710 resultados para Prematuridade : Interacao mae-bebe
Resumo:
O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em 1994 com o intuito de reorganizar a estrutura do sistema de saúde brasileiro, tendo como propósito a integralidade da atenção e o impacto sobre os principais problemas de saúde. É composto por equipes mínimas que desenvolvem ações voltadas para a demanda espontânea e programada. Dentre as ações encontra-se o acompanhamento de pré-natal. Observa-se que quando a assistência ao prénatal de baixo risco foi descentralizada para as Estratégias de Saúde da Família (ESF) um dos objetivos foi o de facilitar o acesso da gestante ás ações de saúde. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema pré-natal vinculando-o à morbi-mortalidade infantil. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa. O modelo de atenção primária Estratégia Saúde da Família vem contribuindo de forma significativa nas melhorias alcançadas na atenção pré-natal. A captação precoce, a disponibilidade de atendimento e as atividades educativas desenvolvidas pelas equipes têm ajudado a diminuir os índices de mortalidade materna e infantil. Vários estudos apontam que um pré-natal de qualidade evita o baixo peso ao nascer e a prematuridade, culminan com a redução da mortalidade infantil. Estudos também indicam que, quanto mais cedo iniciado o pré-natal e quanto melhor a assistência prestada, menores são as complicações gestacionais, tais como hipertensão arterial, eclampsia e trabalho de parto prematuro. A redução da mortalidade materna e neonatal é um desafio para o Brasil e para os brasileiros, uma vez que essas mortes evitáveis atingem populações com menor acesso a bens sociais. Desejase, assim, melhorar o nível de atenção às gestantes, apostar em uma conscientização para que estas possam, além de manter um melhor acompanhamento da própria gestação, possam sentir-se seguras no cuidado ao bebê e servirem de multiplicadoras desse saber,interferindo junto às amigas, familiares e vizinhas.
Resumo:
A gravidez na adolescência é motivo de preocupação em função das consequências delicadas para o desenvolvimento tanto da mãe quanto da criança. Essa situação pode ser agravada na ocorrência de um parto prematuro para a adolescente. Este trabalho objetivou analisar aspectos e características das mães adolescentes que tiveram filhos prematuros em Iturama/MG. Foram analisados: percentual de adolescentes que tiveram seus filhos prematuros, idade gestacional no momento do parto, grau de escolaridade, estado civil, idade da adolescente, tipo de parto e número de consultas de pré-natal. Estes aspectos foram obtidos através de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) no período de 2000 a 2011. Os resultados encontrados mostram o quanto é vulnerável e exposto a riscos o grupo dessas mães adolescentes que representaram 27,5 % das gestantes que tiveram filhos prematuros no período. Dentre essas mães adolescentes: 17,3 % tinham entre 22 ou 31 semanas de idade gestacional no momento do parto; 44,0 % possuíam menos de oito anos concluídos de estudo; 81,3 % se declararam solteiras; 9,3 % compreendiam de 10 a 14 anos; 45,3 % foram submetidas à partos cesáreos; e 68,0 % realizaram entre 1 e 6 consultas de pré-natal. É demarcada assim a importância do sistema de saúde, sobretudo da atenção primária a saúde/estratégia de saúde da família, para as possíveis intervenções: vigilância dos indicadores e características da gravidez na adolescência mesmo apresentando diminuição no índice de gravidez em adolescentes no município; ações educativas sobre sexualidade e contracepção voltadas para o público adolescente aliado a disponibilidade de métodos contraceptivos para os jovens; e uma assistência no ciclo gravídico-puerperal dessas adolescentes voltada para assistir essa "dupla prematuridade" (materna e do concepto).
Resumo:
A Adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva. A gravidez na adolescência se configura hoje como um problema de Saúde Pública. No fim dos anos 70 a gravidez durante a adolescência recebeu da sociedade considerável atenção. A taxa de nascimento aumentou no grupo etário abaixo dos 16 anos, enquanto diminuiu nos demais grupos. Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros. A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação socioeconômica e cultural dessas adolescentes a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar, e para o desenvolvimento pessoal, social e profissional da jovem gestante. Além de alto risco tanto para as mães quanto para os filhos como: baixo peso ao nascer, prematuridade, toxemia gravídica, ruptura do colo do útero, infecções urogenitais, anemia e ainda retardo do desenvolvimento uterino.
