866 resultados para Continuous Ambulatory Peritoneal Dialysis
Resumo:
Objetivo: avaliar a expressão de receptores de estrógeno (RE) e progesterona (RP) em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em pacientes com endometriose, comparando-a com a de mulheres sem endometriose. Métodos: foi realizado imunocitoquímica para RE e RP em esfregaços de sedimento de fluido peritoneal em 19 casos de endometriose e 7 sem endometriose (controle). Os dados foram submetidos ao teste t de Student para análise estatística. Resultados: em 84,6% dos casos de pacientes com endometriose, células tipo endometrial expressaram RE, numa média de 4,1%, ao passo que nos casos sem endometriose foi positivo em 42,9%, com uma expressão média de 4,5% (p = 0,1706). RP foi expresso apenas em um caso, com endometriose, com história de rotura de endometrioma. Conclusões: não houve diferença da expressão de RE entre os casos de endometriose e os casos-controle, observando-se um comportamento distinto em tecidos. Um mais aprofundado estudo deve ser feito para melhor avaliar o enigmático mecanismo envolvido na manifestação de receptores hormonais em células esfoliadas.
Resumo:
OBJETIVOS: relatos da literatura mostram que não há dados conclusivos sobre a associação entre a endometriose e as concentrações de hormônios envolvidos no controle da reprodução. Este estudo foi realizado para determinar as concentrações de FSH, LH, estradiol (E), progesterona (P) e histamina (Hi) no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular de mulheres com e sem endometriose. MÉTODOS: a extensão da doença foi estadiada de acordo com a American Fertility Society classification (1997). Para a coleta de soro e de fluido peritoneal foram selecionadas 28 mulheres com endometriose submetidas à laparoscopia diagnóstica (18 mulheres inférteis com endometriose I-II e dez mulheres inférteis com endometriose III-IV). Para o grupo controle, foram selecionadas 21 mulheres férteis submetidas à laparoscopia para esterilização tubárea. O fluido folicular foi obtido de 39 mulheres inférteis submetidas a fertilização in vitro (21 mulheres com endometriose e 18 mulheres sem endometriose). RESULTADOS: as concentrações de FSH e LH no soro, no fluido peritoneal e no fluido folicular não diferiram significativamente entre os grupos. As concentrações de E e P no fluido peritoneal foram significativamente mais baixas em mulheres inférteis com endometriose (E: 154,2±15,3 para estágios I-II e 89,3±9,8 ng/mL para estágios III-IV; P: 11,2±1,5 para estágios I-II e 7,6±0,8 ng/mL para estágios III-IV) em comparação com mulheres controle (E: 289,1±30,1; P: 32,8±4,1 ng/mL) (Testes de Kruskal-Wallis/Dunn; p<0,05). No soro, as concentrações de E e P seguiram o mesmo padrão. No fluido folicular, as concentrações de E e Hi foram significativamente mais baixas em mulheres com endometriose (E: 97,4±11,1 ng/mL; Hi: 6,6±0,9 ng/mL) em comparação com mulheres sem endometriose (E: 237,5±28,5 pg/mL; Hi: 13,8±1,3 ng/mL), enquanto os níveis de P não revelaram diferença significativa entre os grupos (teste t de Student; p<0,05). CONCLUSÕES: nossos resultados indicam disfunção ovariana em mulheres com endometriose, com redução nas concentrações de estradiol, progesterona e histamina, o que pode contribuir para a subfertilidade freqüentemente associada à doença.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal durante histeroscopia diagnóstica. MÉTODOS: estudo descritivo, prospectivo, envolvendo 61 pacientes sem afecção endometrial maligna e 15 com câncer do endométrio. Duas amostras de lavado peritoneal foram colhidas, uma antes (LP-1) e outra (LP-2), imediatamente após a realização da histeroscopia diagnóstica. A passagem para a cavidade peritoneal foi definida como a presença de células endometriais no LP-2, devendo tais células estarem ausentes no LP-1. Utilizou-se histeroscópio com 5 mm de diâmetro (Storz). O meio de distensão foi o CO2 com pressão de fluxo de 80 mmHg controlada eletronicamente. O LP foi fixado em álcool absoluto (1:1). As lâminas foram preparadas pelo método de Papanicolaou e todas as leituras feitas pelo mesmo observador. RESULTADOS: foram excluídas quatro pacientes (5,26%) por apresentarem células endometriais no LP-1, sendo duas em cada grupo. Nas 72 restantes, não houve passagem de células para a cavidade peritoneal. No grupo sem afecção maligna endometrial, 88,1% (52/59) apresentaram endométrio secretor, com correlação de 80% entre o diagnóstico histeroscópico e a biópsia do endométrio. No grupo com afecção maligna endometrial, a maioria das pacientes encontrava-se no estádio I (92,3%). A correlação entre histeroscopia/biópsia endometrial e exame anatomopatológico da peça cirúrgica foi de 100%. CONCLUSÕES: a realização de histeroscopia diagnóstica com CO2 e pressão de fluxo de 80 mmHg não determinou passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal em ambos os grupos, sugerindo que a histeroscopia é método seguro nas pacientes com suspeita de câncer endometrial.
