780 resultados para Idosos Recreação


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A velhice pode estar associada ao sofrimento, aumento da dependncia fsica, declnio funcional, isolamento social, depresso e improdutividade. No envelhecimento observam-se lentificao no processamento cognitivo, reduo da ateno, dificuldades na reteno das informaes aprendidas (memria de trabalho) e diminuio na velocidade de pensamento e habilidades visuoespaciais. Por outro lado, as que se mantm inalteradas so: inteligncia verbal, ateno bsica, habilidade de clculo e a maioria das habilidades de linguagem (Moraes, Moraes & Lima, 2010). O objetivo deste estudo comparar funes executivas com grau de funcionalidade para averiguar em que medida estas variveis predizem funcionalidade. Trinta idosos de trs valncias diferentes constituram a amostra deste estudo. Os instrumentos de avaliao administrados foram os seguintes: Escala de Barthel, MontrealCognitiveAssessment (MoCA), Trail Making Test (TMT), Teste de Aprendizagem Audio-Verbal de Rey (RAVLT), Figura Complexa de Rey, Teste Stroop de Cores e Palavras (TSCP), DigitSpan, Escala Geritrica de Depresso. Dos resultados obtidos destacam-se a existncia de relaes estatisticamente significativas entre a sade mental e a funcionalidade. Quanto melhor a sade mental, maior o grau de funcionalidade e os participantes do Domiclio possuem melhor sade mental, ateno, planeamento e construo visuo-espacial do que os do Centro de Dia, e estes melhor do que os do Lar. A Organizao Mundial de Sade (OMS) destaca a capacidade funcional e a independncia como fatores preponderantes para o diagnstico de sade fsica e mental na populao idosa. Alguns autores indicam que a avaliao cognitiva deve ser sempre acompanhada de uma avaliao funcional e vice-versa.

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O Envelhecimento da populao uma realidade cada vez mais presente na nossa sociedade. A investigao junto da populao idosa e dos seus cuidadores requer que sejam criadas condies para que, estes grupos, possam usufruir de uma boa qualidade de vida. Prope-se analisar a capacidade de trabalho dos cuidadores formais de idosos em contexto institucional mas com modalidades de trabalho distintas, no Centro de Dia, onde praticam um horrio diurno e fixo, em paralelo com o horrio por turnos rotativos diurnos/noturnos praticados no Lar. Foi proposto tambm analisar o estado mental dos idosos dessas mesmas instituies. A amostra deste estudo contou com 90 participantes dos quais 50 idoso e 40 cuidadores formais. Utilizou-se para a recolha de dados com os idosos o MMSE Mini-Mental State Examination e a GDS-30 Escala de Depresso Geritrica, com os cuidadores a Escala de Graffar e o ICT ndice de Capacidade para o Trabalho. Os resultados demonstraram no existirem diferenas significativas ao nvel da demncia e da depresso entre os idosos do Lar e do Centro de Dia. Outros resultados refletiram, para os cuidadores formais, uma capacidade para o trabalho excelente, ligeiramente superior aos dados de referncia. No foi conseguida uma relao entre a sade mental dos idosos e a capacidade de trabalho dos seus cuidadores formais o que pode retratar o sucesso das medidas de apoio e educao desenvolvidas nesta rea.

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Trabalho de Projeto para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil na rea de Especializao em Estruturas

