1000 resultados para Sistema cardiopulmonar Avaliação
Resumo:
As emoes dos indivduos e o contexto social do grupo onde estes esto inseridos tm influncia no seu desempenho no que se refere ao desenvolvimento de vrias tarefas, incluindo as que so realizadas via electrnica. O processo de gerao de ideias em grupo mediado por computador tem vantagens considerveis em relao ao processo de gerao de ideias em grupo tradicional, nomeadamente no que se refere ao aumento da sinergia entre os elementos do grupo, existncia da memria de grupo e possibilidade dos elementos estarem dispersos no espao e no tempo. Com isto em mente, o presente trabalho pretende analisar a importncia do estado de esprito do participante e a influncia que os vrios aspectos sociais tm no participante, para assim ser possvel tomar determinadas aces com o objectivo de potenciar o desempenho dos utilizadores ao longo da reunio de gerao de ideias. Neste trabalho analisada a influncia que o estado de esprito dos participantes e o contexto social das reunies podem ter no sucesso de uma reunio de gerao de ideias electrnica. Considerando a influncia de estes factores, proposto um modelo que inclui essas variveis no processo de gerao de ideias em grupo mediado por computador. Com isto pretende-se demonstrar que a incluso do modelo proposto numa ferramenta de apoio gerao de ideias em grupo permite melhorar o desempenho individual e consequentemente o desempenho do grupo, bem como a interaco entre todos os elementos. Assim, este trabalho pretende gerar sugestes com o objectivo de manter os participantes atentos e motivados para as tarefas que tm de realizar, nomeadamente a tarefa de gerao de ideias. Com o objectivo de aplicar o modelo proposto tambm apresentado neste trabalho uma nova ferramenta de gerao de ideias em computador que considera o contexto emocional e social da reunio, o S-IGTAI (Social Idea Generation Tool for Ambient Intelligence). Atravs das interaces entre os participantes e a ferramenta S-IGTAI, recolhida informao que ser o input do modelo proposto, sendo que o output sero as sugestes enviadas para o facilitador. Estas sugestes tm o propsito que o facilitador realize recomendaes aos participantes no sentido de manter os seus estados de esprito num nvel positivo e eliminar a influncia negativa dos vrios aspectos sociais, potenciando dessa forma o desempenho de todos os participantes. Com a finalidade de validar o modelo proposto e a nova ferramenta (S-IGTAI) apresentado um caso de estudo neste documento que permite realizar a avaliação do trabalho desenvolvido.
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OBJETIVO: Identificar variveis associadas a internaes sensveis ao cuidado primrio. MTODOS: Inqurito de morbidade hospitalar realizado com amostra aleatria de 660 pacientes internados em enfermarias de clnica mdica e cirrgica de hospitais conveniados com o Sistema nico de Sade, em Montes Claros, MG, de 2007 a 2008. Foram realizadas entrevistas com os pacientes e seus familiares utilizando formulrio prprio e pesquisa aos pronturios. A definio das condies consideradas sensveis ao cuidado primrio baseou-se na lista do Ministrio da Sade. A associao entre variveis socioeconmicas e de sade com as internaes sensveis foi analisada utilizando-se anlises bivariadas e de regresso logstica mltipla. RESULTADOS: O percentual de internaes sensveis ao cuidado primrio no grupo estudado foi de 38,8% (n=256). As variveis que se mantiveram estatisticamente associadas com as condies sensveis ao cuidado primrio foram: internao prvia (OR=1,62; IC 95%: 1,51;2,28), visitas regulares a unidades de sade (OR=2,20; IC 95%: 1,44;3,36), baixa escolaridade (OR=1,50; IC 95%: 1,02;2,20), controle de sade no realizado por equipe de sade da famlia (OR=2,48; IC 95%: 1,64;3,74), internao solicitada por mdicos que no atuam na equipe de sade da famlia (OR=2,25; IC 95%: 1,03;4,94) e idade igual ou superior a 60 anos (OR=2,12; IC 95%: 1,45;3,09). CONCLUSES: As variveis associadas s internaes sensveis so sobretudo prprias do paciente, como idade, escolaridade e internaes prvias, mas o controle regular da sade fora da Estratgia de Sade da Famlia duplica a probabilidade de internao.