874 resultados para 110310 Intensive Care


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Advances in neonatal intensive care have improved survival rates in extremely premature an infant, which has led to an increase of Retinopathy of Prematurity (ROP) in the developed world. Left untreated, infants are at risk of developing strabismus, myopia, vitreous haemorrhage, vitreo-retinal fibrosis, retinal detachment, secondary angle closure glaucoma and ultimately complete loss of vision. The improvements in the understanding and treatment of ROP have been supported by seminal research, and its complexity is still being explored. However the importance of early screening and treatment is essential in the prevention and treatment of this disease. The following paper will examine the causes and treatments of ROP, as well as implications for future neonatal practice.

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Background
Ventilator-acquired pneumonia (VAP) remains a significant problem within intensive care units (ICUs). There is a growing recognition of the impact of critical-illness-induced immunoparesis on the pathogenesis of VAP, but the mechanisms remain incompletely understood. We hypothesised that, because of limitations in their routine detection, Mycoplasmataceae are more prevalent among patients with VAP than previously recognised, and that these organisms potentially impair immune cell function.
Methods and setting
159 patients were recruited from 12 UK ICUs. All patients had suspected VAP and underwent bronchoscopy and bronchoalveolar lavage (BAL). VAP was defined as growth of organisms at >104 colony forming units per ml of BAL fluid on conventional culture. Samples were tested for Mycoplasmataceae (Mycoplasma and Ureaplasma spp.) by PCR, and positive samples underwent sequencing for speciation. 36 healthy donors underwent BAL for comparison. Additionally, healthy donor monocytes and macrophages were exposed to Mycoplasma salivarium and their ability to respond to lipopolysaccharide and undertake phagocytosis was assessed.

Results
Mycoplasmataceaewerefoundin49%(95%CI 33% to 65%) of patients with VAP, compared with 14% (95% CI 9% to 25%) of patients without VAP. Patients with sterile BAL fluid had a similar prevalence to healthy donor BAL fluid (10% (95% CI 4% to 20%) vs 8% (95% CI 2% to 22%)). The most common organism identified was M. salivarium. Blood monocytes from healthy volunteers incubated with M. salivarium displayed an impaired TNF-α response to lipopolysaccharide ( p=0.0003), as did monocyte-derived macrophages (MDMs) (p=0.024). MDM exposed to M. salivarium demonstrated impaired phagocytosis ( p=0.005).

Discussion and conclusions
This study demonstrates a high prevalence of Mycoplasmataceae among patients with VAP, with a markedly lower prevalence among patients with suspected VAP in whom subsequent cultures refuted the diagnosis. The most common organism found, M. salivarium, is able to alter the functions of key immune cells. Mycoplasmataceae may contribute to VAP pathogenesis.

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Procedural pain in neonates has been a concern in the last two decades. The purpose of this review was to provide a critical appraisal and a synthesis of the published epidemiological studies about procedural pain in neonates admitted to intensive care units. The aims were to determine the frequency of painful procedures and pain management interventions as well as to identify their predictors. Academic Search, CINAHL, LILACS, Medic Latina, MEDLINE and SciELO databases were searched for observational studies on procedural pain in neonates admitted to intensive care units. Studies in which neonatal data could not be extracted from the paediatric population were excluded. Eighteen studies were included in the review. Six studies with the same study duration, the first 14 days of the neonate life or admission in the unit of care, identified 6832 to 42,413 invasive procedures, with an average of 7.5-17.3 per neonate per day. The most frequent procedures were heel lance, suctioning, venepuncture and insertion of peripheral venous catheter. Pharmacological and nonpharmacological approaches were inconsistently applied. Predictors of the frequency of procedures and analgesic use included the neonate's clinical condition, day of unit stay, type of procedure, parental presence and pain assessment. The existence of pain protocols was not a predictor of analgesia. Painful procedures were performed frequently and often with inadequate pain management. Unlike neonate clinical factors, organizational factors may be modified to promote a context of care more favourable to pain management. © 2015 European Pain Federation - EFIC®