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A esperana mdia de vida tem vindo a aumentar, resultando no envelhecimento da populao mundial e, consequentemente, num aumento das populaes com idades mais avanadas. Torna-se, por isso, importante estudar as especificidades do envelhecimento para que possamos trazer bem-estar e qualidade de vida a esta populao que cada vez mais numerosa, j que o envelhecimento traz mudanas a nvel do corpo humano que se vo repercutir na sade geral e na sade oral. Os idosos apresentam, normalmente, pobres condies de sade oral, sendo as doenas orais que mais acometem a esta populao a perda dentria, a experincia de crie, as altas taxas de prevalncia de doena periodontal, a xerostomia e o pr-cancro/cancro oral. Alm do envelhecimento populacional, tm sido notadas, ao longo do tempo, mudanas na estrutura familiar. Tudo isto leva a que o nmero de idosos institucionalizados aumente. Neste estudo foram utilizados dados, ainda no publicados, recolhidos no mbito do projeto Sorrisos de Porta em Porta, que pertence Mundo a Sorrir Associao de Mdicos Dentistas Portugueses. Este projeto visa a promoo de hbitos de sade oral na populao idosa e atua atravs da realizao de aes de sensibilizao subordinadas temtica da sade oral no idoso e realizao de rastreios de sade oral aos idosos que se encontrem no mbito de uma reposta social. Foram observados um total de 3586 idosos com idade igual ou superior a 65 anos, onde 70,3% eram do gnero masculino. A idade mdia (desvio padro) encontrada foi 81,9 (7,5) e a maioria referiu ser autnoma nos cuidados de higiene oral, no entanto, observou-se que grande parte dos idosos no realizava a escovagem diria e mais de metade destes disse no sentir necessidade de o fazer. Observou-se tambm, que apenas 13,7% tinham tido a sua ltima consulta de Medicina Dentria nos ltimos 6 meses e a maioria disse visitar o Mdico Dentista por razes de dor dentria. A mdia (desvio padro) obtida para o ndice CPOd foi 26,3 (8,4), sendo a componente Perdidos a mais significativa. Relativamente ao ndice de Placa, a maioria apresentava um acmulo de placa bacteriana maior de 1/3 mas menor de 2/3. Quanto ao tipo de desdentao a maior percentagem era a de idosos desdentados parciais sem prtese. Foi tambm realizada uma pesquisa bibliogrfica. Com este estudo concluiu-se que o estado de sade oral dos idosos bastante pobre consequncia de uma pobre higiene oral e de falta de cuidados de sade oral. H uma grande necessidade de se instruir as pessoas relativamente importncia da Medicina Dentria e dos problemas que uma m sade oral pode trazer para a sade em geral.

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Introduo - Em virtude do seu crescente ndice de envelhecimento a populao portuguesa apresenta um potencial aumento do risco elevado de quedas. Este risco est relacionado com nveis mais baixos e fora dos membros inferiores e equilbrio, factores que esto relacionados com o declnio funcional. A fisioterapia tem reconhecidamente um papel fundamental no s na interveno nesta rea, mas tambm na identificao dos factores relacionados com o risco de queda. Objetivo do estudo - Caracterizar o risco de queda e factores relacionados em idosos residentes na comunidade.

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Objetivo do estudo - Verificar a influncia de um protocolo de treino de equilbrio de seis semanas, no controlo postural de idosos independentes residentes na comunidade. Relevncia do estudo - As alteraes do controlo postural decorrentes da idade possuem causa multifatorial, so responsveis pelo aumento do risco de quedas e reduo da funcionalidade nas atividades da vida diria. Encontra-se demonstrado que um protocolo de interveno especificamente dirigido para o treino de equilbrio e fortalecimento muscular pode reverter ou desacelerar este declnio natural.

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Um dos fenmenos marcantes desde os meados do sculo XX at aos dias de hoje o processo de envelhecimento das sociedades a nvel mundial (Moura, 2006). Envelhecer de forma saudvel e com boa qualidade de vida algo que todas a pessoas desejam, mas muitas vezes o envelhecimento acompanhado por diferentes tipos de alteraes que podero provocar alteraes da qualidade de vida do idoso. A investigao cientfica acerca da relao entre a qualidade de vida do idoso com coxartrose e o impacto da artroplastia total da anca ainda um tema recente. Assim esta investigao tem como objetivo avaliar a perceo da qualidade de vida dos idosos com coxartrose, antes da cirurgia da artroplastia total da anca, e avaliar a perceo da qualidade de vida dos idosos aps o sexto ms da artroplastia total da anca. Procedeu-se assim a um estudo de natureza descritivo, longitudinal e de abordagem quantitativa, com 35 utentes idosos que foram submetidos a artroplastia total da anca por patologia de coxartrose. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o questionrio genrico de qualidade de sade SF-36 no dia antes da cirurgia e aps 6 meses da artroplastia total da anca e um questionrio de forma a fazer uma caracterizao scio - demogrfica da amostra. Verifica-se que a perceo da qualidade de vida dos idosos com coxartrose, antes da cirurgia da artroplastia total da anca limitada em vrias dimenses como funo fsica desempenho fsico, dor corporal, perceo geral de sade, vitalidade, funo social, desempenho emocional, sade mental e transio de sade. Aps o sexto ms da artroplastia total da anca, a perceo da qualidade de vida dos idosos apresenta-se na maioria dos sujeitos melhorada.

