997 resultados para Manutenção condicionada
Resumo:
Os aditivos alimentares desempenham um papel vital na indstria alimentar moderna e so geralmente utilizados na manutenção da qualidade e das caractersticas dos alimentos, promovendo desta forma a segurana alimentar. Para garantir o consumo seguro de alimentos com aditivos, os Estados Membros da Unio Europeia devem estabelecer um sistema regular de vigilncia para monitorizao desse consumo. No sentido de obter essa informao, necessrio aplicar mtodos de anlise robustos de modo a quantificar os nveis dessas substncias numa larga variedade de matrizes alimentares. O presente trabalho teve como objectivos: a determinao analtica do tipo e do teor de aditivos alimentares nos novos refrigerantes base de gua mineral atravs de um mtodo de HPLC baseado na norma EN 12856, a validao do mtodo analtico para a quantificao dos edulcorantes (acessulfame K, aspartame e sacarina) e dos conservantes (cido srbico e cido benzico) e a comparao dos resultados obtidos com os valores mximos permitidos pela legislao portuguesa. Dos refrigerantes base de gua existentes no mercado portugus, foram analisadas 34 amostras de diferentes marcas, para determinao do tipo e teor de aditivos. Na validao da metodologia foram avaliados os seguintes parmetros: gama de trabalho, linearidade, sensibilidade, limite de deteco (LD), limite de quantificao (LQ), preciso (repetibilidade e preciso intermdia) e exactido. Relativamente anlise dos edulcorantes, verificou-se a presena do acessulfame K em 12 refrigerantes numa concentrao que oscilou entre 34 e 94 mg/L. O aspartame foi encontrado apenas em 5 amostras num intervalo de concentrao de 36 a 159 mg/L e a sacarina no foi detectada. No caso dos conservantes, o cido srbico foi encontrado em 19 dos refrigerantes numa gama de concentrao entre 109 e 283 mg/L enquanto que o cido benzico, presente em 18 amostras, apresentou um teor que variou entre 91 e 143 mg/L. Observou-se ainda que o teor de cada um dos aditivos nos diferentes refrigerantes no excedeu o limite mximo legislado.
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Os quebra-mares de taludes so estruturas de proteco porturia muito comuns em Portugal e em cujo projecto se assume a necessidade de obras de manutenção ou reparao durante a sua vida til. Para a avaliao da necessidade de realizao destas obras, necessria a existncia de um programa de acompanhamento da estrutura contemplando a medio de grandezas relevantes para essa avaliao. Uma destas grandezas o volume erodido do manto protector por aco da agitao martima, que pode determinar-se a partir de levantamentos consecutivos da envolvente dos taludes e com o qual se pode definir o dano da estrutura. Melby (1999) apresentou uma frmula para previso da evoluo do dano em quebra-mares de taludes com base nas caractersticas da agitao neles incidente. Nesta dissertao apresentam-se os resultados do trabalho realizado com o objectivo de avaliar a aplicabilidade daquela frmula em condies de agitao diferentes das consideradas por aquele autor. De modo a atingir esse objectivo reproduziram-se as experincias descritas por Melby (1999). Tratam-se de ensaios de longa durao em modelo Fsico reduzido em que sequncias de estados de agitao estacionrios vo atingindo o manto protector e se mede a rea erodida no final da actuao de cada estado de agitao. Uma vez que estes ensaios terminam apenas quando fica visvel uma poro aprecivel do filtro sob o manto protector, a sua durao substancialmente superior dos ensaios comuns de estabilidade e galgamentos deste tipo de estrutura. A medio da rea erodida no final da actuao de cada estado de agitao foi realizada a partir da reconstruo de pares estereoscpicos de fotografias em que a refraco induzida pela interface ar-gua corrigida. Tal significa que aquelas fotografias podem ser tiradas mantendo-se a gua no canal. Pretendeu-se com a utilizao desta tcnica de levantamento avaliar a sua operacionalidade em ensaios de longa durao, para os quais seja necessrio o levantamento exaustivo de perfis.