Resumo:
O presente estudo buscou intervir na qualificação da atenção à saúde da criança de 0 a 72 meses em Itambé-Paraná. Apesar da diminuição na mortalidade infantil nos últimos anos, ainda não alcançamos a meta de oferecer a toda criança brasileira o direito à vida e à saúde, já que ainda temos muitas mortes no período neonatal e que poderiam ser evitáveis pelo serviço de atenção a gestante e ao bebe. Com isso, objetivou-se ampliar a cobertura da atenção à saúde da criança, ampliando a faixa etária atendida; melhorar a qualidade do atendimento à criança, oferecendo além da puericultura médica, os cuidados em enfermagem e odontologia, além de melhorar os registros das informações, o que antes era muito deficitário. A intervenção durou quatro meses, com ações de monitoramento e avaliação, engajamento público, organização e gestão dos serviços e qualificação da prática clínica. Resultando em 100% das crianças cadastradas na Unidade Básica Dr. Lafayette Grenier, com avaliação de risco médico e odontológico, além de ampliarmos de 5% para 38% as crianças com primeira consulta odontológica. Desta forma, acredita-se que apesar da evolução da atenção a saúde da criança no município, ainda tem-se muito a realizar, principalmente nas questões educativas.
Resumo:
O trabalho de conclusao de curso aqui exposto visa melhorar a atençao basica com foco na mulher e no momento especial da gestaçao onde os serviços de saude devem cuidar integralmente de dois individuos com diferentes caracteristicas e necessidades mas intimamente vinculados. A Aençao ao prenatal e ao puerperio na ESF se desenvolveu por meio de uma clanificaçao rigurosa de um cronograma e logo do controle semanal dos registros e planilhas, assim conseguimos trabalhar em equipe e qualificarnos no atendimento ao binomio mae - filho emquanto avanzavamos na implantaçao de uma rotina de cuidados. As fichas espelho, as planilhas e todos os registros forao avaliados semana a semana pelo qual os erros cometidos forao solucionados em quanto percebidos. hoje temos uma açao de cuidados do prenatal e puerperio completa, integrada no serviço e o principal... qualificada. Os indicadores da area de estudo melhorarao em todas as metas propostas e mesmo nao atingindo o objetivo a a melhoria ja e palpavel.
Resumo:
Abordam-se as bases legais de proteção à infância e as principais ações governamentais voltadas para o cuidado e atenção integral à criança, bem como seus indicadores de morbidade e saúde; os sistemas disponíveis para reuni-los e sua importância para a tomada de decisões e desenvolvimento de ações de vigilância em saúde. Nesse sentido, focalizam-se as ações, princípios e diretrizes desenvolvidas na ESF voltadas para a saúde da criança, considerando-a em diferentes contextos e inter-relações.
Resumo:
Recurso sobre a saúde do adolescente, aborda aspectos gerais, conceitos, promoção, proteção, recuperação da saúde dos jovens e adolescentes bem como os métodos educativos para promover a saúde do adolescente. Aborda também a gravidez na adolescência, imunização, alimentação e distúrbios alimentares relacionados, as bases legais e políticas da promoção da saúde.
Resumo:
Este recurso apresenta as estratégias de abordagem e tratamento do sofrimento mental, ressaltando que antes disso é importante compreender a concepção de reabilitação psicossocial e saber diferenciar reabilitação de readaptação a fim de identificar os casos de sofrimento mental nas comunidades. As novas abordagens terapêuticas priorizam o sujeito da doença e não a doença do sujeito, considerando o contexto social e familiar em que ele está inserido. Para tanto, é necessária a atuação de equipes multiprofissionais e intersetoriais que operem de forma interdisciplinar, priorizando abordagens coletivas e de grupos. O trabalho com grupos é uma estratégia de fácil operacionalização, pois os usuários podem compartilhar experiências; ampliar sua rede social; trabalhar questões associadas ao seu sofrimento mental; dentre outras possibilidades. É importante ressaltar que para qualquer processo de inserção social ou tratamento terapêutico os profissionais da atenção psicossocial devem estar fundamentados nos princípios da ética e da bioética, respeitando o paciente como cidadão
Resumo:
A presença das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) é de grande importância no atendimento inicial à pessoa portadora de transtorno mental, na rede pública de serviços de saúde. Diante disso, são apresentadas as possíveis ações a serem desenvolvidas pelas equipes, assim como os dispositivos que devem funcionar de forma articulada na Rede de Atenção à Saúde Mental. Aborda-se, ainda, o matriciamento em saúde mental, bem como seu propósito, estruturação, ações e é apresentado um roteiro de discussão de casos que devem ser considerados no momento da construção do Projeto Terapêutico Singular (PTS) em saúde mental. Também são discutidos os “Indicadores de Saúde Mental” presentes no Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) com o intuito de verificar como tem se organizado os dispositivos de atenção em saúde mental extra-hospitalares a partir da comparação com o número de internações nos hospitais.