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Um dos grandes desafios da Medicina Dentria moderna est relacionado com a necessidade de um atendimento diferenciado e multidisciplinar voltado para os cuidados com a sade bucal da populao idosa e pela promoo de um envelhecimento saudvel. O mdico dentista precisa estar atento s mudanas e particularidades advindas do envelhecimento, dada a inter-relao entre sade oral e sade geral do paciente. A perda dos dentes, que constitui um dos problemas mais comuns a nvel mundial, resulta em diversos prejuzos funcionais, tais como: reabsoro ssea, desconforto, instabilidade, diminuio da capacidade proprioceptiva e mastigatria, afetando, assim, a qualidade de vida desses pacientes devido grande insatisfao com a reabilitao oral tradicional. Com o surgimento dos implantes osteointegrados, estes aspectos foram melhorados, pela possibilidade de novas opes de tratamento como as sobredentaduras ou overdentures, que comprovaram ampla margem de indicao a esses pacientes que buscam melhoria funcional de suas peas protticas. Deste modo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma alternativa de tratamento aos pacientes idosos atravs de reabilitaes orais com as sobredentaduras ou overdentures, restabelecendo a sade do sistema estomatogntico e o equilbrio biopsicossocial do paciente idoso. Foi realizada uma pesquisa bibliogrfica online entre Dezembro de 2015 e Maro de 2016, com o objetivo de fazer uma reviso bibliogrfica acerca do tema. Foi estabelecido um limite temporal entre 1995 e 2015, entretanto algumas outras publicaes relevantes com datas anteriores foram consideradas.

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O estudo objetivou conhecer as vivncias do cuidador principal no cuidado do idoso no hospital. Realizou-se uma pesquisa descritiva exploratria de cunho qualitativo. Foi executada nas unidades de clnica mdica, cirrgica e servio de pronto atendimento de um hospital universitrio do sul do pas, entre os meses de novembro e dezembro de 2013, atravs de um roteiro de entrevista, respondido por 11 cuidadores de idosos com doenas crnicas. As entrevistas foram transcritas e analisadas com a tcnica de anlise temtica de Minayo. Nesta pesquisa, os cuidadores se caracterizam por ser, na sua maioria, do sexo feminino, casadas, com filhos, sem emprego remunerado e serem filhas do idoso hospitalizado. Os cuidadores participantes entendem a atividade de cuidar como um dever moral, resultado das relaes pessoais e familiares. A partir do momento em que necessitam desempenhar tal papel, o assumem como uma exigncia decorrente do fato de viverem em famlia. Os motivos que levaram o cuidador a desempenhar este papel relacionam-se com fatores inerentes ao idoso, como estado de sade e grau de parentesco. Ao cuidador, fazem aluso ao dever/obrigao, gratido/retribuio, grau de parentesco, gnero, proximidade afetiva, estado civil, situao atual de emprego e ausncia de outra pessoa para realizar o cuidado. Durante o processo de hospitalizao do idoso, o cuidador desenvolve aes, tem facilidades e dificuldades e utiliza estratgias que o auxiliam a cuidar. Ao vivenciar o cuidado ao idoso no hospital influenciado a tornar-se cuidador, apresenta diversas experincias ao cuidar e precisa promover mudanas, em relao ao cuidado, com a internao do idoso. Ao implementar estratgias de cuidado durante a hospitalizao do idoso, o familiar cuidador se organiza para cuidar e faz uso de uma rede de apoio para o cuidado. Constatou-se que o idoso e seu cuidador centralizam as necessidades e as decises, que a rede de apoio informal a principal provedora de auxlio durante a hospitalizao do idoso e que a rede de apoio formal extrahospitalar existente, porm no apresenta participao ativa no suporte do cuidador familiar. Por outro lado, a equipe de enfermagem responsvel pelo cuidado intra-hospitalar foi uma participante ativa na totalidade dos relatos, provendo tanto o cuidado tcnico especializado quanto a ajuda nas situaes cotidianas emergentes, bem como suporte emocional aos cuidadores e idosos. Outro aspecto relevante destacado foi a falta de ajuda de alguns familiares no amparo aos cuidadores ou at mesmo ao idoso hospitalizado. Esse fato considerado, pelos cuidadores, uma situao inaceitvel, pois a famlia vista como o sustentculo em momentos de crise. As implicaes deste estudo nas intervenes da enfermagem no cuidado ao doente e sua famlia esto relacionadas s discusses e reflexes, a serem realizadas pela equipe de sade, acerca da incluso do familiar no espao hospitalar, pois a sua presena auxilia na manuteno da estabilidade fsica e emocional do idoso. Desta forma, a enfermagem poder oferecer apoio ao familiar acompanhante para que se mantenha estvel e possa formar uma parceria de cuidados, contribuindo na reabilitao do idoso.

