999 resultados para Mito de fundação


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desse trabalho é investigar a compreensão do papel da Igreja e do fiel no mundo segundo as publicações da Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil (ICPB) e interpreta os resul-tados em diálogo com o contexto social, cultural, econômico, político e religioso do Brasil da época. Como recorte temporal propõem-se os anos 1934-1986, o que contempla a época da chegada dos/as fundadores/as, Horace e Carolyn Ward, Chester e Rachel Miller e Annie e Russel Frew, vindos dos Estados Unidos; a época de Ernst Grimm, um pregador estoniano; e a época de José Pinto de Oliveira, primeiro brasileiro eleito superintendente geral. A ênfase nestas personalidades se torna também plausível por serem durante este tempo os principais escritores da igreja, autores e autoras dos textos a serem interpretados neste trabalho. A hipó-tese desse trabalho é que, paralelo à ascensão da liderança brasileira, ocorre uma crescente sen-sibilização para questões sociais, apesar de que esta dinâmica seja interrompida com o surgi-mento da ditadura militar a partir de 1964, mas, retomada já na década setenta do século pas-sado. Como método propõe-se a analisar o ensino teológico-doutrinário encontrado em publi-cações oficiais da ICPB, tais como os seus jornais oficiais, brasileiro e estadunidense, as suas edições da revista da Escola Dominical, as suas atas de convenções gerais, bem como livros e anotações e rascunhos de autoria dos/as pioneiros/as acima mencionados/as. Conclua-se que as teologias e análises do contexto encontradas nas publicações, justificam uma compreensão mais diversificada: por um lado, evidencia-se, em termos religiosos e políticos, uma maior pro-ximidade entre as posições defendidas pelos autores e as correntes mais conservadoras (ou até reacionárias) do país. Por outro lado, transparecem ao lado desse discurso dominante aborda-gens dissonantes e com o potencial de servirem de ponto de partida para uma atuação da ICPB e da sua membresia mais relevante na sociedade, inclusive a denuncia da injustiça socio-econômica, e que estes respectivos discursos são encontrados mais entre lideranças nacionais.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

De maneira geral, sempre houve uma monopolização dos textos canônicos em relação às práticas e a teologia do ambiente religioso cristão. Qualquer outro texto que não estivesse classificado neste grupo, logo era desvalorizado e até evitado pelas comunidades religiosas, em sua maioria...(AU)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A obra compósita conhecida como I Enoque, formada por cinco livros, logrou muita importância para os Judaísmos do segundo templo, como também para os Cristianismos dos primeiros quatro séculos. Por isso, a intenção dessa pesquisa foi testar a contribuição do Mito dos Vigilantes (I Enoque 6-11) para o imaginário do demoníaco nos sinóticos, em especial enquanto espírito imundo. Para esse intento, primeiramente apresentamos as influencias do Mito dos Vigilantes na tradição enoquita e judaica em geral, para depois analisarmos suas contribuições para o imaginário do demoníaco. Depois, mostramos a presença de temas e idéias desse mito em alguns textos neotestamentários. Comprovada a presença do mito nas comunidades cristãs, analisamos as características e expressões simbólicas que pintam o quadro demonológico nos sinóticos, perguntando pela possível relação com os demônios das tradições judaicas. Com o acúmulo de imagens dos seres malignos dessas tradições no período do segundo templo, e a sua próxima relação com o Mito dos Vigilantes, concluímos ser possível a hipótese de que o demoníaco ao ser chamado de espírito impuro trás indícios e ecos do desenvolvimento, nas tradições de Enoque e na apocalíptica, do Mito dos Vigilantes. Possivelmente, podemos afirmar que as imagens e idéias geradas pelas releituras desse mito permeavam o imaginário das comunidades cristãs que geraram os sinóticos, em especial na concepção dos demônios. Assim, a influência do Mito dos Vigilantes não se resume a utilização literária, mas está no âmbito do imaginário, apropriado de maneira muito mais sutil e dinâmica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Nesse artigo, visa-se aprofundar, a partir da “Teoria da Comparação Diferencial” proposta por Ute Heidmann e das noções de diálogo cultural, os estudos acerca da reescritura dos textos clássicos na contemporaneidade, especificamente nos intertextos e na iconografia de Antígona e sua releitura cênica em diálogo com o mito de Oyá Balé

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

In this dissertation we reflect about sensitive the dimension of the body, which enables us to participate in mythical space and set him as a potential space for artistic creation in dance, experience provider in senses for world, for life and for existence. It´s a written, thrashing some reflections on the human condition from a gaze cast upon the myth of Adam, leading us to think about the possible relationships between art and myth in contemporary times, as fields of knowledge open to creation, and semantic spaces able to assign new meanings to living through the pulsations of a body that is myth and what is dance. One of the goals of this study is set up a new point of view to analyze the Adam's myth, enabling to new interpretations, meanings and understandings from the experience in the process of creation in contemporary dance. Therefore, methodologically reference is made in the Phenomenology, or rather the phenomenological attitude proposed by Merleau-Ponty (1994), which considers the experience of the body as the primary source of knowledge. Dipping on this process of creation in contemporary dance, one artistic and choreographic work was originated, titled "The Body I am”, in contemplation of this dance that echoes the mystery, that emerges from the depths of the body, and it brings to the human surface and your world, your relationships. Realize that dance is as a sensitive guide and counselor reflections ontological and epistemological, able to validate and perpetuate the myth whereas ancestral wisdom inheritance.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This work is intended to investigate the saussurian notion of system. Such a notion is fundamental to Ferdinand de Saussure's theorization, since it composes the definition of "langue", as he thought it. This definition was crucial to the delimitation of linguistics' specific object of study, which granted its place among modern sciences. However, the notion of system was not created by Saussure. Not only in Linguistics, but also in other areas, this notion appeared in very ancient studies, mingling with the establishment of man in society and the development of their economic and organizational activities. Specifically, in the context of language studies, the system consists in a notion that composed the work of the first grammarians in the West, in ancient Greece. Moreover, this notion was also used afterwards, in the synonymy studies and in the comparative analysis of languages, developed by scholars of the nineteenth century. Nevertheless, although Saussure had had his formation in Leipzig and Berlim, amid comparatists studies, his notion of system is an innovation, while is also continuing. In light of this, we aim to highlight the aspects of the saussurian notion of system that allow the establishment of a relationship of continuity and rupture with other conceptions of system. For that, we will investigate four Saussure authored documents: the « Cours de linguistique générale », the « Mémoire sur le système primitif des voyelles dans les langues indo-européennes », and the two sets of manuscripts « De l'essence double du langage » and « Notes pour le cours III ».