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de sade auto-avaliada como ruim e fatores associados. MTODOS: Foram analisados dados de 54.213 pessoas com idade >18 anos, coletados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Um residente em cada domiclio, com ao menos uma linha de telefonia fixa, foi sorteado em amostras probabilsticas, respondendo ao questionrio. As variveis independentes analisadas foram de natureza demogrfica, comportamental e de morbidade referida. Foram estimadas prevalncias e razes de prevalncia brutas e ajustadas da sade auto-avaliada como ruim utilizando regresso de Poisson. RESULTADOS: Sade auto-avaliada como ruim foi mais freqente em mulheres, em indivduos mais idosos, de menor escolaridade, sem atividade ocupacional, e residentes em capitais do Norte e do Nordeste; entre homens, a prevalncia de auto-avaliação da sade ruim foi mais elevada na regio Sudeste comparativamente Sul. Fumar > 20 cigarros/dia, no praticar atividade fsica no lazer regularmente e apresentar baixo peso ou obesidade associaram-se a auto-avaliação de sade como sendo ruim em ambos os sexos; pr-obesidade e consumo freqente de frutas e hortalias foram significantes entre mulheres e, no assistir televiso, entre os homens. A prevalncia de sade como sendo ruim cresceu com o aumento do nmero de morbidades referidas. Apresentar quatro ou cinco morbidades resultou em RP=11,4 entre homens e RP=6,9 entre mulheres, em comparao queles que no apresentavam morbidades. CONCLUSES: Desigualdades regionais, de sexo e escolaridade foram observadas na prevalncia da sade auto-avaliada como ruim, e sua associao com comportamentos nocivos sade e comorbidades reforam a necessidade de estratgias de promoo de hbitos saudveis e de controle de doenas crnicas.
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OBJETIVO: Analisar a associao entre relato de doenas crnicas com comportamentos de risco e auto-avaliação da sade, segundo o gnero. MTODOS: Foram includos 39.821 participantes com idade >30 anos do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) realizado em 27 capitais brasileiras em 2006. A varivel dependente foi construda pelo relato de diagnstico mdico de diabetes, hipertenso e infarto e/ou acidente vascular cerebral. Os indivduos foram agrupados segundo ausncia de doena, uma doena crnica, e mais de uma. A associao dessa varivel com comportamento de risco (composto por: fumar, consumir carnes com gordura e leite integral, no realizar atividade fsica regular no lazer, no consumir frutas e hortalias regularmente e adicionar sal refeio pronta), auto-avaliação da sade, indicadores de sade e sociodemogrficos foi investigada por regresso logstica multinomial segundo o sexo, tendo como referncia a ausncia de doena. RESULTADOS: O relato de uma e mais de uma doena crnica foi maior entre homens e mulheres mais velhos e com menor escolaridade, com IMC>30kg/m, e que faziam dieta. Observou-se relao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas (OR=0,64; IC 95%: 0,54;0,76 entre homens) e (OR=0,86; IC 95%: 0,77;0,97 entre mulheres). Homens (OR=33,61; IC 95%: 15,70;71,93) e mulheres (OR=13,02; IC 95%: 6,86;24,73) que auto-avaliaram a sade como ruim relataram mais doenas crnicas. No houve interao estatstica entre auto-avaliação da sade e sexo. CONCLUSES: Associao inversa entre nmero de comportamentos de risco e relato de duas ou mais doenas crnicas sugere causalidade reversa e/ou maior sobrevivncia dos que se cuidam melhor. Homens parecem perceber sua sade pior que as mulheres na presena de doena crnica, aps ajustamento por fatores de confuso.
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OBJETIVO: Avaliar o desempenho e a integrao entre as dimenses de assistncia e de ensino dos hospitais universitrios brasileiros. MTODOS: Um modelo de data envelopment analysis em redes (network DEA) foi elaborado para aferir o desempenho de hospitais universitrios federais, o qual permite considerar a relao entre as dimenses de ensino e de assistncia, simultaneamente. Foram utilizados os dados do Sistema de Informao dos Hospitais Universitrios do Ministrio da Educao, referentes ao segundo semestre de 2003, e os resultados do modelo network foram comparados queles dos modelos DEA tradicionais para avaliação das vantagens da nova proposta metodolgica. RESULTADOS: A eficincia dos hospitais avaliados variou entre 0,19 e 1,00 (mdia = 0,54). O escore dimensional mostrou que os hospitais priorizam o ganho de eficincia assistencial. Observou-se que h necessidade de dobrar o nmero de alunos de medicina e de aumentar os residentes em 14% para que se tornem eficientes na dimenso de ensino. CONCLUSES: O modelo mostrou utilidade de aplicao tanto para os gestores das unidades, visando integrao docente-assistencial, como para os rgos reguladores, na definio de polticas e incentivos.