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A actividade de construo civil responsvel por grande parte dos resduos produzidos, nomeadamente em obras de construo, demolies de edifcios ou derrocadas, operaes de manutenção, restauro, remodelao e reabilitao de construes. A gesto dos resduos deste sector, abreviadamente designada por resduos de construo e demolio (RCD), passou a estar regulada, atravs de regime de operaes de gesto de RCD. Este diploma, define entre outras, a responsabilidade dos vrios intervenientes no processo de gesto de resduos, fase de projecto, execuo, transporte e recepo. Com a evoluo das preocupaes ambientais da populao e maior envolvncia das empresas na contribuio para uma gesto integrada de resduos, existe um crescente desenvolvimento de estudos no mbito de caracterizao de quantidades e tipos de resduos produzidos pelo sector. Neste contexto, e por ser importante uma economia integrada com a gesto de resduos, os principais desafios passam pelo planeamento e preparao de Obra desde da fase de projecto fase de execuo, com vista preveno, reduo, reutilizao e valorizao dos RCD. O presente trabalho pretende contribuir para este desenvolvimento do sector, mais concretamente na obteno de indicadores de resduos de construo (RC), resduos de demolio (RD) e caracterizao da tipologia destes. Para tanto, foi feita uma avaliao dos estudos desenvolvidos no mbito de caracterizao dos tipos de resduos e indicadores de RC e RD, como mtodo comparativo. Os indicadores deste estudo foram obtidos com base na anlise de dados de casos de estudo, no caso concreto RC, de obras de estruturas, e RD de edifcios com execuo de demolio selectiva. Na parte final deste estudo apresentam-se algumas concluses e recomendaes.
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INTRODUO: Pesquisas sobre a amamentao e a questo do trabalho da mulher so de difcil comparabilidade. A prtica de amamentar entre mulheres com um emprego formal no Brasil tem sido pouco estudada, em que pesem as mudanas havidas como a extenso da licena maternidade para 120 dias. Decidiu-se realizar estudo com o objetivo de descrever o padro de amamentao de mulheres empregadas em empresas, as limitaes que elas enfrentam e que fatores contribuem para que elas possam conciliar trabalho e amamentao. MATERIAL E MTODO: Estudo exploratrio realizado em 13 indstrias de So Paulo em 1994, onde todas as mulheres no terceiro trimestre da gestao (76) foram entrevistadas e reentrevistadas (69) na volta ao trabalho (em torno de 5,4 meses ps-parto). RESULTADOS: Iniciaram a amamentao 97% das mulheres, apresentando uma durao mediana de 150 dias; quanto ao Aleitamento Materno Exclusivo, a durao mediana foi de 10 dias, e Amamentao Predominante, a mediana foi de 70 dias. As mulheres de melhor nvel socioeconmico e as que tinham creche no local de trabalho ou sala de coleta e estocagem de leite materno, foram as que amamentaram por mais tempo. A possibilidade de flexibilizar seu horrio e no trabalhar na linha de produo tambm mostraram ser fatores significantes que levam as mulheres dessas indstrias a amamentar mais. CONCLUSES: A licena-maternidade tem sido til e usada pela maioria das trabalhadoras para amamentar, mas h outros fatores que so fundamentais para que a manutenção da lactao seja facilitada, tais como aqueles que permitem a proximidade me-criana e/ou a retirada peridica de leite materno durante a jornada de trabalho.
