999 resultados para Avaliação periódica de saúde
Resumo:
OBJETIVO: Discutir as potencialidades do sistema de informao geogrfico na anlise do perfil epidemiolgico, sociodemogrfico e da organizao dos servios de saúde dirigidos aos povos indgenas. MTODOS: Foi efetuada a anlise georreferenciada das notificaes de tuberculose, malria e da mortalidade de 374.123 indgenas distribudos em 36 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas em todo o Brasil. Definiu-se um gradiente da intensidade do risco de adoecimento indgena por tuberculose, malria e mortalidade infantil nos anos de 2000 a 2002, comparando-os com os coeficientes encontrados na populao no indgena no mesmo perodo. RESULTADOS: O estudo mostrou que os dados previamente disponveis so fragmentrios, no possibilitando uma viso de conjunto das condies de vida e da situao de saúde dos grupos tnicos. A construo de gradientes de risco evidenciou coeficientes de incidncia de tuberculose superiores em mais de 1.000 vezes queles encontrados para a populao geral brasileira. O ndice Parasitrio Anual mdio de malria na populao indgena superou em at 10 vezes os valores mdios encontrados para a populao no-indgena e o Coeficiente de Mortalidade Infantil variou entre 74,7/1.000 nascidos vivos em 2000 e 56,5/1.000 em 2001, superando em mais de 100% a mdia nacional para o perodo. CONCLUSES: O Sistema de Informao Geogrfica se revela uma ferramenta til para a gesto, possibilitando anlises de situaes sanitrias, avaliação de risco populacional, construo de cenrios que viabilizem o planejamento de estratgias de interveno nos diversos nveis, transitando com rapidez e eficincia entre macro e micro realidades.
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OBJETIVO: Avaliar a capacidade funcional dos trabalhadores de enfermagem de um complexo hospitalar e sua relao com caractersticas individuais e de trabalho. MTODOS: Estudo epidemiolgico transversal com 885 indivduos. Foi utilizado um questionrio auto-aplicvel padronizado para o clculo do ndice de capacidade para o trabalho, baseado em informaes ocupacionais, de morbidade, dados demogrficos e socioeconmicos. Obtiveram-se valores de odds ratio e seus respectivos intervalos de confiana de 95% pelo teste de qui-quadrado. As associaes foram testadas por modelo de regresso logstica mltipla obtendo-se medidas de odds ratio ajustadas. RESULTADOS: A populao estudada foi composta principalmente por mulheres (87,3%), com idade entre 35 e 68 anos (mdia 43±6,3), exercendo as funes de auxiliares, tcnicos e enfermeiros, distribudos em sete hospitais que compem o complexo hospitalar. A capacidade para o trabalho foi considerada boa em mais de 80% dos trabalhadores. As anlises estatsticas mostraram que aqueles trabalhadores com maior escolaridade (OR: 0,4; IC: 0,2-1,0; p=0,05 e ORaj: 0,4; IC: 0,2-1,0; p=0,04) e que praticam algum tipo de esporte ou atividade fsica (OR: 0,5; IC: 0,3-0,9; p=0,02 e ORaj: 0,5; IC: 0,3-0,9, p=0,02) tm maiores chances de apresentar boa capacidade para o trabalho. No grupo com reduzida capacidade para o trabalho verificou-se alta prevalncia de doenas msculo-esquelticas. CONCLUSES: O programa de saúde do trabalhador da empresa dever incluir orientao e acompanhamento do profissional de enfermagem em atividades fsicas e de lazer visando a manter a boa capacidade para o trabalho, bem como implementar a adoo de medidas preventivas relacionadas s doenas msculo-esquelticas.
