746 resultados para subjective well-being, unemployment, hysteresis, happiness, social norm
Resumo:
Este estudo pretende medir a qualidade de vida dos indivíduos com perda auditiva (PA), definida pela perda média dos limiares aéreos tonais. Este estudo transversal quantitativo e descritivo foi conduzido entre Maio e Outubro de 2010 numa amostra de 328 indivíduos (47.0% do género masculino), com idade média ± desvio-padrão de 45.82 ± 12.93 anos, referenciados ao Gabinete de Audiologia do CHTS-UPA, EPE que foram avaliados e entrevistados. Recorreu-se à Versão Portuguesa 2 do Questionário de Estado de Saúde (SF-36v2) do CEIS-FE-UC, como instrumento para medir a qualidade de vida, complementado com um questionário de identificação e de dados sócio-demográficos e clínicos. RESULTADOS: Os indivíduos com perda auditiva que integraram a amostra do presente estudo revelaram piores percepções do Estado de Saúde do que as autopercepções dos elementos da amostra que constituiram os valores de referência, principalmente nas dimensões Saúde Geral da componente Física e nas dimensões Função Social e Saúde Mental da componente Mental da Saúde. CONCLUSÕES: a perda auditiva encontra-se negativamente associada a valores elevados de saúde, promovendo diferenças entre indivíduos com PA e indivíduos sem PA, nas dimensões do SF-36v2, Funcão Física e Social, Desempenho Físico e Emocional, Saúde Geral e Mental e Vitalidade. A avaliação da audição, a prevenção da perda auditiva e a reabilitação auditiva podem contribuir para uma melhoria do desempenho social e bemestar da população.
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OBJECTIVE: In 1994 a pilot intergenerational project was started in the city of Taguatinga, Brazil, to promote the well-being of both elderly and adolescent populations using reminiscence processes as a means of interaction. The purpose of the study is to evaluate the project from the participants' viewpoint and to improve the contribution of those age groups in building up social capital. METHODS: From November 1999 to April 2000 a qualitative study using focus groups technique was conducted. Using a discussion guide, 9 groups of students, ranging in age from 13 to 19 years old, and 3 groups of elderly aged 60 years and over were interviewed to collect data regarding their interaction before and after an intergenerational program. RESULTS: The main findings suggested a change in attitude of young people toward old age and elderly people. Participating elderly people reported improvement in their health status. For both age groups the findings suggested a better understanding between generations. CONCLUSIONS: It seems that reminiscence intergenerational activity contributes to building up mutual trust and reciprocity. These results seem to indicate this is an alternative for investing in social capital and improving participants' well-being. However, further work is needed to support these findings.
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Educação Artística - Especialização em Teatro na Educação
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OBJECTIVE: To examine whether any impairments in health and social lives can be found under different kinds of flexible working hours, and whether such effects are related to specific characteristics of these working hours. METHODS: Two studies - a company based survey (N=660) and an internet survey (N=528) - have been conducted. The first one was a questionnaire study (paper and pencil) on employees working under some 'typical' kinds of different flexible working time arrangements in different companies and different occupational fields (health care, manufacturing, retail, administration, call centres). The second study was an internet-based survey, using an adaptation of the questionnaire from the first study. RESULTS: The results of both studies consistently show that high variability of working hours is associated with increased impairments in health and well-being and this is especially true if this variability is company controlled. These effects are less pronounced if variability is self-controlled; however, autonomy does not compensate the effects of variability. CONCLUSIONS: Recommendations for an appropriate design of flexible working hours should be developed in order to minimize any impairing effects on health and psychosocial well-being; these recommendations should include - besides allowing for discretion in controlling one's (flexible) working hours - that variability in flexible working hours should be kept low (or at least moderate), even if this variability is self-controlled.
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Introdução: A Incontinência Urinária (IU) feminina é um importante problema de saúde pública, quer pela sua elevada prevalência, quer pelo elevado impacte físico, psíquico e social na vida da mulher. O objectivo deste estudo foi determinar a prevalência, o impacte da Incontinência Urinária de Stresse (IUS) antes e durante a gravidez em parturientes do distrito de Viana do Castelo e determinar a percentagem de mulheres que procura apoio de um profissional de saúde para o seu problema. Método: Realizou-se um estudo transversal considerando uma amostra representativa do distrito, constituída por 336 mulheres, cujo parto ocorreu no Hospital de Santa Luzia, no período compreendido entre 15 de Janeiro a 29 de Março de 2002. Todas as mulheres foram submetidas a um questionário no pós-parto hospitalar. Resultados: A prevalência da IUS, definida como Alguma vez teve perda de urina durante a realização de um esforço? foi de 5,4% (IC 95%: 3,0-7,8) antes da gravidez e 51,5% (IC 95%: 46,1-56,9) durante a gravidez actual. Os factores associados à ocorrência da IUS antes da gravidez foram a multiparidade (OR=9,96), a presença de diabetes (OR=4,61) e obesidade (OR=4,76), e à IUS durante a gravidez foram a multiparidade (OR=1,66), a diabetes (OR=2,62) e a obstipação (OR=1,73). A grande maioria (88,9%) das mulheres com IUS sente-se incomodada por se sentir húmida, 48,5% sente-se nervosa ou ansiosa e 57,3% tem medo que os outros se apercebam do odor. Durante a gravidez, apenas menos de metade das mulheres que tiveram perdas de urina procurou apoio de um profissional de saúde, apesar de a maioria ter interesse em tratar o problema. Conclusões: A IUS afecta um grande número de mulheres deste distrito antes e durante a gravidez. A IUS tem reflexos em várias dimensões da saúde, sendo o bem-estar físico e emocional os mais afectados, mas apenas uma pequena percentagem de mulheres revela o seu problema de IUS a um profissional de saúde. Perante esta evidência tornase importante que os profissionais de saúde conheçam esta realidade e se preocupem em dar resposta a estes problemas de saúde.
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A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica do sistema nervoso central, que afeta com mais frequentemente mulheres jovens. A EM é uma doença progressiva e imprevisível, resultando em alguns casos de incapacidades e limitações a nível físico, psicológico e social. Este estudo tem como objetivo verificar o efeito de um programa de intervenção para a promoção da atividade física (PIPAF) em indivíduos com EM no bem-estar psicológico (BEP) e na satisfação com a vida (SV). Métodos – É um estudo quasi-experimental. Utilizamos a escala de satisfação com a vida (7 itens) e a componente BEP do inventário de saúde mental (14 itens). O estudo inclui 24 doentes EM com idade média de 44 anos, 58,3% são mulheres, 37,5% são casados, 67% estão reformados, a média de escolaridade é de 12,5 anos, sendo a EM diagnosticada há pelo menos um ano. O programa consiste numa intervenção para a promoção da atividade física em grupos de oito pessoas, semanalmente, durante 90 minutos, em sete semanas. Para analisar os resultados utilizamos o programa SPSS, versão 20. Resultados – Utilizamos o teste Wilcoxon para as variáveis BEP e a SV, obtido a partir da avaliação antes do programa de intervenção e no final do programa. Verificamos que houve alterações significativas entre os dois tempos p <0,01, em ambas as variáveis, com resultados mais elevados no final do programa de intervenção. Discussão/Conclusão – Através da leitura dos resultados podemos verificar que a implementação do PIPAF, em doentes com EM, utilizando um modelo holístico e integrado numa perspetiva biopsicossocial, melhora a SV e a BEP destes doentes.
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Dissertação de Mestrado, Sociologia, 24 de Março de 2014, Universidade dos Açores.
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OBJECTIVE: To investigate the impact of socioeconomic status on elderly health. METHODS: The study was based on cross-sectional data from Survey on Health, Well-Being, and Aging in Latin America and the Caribbean. The sample comprised 2,143 non-institutionalized elderly aged 60 years and older living in the urban area of São Paulo, southeastern Brazil. Linear regression models estimated the effect of socioeconomic status indicators (years of schooling completed, occupation and purchasing power) on each one of the following health indicators: depression, self-rated health, morbidity and memory capacity. A 5% significance level was set. RESULTS: There was a significant effect of years of education and purchasing power on self-rated health and memory capacity when controlled for the variables number of diseases during childhood, bed rest for at least a month due to health problems during childhood, self-rated health during childhood, living arrangements, sex, age, marital status, category of health insurance, intake of medicines. Only purchasing power had an effect on depression. Despite the bivariate association between socioeconomic status indicators and number of diseases (morbidity), this effect was no longer seen after including the controls in the model. CONCLUSIONS: The study results confirm the association between socioeconomic status indicators and health among Brazilian elderly, but only for some dimensions of socioeconomic status and certain health outcomes.
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Objetivo: identificar fontes de estresse e estratégias de coping em enfermeiros que exercem funções em três Serviços de Oncologia de Cirurgia Cabeça e Pescoço, de três hospitais centrais de Portugal. Método: estudo transversal, de carácter descritivo e exploratório, cuja amostra foi constituída pelos 96 enfermeiros dos três serviços. Na recolha de dados, foram utilizados: Questionário Sociodemográfico, Questionário de Saúde Geral-12, Inventário de Estressores Ocupacionais e Brief COPE. Resultados: verificaram-se níveis razoáveis de saúde geral. Os estressores mais referidos foram: sobrecarga de trabalho, baixa remuneração salarial, espaço físico onde se desenvolve a profissão, situações emocionalmente perturbadoras e falta de reconhecimento da profissão. As estratégias de coping mais utilizadas foram: planeamento, coping ativo, aceitação e autodistração. Conclusão: os estressores identificados relacionam-se principalmente a aspetos organizacionais e condições de trabalho, e as estratégias de coping escolhidas estão direcionadas para a resolução de problemas e melhoria do bemestar dos enfermeiros. Percentagem expressiva de enfermeiros apresentou níveis elevados de pressão e emoções deprimidas. Os resultados apresentados corroboram estudos anteriores que alertam para a importância do desenvolvimento de estratégias de prevenção dos níveis de estresse.
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Mestrado (PES II), Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, 26 de Junho de 2014, Universidade dos Açores.
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Dissertação de Mestrado em Ambiente, Saúde e Segurança.
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Dissertação de Mestrado em Psicologia da Educação, especialidade em Contextos Comunitários.
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Dissertação de Mestrado em Ambiente, Saúde e Segurança.
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Dissertação de Mestrado, Gestão e Conservação da Natureza, 18 de Maio de 2015, Universidade dos Açores.
Resumo:
Os debates produzidos pelas éticas ambientais contemporâneas tendem a recusar, na sua maioria, qualquer abordagem de fundo antropocêntrico, identificando esta postura com uma desvalorização da natureza em detrimento dos interesses humanos. Para além disso, é comum entenderem-se os interesses da espécie humana como uma instrumentalização abusiva do ambiente, sobretudo com a finalidade de produzir bem-estar social e económico. A presente reflexão pretende contestar estas posições, promovendo uma distinção entre a legítima percepção e valorização da natureza a partir do ponto de vista humano e uma ilegítima atitude de desvalorização e instrumentalização do meio ambiente. Procuraremos defender uma atitude que tem sido caracterizada entre os especialistas como um antropocentrismo fraco ou moderado, cujo alcance e potencialidades éticas não nos parecem ter recebido ainda a devida atenção.