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OBJETIVO: Desenvolver um modelo preditivo de bito hospitalar com base nos dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade. MTODOS: Estudo transversal com dados de 453.515 autorizaes de internao de 332 hospitais do Rio Grande do Sul no ano de 2005. A partir da razo entre bitos observados e bitos esperados elaborou-se um ranking ajustado dos hospitais que foi comparado ao ranking bruto da taxa de mortalidade. Utilizou-se regresso logstica para desenvolvimento do modelo preditivo de probabilidade para bito hospitalar segundo sexo, idade, diagnstico e uso de unidade de terapia intensiva. Foram obtidos os intervalos com 95% de confiana para 206 hospitais com mais de 365 internaes por ano. RESULTADOS: Obteve-se um ndice de risco para mortalidade hospitalar. A ordenao dos hospitais utilizando apenas a taxa de mortalidade bruta diferiu da ordenao quando se utiliza o ranking ajustado pelo modelo preditivo de probabilidade. Dos 206 hospitais analisados, 40 hospitais apresentaram mortalidade observada significativamente superior esperada e 58 hospitais com mortalidade significativamente inferior esperada. Uso de unidade de terapia intensiva apresentou maior peso para a composio do ndice de risco, seguida pela idade e diagnstico. Quando os hospitais atendem pacientes com perfis muito diferentes, o ajuste de risco no resulta numa indicao definitiva sobre qual prestador o melhor. Os hospitais de grande porte apresentaram, no conjunto, maior nmero de bitos do que seria esperado de acordo com as caractersticas das internaes. CONCLUSES: O ndice de risco de bito hospitalar mostrou-se preditor adequado para o clculo dos bitos esperados, podendo ser aplicado na avaliação do desempenho hospitalar. Recomenda-se que, ao comparar hospitais, seja utilizado o ajuste pelo modelo preditivo de probabilidade de risco, estratificando-se pelo porte do hospital.
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OBJETIVO: Validar as propriedades de construto e discriminante de programa de preveno e controle de infeco hospitalar. MTODOS: O programa consiste de quatro indicadores: estrutura tcnico-operacional; diretrizes operacionais de controle e preveno; sistema de vigilncia epidemiolgica; atividades de controle e preveno. Esses indicadores, cujo contedo foi previamente validado, foram aplicados em 50 instituies de sade, no municpio de So Paulo, SP, em 2009. Utilizou-se estatstica descritiva para caracterizar os hospitais e escores dos indicadores e o coeficiente α de Cronbach para avaliar a consistncia interna. A anlise da validade discriminante foi realizada comparando-se escores dos indicadores entre grupos de hospitais, com versus sem certificao em qualidade. A anlise da validade de construto baseou-se na anlise fatorial exploratria com matriz de correlao tetracrica. RESULTADOS: Os indicadores de estrutura tcnico-operacional e vigilncia epidemiolgica apresentaram quase 100% de conformidade em toda amostra. Os indicadores de diretrizes operacionais de controle e preveno, bem como os de atividades de controle e preveno apresentaram consistncia interna com variao de 0,67 a 0,80. A validade discriminante desses indicadores apontou mdias de escores de conformidade superiores e com significncia estatstica no grupo de instituies com processos de qualificao ou acreditao em sade. Na validao de construto foram identificadas duas dimenses para diretrizes operacionais de controle e preveno: recomendaes para preveno de infeco hospitalar e recomendaes para padronizao de procedimentos de profilaxia, com boa correlao das unidades de anlises que o compem. O mesmo ocorreu para atividades de controle e preveno: identificaram-se interface com unidades de tratamento e interface com unidades de apoio. CONCLUSES: A validao das propriedades de medidas dos indicadores de programas de controle de infeco hospitalar permite desenvolver ferramenta de avaliação desses programas de forma tica e cientfica para diagnstico de qualidade na rea.