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

El principal objetivo de esta investigación es el estudio profundo de las últimas motivaciones que justifi can la creación artística, y en especial la pintura, en la cultura aborigen australiana. Partiremos de su estadio primitivo con la pintura en cuevas y abrigos de roca, práctica que ha continuado en ciertas tribus hasta nuestros días, hasta las representaciones en otros tipos de soportes como la corteza de eucalipto o la pintura corporal enfocada a la celebración de determinados ritos ancestrales. Al mismo tiempo, se pretenden comparar dichas motivaciones con las de los artistas occidentales del expresionismo abstracto de fi nales del siglo diecinueve y comienzos del veinte. A través de este contraste entre ambas culturas y diferentes periodos históricos y socioculturales, se intentará razonar y explicar la importancia que el rito, y en consecuencia la participación mística y el espíritu religioso, tienen en la creación artística...

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

De acuerdo a lo que se ha dado en llamar "historia del sentido" (Assmann, 2005), cada sociedad posee una forma cultural que le es inherente y es precisamente en ella donde adquieren sentido los acontecimientos y procesos históricos, comprensibles sólo a través de los discursos producidos. Los relieves y las inscripciones de la Batalla de Kadesh, durante el reinado de Ramsés II (1279-1213 a.C.) constituyen un claro ejemplo de rememoración y manifestación de esos discursos. En este trabajo, nos proponemos analizarlos como ejemplos de procesos constructivos de la "memoria cultural" (Assmann, 2008), tomando como categorías de análisis los postulados de la semiótica de Umberto Eco (1994 (1973); 2013 (1968)) y del análisis de la imagen de Martine Joly (2012 (1993)). Como premisa básica, consideraremos a los relieves y las inscripciones que los acompañaban como una unidad total narrativa, como discursos que se completan y complementan, para ser eficaces.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

En su primera sátira, Juvenal se encarga de dejar bien claros los motivos por los cuales decidió incluirse dentro de esta tradición. A todas luces programática, la obra adopta la forma de recusatio respecto de varios géneros de los cultivados por sus contemporáneos, pero es principalmente la épica contra la cual parece construirse su futura poética. Hacia el final, antes de que el nuevo ?héroe? Lucilio haga su aparición, son mencionados otros campeones del género, figuras tan representativas como Eneas, Turno y Aquiles. Pero a continuación el satírico sorprende al incluir en el mismo grupo a Hylas, junto a una breve alusión a su rapto. ¿Cómo puede entenderse la introducción de este personaje, tras los típicos héroes griegos y latinos? ¿Qué hay de heroico en él? La historia del rapto de Hylas y la desesperada búsqueda que Heracles comienza es un tema recurrente en la poesía helenística. Particularmente llamativa es la relación entre el tratamiento del mito que hace Apolonio de Rodas en sus Argonáuticas y el de Teócrito en el Idilio XIII. Las tensiones estéticas entre los autores que el tema pone en relieve son heredadas por los poetas latinos, atentos observadores de los modelos alejandrinos. Virgilio hace algunas referencias significativas y desde Propercio hasta la Antigüedad Tardía encontramos obras que desarrollan el mito. Sin embargo, de ninguna de ellas podríamos decir que prime el tono épico. Por lo tanto, este trabajo intenta analizar las diversas plasmaciones del mito en la poesía latina y su relación con las helenísticas. De esta manera, se retomará luego el pasaje de Juvenal conun mejor panorama para comprender qué significa en este contexto la alusión al mito, proponer una lectura posible y conjeturar alguna de sus consecuencias

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

El interés por la publicidad subliminal ha ocupado un lugar destacado en las últimas décadas en el seno de distintas disciplinas científicas, si bien no termina de haber un consenso acerca de su verdadero poder. Sin embargo, en el campo de la Comunicación Política apenas se encuentran referencias a esta práctica por más que se vengan reportando en los medios desde hace años supuestos casos de anuncios subliminales en campañas electorales. En el presente artículo se propone una aproximación al uso de lo subliminal en la política, para intentar dilucidar si nos encontramos tan sólo ante un mito, como se ha dicho tantas veces al hablar de esta técnica, o por el contrario ante una realidad.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Primera parte de un artículo dividido en dos que analiza la profunda reinterpretación que del mito de Dafne llevaron a cabo, a partir del relato alternativo de Partenio de Nicea más que del célebre relato de Ovidio, Richard Strauss y su libretista Joseph Gregor en su versión operística Daphne (1938). El objetivo final es someter a examen la declaración expresa de Strauss sobre el significado de su nueva ópera y si a través de la manipulación del argumento mítico los autores lograron alcanzar su objetivo.