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Neste trabalho estudou-se a lixiviao em meio sulfrico do zinco e outros metais de valor de um concentrado zinco, tendo-se realizado ensaios de lixiviao presso atmosfrica e em autoclave. Nos estudos de lixiviao utilizou-se o io frrico (sulfato frrico) como agente oxidante e avaliaram-se os efeitos de diversas variveis como a razo slido/lquido, concentrao do io Fe (III), temperatura, a presso de oxignio e a presena de enxofre elementar na eficincia da lixiviao. Os ensaios de lixiviao em autoclave sob presso de oxignio foram realizados para verificar o efeito da manutenção da quantidade de Fe (III) na lixvia, por oxidao do Fe(II) com oxignio. Os resultados obtidos mostraram que presso atmosfrica para uma razo slido/lquido de 5% foi possvel lixiviar no mximo 59% de zinco e 22% de cobre com soluo de 0,25 M de Fe2(SO4)3 e 0,50 M de H2SO4 em 2 horas a 60C e com uma razo slido/lquido de 5% foi possvel lixiviar no mximo 65% de zinco e 23% de cobre com uma soluo de 0,5 M de Fe2(SO4)3 e 0,25 M de H2SO4 em 2 horas a 80C. Efectuar a lixiviao do concentrado de zinco sobre presso de oxignio permitiu aumentar a cintica da reaco de lixiviao, tendo sido possvel lixiviar 97% de zinco e 48% do cobre em 2 horas de lixiviao com uma soluo de 0,25 M Fe2(SO4)3 e 0,5 M H2SO4 a 95 C e a 6 bar de presso de oxignio ( entrada do reactor) com uma razo slido/lquido de 5%. Utilizando razo slido/lquido de 10 % foi possvel lixiviar 93% de zinco e 54% do cobre com uma soluo de 0,50 M Fe2(SO4)3 e 1,25 M H2SO4 a 95 C e a 6 bar de presso de oxignio, e para uma razo slido/lquido de 20 % foi possvel lixiviar 84% de zinco e 39% do cobre com uma soluo de 0,11 M Fe2(SO4)3 e 2,00 M H2SO4 a 95 C e a 10 bar de presso. As anlises de difraco de Raios X efectuados aos resduos de lixiviao revelaram que o enxofre era maioritariamente oxidado a enxofre elementar. Assim, para um dos ensaios de lixiviao em autoclave, verificou-se que a remoo com tetracloreto de carbono do enxofre elementar formado num primeiro andar de lixiviao (s/l=20%, 0,11 M Fe2(SO4)3 e 2,00 M H2SO4 a 95 C e a 10 bar de presso) permitia aumentar a percentagem de zinco no segundo andar de 42 para 68%. Por ltimo, o estudo do efeito da temperatura permitiu calcular como base nas velocidades iniciais do zinco a energia de activao para a lixiviao do zinco que foi de 39 1.40 kJ/mol para a lixiviao em autoclave e de 38 1.40 kJ/mol para a lixiviao presso atmosfrica, o que indicativo do controlo reaccional.
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So analizadas as caractersticas atuais e as perspectivas dos processos de transio demogrfica e epidemiolgica no Brasil. Foram utilizados os resultados do censo demogrfico de 1991 e 1996 e Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) de 1993 e 1995, de novas projees populacionais, e de recentes estudos sobre o perfil socioeconmico e de sade de idosos de trs grandes capitais brasileiras. Embora se estime que a proporo de idosos dever duplicar at 2050, alcanando 15% do total da populao, doenas crnico-degenerativas e distrbios mentais j tm determinado, atualmente, macia utilizao dos servios de sade. O desenvolvimento de doenas, incapacidades e dependncia tm sido mais freqentes dentre aqueles de baixa renda que, no entanto, no tm conseguido garantir a assistncia social e de sade que demandam. Aes preventivas devem ser coordenadas por unidades bsicas de sade, priorizando necessidades locais. imprescindvel o investimento imediato na sade, educao e formao tcnica dos jovens, nos programas de apoio aos familiares e na manutenção de idosos em atividades produtivas adequadas.