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BACKGROUND: Fulminant hepatic failure (FHF) is a rare condition. Several series have been reported either by individual centres or in multicentre studies but, to our knowledge, this is the first report from a Portuguese population and might be a good example of FHF cases in a SouthWestern European population. AIMS: To present the experience in FHF of a Portuguese Hepatogastroenterological Intensive Care Unit. MATERIALS AND METHODS: Retrospective study of 61 cases of FHF consecutively admitted between February 1992 and October 2006. Definition and classification of FHF were those suggested by Trey and Davidson (1970) and O'Grady et al. (1993), respectively. Criteria and contraindications for hepatic transplantation (HT) were those proposed by Bernuau et al. (1991) and Muñoz (1993), respectively. RESULTS: Fifty-seven per cent of patients were women and median age was 37 years (range: 8-73). Most common cause of FHF was indeterminate (26%) followed by viral (23%) and drug-induced (23%), with 51% of cases with a hyperacute evolution. Global HT rate was 54% with criteria for HT present in 87% of the patients resulting in an applicability rate of 62%. Overall survival was 69% and transplant-free survival was 15%; transplanted patients had survival rates of 70 and 68% at 6 and 12 months, respectively. CONCLUSIONS: Drug-induced and viral agents were responsible for almost half of FHF cases with a clear predominance of hyperacute presentation. The HT rate was 54% and the applicability rate was 62%. The overall 1 year survival of 69% might reflect the adequacy of the HT criteria used.

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A investigação tem demonstrado que os enfermeiros tendem a interagir menos e a centrarem-se mais em cuidados físicos na prestação de cuidados a idosos dependentes, confusos e/ou desorientados. Contudo a literatura em enfermagem demonstra que a interacção social com pacientes dependentes é importante, pois permite melhoria da sua situação clínica e melhor reintegração. Este estudo exploratório procura contribuir para compreender melhor como se pode promover a qualidade dos cuidados de enfermagem a idosos dependentes em três contextos: hospital, cuidados continuados e em centro de saúde (domiciliares). Procura-se contribuir para a sensibilização e formação de enfermeiros na prestação de cuidados de qualidade a idosos dependentes e melhor definir cuidados relacionais a estas pessoas. Especificamente este estudo procura: i) identificar os cuidados de enfermagem a prestar aos pacientes idosos dependentes; ii) aprofundar o conhecimento sobre as dificuldades/obstáculos (emocionais, institucionais, relacionais, …) dos enfermeiros na promoção de uma relação de cuidados mais expressivos a idosos dependentes; iii) identificar factores que facilitam e dificultam a prestação de cuidados mais relacionais; iv) identificar modos de fomentar, sensibilizar e motivar os enfermeiros para a prestação de cuidados a pessoas idosas dependentes. A metodologia adoptada neste estudo é o PhotoVoice, aplicado a 3 grupos de enfermeiros que prestam cuidados a idosos dependentes em 3 contextos: hospital; comunidade (centro de saúde); cuidados continuados. Assim, abrangem-se os três principais contextos em que o idoso dependente pode estar inserido e o enfermeiro presta cuidados. A amostra envolve 12 enfermeiros (3 de contexto hospitalar, 3 de cuidados continuados e 6 de centro de saúde), com idades entre os 22 e 43 anos, 10 do sexo feminino. Os principais resultados sugerem que a promoção dos cuidados de enfermagem a pessoas idosas dependentes envolve: i) trabalho e decisão em equipa multidisciplinar; ii) mais recursos materiais e humanos; iii) melhores condições físicas e formação adequada. Paralelamente, o principal obstáculo à prestação de cuidados de enfermagem de qualidade nos três contextos centra-se na escassez de recursos e na desorganização, que se traduzem em falta de tempo, desordem e frustração. Além disso, os participantes salientam a importância do envolvimento da família, considerada parte da unidade de cuidado.