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Introduo A negligncia no controlo da dor um problema amplamente reconhecido em Portugal. Desde 2001 tm sido realizadas inmeras iniciativas para melhorar a prtica de cuidados nesta rea. Desenvolveram-se aes de sensibilizao e formao dos profissionais de saúde, publicaram-se orientaes tcnicas e guias de boas prticas e realizaram-se os primeiros estudos para se fazer um diagnstico da situao. Objetivos O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar os cuidados prestados na avaliação e no controlo da dor nas crianas at aos 18 anos internadas em servios hospitalares em Portugal e analisar a evoluo feita nos cuidados entre os anos de 2002 e 2012. Metodologia Estudo descritivo, transversal, de consulta retrospetiva seriada de registos intermitentes efetuados no processo clnico em relao a um perodo de 24 horas. O recrutamento da amostra foi aleatrio e incluiu todos os processos clnicos de crianas at aos 18 anos internados em servios de quatro hospitais Portugueses entre agosto e dezembro de 2011. Resultados A prevalncia de dor reduziu de forma significativa entre 2002 e 2012. As crianas livres de dor subiram de 37% para 75%. O registo da avaliação da intensidade da dor e a colheita de informao sobre a histria de dor passou a ser uma prtica comum na maioria dos casos (53% e 64%, respetivamente), embora ainda direcionada para o modelo de cuidados biomdico. A prevalncia das intervenes farmacolgicas no se alterou (43% versus 42%), mas a implementao de estratgias no-farmacolgicas baixou significativamente (72% versus 15%). Concluses As aes de sensibilizao/formao realizadas no mbito das polticas implementadas nestes ltimos dez anos na rea da avaliação e controlo da dor peditrica geraram evidentes ganhos na qualidade de cuidados prestados, pelo que o investimento na formao deve continuar. No entanto, deve ser dada prioridade formao para a aplicao de estratgias de interveno no-farmacolgicas e ao desenvolvimento de mais investigao que suporte as prticas.
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OBJETIVO: Analisar o atendimento ao pr-natal em unidades de saúde, com o intuito de obter uma linha de base que subsidie futuros estudos avaliativos. MTODOS: Realizou-se estudo exploratrio para avaliação da ateno do Sistema nico de Saúde saúde de mulheres grvidas, por meio de inqurito auto-aplicado em gestores municipais de saúde sobre amostra probabilstica do tipo aleatria estratificada de 627 municpios que, submetida tcnica de expanso, permitiu anlises para 5.507 municpios. O perodo de coleta de dados foi de outubro de 2003 a abril de 2004. O questionrio captou informaes sobre a prioridade s distintas modalidades de ateno, alm de dados sobre a oferta de ateno e estimativa declarada de atendimento de demanda. Foram realizados os testes de qui-quadrado e t de Student para verificao de independncia entre variveis qualitativas e a igualdade entre mdias, respectivamente. RESULTADOS: Dos municpios analisados, 43,8% (n=2.317) no atendiam ao risco gestacional; 81% (n=4.277) e 30,1% (n=1.592) referiram atender acima de 75% da demanda do pr-natal de baixo e alto risco, respectivamente; 30,1% (n=1.592) atendiam acima de 75% da demanda de alto risco. Ateno ao baixo risco (chi2=282,080; P<0,001 n=4.277) e ao alto risco (chi2=267,924; P<0,001 n=5.280) estiveram associadas regio geogrfica, tamanho do municpio e modalidade de gesto no Sistema nico de Saúde. A garantia de vaga para o parto tambm esteve associada modalidade de gesto. CONCLUSES: Houve lacunas relacionadas oferta e qualidade da ateno ao pr-natal no Sistema nico de Saúde. A municipalizao amplia a oferta de pr-natal, mas h desigualdades entre regies e entre municpios de diferentes dimenses populacionais.