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Este estudo teve como objetivos: analisar fatores decorrentes da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade que atuam como facilitadores ou barreiras para o desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma Universidade Aberta Terceira Idade; propor aes de enfermagem/sade para melhor aproveitamento do desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma universidade aberta. Tratou-se de pesquisa qualitativa, do tipo exploratria e descritiva. Na coleta de dados, realizada em janeiro de 2014, utilizou-se a tcnica Snowball (Bola de Neve) para inserir os dez participantes do estudo, aos quais foram aplicadas entrevistas semiestruturadas com a utilizao de um formulrio de pesquisa construdo a partir dos domnios da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade: Atividades/Participao e Fatores Contextuais. Os dados foram analisados com base na Anlise Textual Discursiva. Foram respeitados os aspectos ticos abordados na resoluo 466/2012, obtendo-se o parecer de aprovao do Comit de tica em Pesquisa nmero 104/2013. Como categorias do estudo foram identificadas: Elementos facilitadores para o desempenho de atividades pelos idosos que frequentam uma Universidade Aberta Terceira Idade; Elementos que servem como barreiras para o desempenho de atividades dos idosos que frequentam uma Universidade Aberta Terceira Idade. Estas categorias possibilitaram a construo de propostas de enfermagem/sade para melhor aproveitamento do desempenho de atividades de idosos que frequentam uma universidade aberta a terceira idade. Este estudo poder propiciar um novo olhar ao desempenho das atividades e funcionalidade dos idosos, com a utilizao de alguns elementos da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade, alm de direcionar o cuidado de enfermagem a outro campo de atuao dos enfermeiros que diz respeito s Universidades Abertas Terceira Idade.

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A sexualidade um processo contnuo e de mudana ao longo da vida, contudo, o comportamento sexual do idoso mantm-se como tema tabu, repleto de esteretipos e falsos mitos. Apesar de pouco discutida, a sexualidade dos idosos constitui uma rea emergente para a interveno dos profissionais de sade. Diversos estudos apontam para um declnio da funo sexual ao longo do ciclo vital, porm, consensual que os idosos continuam sexualmente ativos. O prprio processo de envelhecimento promove uma transio na atividade sexual, denotando-se uma valorizao da componente emocional e relacional, em detrimento da dimenso fsica. Como objetivo geral deste estudo, pretende-se compreender as vivncias e manifestaes da sexualidade dos idosos em Centro de dia. Realizou-se um estudo descritivo-exploratrio, atravs de uma abordagem de natureza qualitativa com recurso investigao fenomenogrfica. A entrevista semiestruturada foi a tcnica eleita para a colheita de informao, sendo entrevistados dezasseis idosos. Como resultados principais salienta-se que os idosos descrevem a sexualidade numa perspetiva pessoal e tendo em conta as suas vivncias, atravs do conceito de conjugalidade e pela sua narrativa histrica. Na dimenso relacional emerge a complexidade das vivncias e da sua historicidade, explicadas pela inibio, experincia positiva, experincia negativa e experincia exploratria. Relativamente s manifestaes da sexualidade, elas revelam-se atravs da erotizao e do suporte social. Para a enfermagem, essencial a compreenso da sexualidade do idoso, permitindo uma comunicao compreensiva e orientada para a realidade e necessidades sexuais vividas, de forma a adequar as intervenes aos problemas individuais