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Este estudo teve como finalidade compreender os efeitos da estimulação auditiva com uma voz desconhecida e familiar, na pessoa em coma nos parâmetros e curvas monitorizados em ambiente de cuidados intensivos. A revisão da literatura acerca da comunicação verbal em cuidados intensivos e consequente análise de conteúdo foi utilizada para construir a mensagem estímulo, que foi refinada e validada por um grupo de peritos. Esta mensagem é constituída por três partes: apresentação e orientação, informação e avaliação funcional e estimulação, e serviu como referência para a gravação das mensagens no estudo que se seguiu. Neste estudo também foi traduzida, adaptada para a realidade Portuguesa e convertida em linguagem CIPE® a Coma Recovery Scale – Revised, que deu origem ao Instrumento de Avaliação da Recuperação do Coma da Universidade de Aveiro (IARCUA), que foi sujeito a testes de fiabilidade.Os resultados da análise sugerem que o referido instrumento pode ser utilizado com fiabilidade, mesmo quando existem algumas flutuações no estado clínico das pessoas. A correlação dos scores das subescalas foi elevada e superior aos resultados apresentados para a escala original, indicando que esta escala é um instrumento indicado para a avaliação da função neuro-comportamental. O estudo da influência da estimulação auditiva foi realizado com uma amostra de 10 pessoas em coma internadas no Serviço de Cuidados Intensivos do Hospital de Santo António, no ano de 2009, com total autorização da Comissão de Ética do referido Hospital, sendo a selecção baseada numa avaliação preliminar através do instrumento referido e avaliação dos potenciais evocados auditivos do tronco cerebral. A pessoa significativa foi seleccionada através da aplicação de testes sociométricos. A todos os participantes foram dadas informações escritas acerca do estudo e foi concedido um período de tempo para reflexão e posterior decisão acerca da autorização ou não da aplicação do estudo. O tempo total de recolha de dados foi de 45 minutos distribuídos equitativamente por três períodos: pré-estimulação, estimulação e pós-estimulação. Os valores recolhidos foram os das curvas de ECG, das pressões arteriais e pletismografia de pulso e dos parâmetros de frequência cardíaca, pressão arterial sistólica, diastólica e média, temperatura corporal periférica e saturação parcial de oxigénio, utilizando-se o programa Datex-Ohmeda S/5 Collect para o efeito. A análise estatística e clínica dos dados, foi realizada por períodos de estimulação e fases da mensagem estímulo, aplicando-se testes estatísticos e uma análise baseada em critérios de relevância clínica.Os resultados demonstraram que na estimulação com uma voz desconhecida se verificou um aumento dos valores da frequência cardíaca, dos valores das pressões arteriais sistólicas, diastólicas e médias, na transição entre os períodos de préestimulação e estimulação e que estes valores tendem a normalizar quando termina a estimulação. Estas alterações foram corroboradas pela análise dos intervalos RR e da curva de pressões arteriais. Em relação à estimulação com uma voz familiar, as pessoas também reagiram aquando da estimulação com aumento dos valores da frequência cardíaca e dos valores das pressões arteriais sistólicas, diastólicas e médias. No entanto em alguns casos verificámos que os valores destes parâmetros continuaram a aumentar no período de pós-estimulação, o que revela que os utentes desenvolveram episódios de ansiedade de separação. Relativamente à temperatura corporal periférica e saturação parcial de oxigénio, em ambos os casos, não verificámos alterações aquando da estimulação. Relativamente às fases da mensagem estímulo, durante a estimulação com uma voz desconhecida, os participantes apresentaram uma maior variabilidade nos valores da frequência cardíaca, pressões arteriais sistólica, diastólica e média na fase de avaliação funcional e estimulação. Esta constatação é corroborada pela análise das curvas monitorizadas. Em relação à estimulação com uma voz familiar, além de reagirem nos mesmos parâmetros com maior intensidade na fase de avaliação funcional e estimulação, os participantes também reagiram de forma relevante na fase de apresentação e orientação. Este estudo contribui para a reflexão sobre a prática comunicacional com as pessoas inconscientes, no sentido de sensibilizar os enfermeiros e outros profissionais de saúde para a importância da comunicação nas unidades de cuidados intensivos e contribuir igualmente para a melhoria da qualidade de cuidados.

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Dissertação de Mestrado, Engenharia Biológica, Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais, Universidade do Algarve, 2009

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Tese de doutoramento, Medicina (Pediatria), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2013

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The development of neonatal intensive care has led to an increase in the prevalence of children with low birth weight and associated morbidity. The objectives of this study are to verify (1) The association between birth weight (BW) and neuromotor performance? (2) Is the neuromotor performance of twins within the normal range? (3) Are intra-pair similarities in neuromotor development of Monozygotic (MZ) and Disygotic (DZ) twins of unequal magnitude? The sample consisted of 191 children (78 MZ and 113 DZ), 8.9+3.1 years of age and with an average BW of 2246.3+485.4g. In addition to gestational characteristics, sports participation and Zurich Neuromotor Assessment (ZNA) were observed at childhood age. The statistical analysis was carried out with software SPSS 18.0, the STATA 10 and the ZNA performance scores. The level of significance was 0.05. For the neuromotor items high intra and inter-investigator reliabilities were obtained (0.793