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O principal objectivo da animao de personagens virtuais o de contar uma histria atravs da utilizao de personagens virtuais emocionalmente expressivos. Os personagens tm personalidades distintas, e transmitem as suas emoes e processos de pensamento atravs dos seus comportamentos (comunicao no verbal). As suas aces muitas das vezes constituem a gerao de movimentos corporais complexos. Existem diversas questes a considerar quando se anima uma entidade complexa, tais como, a posio das zonas mveis e as suas velocidades. Os personagens virtuais so um exemplo de entidades complexas e esto entre os elementos mais utilizados em animao computacional. O foco desta dissertao consistiu na criao de uma proposta de sistema de animao de personagens virtuais, cujos movimentos e expresses faciais so capazes de transmitir emoes e estados de esprito. Os movimentos primrios, ou seja os movimentos que definem o comportamento dos personagens, so provenientes da captura de movimentos humanos (Motion Capture). As animaes secundrias, tais como as expresses faciais, so criadas em Autodesk Maya recorrendo tcnica BlendShapes. Os dados obtidos pela captura de movimentos, so organizados numa biblioteca de comportamentos atravs de um grafo de movimentos, conhecido por Move Tree. Esta estrutura permite o controlo em tempo real dos personagens atravs da gesto do estado dos personagens. O sistema possibilita tambm a transio eficaz entre movimentos semelhantes e entre diferentes velocidades de locomoo, minimizando o efeito de arrastamento de ps conhecido como footskate. Torna-se assim possvel definir um trajecto que o personagem poder seguir com movimentos suaves. Esto tambm disponveis os resultados obtidos nas sesses de avaliação realizadas, que visaram a determinao da qualidade das transies entre animaes. Propem-se ainda o melhoramento do sistema atravs da implementao da construo automtica do grafo de movimentos.
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OBJETIVO: Avaliar a eficincia da Estratgia Sade da Famlia nas aes relacionadas hipertenso. MTODOS: Estudo avaliativo, transversal quantitativo, com base em dados secundrios de 66 municpios catarinenses de pequeno porte, com cobertura potencial mxima de 100% pela Estratgia Sade da Famlia em 2007. Foram avaliados indicadores de insumos, produtos e resultados. A eficincia da produo de servios e da produo de resultados dos municpios foi comparada por meio de anlise envoltria de dados. RESULTADOS: Os municpios foram mais eficientes na produo de servios (37,8%) do que na produo de resultados (16,6%). Quarenta e um municpios (62,2%) foram ineficientes nos servios: cadastro no Sistema de Informao sobre Hipertenso e Diabetes, atendimento individual e visita domiciliar para usurios com hipertenso, e 55 (83,3%) foram ineficientes na produo de impacto contra hipertenso. CONCLUSES: O modelo de avaliação utilizado mostrou-se capaz de medir a eficincia na ateno primria de sade, ao avaliar a produtividade de servios e de resultados.
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Mestrado em Gesto e Avaliação de Tecnologias da Sade
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OBJETIVO: Avaliar a cobertura do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento segundo o cumprimento dos seus requisitos mnimos e indicadores de processo, comparando as informaes do carto da gestante com os do Susprenatal. MTODOS: Estudo transversal com dados do pr-natal de 1.489 purperas internadas para parto pelo Sistema nico de Sade entre novembro de 2008 e outubro de 2009 no municpio de So Carlos, SP. Os dados foram coletados no carto da gestante e depois no Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanizao no Pr-Natal e Nascimento (Sisprenatal). As informaes das duas fontes foram comparadas utilizando o teste de Χ de McNemar para amostras relacionadas. RESULTADOS: A cobertura de pr-natal em relao ao nmero de nascidos vivos foi de 97,1% de acordo com o carto de pr-natal e de 92,8% segundo o Sisprenatal. Houve diferena significativa entre as fontes de informao para todos os requisitos mnimos do Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, e tambm na comparao dos indicadores de processo. Com exceo da primeira consulta de pr-natal, o carto de pr-natal sempre apresentou registro de informaes superior ao do Sisprenatal. A proporo de mulheres com seis ou mais consultas de pr-natal e com todos os exames bsicos foi de 72,5% pelo carto de pr-natal e de 39,4% pelo sistema oficial. Essas diferenas mantiveram-se para as cinco reas regionais de sade do municpio. CONCLUSES: O Sisprenatal no foi uma fonte segura para avaliação da informao disponvel sobre acompanhamento na gestao. Houve grande adeso ao Programa de Humanizao do Pr-natal e Nascimento, mas a documentao da informao foi insuficiente quanto a todos os requisitos mnimos e indicadores de processo. Aps dez anos da criao do programa, cabe agora aos municpios adequar a qualidade da assistncia e capacitar seus profissionais para a correta documentao de informao em sade.