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A adeso teraputica medicamentosa por idosos um fenmeno dependente de fatores diversificados. Defende-se como tese: A adeso aos medicamentos prescritos em idosos em atendimento ambulatorial apresenta-se relacionada aos fatores referentes s caractersticas: demogrficas, socioeconmicas; dos servios de sade, dos profissionais de sade; das condies de sade; da teraputica medicamentosa; comportamentais. Esses fatores esto relacionados aos principais motivos referidos pelos idosos para aderirem ou no aos medicamentos prescritos. Foram objetivos: identificar na literatura brasileira e estrangeira a prevalncia de adeso teraputica medicamentosa e os fatores relacionados em idosos; caracterizar os idosos em atendimento ambulatorial em um hospital universitrio no Rio Grande/RS, Brasil, quanto s caractersticas demogrficas, socioeconmicas, condies de sade e uso de medicamentos; identificar os motivos referidos por estes idosos que levavam adeso/no adeso teraputica medicamentosa; verificar a prevalncia de adeso teraputica medicamentosa nestes idosos; verificar se h associao entre adeso teraputica medicamentosa e fatores demogrficos, socioeconmicos, condies de sade, teraputica medicamentosa e fatores comportamentais destes idosos. Pesquisa realizada por meio de uma reviso integrativa da literatura e de um estudo quantitativo. Na reviso integrativa selecionaram-se 49 artigos e os fatores identificados foram organizados nas categorias: demogrficas e socioeconmicas; sistema e profissionais de sade; condies de sade; teraputica medicamentosa; comportamentais. O estudo quantitativo foi exploratrio, descritivo, transversal, realizado em um servio ambulatorial de um hospital universitrio no Rio Grande/RS, Brasil. Participaram 107 idosos que responderam ao instrumento para caracterizao do idoso e dos fatores relacionados adeso teraputica medicamentosa; ao Miniexame do Estado Mental; Escala de Medida de Adeso aos Tratamentos. A coleta de dados foi realizada em novembro de 2013. Realizou-se anlise estatstica descritiva e inferencial. Verificaram-se mais idosos do sexo feminino, na faixa etria entre 60-69 anos. A doena mais prevalente foi a Hipertenso Arterial e a mdia de uso de medicamentos por dia foi de 4,8. Querer sentir-se bem/manter a sade e querer controlar a doena e os sintomas foram os motivos para aderir teraputica medicamentosa prescrita. A ocorrncia de reao adversa e falta de condies financeiras foram os motivos para no aderir. A prevalncia de adeso teraputica medicamentosa foi de 86,9%. Houve associao entre a adeso e receber orientaes do mdico sobre como tomar os medicamentos, ter reao adversa, acreditar que os medicamentos so importantes para manuteno da sade e ter vontade de no tomar os medicamentos. A tese confirmada em parte: a adeso aos medicamentos prescritos em idosos em atendimento ambulatorial apresenta-se relacionada aos fatores referentes s caractersticas: dos profissionais de sade; das condies de sade; da teraputica medicamentosa; comportamentais. Esses fatores estiveram relacionados aos principais motivos referidos pelos idosos para aderirem ou no aos medicamentos prescritos. Por outro lado, a adeso no apresentou relao com os fatores demogrficos e socioeconmicos, embora as condies financeiras tenham sido referidas pelos idosos como um motivo que leva no adeso.

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Objetivo geral da pesquisa foi identificar os fatores associados e preditivos de quedas em idosos domiciliados em uma cidade do Rio Grande do Sul, Brasil, considerando as caractersticas sociodemogrficas e epidemiolgicas e utilizando-se de fatores ambientais da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF). Objetivos especficos: identificar as caractersticas sociodemogrficas e epidemiolgicas de idosos domiciliados em uma cidade do Rio Grande do Sul, Brasil; descrever os fatores sociodemogrficos e epidemiolgicos que influenciam nas quedas em idosos domiciliados; Relacionar os fatores ambientais da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade em idosos domiciliados com riscos de quedas. Pesquisa epidemiolgica transversal, ocorrida de junho a julho de 2013, com 167 idosos das reas de abrangncia de uma unidade bsica de sade. Critrios de incluso na pesquisa: ambos os sexos, cadastrados e com residncia fixa nas reas de abrangncia de uma unidade bsica de sade. Critrios de excluso: idosos com alteraes cognitivas. Utilizou-se entrevista estruturada com trs etapas: levantamento das caractersticas dos idosos investigados; questes relacionadas s quedas; informaes sobre os fatores ambientais da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade. Os dados foram agrupados para tratamento estatstico/descritivo. A mdia das idades 71 anos, com desvio padro de 7,1. A maioria dos idosos era do sexo feminino, casados, com escolaridade de quatro e oito anos, residindo com filhos e companheiro, aposentados e com renda de um salrio mnimo. As doenas mais prevalentes foram circulatrias, osteomusculares, e endcrinas e os idosos apresentaram pelo menos uma comorbidade. Dos 167 idosos, 65 caram nos ltimos doze meses, no ambiente domiciliar, com prevalncia em: banheiro, cozinha e na rua, sendo as caladas as mais destacadas. A maior proporo de permanncia no cho foi de dez minutos, e a maioria dos idosos, aps as quedas, no procuraram os servios de sade. Como tratamento para as quedas, obteve-se o no cirrgico. Quanto Classificao Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Sade, houve destaque para o uso de medicaes como fator influente nas quedas dos idosos domiciliados. Percebe-se a importncia de avaliao constante por parte dos profissionais de sade sobre os idosos caidores e no-caidores, no sentido de identificar os fatores de riscos intrnsecos e extrnsecos para implementar estratgias de preveno que compreendam reabilitao da fora muscular, equilbrio e capacidade funcional, reduo da polifarmcia, educao para o autocuidado e um olhar do enfermeiro voltado para os perodos e locais de maior incidncia de quedas, melhorando desta forma a qualidade de vida dos idosos residentes em diferentes contextos. A pesquisa traz como contribuio social um re-olhar acerca do redimensionamento do cuidado pessoa idosa que teve queda no prprio ambiente, a partir da Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade.