905 resultados para Captive wild rabbits
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Foi descrita a hemi-ovariossalpingohisterectomia em cinco pacas prenhes mantidas em cativeiro no Setor de Animais Silvestres da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV-UNESP) de Jaboticabal, São Paulo, Brasil, a fim de observar futura prenhez no corno restante. A tranqüilização foi obtida após aplicação de azaperone (4mg/kg) seguida da aplicação de sulfato de atropina (0,06mg/kg) e da associação de cloridrato de quetamina (20mg/kg) e cloridrato de xilazina (1,5mg/kg), ambos na mesma seringa, para indução da anestesia. A anestesia geral foi obtida mediante inalação de halotano por máscara. Por meio de laparotomia mediana, foram retirados o corno uterino prenhe, o ovário e a tuba uterina, todos do mesmo antímero. Antibióticos (30.000UI/kg de três penicilinas e 12,5mg/kg de duas estreptomicinas) e analgésico (0,02mg/kg de buprenorfina) foram aplicados imediatamente após a cirurgia, sendo repetidos após dois dias. Todas as aplicações foram feitas por via intramuscular. Apesar da permanência de apenas um ovário após a cirurgia, nova prenhez ocorreu no corno restante nas cinco fêmeas submetidas à cirurgia, com o nascimento de filhotes (apenas um por parto) após 215, 248, 276, 302 e 310 dias da hemi-ovariossalpingohisterectomia.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Avaliaram-se aspectos clínicos, histopatógicos e imunoistoquímicos da córnes de coelhos da raça Nova Zelândia adultos e machos em ceratoplastias lamelares com membrana de celulose microfibrilar. Trinta animais distribuídos em cinco grupos (n=6) foram estudados por até 60 dias de pós-operatório. A avaliação clínica revelou manifestações moderadas de edema, blefaroespasmo e fotofobia ao segundo dia, evoluindo para formas discretas ou ausentes a partir do sétimo dia, período em que se observou, clinicamente, reparo do defeito corneal. A histopatologia revelou uma fina camada de células escamosas, recobrindo a área lesada já aos sete dias, com discreto infiltrado de células polimorfonucleares. Observaram-se vasos no epitélio a partir do 15o dia, com regressão ao 48o dia. A marcação com o anticorpo Ki67 mostrou aumento de células em proliferação aos 15 dias no epitélio e aos 30 dias no estroma. Nesse período, ocorreram remodelamento e adesão epitealial. Considerando a boa integração do implante, admite-se a membrana de celulose como um bom material a ser utilizado em ceratoplastia lamellar.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A biologia de Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) foi avaliada em genótipos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) que contêm arcelina em suas sementes. Foi também realizada análise bioquímica de proteínas, em sementes e em folhas dos genótipos de feijoeiro, a fim de verificar se haveria traços de arcelina nas folhas dos materiais a serem avaliados. Os testes foram conduzidos em condições de casa de vegetação, nas épocas das águas e da seca, em dois anos consecutivos, com os seguintes genótipos: ARC 3s, ARC 5s (genótipos selvagens portadores de arcelina); ARC 1, ARC 2, ARC 3, ARC 4 (linhagens quase-isogênicas portadoras de arcelina - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)), Porrillo 70, Bolinha e IAPAR MD 808 (genótipos sem arcelina). Os genótipos selvagens, ARC 3s e ARC 5s, apresentaram altos níveis de antibiose, com ênfase para o ARC 5s (as ninfas tiveram alta mortalidade, em torno de 90%). O prolongamento do ciclo de desenvolvimento dos insetos provenientes do genótipo ARC 5s podem sugerir uma resistência do tipo antibiose e/ou não-preferência para alimentação. A resistência dos genótipos selvagens não está relacionada com a presença de arcelina nas sementes, já que nenhum traço dessa proteína foi encontrado nas folhas destes.
Resumo:
O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.
Resumo:
Técnicas de biópsia, caracterizadas pela remoção de segmentos de órgãos e tecidos para análise histopatológica, não são indicadas no auxílio diagnóstico de alterações testiculares para animais ameaçados de extinção, por não serem totalmente isentas de riscos. Neste sentido, é de grande interesse que se desenvolvam técnicas de biópsia testicular cada vez mais seguras e com o mínimo de conseqüências negativas. Com este intuito três onças pintadas (Panthera onca) foram submetidas a exames de Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAAF). Amostras foram obtidas através da punção aspirativa dos testículos, esfregaços foram confeccionados, corados com Panótico e analisados sob Microscopia Óptica. Simultaneamente foram realizadas coletas de sêmen para avaliação do volume, pH, concentração, motilidade, vigor e morfologia espermáticas. Quanto à avaliação espermática, os animais apresentaram valores semelhantes aos encontrados na literatura quanto ao volume, pH, motilidade, vigor e morfologia espermáticas. Quanto a concentração espermática os animais apresentaram valores abaixo dos encontrados na literatura. Nos exames de CAAF, todas as gerações de células germinativas foram identificadas, indicando espermatogênese normal em todos os animais, com exceção das espermátides finais duplas que ainda não foram relatadas como achados em punções testiculares de outras espécies, o que vem confirmar a elevada porcentagem de células teratológicas encontradas nesses animais. Desta forma, podemos concluir que a CAAF testicular é um método diagnóstico auxiliar importante na detecção de alterações testiculares em casos de sub ou infertilidade, podendo ser utilizados na rotina de investigação do trato reprodutivo masculino, quando o exame histopatológico, por ser um método altamente invasivo, é desaconselhável.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
An experimental study of fat-tissue implants in the ears and frontal regions of rabbits was conducted, starting with blocks of tissue for surgical implantation or with multifragmented pieces for injection. The implants were observed from day 7 to month 12. Low integration levels were observed in all animals, except for 1 case that had 20% and 42% of integration, respectively, for the block grafts and for the injected multifragmented tissue.
Resumo:
The phycoerythrin-deficient strain (green phenotype) of Hypnea musciformis (Rhodophyta) originated from a green branch, which had arisen as a spontaneous mutation in a wild plant (brown phenotype) collected from the Brazilian coast. The present study describes the growth responses to irradiance, photoperiod and temperature variations, pigment contents, and photosynthetic characteristics of the brown and green strains of H. musciformis. The results showed that growth rates increased as a function of irradiance (up to 40 mu mol photons m(-2) s(-1)) but, with further increase in irradiance (from 40 to 120 mu mol photons m(-2) s(-1)), became light-saturated and remained almost unchanged. The highest growth rates of the brown and green strains were observed in temperatures of 20-25 degrees C under long (14:10 h LD) and short (10:14 h LD) photoperiods. The brown strain had higher growth rates than the green strain in the short photoperiod, which could be related to the high concentrations of phycobiliproteins. Phycoerythrin was not detected in the green strain. The brown strain had higher concentrations of allophycocyanin and phycoerythrin in the short photoperiod while the green strain had higher concentrations of phycocyanin. The brown strain presented higher photosynthetic efficiency (alpha), and lower saturation parameter (I-k) and compensation irradiance (I-c) than the green strain. The brown strain exhibited the characteristics of shade-adapted plants, and its higher value of photosynthetic efficiency could be attributed to the higher phycoerythrin concentrations. Results of the present study indicate that both colour strains of H. musciformis could be selected for aquaculture, since growth rates were similar (although in different optimal light conditions), as the green strain seems to be adapted to higher light levels than the brown strain. Furthermore, these colour strains could be a useful experimental system to understand the regulation of biochemical processes of photosynthesis and metabolism of light-harvesting pigments in red algae.
Resumo:
We report biological data of two generations of Amblyomma triste in laboratory and compared the suitability of different host species. Infestations by larval and nymphal stages were performed on guinea pigs (Cavia porcellus), chickens (Gallus gallus), rats (Rattus norvegicus), rabbits (Oryctolagus cuniculus), wild mice (Calomys callosus), dogs (Canis familiaris) and capybaras (Hydrochaeris hydrochaeris). Infestations by adult ticks were performed on dogs, capybaras and rabbits. Tick developmental periods were observed in an incubator at 27degreesC and RH 90%. Guinea pigs were the most suitable hosts for larvae and nymphs, followed by chickens. The remaining host species were less suitable for immature ticks as fewer engorged ticks were recovered from them. Mean larval feeding periods varied from 3.8 to 4.7 d between different host species. Mean larval premolt periods ranged from 8.9 to 10.4 d. Nymphal mean feeding periods varied from 4.2 to 6.2 d for ticks fed on different host species. Premolt period of male nymphs (mean: 15.4 d) was significantly longer than that of female nymphs (14.7 d). Female nymphs were significantly heavier than male nymphs. The overall sex ratio of the adult ticks emerged from nymphs was 0.9:1 (M:F). Capybaras were the most suitable host for the tick adult stage as significantly more engorged females were recovered from them and these females were significantly heavier than those recovered from dogs or rabbits. The life cycle of A. triste in laboratory could be completed in an average period of 155 d. The potential role of guinea pigs, birds and capybaras, as hosts for A. triste in nature, is discussed.