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Pretende-se com este trabalho de Projecto de Mestrado conceber uma cmara frigorfica de 20000 m3 para armazenar produtos congelados e estudar um sistema frigorfico com dois fluidos frigorignios que sero o CO2 (R-744) e o NH3 (R-717) O trabalho inicia-se com a definio dos objectivos principais para o projecto de um sistema frigorfico deste tipo. Aps a definio dos objectivos, o projecto prope um estudo termodinmico do CO2 (R-744) como fluido frigorignio, definindo se o seu historial de utilizao, caractersticas principais, diagrama presso-entalpia com a distino das diversas fases do fludo, comparao em diversos parmetros com outros fluidos, o porqu da utilizao deste fludo, problemas comuns em sistemas com a presena deste fludo, entre outros parmetros de estudo. De seguida ser feito o dimensionamento de uma cmara frigorfica de 20000 m3 para armazenar produtos congelados paletizados atravs de um balano trmico manual e um balano trmico informtico atravs do programa da Centauro comparando no final o resultado dos dois mtodos. Ser feito uma descrio das caractersticas bsicas da cmara frigorfica com um esquema simples do edifcio. Ser abordado de seguida o sistema frigorfico a CO2 (R-744) e a NH3 (R-717) nas suas diversas caractersticas, nomeadamente no clculo de caudais, diagrama presso-entalpia, dimensionamento de tubagens e finalmente seleco de equipamento. Procede-se assim tambm ao estudo um sistema apenas a NH3 (R-717) com as suas diversas caractersticas nomeadamente no clculo de caudais, diagrama presso-entalpia, dimensionamento de tubagens e finalmente seleco dos equipamentos mais importantes, para que desta forma se proceda comparao dos dois sistemas a nvel energtico, consumo elctrico e manutenção de equipamentos. Finalmente proceder-se- interpretao de resultados com o objectivo final de escolher a melhor soluo nos vrios parmetros de comparao, para o esquema em questo.
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Para a diminuio da dependncia energtica de Portugal face s importaes de energia, a Estratgia Nacional para a Energia 2020 (ENE 2020) define uma aposta na produo de energia a partir de fontes renovveis, na promoo da eficincia energtica tanto nos edifcios como nos transportes com vista a reduzir as emisses de gases com efeito de estufa. No campo da eficincia energtica, o ENE 2020 pretende obter uma poupana energtica de 9,8% face a valores de 2008, traduzindo-se em perto de 1800 milhes de tep j em 2015. Uma das medidas passa pela aposta na mobilidade elctrica, onde se prev que os veculos elctricos possam contribuir significativamente para a reduo do consumo de combustvel e por conseguinte, para a reduo das emisses de CO2 para a atmosfera. No entanto, esta reduo est condicionada pelas fontes de energia utilizadas para o abastecimento das baterias. Neste estudo foram determinados os consumos de combustvel e as emisses de CO2 de um veculo de combusto interna adimensional representativo do parque automvel. tambm estimada a previso de crescimento do parque automvel num cenrio "Business-as-Usual", atravs dos mtodos de previso tecnolgica para o horizonte 2010-2030, bem como cenrios de penetrao de veculos elctricos para o mesmo perodo com base no mtodo de Fisher- Pry. ainda analisado o impacto que a introduo dos veculos elctricos tem ao nvel dos consumos de combustvel, das emisses de dixido de carbono e qual o impacto que tal medida ter na rede elctrica, nomeadamente no diagrama de carga e no nvel de emisses de CO2 do Sistema Electroprodutor Nacional. Por fim, avaliado o impacto dos veculos elctricos no diagrama de carga dirio portugus, com base em vrios perfis de carga das baterias. A introduo de veculos elctricos em Portugal ter pouca expresso dado que, no melhor dos cenrios havero somente cerca de 85 mil unidades em circulao, no ano de 2030. Ao nvel do consumo de combustveis rodovirios, os veculos elctricos podero vir a reduzir o consumo de gasolina at 0,52% e at 0,27% no consumo de diesel, entre 2010 e 2030, contribuindo ligeiramente uma menor dependncia energtica externa. Ao nvel do consumo elctrico, o abastecimento das baterias dos veculos elctricos representar at 0,5% do consumo elctrico total, sendo que parte desse abastecimento ser garantido atravs de centrais de ciclo combinado a gs natural. Apesar da maior utilizao deste tipo de centrais trmicas para produo de energia, tanto para abastecimento das viaturas elctricas, como para o consumo em geral, verifica-se que em 2030, o nvel de emisses do sistema electroprodutor ser cerca de 46% inferior aos nveis registados em 2010, prevendo-se que atinja as 0,163gCO2/kWh produzido pelo Sistema Electroprodutor Nacional devido maior quota de produo das fontes de energia renovvel, como o vento, a hdrica ou a solar.