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A crescente incorporação das evoluções tecnológicas nos equipamentos médicos modernos, além de os tornar mais compactos e precisos, proporciona igualmente ganhos de outros benefícios importantes, especialmente ao nível da eficiência das terapias prescritas aos pacientes. Os sofisticados ventiladores pulmonares de cuidados intensivos do presente espelham perfeitamente esta realidade e por isso necessitam de procedimentos técnicos de verificação metrológica – calibrações, também eles mais exatos e rastreáveis, de modo a fornecerem informações corretas sobre se o estado de funcionamento de um determinado ventilador cumpre ou não as tolerâncias declaradas pelo seu fabricante. Através da presente dissertação pretendeu-se desenvolver um procedimento técnico de calibração dos ventiladores de cuidados intensivos tendo-se estudado, para esta finalidade, os equipamentos de calibração específicos disponíveis no mercado, a normalização e o enquadramento regulamentar do controlo metrológico aplicáveis, bem como o princípio de funcionamento do ventilador pulmonar e a evolução da ventilação mecânica ocorrida. No domínio da abordagem efetuada sobre o âmbito da metrologia, implementou-se a determinação das incertezas dos resultados das calibrações efetuadas pelo procedimento técnico desenvolvido, de acordo com a metodologia constante do GUM1. Considerando ainda os défices significativos de conhecimento da metrologia e da prática do controlo metrológico no setor da saúde, a par dos riscos inerentes para os próprios pacientes, procura-se contribuir com este trabalho, de uma forma transversal e ampla, para uma maior consciencialização, quer dos profissionais de saúde, quer dos gestores envolvidos, para a relevância da realização das calibrações periódicas dos complexos equipamentos de suporte de vida que são os ventiladores pulmonares de cuidados intensivos.

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BACKGROUND: Upper gastrointestinal bleeding is the severe complication of stress-related mucosal disease in hospitalized patients. In intensive care units (ICU), risk factors are well defined and only mechanical ventilation and coagulopathy proved to be relevant for significant bleeding. On the contrary, in non-ICU settings there is no consensus about this issue. Nevertheless, omeprazole is still widely used in prophylaxis of bleeding. The objective of our study was to evaluate the relevance of stress-related mucosal disease bleeding in patients admitted to an internal medicine ward, and the role of omeprazole in its prophylaxis. METHODS: We conducted a retrospective study in which we analysed consecutive patients who were admitted to our ward over a year. We recorded demographic characteristics of the patients, potential risk factors for stress-related mucosal disease (clinical data, laboratory, and medication), administration of prophylactic omeprazole, and total cost of this prophylaxis. Patients with active gastrointestinal bleeding on the admission were excluded. We recorded every upper gastrointestinal bleeding event with clinical relevance. RESULTS: Five hundred and thirty-five patients, mean age 70 years, mean length of stay 9.6+/-7.7 days; 140 (26.2%) patients were treated with 40 mg of omeprazole intravenously, 193 (36.1%) with 20mg of omeprazole orally, and 202 (37.8%) patients had no prophylaxis. There was only one episode (0.2%) of clinically relevant bleeding. CONCLUSION: In patients admitted to an internal medicine ward, incidence of upper gastrointestinal bleeding as a complication of stress-related mucosal disease is low. We found that there is no advantage in prophylaxis with omeprazole.

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OBJECTIVE: The European Surgical Outcomes Study described mortality following in-patient surgery. Several factors were identified that were able to predict poor outcomes in a multivariate analysis. These included age, procedure urgency, severity and type and the American Association of Anaesthesia score. This study describes in greater detail the relationship between the American Association of Anaesthesia score and postoperative mortality. METHODS: Patients in this 7-day cohort study were enrolled in April 2011. Consecutive patients aged 16 years and older undergoing inpatient non-cardiac surgery with a recorded American Association of Anaesthesia score in 498 hospitals across 28 European nations were included and followed up for a maximum of 60 days. The primary endpoint was in-hospital mortality. Decision tree analysis with the CHAID (SPSS) system was used to delineate nodes associated with mortality. RESULTS: The study enrolled 46,539 patients. Due to missing values, 873 patients were excluded, resulting in the analysis of 45,666 patients. Increasing American Association of Anaesthesia scores were associated with increased admission rates to intensive care and higher mortality rates. Despite a progressive relationship with mortality, discrimination was poor, with an area under the ROC curve of 0.658 (95% CI 0.642 - 0.6775). Using regression trees (CHAID), we identified four discrete American Association of Anaesthesia nodes associated with mortality, with American Association of Anaesthesia 1 and American Association of Anaesthesia 2 compressed into the same node. CONCLUSION: The American Association of Anaesthesia score can be used to determine higher risk groups of surgical patients, but clinicians cannot use the score to discriminate between grades 1 and 2. Overall, the discriminatory power of the model was less than acceptable for widespread use.