Resumo:
The objective was to evaluate the factors associated with the prevalence of Otodectes cynotis infestations in dogs assisted at the Dermatology Service of the Veterinary Hospital, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A total of 250 dogs were examined through direct smear of ear samples using a stereoscopic microscope, for the parasitological diagnostic. All dog owners were interviewed and data regarding the animals and their environments were individually recorded. Mite infestation was observed in 15 animals, with a prevalence of 6%. The variables were tested regarding their association with the mites, using the χ2 test and, when appropriate, the Fisher exact test. There were no evidences that age (p = 0,20), sex (p = 0,31), breed (p = 0,50), shape of ear (p = 0,66), type (p = 0,19) and length of hair (p = 0,14) and contact with other animals (p = 0,06) could act as potential risk factors for O. cynotis infestation. However, living environment (p = 0,03) and frequency of environmental cleaning (p = 0,005) may facilitate the infestation. The occurrence of pruritus was associated to the presence of mites (p<0,001), suggesting to be an effect of the parasitism.
Resumo:
Intestinal devitalization in cases of small colon obstruction may be difficult to detect based only in clinical signs. The purpose was to serially evaluate blood and peritoneal fluid of horses subjected to small colon distension. Seventeen adult horses were allotted in three groups. In the small colon-distended group (DG, n=7) a surgically-implanted latex balloon was inflated to promote intraluminal small colon distension. In the shamoperated group (SG, n=5), the balloon was implanted but not inflated, and no surgery was done in the control group (CG, n=5). Blood and peritoneal fluid were sampled before and after (6 samples with a 30-minute interval) intestinal obstruction for cytological and biochemical analyses. No significant changes in clinical signs occurred within groups or across time during the experimental period. There were no statistical differences among SG and SG groups in hematologic and blood chemistry variables. Although total protein concentration and lactate dehydrogenase (LDH) activity in peritoneal fluid remained most of the time within reference values during the experimental period in all groups, increases from baseline values were detected in SG and DG groups. Such increases occurred earlier, progressively and with greater magnitude in the DG when compared with the SG (P<0.05). Increases from baselines values were also observed in total nucleated cells and neutrophils counts in the DG (P<0.05). In conclusion, distension of the equine small colon induced progressive subtle increases in total protein and LDH concentrations in the peritoneal fluid during the first hours. Serial evaluation of these variables in peritoneal fluid may be useful for early detection of intestinal devitalization in clinical cases of equine small colon obstruction.
Resumo:
This thesis was part of lean adaptation project started at Outotec Lappeenranta factory in early 2013. The purpose of this thesis was to develop and propose lean tools that could be used in daily management, visual management and continuous improvement. This thesis was “outsiders” view, and as such, did not study the current processes deeply. As result of this thesis, two different Daily Management -boards were designed, one for parallel processes and one for sequential processes. In addition, methods of doing continuous improvement and daily task accountability were framed and standard work for the leaders outlined. The tools presented in this thesis are general tools which support work in lean environment. They are visual and, if used correctly, they provide a basis from which continuous improvement can be done. Lean philosophy emphasizes the deep understanding of the current situation and it would be against the lean principles to blindly implement anything developed “on the outside”. The tools presented should be reviewed and modified further by the people working on the factory floor.