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INTRODUO: O encontro de Aedes albopictus na cidade de Canania, regio Sudeste do Estado de So Paulo, Brasil, ensejou a ocasio de realizar observaes que visassem avaliar a produtividade de criadouro grande e permanente. Como objetivo, aps selecionar o habitat a ser estudado, tentou-se avaliar-lhe a contribuio para a densidade local do mosquito. MATERIAL E MTODO: Em rea predeterminada procedeu-se a levantamento de criadouros potenciais. Constatada a presena da espcie, foi selecionado um dos recipientes que preenchia os requisitos desejados. O acompanhamento foi feito de maneira ininterrupta, no perodo de novembro de 1996 a maio de 1997. As observaes obdeceram a ritmo quinzenal retirando, cada vez, amostra da gua correspondente a 0,14, ou seja, um stimo do volume total de 70 litros. Procurou-se coletar, identificar e numerar, por sexo, as pupas existentes. Concomitantemente, procedeu-se captura de formas adultas. Foi utilizada a isca humana das 15:00 s 18:00h, instalada a cerca de 6 metros do mencionado criadouro. Finda essa coleta, foi feita aspirao com 30 min. de durao em locais de abrigo representados pela abundante vegetao circunjacente. RESULTADOS: Nas coletas de formas imaturas do criadouro, o Ae. albopictus compareceu com 44,9%. Ao longo de 15 amostras regularmente realizadas obteve-se a mdia de 31,13 pupas pertencentes a essa espcie. O ndice de emergncia(E) foi de 2,1. A multiplicao desse valor por sete forneceu a mdia diria de 14,7 fmeas. Nas coletas de adultos desse sexo, a mdia de Williams para a isca humana foi de 30,7, enquanto a densidade mdia horria da aspirao dos locais de abrigo foi de 9,2. O clculo do acmulo dirio concluiu pela presena de 22,8 fmeas, por dia, capazes de freqentar a isca humana, nessa situao e condies. DISCUSSO: A contagem de pupas possibilitou estimar a produtividade de criadouro de Ae. albopictus, tipo grande (dez litros ou mais) e de carter permanente. A gua acumulada no recipiente estudado apresentou-se rica em matria orgnica, predominantemente de natureza vegetal. Neste particular, no h como compar-lo a reservatrios destinados ao armazenamento de gua para uso domstico. A falta de manutenção desses reservatrios poder contribuir para levar a situao, se no idntica, pelo menos prxima da evidenciada no trabalho. Embora se trate de espcie at agora no incriminada como vetora, de se admitir que as observaes encontradas possam ser utilizadas no programa de erradicao de Ae. aegypti que est em curso no Brasil.
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Num mundo em que as redes de telecomunicaes esto em constante evoluo e crescimento, o consumo energtico destas tambm aumenta. Com a evoluo tanto por parte das redes como dos seus equipamentos, o custo de implementao de uma rede tem-se reduzido at ao ponto em que o maior obstculo para o crescimento das redes j o seu custo de manutenção e funcionamento. Nas ltimas dcadas tm sido criados esforos para tornar as redes cada fez mais eficientes ao nvel energtico, reduzindo-se assim os seus custos operacionais, como tambm a reduo dos problemas relacionados com as fontes de energia que alimentam estas redes. Neste sentido, este trabalho tem como objectivo principal o estudo do consumo energtico de redes IP sobre WDM, designadamente o estudo de mtodos de encaminhamento que sejam eficientes do ponto de vista energtico. Neste trabalho formalizmos um modelo de optimizao que foi avaliado usando diferentes topologias de rede. O resultado da anlise mostrou que na maioria dos casos possvel obter uma reduo do consumo na ordem dos 25%.
