942 resultados para [day] [water layer with no specific feature]


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O estado do Acre faz fronteiras internacionais com o Peru e a Bolívia e nacionais com os estados do Amazonas e Rondônia. O Acre está localizado nas terras baixas da Amazônia sul‐ocidental, próximo ao sopé dos Andes, dentro de uma região considerada megadiversa da Amazônia brasileira. Apesar disso, a região ainda é pouco conhecida e considerada prioritária para a realização de novos levantamentos biológicos. Com o intuito de contribuir para o conhecimento da avifauna do sudoeste amazônico, este estudo teve como principais objetivos responder as seguintes questões: (a) Quantas e quais são as espécies de aves do estado do Acre? (b) Como as espécies estão distribuídas dentro do estado do Acre? e (c) Qual o estado de conservação das espécies residentes no estado do Acre? A metodologia para responder a estas questões contemplou: (a) uma ampla revisão bibliográfica; (b) dois anos de levantamento em campo, incluindo registros e a coletas de espécimes testemunhos; (c) a confecção do mapa de distribuição de cada táxon (incluindo espécies e subespécies); (d) a distribuição dos táxons pelas três grandes regiões interfluviais do Estado (leste, central e oeste); (e) a identificação de zonas de contato e hibridização, baseada na distribuição dos táxons parapátridos dentro do Estado; (f) o cálculo da distribuição potencial dos táxons dentro do Acre, baseado na extrapolação da área ocupada por cada unidade ecológica (fitofisionomia) onde eles foram registrados; (g) o cálculo da meta de conservação de cada táxon residente no Estado e (h) uma alise de lacunas, baseada na sobreposição dos mapas de distribuição potencial de cada táxon com o das Áreas Protegidas do Estado. A alise de lacuna foi realizada tendo três diferentes cerios como referência: (a) primeiro cerio ‐ levou em consideração todas as Áreas Protegidas; (b) o segundo cerio – levou em consideração apenas as Unidades de Conservação ‐ UCs de Proteção Integral e (c) terceiro cerio – levou em consideração apenas as UCs de Proteção Integral + as de Uso Sustentável (exclusas as Terras Indígenas). A revisão bibliográfica e os levantamentos (históricos e de campo) tiveram icio em agosto de 2005 e se estenderam até dezembro de 2007. Após o término da revisão bibliográfica e das expedições em campo, foram compilados 7.141 registros de aves para o todo o estado do Acre. Destes, 4. 623 são de espécimes coletados, dos quais, 2.295 (49,6%) são oriundos de coletas feitas durante a realização deste estudo. Confirmouse para o Acre a presea de 655 espécies biológicas, distribuídas em 73 Falias e 23 Ordens. Como consequência direta deste estudo, cinco novas espécies foram acrescentadas à lista de aves brasileiras. Registrouse também, 59 espécies migratórias, das quais, 30 (50,8%) são migrantes neárticas, 11 (18,6%) foram consideradas como migrantes intratropicais e 18 (30,5%) como migrantes austrais. De todas as espécies registradas no Estado, 44 são endêmicas do centro de endemismo Inambari. Dos 556 táxons de aves florestais residentes no Acre, 72,8% (405) distribuise nas três sub‐regiões do Estado; 10,0% (56) foi registrado apenas na sub‐região oeste; 5,3% (30) apenas na sub‐região leste e 0,5% (03) apenas na sub‐região central. Ao menos seis pares de táxons irmãos apresentaram padrão de distribuição alopátrida e 15 conjuntos de táxons apresentaram distribuição parapátrida dentro do Estado. Foram identificadas duas zonas de contato secundário (leste/oeste) e duas possíveis zonas de hibridização (leste/oeste) dentro do Estado. As alises de lacunas mostraram que no primeiro cerio, 87,1% dos táxons atingiram 100% da meta de conservação; 12% ficaram em classes de conservação intermediárias, ou seja, em lacuna parcial de proteção e apenas 0,8% ficaram em lacuna total de proteção. No segundo cerio, apenas 0,6% dos táxons atingiram 100% da meta de conservação; 97,6% ficaram em lacuna parcial e 1,8% ficaram em lacuna total de proteção. No terceiro cerio, 73,5% dos táxons atingiram 100% da meta de conservação; 25,5% ficaram em lacuna parcial e apenas 0,8% ficaram em lacuna total de proteção. As principais conclusões obtidas a partir deste estudo foram: (a) que a riqueza avifaustica do estado do Acre é bastante expressiva, porém, o número de espécies detectadas deverá aumentar à medida que novos levantamentos forem realizados; (b) que os rios Purus e Juruá não são as barreiras físicas que determinam o padrão de distribuição da maioria das aves residentes no estado do Acre; (c) que a presea de zonas de contato secundário, não coincidentes com o curso dos dois principais rios do Estado, dá suporte a ideia de que fatores não ligados a uma barreira física devem estar atuando na manutenção do padrão de distribuição atual de alguns táxons de aves residentes no Acre; (d) que o número de espéciesdesprotegidas” ou em “lacuna parcial de proteção” entre a avifauna do Acre é muito baixo quando todo o sistema de Áreas Protegidas é levado em consideração, porém este número aumenta com a exclusão das Unidades de Conservação de Uso Sustentável e das Terras Indígenas; (e) que as aves restritas às campinas e campinaranas do oeste do Acre são as únicas que se encontram em lacuna do sistema de áreas protegidas do Acre, indicando a necessidade de se criar uma ou mais Unidades de Conservação para proteger este habitat específico.

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A pesca na Amazônia se destaca entre as regiões brasileiras pela riqueza de espécies exploradas, quantidade de pescado capturado e dependência da população a esta atividade. Este estudo descreve a pesca comercial dostucunarésCichla spp. no Baixo Rio Tocantins-PA, norte do Brasil, na área de influência da UHE-Tucuruí, com ênfase no reservatório. O estudo foi dividido em 2 capítulos. O primeiro descreve a pesca em relação às artes de pesca, estratégia dos pescadores, ambientes explorados, sazonalidade e o manejo local segundo a percepção dos pescadores. Ainda neste capítulo, foram analisados o conhecimento local dos pescadores, a classificação etnobiológica dostucunarés”, e aspectos sócio-econômicos e ecológicos envolvidos. Foram realizadas entrevistas com os pescadores e observações diretas em campo. A pesca dostucunarés” no lago da usina tem grande importância na vida sócio-econômica desses pescadores, e se caracteriza como principal fonte de renda. A pesca ocorre em locais específicos e utilizatodos e equipamentos rudimentares. Segundo os pescadores, a produção é influenciada por variáveis ambientais e pelo uso da rede de emalhar, a qual afasta ostucunarésdos ambientes de pesca. O uso do espaço é o principal conflito entre os pescadores. As relações sociais no sistema de parceria e a presea do atravessador diminuem a rentabilidade da pesca para o pescador. Os pescadores possuem conhecimento consistente sobre a ecologia dostucunarés”. O seu sistema de classificação reconhece três etnoespécies, duas das quais, constituem uma única espécie científica. No capítulo II, são analisados dados de captura dostucunaréscoletados pela ELETRONORTE de 1997 a 2003 e a unidade de esforço de pesca mais adequada para os dados. A captura foi analisada por porto, arte de pesca, tipo de embarcação, área de pesca e ciclo de enchente do rio. Os dados demonstram que as frotas dos diferentes municípios possuem características próprias e exploram as áreas de pesca mais próximas. Os maiores níveis de captura são encontrados nos períodos que o nível do rio está subindo ou descendo, sendo a pesca com “caniço”, responsável pela maior parte da captura. As canoas são as embarcações mais utilizadas. Os dados demonstram que a pesca dostucunarés” é mais importante nos municípios e áreas de pesca localizados no lago da usina. A CPUE só apresenta comportamento estatístico adequado quando analisada por área de pesca e as unidades de esforço mais adequadas são números de pescadores e de dias de pesca após sofrerem transformação logarítmica.

