapular e supra-ilaca e permetro da cintura e do brao. As laboratoriais foram creatinina, uria, potssio, fsforo, glicose e albumina no plasma e sdio e uria na urina de 24 horas. Ao avaliar o amostra total, 51,8% dos pacientes eram do sexo masculino, com mdia de idade de 63,4 11,0 anos, IMC indicativo de sobrepeso (28,8 5,4 kg/m2) e filtrao glomerular estimada (FGe) de 32,6 12,2 mL/mim/1,73m2. As caractersticas iniciais no diferiram entre os Grupos Interveno e Controle. Ambos os grupos apresentaram melhora dos parmetros laboratoriais e antropometricos, com reduo significante da uria plasmtica e da glicemia no Grupo Controle (P < 0,05 vs incio do estudo) e do IMC em ambos os grupos (P < 0,05 vs incio do estudo). Aps o perodo de acompanhamento, o Grupo Interveno e o Grupo Controle apresentaram ingesto proteica significantemente diferente (0,62 0,2 vs 0,77 0,26 g/kg/dia, respectivamente). A ingesto de sdio no mudou de forma significante em ambos os grupos no inicio e trmino do acompanhamento. A Adeso ingesto proteica foi observada em 74,4% do Grupo Interveno e em 47,8% do Grupo Controle (P < 0,05). A anlise de regresso logstica multivariada revelou que pertencer ao Grupo Interveno e sexo masculino se associaram com a Adeso (P <0,05), mesmo aps corrigir para outras variveis testadas. Com base nos achados desse estudo, pode-se concluir que o programa de educao nutricional foi uma ferramenta eficaz no tratamento dietoterpico do paciente com DRC na pr-dilise, pois promoveu melhora na adeso dieta hipoproteica, alm de ter promovido melhora dos parmetros antropomtricos e laboratoriais.

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Esta dissertao se prope a circunscrever o lugar do delrio na direo de tratamento da psicose, na medida em que ele ocupa uma posio de destaque na estrutura clnica da psicose. Correlacionamos as concepes tericas da psiquiatria clssica, de Freud, de Lacan e de Apollon a respeito do delrio. E tambm os respectivos desdobramentos dessas abordagens na interveno clnica. Interrogamos, mais amide, a proposta de Apollon referente desmontagem do delrio articulada produo de um fantasma na psicose. Por fim, cotejamos dois casos clnicos sustentados por Cantin e Bergeron ambas psicanalistas do 388, uma instituio no Qubec que trabalha a partir da proposta de Apollon , com um caso clnico de nossa experincia no Hospital Psiquitrico de Jurujuba, Niteri.