Resumo:
O desenvolvimento industrial, tecnolgico e econmico, conduziu ao aparecimento de solues construtivas e de revestimentos disponveis no mercado da construo, cada vez mais eficientes e economicamente vantajosas. Uma dessas solues o revestimento vinlico em pavimentos, utilizado a nvel mundial principalmente em escritrios, hospitais e escolas. A sua resistncia ao trfego pedonal e facilidade de aplicao e manutenção fazem dele um revestimento de eleio. No entanto esta aparente versatilidade acaba por colocar dificuldades aos profissionais do projecto, da construo e da reabilitao de edifcios, em particular na escolha das melhores solues para cada tipo de utilizao. pois importante que estes profissionais disponham de orientaes prticas para que faam as suas escolhas de um modo objectivo. O presente trabalho prope o desenvolvimento de uma anlise aprofundada deste tipo de material, onde so abordadas as suas exigncias funcionais, modo de aplicao e patologia associada, tentando evitar-se deste modo a ocorrncia de eventuais erros sistemticos e recorrentes.
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A razo atribuda escolha do tema do T.F.M. em Caminhos-de-ferro, tem a ver com o facto de ser uma via de comunicao especfica. Contrariamente ao que acontece na execuo de auto-estradas, no caminho-de-ferro, a gestora da infra-estrutura responsabiliza-se pela execuo, explorao (sinalizao e controlo de circulao), abastecimento de energia fornecida s vias que dispem de catenria (traco elctrica), manutenção e conservao da via. O processo de anlise e inspeco de geometria de via, usado quando e necessrio preservar a infra-estrutura. Este processo iniciou-se nos caminhos-de-ferro portugueses, h muitos anos, depois da inaugurao do primeiro troco de linha frrea. A primeira viagem ocorre em Outubro de 1856, sendo o incio do processo em 1968, com a dresina Matisa PV-6. Em 1991 a C.P. adquiriu outro veculo de inspeco de via, tendo sido escolhido o VIV02 EM 120 da marca Plasser & Theurer, para substituir Matisa PV-6. O tema Anlise dos Mtodos de Medio dos Parmetros Geomtricos de Via e Correlao entre os Dados Obtidos est directamente relacionado com a manutenção e conservao de via. Na Unidade Operacional Sul (hoje ROS Regio Operacional Sul), local onde desenvolvi o T.F.M., no existem obras de construo de caminhos-de-ferro que pudesse acompanhar e constituir tema para o meu trabalho. Na realidade, com a falta de investimento que se perspectiva no futuro prximo, a manutenção da infra-estrutura passa a ser a actividade principal desenvolvida pela REFER, de modo a assegurar a comodidade, segurana e rapidez na deslocao de cargas e pessoas. A Analise Geomtrica de Via e actualmente uma das principais actividades no mbito da manutenção, que feita por diagnstico, contrariamente ao que acontecia no passado em que a conservao metdica era realizada num determinado ano num troo seleccionado independentemente da necessidade ou no da mesma. Uma ajuda preciosa, no que se refere deciso de se realizar um determinado trabalho de conservao, e a do veculo VIV02 EM 120 que faz inspees ao longo de toda a rede ferroviria e permite recolher dados e classificar atravs do desvio padro, troos com extenso de 200 metros, obtendo os dados relevantes sobre a necessidade de interveno. Para alm do referido veculo existem tambm equipamentos ligeiros de inspeco dos parmetros geomtricos de via. Um desses equipamentos designa-se por Trlei, no sendo motorizado, pois o mesmo movido manualmente por um operador. Obviamente que este equipamento no faz a inspeco a toda a rede pois a operao de medio morosa, sendo contudo utilizado para anlise de defeitos geomtricos em pequenos trocos, tornando-se assim uma mais-valia, evitando o deslocar de um equipamento pesado como o VIV 02 EM 120. Para atingir os objectivos deste trabalho realizaram-se testes de medio com ambos (veiculo e equipamento ligeiro), no mesmo espao temporal e com as mesmas caractersticas fsicas, como a temperatura, humidade etc. Os resultados, de acordo com os objectivos, so a comparao entre as medies de ambos, com vista a comprovar a sua utilidade e necessidade, de acordo com os vrios tipos de superstruturas constituintes da rede ferroviria nacional.