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O setor da construo civil em Portugal sofre atualmente uma crise, como consequncia da crise instalada no pas. Alm disso, a construo tradicional devido sua rigidez espacial contribuiu para que os edifcios no se pudessem adaptar de uma forma simples, rpida e econmica. Para contrabalanar esses factos a industrializao dever ser encarada como uma das reas com maior potencial de crescimento no futuro. A possibilidade de conceber um sistema que se adapta s constantes mudanas das necessidades humanas torna-se um dos grandes desafios da indstria da construo civil onde a pr-fabricao ter um papel fundamental. Neste ensaio estuda-se um sistema de divisrias leves amovveis pr-fabricadas. No primeiro captulo deste ensaio elaborada uma sntese de conceitos que esto relacionados com as divisrias leves pr-fabricadas (industrializao e pr-fabricao), aborda-se a avaliação do sistema previsto ao nvel da legislao e os passos a dar para verificao da viabilidade do sistema. No segundo captulo faz-se uma distino entre os vrios tipos de pr-fabricao, definemse as exigncias de desempenho e funcionais do sistema, aborda-se o conceito de coordenao modular e das tolerncias de construo referindo a sua tremenda importncia na pr-fabricao. Na parte final deste captulo abordam-se exaustivamente as exigncias de desempenho das paredes interiores no resistentes. No terceiro captulo desenvolveu-se o sistema. Descrevem-se todos os componentes do sistema e a justificao da sua utilizao. Elaboram-se trs pr-avaliaes: mecnica, acstica e trmica. Definem-se as ligaes a serem utilizadas e pormenorizam-se todos os materiais das ligaes. apresentada uma avaliação econmica de custos do sistema. Definem-se os procedimentos de: fabricao, transporte, montagem e desmontagem do sistema. No ltimo captulo apresentam-se as principais concluses e os possveis desenvolvimentos futuros.
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OBJETIVO: Comparar o desempenho de Unidades Bsicas de Sade segundo a implantao de novos arranjos e estratgias de ateno primria e sade mental. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Pesquisa avaliativa, com triangulao de mtodos e referencial terico da hermenutica crtica em seis Unidades Bsicas de Sade dos dois distritos de sade mais populosos de Campinas, SP, 2007. As Unidades Bsicas de Sade foram analisadas segundo resolutividade da clnica, articulao entre as redes de ateno primria e sade mental e implantao de estratgias de promoo sade. Foram definidos dois grupos pela tcnica de clusters: um com maior e outro com menor grau de implantao das aes. Os grupos foram comparados a partir da melhora do seguimento clnico, dada pela ocorrncia de acidente vascular cerebral; avaliação da dispensao de medicamentos psiquitricos; grupos focais com trabalhadores, usurios e agentes comunitrios de sade; e entrevistas com usurios e familiares. Empregaram-se estratgias de pesquisa inclusivas e participativas. ANLISE DOS RESULTADOS: No houve modelos puros, mas um mosaico de propostas organizacionais. Foram identificados avanos positivos no grupo com maior implantao de estratgias inovadoras em relao melhor integrao dos agentes comunitrios nas equipes das Unidades; percepo de melhora da assistncia pelos trabalhadores e agentes; e facilidade para encaminhamentos e assistncia de casos de sade mental. As dificuldades identificadas em ambos os grupos foram: comunicao entre os nveis de ateno e dentro das equipes, na implantao do apoio matricial, e aes de promoo sade incipientes. CONCLUSES: So necessrios o desenvolvimento e a implantao de mecanismos de fixao de profissionais na Ateno Bsica nas grandes cidades. Os ACS so imprescindveis para viabilizar o trabalho territorial proposto pela ESF, utilizando mecanismos de integrao dos ACS s equipes de sade para contrabalanar a tendncia ao isolamento. Os arranjos pesquisados mostraram-se potentes para produzir essa integrao.