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Localizar em subsuperfície a região que mais influencia nas medidas obtidas na superfície da Terra é um problema de grande relevância em qualquer área da Geofísica. Neste trabalho, é feito um estudo sobre a localização dessa região, denominada aqui zona principal, paratodos eletromagnéticos no domínio da freqüência, utilizando-se como fonte uma linha de corrente na superfície de um semi-espaço condutor. No modelo estudado, tem-se, no interior desse semi-espaço, uma heterogeneidade na forma de camada infinita, ou de prisma com seção reta quadrada e comprimento infinito, na direção da linha de corrente. A diferea entre a medida obtida sobre o semi-espaço contendo a heterogeneidade e aquela obtida sobre o semi-espaço homogêneo, depende, entre outros parâmetros, da localização da heterogeneidade em relação ao sistema transmissor-receptor. Portanto, mantidos constantes os demais parâmetros, existirá uma posição da heterogeneidade em que sua influência é máxima nas medidas obtidas. Como esta posição é dependente do contraste de condutividade, das dimensões da heterogeneidade e da freqüência da corrente no transmissor, fica caracterizada uma região e não apenas uma única posição em que a heterogeneidade produzirá a máxima influência nas medidas. Esta região foi denominada zona principal. Identificada a zona principal, torna-se possível localizar com precisão os corpos que, em subsuperfície, provocam as anomalias observadas. Trata-se geralmente de corpos condutores de interesse para algum fim determinado. A localização desses corpos na prospecção, além de facilitar a exploração, reduz os custos de produção. Para localizar a zona principal, foi definida uma função Detetabilidade (∆), capaz de medir a influência da heterogeneidade nas medidas. A função ∆ foi calculada para amplitude e fase das componentes tangencial (H<sub>xsub>) e normal (H<sub>zsub>) à superfície terrestre do campo magnético medido no receptor. Estudando os extremos da função ∆ sob variações de condutividade, tamanho e profundidade da heterogeneidade, em modelos unidimensionais e bidimensionais, foram obtidas as dimensões da zona principal, tanto lateralmente como em profundidade. Os campos eletromagnéticos em modelos unidimensionais foram obtidos de uma forma híbrida, resolvendo numericamente as integrais obtidas da formulação analítica. Para modelos bidimensionais, a solução foi obtida atras da técnica de elementos finitos. Os valores máximos da função ∆, calculada para amplitude de H<sub>xsub>, mostraram-se os mais indicados para localizar a zona principal. A localização feita atras desta grandeza apresentou-se mais estável do que atras das demais, sob variação das propriedades físicas e dimensões geométricas, tanto dos modelos unidimensionais como dos bidimensionais. No caso da heterogeneidade condutora ser uma camada horizontal infinita (caso 1D), a profundidade do plano central dessa camada vem dada pela relação p<sub>osub> = 0,17 δ<sub>osub>, onde p<sub>osub> é essa profundidade e δ<sub>osub> o "skin depth" da onda plana (em um meio homogêneo de condutividade igual à do meio encaixante (σ<sub>1sub>) e a freqüência dada pelo valor de w em que ocorre o máximo decalculada para a amplitude de H<sub>xsub>). No caso de uma heterogeneidade bidimensional (caso 2D), as coordenadas do eixo central da zona principal vem dadas por d<sub>osub> = 0,77 r<sub>0sub> (sendo d<sub>osub> a distância horizontal do eixo à fonte transmissora) e p<sub>osub> = 0,36 δ<sub>osub> (sendo p<sub>osub> a profundidade do eixo central da zona principal), onde r<sub>0sub> é a distância transmissor-receptor e δ<sub>osub> o "skin depth" da onda plana, nas mesmas condiçõesestipuladas no caso 1D. Conhecendo-se os valores de r<sub>0sub> e δ<sub>osub> para os quais ocorre o máximo de ∆, calculado para a amplitude de H<sub>xsub>, pode-se determinar (d<sub>osub>, p<sub>osub>). Para localizar a zona principal (ou, equivalentemente, uma zona condutora anômala em subsuperfície), sugere-se um método que consiste em associar cada valor da função ∆ da amplitude de H<sub>xsub> a um ponto (d, p), gerado atras das relações d = 0,77 r e p = 0,36 δ, para cada w, em todo o espectro de freqüências das medidas, em um dado conjunto de configurações transmissor-receptor. São, então, traçadas curvas de contorno com os isovalores de ∆ que vão convergir, na medida em que o valor dese aproxima do máximo, sobre a localização e as dimensões geométricas aproximadas da heterogeneidade (zona principal).