Resumo:
Este trabalho ocorre face necessidade da empresa Helisuporte ter uma perspectiva a nvel de fiabilidade das suas aeronaves. Para isso, foram traados como objectivos de estudo a criao de uma base de dados de anomalias; identificao de sistemas e componentes problemticos; caracterizao dos mesmos, avaliar a condio de falha e, com isto, apresentar solues de controlo de anomalias. Assim, foi desenvolvida uma metodologia que proporciona tratamento de dados com recurso a uma anlise no-paramtrica, tendo sido escolhida a estatstica de amostra. Esta ir permitir a identificao dos sistemas problemticos e seus componentes anmalos. Efectuado o tratamento de dados, passamos para a caracterizao fiabilstica desses componentes, assumindo o tempo de operao e a vida til especfica de cada um. Esta foi possvel recorrendo ao clculo do nvel de fiabilidade, MTBF, MTBUR e taxa de avarias. De modo a identificar as diferentes anomalias e caracterizar o know-how da equipa de manutenção, implementou-se a anlise de condio de falha, mais propriamente a anlise dos modos e efeitos de falha. Tendo isso em ateno, foi construdo um encadeamento lgico simples, claro e eficaz, face a uma frota complexa. Implementada essa metodologia e analisados os resultados podemos afirmar que os objectivos foram alcanados, concluindo-se que os valores de fiabilidade que caracterizam alguns dos componentes das aeronaves pertencentes frota em estudo no correspondem ao esperado e idealizado como referncia de desempenho dos mesmos. Assim, foram sugeridas alteraes no manual de manutenção de forma a melhorar estes ndices. Com isto conseguiu-se desenvolver, o que se poder chamar de, fiabilidade na ptica do utilizador.
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A maioria das infra-estruturas de transportes, nomeadamente os pavimentos rodovirios e aeroporturios, so constitudas por misturas betuminosas, o que permite um bom desempenho e uma adequada durabilidade, nas condies usuais de servio. As misturas betuminosas so ainda amplamente utilizadas na construo de zonas de estacionamento de veculos, tendo-se verificado recentemente a sua aplicao tambm em infra-estruturas ferrovirias. Face necessidade de melhorar o desempenho das vias-frreas, permitindo uma concepo mais durvel de linhas de alta velocidade e uma reduo dos custos da sua manutenção, tem-se vindo a desenvolver diversos estudos para promover a utilizao de novos materiais, principalmente atravs da incorporao de misturas betuminosas. O presente trabalho tem como objectivo a caracterizao do comportamento mecnico de misturas betuminosas a aplicar em infra-estruturas de transportes. Como metodologia para o estudo do comportamento mecnico das misturas betuminosas foram realizados em laboratrio ensaios de cargas repetidas, nomeadamente, ensaios de flexo em quatro pontos para determinao da rigidez e da resistncia fadiga e ensaios de compresso triaxiais cclicos para avaliao do comportamento deformao permanente. A resistncia fadiga das misturas betuminosas em estudo foi avaliada atravs do ensaio de flexo em quatro pontos, com extenso controlada, e aplicao de um carregamento sinusoidal com diferentes frequncias, de acordo com o procedimento de ensaio da norma europeia EN 12697-24 (2004 + A1: 2007). A resistncia deformao permanente das misturas betuminosas foi analisada atravs de ensaios de compresso triaxiais cclicos, submetendo-as a uma tenso de confinamento esttica pela aplicao parcial de vcuo e a uma presso axial cclica sob a forma rectangular, de acordo com a norma europeia EN 12697-25 (2004). O conhecimento destas propriedades mecnicas assume particular importncia ao nvel da formulao das misturas betuminosas, do dimensionamento de uma estrutura ou do estabelecimento de uma adequada soluo para uma obra de reabilitao duma infra-estrutura de transportes. Para este estudo foi utilizado um modelo fsico construdo numa fossa no LNEC, com o propsito de serem testadas trs substruturas ferrovirias no convencionais, utilizando sub-balastro betuminoso. A seleco das substruturas foi efectuada aps uma anlise de vrias seces de estruturas j testadas e aplicadas noutros pases, de forma a proporcionar comparaes fiveis entre elas. Os resultados obtidos mostraram que a mistura betuminosa AC20 base 50/70 (MB) aplicada na camada de sub-balastro adequada para ser aplicada nas infra-estruturas de transportes pois apresenta um bom desempenho fadiga e deformao permanente. Atravs dos ensaios efectuados foi ainda possvel entender a importante influncia das caractersticas volumtricas, principalmente da porosidade para o bom comportamento da mistura betuminosa.