Resumo:
Este recurso trata sobre a saúde mental atualmente. Elucida que esta possui uma pluralidade de fatores que devem ser levados em consideração, e, portanto, exige uma atuação transdisciplinar e intersetorial, que ultrapassa o âmbito dos programas de assistência à saúde. Antes de tratar destes fatores, no entanto, é necessário primeiramente entender o conceito de saúde mental - muitas vezes confuso por causa de julgamentos subjetivos e diversas teorias -, diferenciando, por exemplo, retardo mental de transtorno mental. Ao tratar sobre a saúde mental nos dias de hoje não se pode deixar de ressaltar os fatos que preconizaram a Reforma Psiquiátrica, desde a inauguração do primeiro hospital psiquiátrico do país até as principais leis e decretos sancionados nas últimas décadas, uma vez que a mudança no modelo de atenção em saúde mental é garantida por uma legislação
Resumo:
Esta obra, que faz parte da coleção "Cadernos de Saúde da Família", elaborada pela UNA-SUS/UFMA, é composta por três capítulos, que são: "Pactos, políticas e programas de proteção à criança", que apresenta o panorama de surgimento e implantação das políticas que visam garantir a saúde da criança nos contextos nacional e internacional; "Trabalho em equipe e planejamento de ações", que abordada questões sobre a equipe de Saúde da Família, ferramentas da ESF e planejamento de ações voltadas à saúde da criança, identificando o papel da equipe de Saúde da Família nesse processo; e "Alimentação, nutrição e imunização", que apresenta estratégias de abordagem e manejo do aleitamento materno e alimentação complementar adequada à criança, bem como aspectos sobre agravos nutricionais, imunização da criança e cuidados da saúde do bebê.
Resumo:
Não se pode pensar em saúde sem considerar o meio ambiente no qual os indivíduos estão inseridos. Os fatores ambientais têm grande influência sobre as condições de saúde dos homens e o seu equilíbrio deve ser uma das preocupações da saúde pública. Uma das linhas de cuidado na atenção à saúde da criança é voltada para as doenças prevalentes na infância, onde as doenças infecto-parasitárias ainda ocupam lugar de destaque nos atuais indicadores nacionais de saúde, e isso se deve ao fato de muitas vezes o ambiente em que a criança vive não ser saudável ou as condições sanitárias não propiciarem manutenção da saúde. Desta forma, é necessário que as equipes de saúde da família deem a devida importância às práticas educativas em saúde para a família e as condições ambientais que acometem em prevalência de doenças em crianças
Resumo:
Ações de caráter preventivo e de promoção de saúde devem, necessariamente, trabalhar com a educação da criança e de seus familiares por meio de orientações que antecipem os riscos de agravos à saúde e ofereçam medidas preventivas mais eficazes. Neste sentido, ressalta-se a importância do trabalho desenvolvido pelas equipes de atenção básica em saúde a fim de atuarem de maneira eficiente com foco na promoção de uma educação em saúde no âmbito familiar e comunitário. Assim, é necessário entender como se dá o planejamento de ações voltadas à saúde da criança, além de conhecer os indicadores que estão em maior evidência no país
Resumo:
A declaração dos direitos da criança na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1959 representa um marco importante na valorização e reconhecimento internacional da infância. A partir de então a criança passou a ser vista como sujeito de direitos. Neste documento estão contidos os direitos e liberdade de toda e qualquer criança. Para os profissionais que cuidam da promoção à saúde da criança é importante conhecerem as bases legais de proteção e cuidado, no caso do Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Por isso, este material apresenta aos profissionais que atendem nas equipes de Saúde da Família os programas e políticas que envolvam cuidado e atenção integral desta faixa etária, bem como os indicadores de saúde que estão disponíveis nos sistemas de informações e sua importância para a tomada de decisão e desenvolvimento de ações de vigilância em saúde, buscando a efetividade dos serviços direcionados ao bem-estar da criança
Resumo:
Os resultados das gestações não planejadas são freqüentemente trágicos: crianças abandonadas ou maltratadas, educação interrompida, perpetuação do ciclo de pobreza, complicações da saúde da mãe ou do filho, abortos em condições de risco, suicídios, aumento da morbidade e mortalidade infantil, entre outros. O presente trabalho tem por objetivo desenhar um projeto de intervenção a ser realizado na Unidade de Saúde do bairro Viana, onde a equipe completa trabalhara em conjunto com as gestantes da área, temas relacionados com a gestação, parto e puerperio, para assim iniciar precocemente a criar e fortalecer o vinculo mae-filho, promovendo uma maternidade e maternagem consciente, oferecendo diferentes ferramentas que facilitarão esta etapa tão importante e especial na vida de uma mulher. O projeto propõe encontros quinzenais com os grupos de gestantes misturadas com a finalidade de enriquecer os encontros e intercambio de experiências, e onde se aplicarão diferentes técnicas participativas tanto na apresentação de cada integrante do grupo (para que se sintam confiantes), como para o desenvolvimento e avaliação das atividades. O projeto está estruturado para ser realizado em 4 etapas com uma duração total de 16 meses e a metodologia a aplicar será a pesquisa-ação. Com este projeto se espera introduzir nos profissionais da área da atenção primaria da saúde, a importância do atendimento interdisciplinar no acompanhamento pré-natal, dando o apoio que este tipo de pacientes precisa.