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Objectives: To characterize the epidemiology and risk factors for acute kidney injury (AKI) after pediatric cardiac surgery in our center, to determine its association with poor short-term outcomes, and to develop a logistic regression model that will predict the risk of AKI for the study population. Methods: This single-center, retrospective study included consecutive pediatric patients with congenital heart disease who underwent cardiac surgery between January 2010 and December 2012. Exclusion criteria were a history of renal disease, dialysis or renal transplantation. Results: Of the 325 patients included, median age three years (1 day---18 years), AKI occurred in 40 (12.3%) on the first postoperative day. Overall mortality was 13 (4%), nine of whom were in the AKI group. AKI was significantly associated with length of intensive care unit stay, length of mechanical ventilation and in-hospital death (p<0.01). Patients’ age and postoperative serum creatinine, blood urea nitrogen and lactate levels were included in the logistic regression model as predictor variables. The model accurately predicted AKI in this population, with a maximum combined sensitivity of 82.1% and specificity of 75.4%. Conclusions: AKI is common and is associated with poor short-term outcomes in this setting. Younger age and higher postoperative serum creatinine, blood urea nitrogen and lactate levels were powerful predictors of renal injury in this population. The proposed model could be a useful tool for risk stratification of these patients.

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RESUMO - Introdução — O presente estudo descreve os cenários de impacto que uma eventual pandemia de gripe poderá ter na população portuguesa e nos serviços de saúde. Trata-se de uma versão actualizada dos cenários preliminares que têm vindo a ser elaborados e discutidos desde 2005. Material e métodos — Os cenários assumem que a pandemia ocorrerá em duas ondas das quais a primeira (taxa de ataque: 10%) será menos intensa do que a segunda (taxas de ataque: 20%, 25% ou 30%). Neste trabalho são descritos apenas os cenários respeitantes à situação mais grave (taxa de ataque global = 10% + 30%). A elaboração dos cenários utilizou o método proposto por Meltzer, M. I., Cox, N. J. e Fukuda, K. (1999) mas com quase todos os parâmetros adaptados à população portuguesa. Esta adaptação incidiu sobre: 1. duração da pandemia; 2. taxa de letalidade; 3. percentagem da população com risco elevado de complicações; 4. percentagem de doentes com suspeita de gripe que procurará consulta; 5. tempo entre o início dos sintomas e a procura de cuidados; 6. percentagem de doentes que terá acesso efectivo a antiviral; 7. taxa de hospitalização por gripe e tempo médio de hospitalização; 8. percentagem de doentes hospitalizados que necessitarão de cuidados intensivos (CI) e tempo de internamento em CI; 9. efectividade de oseltamivir para evitar complicações e morte. Resultados — Os cenários correspondentes à situação mais grave (taxa de ataque global: 10% + 30%) são apresentados sem qualquer intervenção e, também, com utilização de oseltamivir para fins terapêuticos. Os resultados sem intervenção para o cenário «provável» indicam: • número total de casos — 4 142 447; • número total de indivíduos a necessitar de consulta — 5 799 426; • número total de hospitalizações — 113 712; • número total de internamentos em cuidados intensivos — 17 057; • número total de óbitos — 32 051; • número total de óbitos, nas semanas com valor máximo — 1.a onda: 2551, 2.a onda: 7651. Quando os cenários foram simulados entrando em linha de conta com a utilização de oseltamivir (considerando uma efectividade de 10% e 30%), verificou-se uma redução dos valores dos óbitos e hospitalizações calculados. O presente artigo também apresenta a distribuição semanal, no período de desenvolvimento da pandemia, dos vários resultados obtidos. Discussão — Os resultados apresentados devem ser interpretados como «cenários» e não como «previsões». De facto, as incertezas existentes em relação à doença e ao seu agente não permitem prever com rigor suficiente os seus impactos sobre a população e sobre os serviços de saúde. Por isso, os cenários agora apresentados servem, sobretudo, para fins de planeamento. Assim, a preparação da resposta à eventual pandemia pode ser apoiada em valores cujas ordens de grandeza correspondem às situações de mais elevada gravidade. Desta forma, a sua utilização para outros fins é inadequada e é vivamente desencorajada pelos autores.