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OBJETIVO: Analisar se diferentes instrumentos de avaliação de qualidade, aplicados a um grupo de estudos clnicos que se correlacionam e qual seu impacto no resultado na metanlise. MTODOS: Foram analisados 38 estudos clnicos randomizados e controlados, selecionados para a reviso sistemtica sobre a eficcia teraputica do Interferon Alfa no tratamento da hepatite crnica pelo vrus B. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: Maastricht (M), Delphi (D) e Jadad (J) e o mtodo da Colaborao Cochrane (CC), considerado padro-ouro. Os resultados definidos pelos trs instrumentos foram comparados pelo teste de Correlao de Spearman. O teste de Kappa (K) avaliou a concordncia entre os revisores na aplicao dos instrumentos e o teste de Kappa ponderado analisou o ordenamento de qualidade definido pelos instrumentos. O clareamento do HBV-DNA e HbeAg foi o desfecho avaliado na metanlise. RESULTADOS: Os estudos foram de regular e baixa qualidade. A concordncia entre os revisores foi, de acordo com o instrumento: D=0.12, J=0.29 e M=0.33 e CC= 0,53. A correlao foi moderada e homognea (D/J=0,51; D/M=0,53 e J/M=0,52). Os resultados da metanlise (HBV-DNA), variaram de RR=0,71; IC 95%: 0,66-0,77 a RR=0,67; IC 95%: 0,58-0,79 e (HbeAg) de RR=0,85; IC 95%: 0,80-0,90 a RR=0,85; IC 95%:0,77-0,93, dependendo da qualidade dos estudos includos. CONCLUSES: Os instrumentos de avaliação de qualidade tm boa correlao. Nas revises sistemticas que apontem mesma direo do efeito, a avaliação pode no alterar significantemente seu resultado. O mtodo da Colaborao Cochrane o mais reprodutvel e de simples aplicao.
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OBJETIVO: Calcular e avaliar a cobertura dos registros de bitos da populao adulta das Unidades da Federao brasileira. MTODOS: Foram estudadas as estatsticas de bitos, captadas da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e do Ministrio da Saúde, de 1999 a 2000,comparadas por sexo. A cobertura dos bitos dos Estados foi estimada por meio de trs tcnicas de mensurao do sub-registro de bitos. A estimativa final seguiu critrios pr-determinados que resultaram na classificao dos Estados em quatro categorias de avaliação. RESULTADOS: Pela primeira vez, a Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica captou menos bitos do que o Ministrio da Saúde. A cobertura dos bitos foi classificada no mnimo como "satisfatria" para todos os Estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Os demais Estados, a partir do Piau em direo ao Norte, foram classificados como "regular", exceto para Roraima. A cobertura dos bitos manteve-se mais completa para os homens. CONCLUSES: Houve aumento da cobertura dos bitos para todas as regies do Pas, particularmente para o Norte e o Nordeste. Mantendo-se esta tendncia, provvel que todos os Estados tero superado a marca dos 80% de cobertura at o ano 2010.
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OBJETIVO: Testar associaes entre indicadores de ateno bsica em saúde bucal e indicadores municipais socioeconmicos e de proviso de servios odontolgicos. MTODOS: Estudo ecolgico realizado nos 293 municpios do Estado de Santa Catarina, no perodo 2000 a 2003. Foram utilizados indicadores de ateno bsica a saúde bucal: (1) Cobertura; (2) Razo entre procedimentos odontolgicos coletivos e a populao de zero a 14 anos de idade; (3) razo entre exodontias de dentes permanentes e procedimentos odontolgicos individuais na ateno bsica. As variveis investigadas foram: razo entre o nmero total de dentistas por mil habitantes, razo entre o nmero total de dentistas cadastrados no Sistema nico de Saúde por mil habitantes, fluoretao da gua de abastecimento, ndice de desenvolvimento infantil, ndice de desenvolvimento humano municipal e a populao do municpio. Foram realizadas as anlises pelos testes de Kruskall-Wallis, qui-quadrado e o teste de Spearman para avaliar a correlao entre as variveis. RESULTADOS: A cobertura foi de 21,8%, a razo de procedimentos coletivos na populao entre zero a 14 anos foi de 0,37 e a proporo de exodontias em relao ao total de procedimentos odontolgicos individuais foi de 11,9%. Menores propores de exodontias foram associadas s maiores propores de dentistas no Sistema (p<0,01). Maiores propores de exodontias foram associadas aos menores ndices de desenvolvimento humano municipal (p<0,01). CONCLUSES: Maiores coberturas foram associadas ao aumento de dentistas no SUS. Municpios com piores condies socioeconmicas foram associados a maiores propores de exodontias. Polticas de saúde bucal devem priorizar municpios que apresentam piores indicadores socioeconmicos.
Resumo:
Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular.