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A cunicultura uma atividade pecuria em crescente desenvolvimento e isso traduz-se em novos desafios. Durante muitos anos a criao de coelhos recorreu em demasia ao uso de antimicrobianos com o objetivo de tratar e prevenir o aparecimento de diversas doenas. Paralelamente, estes compostos foram tambm usados como promotores de crescimento, visando essencialmente uma melhoria da eficincia digestiva. Porm, o uso indiscriminado destas substncias levantou questes de sade pblica, como a emergncia de estirpes bacterianas multirresistentes e a inerente disseminao de genes de resistncia, possivelmente transferveis ao Homem atravs da cadeia alimentar. No presente, existe uma enorme presso para a adoo de estratgias que possibilitem uma reduo massiva na quantidade de antimicrobianos administrados a espcies pecurias. Este trabalho visou contribuir para o estudo de uma alternativa ao uso de antimicrobianos - os probiticos enquanto suplementos alimentares constitudos por microrganismos vivos capazes de equilibrar a microbiota intestinal do hospedeiro. Para tal, foram constitudos dois grupos de coelhos com base na alimentao: i) grupo antibitico, com acesso a um alimento composto suplementado com antibiticos e ii) o grupo probitico alimentado com a mesma dieta, mas sem antibiticos e inoculado com um probitico constitudo por Escherichia coli e Enterococcus spp.. Ao longo de 22 dias de estudo foram monitorizados alguns indicadores produtivos e efetuadas recolhas peridicas de fezes para estudo microbiolgico. A anlise dos resultados zootcnicos permitiram verificar que o uso de probiticos em detrimento de antibiticos parece promover o crescimento de coelhos, tornando-se um mtodo mais rentvel na produo cuncula. Atravs de genotipagem por ERIC-PCR e PFGE, pretendeu-se verificar se as estirpes estranhas ao trato gastrointestinal dos coelhos seriam capazes de coloniza-lo, permanecendo ao longo do tempo de estudo. O facto de as estirpes inoculadas no probitico terem sido encontradas ao longo dos dias de estudo nos coelhos aos quais foram administradas, sugere que os efeitos observados na performance zootcnica estejam relacionados com as estirpes administradas no probitico, pelo que este poder ser um sistema vivel na substituio de antibiticos na alimentao de coelhos de produo.
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OBJETIVO: Descrever a frequncia de rastreadores de potenciais resultados adversos em internaes no Sistema nico de Sade. MTODOS: Estudo retrospectivo, incluindo as internaes de adultos na clnica mdica (n = 3.565.811) e clnica cirrgica (n = 2.614.048) no Brasil em 2007. O Sistema de Informaes Hospitalares foi utilizado como fonte de informao. A mensurao dos resultados adversos baseou-se no rastreamento de 11 condies clnicas, definidas em estudos internacionais anteriores, registradas no campo diagnstico secundrio. Foram realizadas anlises bivariada e multivariada, no intuito de associar resultado adverso, bito (varivel dependente) e outras variveis como idade, utilizao de unidade de terapia intensiva e realizao de cirurgia. RESULTADOS: A frequncia obtida foi 3,6 potenciais resultados adversos por 1.000 internaes para ambas as clnicas, superior na clnica mdica (5,3 por 1.000) em relao clnica cirrgica (1,3 por 1.000). Houve diferenas no perfil das internaes: na clnica mdica predominaram idosos, maior tempo mdio de permanncia, maior taxa de mortalidade e menor custo total de internao. O rastreador de resultado adverso mais frequente foi pneumonia hospitalar. Choque/parada cardaca apresentou maior risco de bito (OR = 5,76) em relao aos demais resultados adversos. Os maiores gastos com internaes estiveram relacionados sepse hospitalar. Os rastreadores de potencial resultado adverso apresentaram altas chances de bito, mesmo com a introduo de variveis como uso de terapia intensiva e realizao de cirurgia. CONCLUSES: A alta frequncia de resultados adversos em internaes indica a necessidade de desenvolver estratgias de monitoramento e melhorias dirigidas para a segurana do paciente.