Resumo:
A presente tese teve por base a identificao e resoluo de um problema existente no tratamento de efluentes provenientes dos processos de tratamento de superfcies por galvanoplastia, na OGMA Indstria Aeronutica de Portugal S.A.. Observou-se a ocorrncia, espordica, de crmio hexavalente, (Cr (VI)), em valor superior ao valor limite de emisso (VLE). Os resultados foram monitorizados e os dados recolhidos no decorrer da actividade de tratamento de efluentes, durante o perodo de, aproximadamente, 5 anos (2006 a 2011). A recolha de resultados decorreu no mbito da actividade profissional da mestranda, que, para alm da responsabilidade tcnica dos processos de galvanoplastia na empresa, tambm responsvel pelo suporte tcnico ao processo de tratamento de efluentes resultantes da actividade de tratamento de superficies por processos de galvanoplastia. A empresa OGMA Indstria Aeronutica de Portugal S.A., uma empresa de actividade aeronutica dedicada Fabricao e Manutenção de aeronaves, nomeadamente a prestao de servios de Manutenção, Reviso e Modernizao de, Aeronaves, Motores e Componentes, bem como Fabricao e Montagem de Aeroestruturas. Integrada na OGMA, S.A. encontra-se a rea de tratamentos electroqumicos, onde so realizados processos de tratamento de materiais metlicos por electrodeposio, deposio qumica e converso qumica. Desta actividade resulta uma quantidade considervel de efluentes lquidos que necessitam de tratamento adequado previamente sua descarga em cursos de gua. Devido ao tipo de contaminantes que estes efluentes possuem, o tratamento dos mesmos realizado em vrias etapas, passando pela oxidao de cianetos, a reduo de cromatos e a neutralizao. Posteriormente segue-se uma sedimentao e a remoo de lamas. De modo a garantir um controlo dos parmetros de descarga dos efluentes tratados, de acordo com a legislao ambiental em vigor, o efluente obtido analisado periodicamente em laboratrio acreditado. Na perspectiva de solucionar o problema em questo, procedeu-se realizao de ensaios experimentais utilizando os efluentes provenientes dos tanques de reaco da reduo de cromatos e da oxidao de cianetos da linha com cdmio, com especial incidncia na variao dos intervalos de pH recomendados para cada uma das fases do tratamento de efluentes, e observao do comportamento das misturas em termos de presena de Cr (VI), quando sujeitos a variaes de pH. Aps anlise dos dados disponveis e realizao de todos os ensaios, conclui-se que, o processo de oxidao de cianeto da linha com cdmio e o processo de reduo de cromatos na mesma linha esto a funcionar adequadamente. Concluiu-se que o reaparecimento de Cr (VI) ocorre devido existncia de hipoclorito de sdio, em excesso, no tanque de oxidao de cianeto que, quando passa para o tanque de neutralizao e entra em contacto com o efluente proveniente do tanque de reduo de cromatos, oxida parte do crmio trivalente, (Cr (III)), existente, a Cr (VI). Para impedir a ocorrncia deste fenmeno separou-se todo o efluente contendo crmio que passou a ser tratado na linha de tratamento de efluentes isenta de cdmio, no entrando assim em contacto com o efluente que contm hipoclorito no reagido, evitando a oxidao do Cr (III) a Cr (VI).