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INTRODUCTION: Biological age is an important parameter for growth and development assessment. It can be evaluated through the observation of radiographic changes in skeletal maturation of cervical vertebrae. OBJECTIVE: This study aims to: a) verify if there is correlation between growth curve and the stages of bone age of animals used in laboratories, by evaluating radiographs of the cervical vertebrae; b) correlate these stages with their correspondents in humans. METHODS: 35 Wistar rats were evaluated for a period of 160 days, starting at day 22nd (weaning), with cross sections for periodic weighing, length measurement and digital radiography. Radiographs of the cervical vertebrae (C2 and C3) were measured by means of a computer program (Radio IMP). Data were submitted to statistical analysis (ANOVA) and Pearson correlation. RESULTS: Growth spurt was characterized by fast increasing in weight and length. Through ANOVA, differences were observed in the cervical measurements between days 22, 97, 127, 157, 187 and 217 (p <0.001). A high correlation was found between increasing in body length and weight, as well as in cervical vertebrae height (r = 0.86). Increments in concavities of vertebrae were also observed, similar to humans. CONCLUSIONS: There is correlation between body growth and maturation of cervical vertebrae in rats. Despite the continuous development of concavities, it was not possible to clearly identify the 5/6 stages as in studies of cervical vertebrae maturation in humans.

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Pós-graduação em Agronomia (Irrigação e Drenagem) - FCA

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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This retrospective study analyzed the HLA-B*27 alleles in a group of 20 consecutive patients with the diagnosis of Reiter syndrome (RS) followed in a tertiary referral university hospital in Brazil, during the period 1990-2006, and compared the data with that observed in other patients with spondyloarthropathies followed at the same institution. Eight cases were associated to gastrointestinal infection, eight cases to previous urethritis, and four cases presented no established preceding infection. HLA-B*27 alleles were typed by polymerase chain reaction-amplified DNA hybridized with sequence-specific oligonucleotide probes (HLA-B*2701 to HLA-B*2721). They were compared to a group of 108 patients with ankylosing spondylitis (AS), 40 with undifferentiated spondyloarthropathy (uSpA) and 111 healthy controls. Among the 20 patients, 17 were HLA-B*27 positive (85%). Two HLA-B*27 alleles were observed: HLA-B*2705 (65%) and HLA-B*2702 (35%). In the other spondyloarthropathies, the observed alleles were HLA-B*2705 (90% in AS and 92.5% in uSpA), HLA-B*2702 (8% in AS and 5% in uSpA), HLA-B*2704 (1% in AS and 2.5% in uSpA) and HLA-B*2713 (1% in AS). Among the 111 healthy controls, 80% presented HLA-B*2705, followed by HLA-B*2702 in 10%, HLA-B*2703 in 6%, HLA-B*2707 in 3% and HLA-B*2713 in 1%. Concluding, in the HLA-B*27 positive patients with RS in this study there was predominance of HLA-B*2705 allele, in a lower frequency than that observed in patients with other spondyloarthropathies and healthy controls.