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Mestrado em Tecnologia de Diagnstico e Interveno Cardiovascular - rea de especializao: Ultrassonografia Cardiovascular.
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Mestrado em Interveno Scio-Organizacional na Saúde - rea de especializao: Polticas de Administrao e Gesto de Servios de Saúde.
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Mestrado em Segurana e Higiene do Trabalho.
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Introduo: O tecido adiposo um rgo endcrino dinmico, secretando factores importantes na regulao do metabolismo lipdico, do fluxo vascular sanguneo e linftico e funo imunolgica, entre outros. Em caso de acumulao de tecido adiposo por ingesto de uma dieta gorda, ou por disfuno metablica, os adipcitos podem desencadear uma reaco inflamatria por falha na drenagem linftica, acumulando-se mediadores inflamatrios, os quais potenciam a propagao da reaco. Assim, questiona-se uma potencial associao entre o aumento de tecido adiposo na obesidade, hipoxia adipocitria e estimulao da linfangiognese. Alm disso, a expresso de adipocinas varia de acordo com a distribuio do tecido adiposo (subcutneo, TAS e visceral, TAV). Mtodos: Ensaios com ratinhos da estirpe C57Bl/6J, divididos em grupos submetidos a dieta normal (ND) e dieta rica em gordura (HFD). Avaliação semi-quantitativa da expresso tecidular de LYVE-1 (marcador da linfangiognese) por imunohistoqumica em material embebido em parafina, no TAS e TAV, e cromatografia lquida de ultra-performance acoplada de espectrometria de massa (UPLC-MS) para anlise da expresso plasmtica de ceramida e esfingosina-1-fosfato (S1P). Resultados: Observou-se diminuio do nmero de vasos linfticos e intensidade de sinal correspondente ao LYVE-1 ao longo do tempo em TAV, e aumento de ambos os parmetros em TAS e hipertrofia adipocitria. As concentraes de ceramida e S1P corroboram a existncia de um processo inflamatrio nos ratinhos em estudo, ainda que numa fase muito inicial. Concluso: A resposta inflamatria avaliada atravs dos diferentes parmetros permite afirmar que num estado inicial de obesidade a proliferao linftica poder estar a ser retardada pela hipertrofia adipocitria. A libertao de adipocinas ser observada apenas numa fase posterior, desencadeando todo o processo inflamatrio que incrementar a proliferao linftica. Adicionalmente, possvel sugerir que a maior presso qual o TAV se encontra sujeito no favorece a proliferao linftica, pelo menos num estadio incial.
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OBJETIVO: No contexto de acesso universal terapia antiretroviral, os resultados do Programa de Aids dependem da qualidade do cuidado prestado. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade do cuidado dos servios ambulatoriais que assistem pacientes de Aids. MTODOS: Estudo realizado em sete Estados brasileiros, em 2001 e 2002. Foi avaliada a qualidade do atendimento a pacientes com Aids quanto disponibilidade de recursos e a organizao do trabalho de assistncia. Um questionrio com 112 questes estruturadas abordando esses aspectos, foi enviado a 336 servios. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 95,8% (322). Os indicadores de disponibilidade de recursos mostram uma adequao maior do que os indicadores de organizao do trabalho. No faltam antiretrovirais em 95,5% dos servios, os exames de CD4 e Carga Viral esto disponveis em quantidade adequada em 59 e 41% dos servios, respectivamente. Em 90,4% dos servios h pelo menos um profissional no mdico (psiclogo, enfermeiro ou assistente social). Quanto organizao, 80% no agendavam consulta mdica com hora marcada; 40,4% agendavam mais que 10 consultas mdicas por perodo; 17% no possuam gerentes exclusivos na assistncia e 68,6% no realizavam reunies sistemticas de trabalho com a equipe. CONCLUSES: Os resultados apontam que alm de garantir a distribuio mais homognea de recursos, o programa precisa investir no treinamento e disseminao do manejo do cuidado, conforme evidenciado nos resultados da organizao de trabalho.
Resumo:
Mestrado em Segurana e Higiene do Trabalho.
Resumo:
Mestrado em Radioterapia.