969 resultados para Poesia portuguesa História e crítica
Resumo:
Este relatrio descreve a Prtica de Ensino Supervisionada na Escola Secundria Miguel Torga (Monte Abrao), no ano letivo de 2012/2013, e na Escola Secundria Passos Manuel (Lisboa) durante o ano letivo de 2013/2014. A reflexo crítica centrar-se- na observao de aulas e na prtica letiva de vrios nveis de ensino: em História 7 e 10 anos; em Geografia 10 e 11 anos de escolaridade. O relatrio est dividido em duas partes. Na primeira, faz-se uma breve apresentao do tema central do trabalho a escola como estmulo ao consumo de bens culturais em que se justifica a escolha do tema e se analisam os resultados estatsticos obtidos a partir de um inqurito aplicado aos alunos das turmas a que lecionei, com o objetivo de diagnosticar os seus hbitos culturais e o modo como ocupam os tempos livres. Segue-se uma abordagem de conceitos relacionados com o tema bens culturais, cultura de massas, cultura erudita e cultura alternativa depois analisam-se as vantagens de um ensino que valoriza a educao cultural e, finalmente, discutem-se os possveis entraves com que o professor se depara na implementao destas estratgias. Na segunda parte, descrevem-se algumas experincias de ensino-aprendizagem desenvolvidas durante a Prtica de Ensino Supervisionada que tiveram por objetivo implementar estratgias valorizadoras dos contedos de temtica cultural. Apresentam-se diversos materiais e recursos utilizados em sala de aula e justifica-se a respetiva escolha, nomeadamente no tocante pertinncia e adequao aos contedos do programa e lgica destes no mbito da formao cvica e intelectual dos estudantes. Finaliza-se o relatrio com uma reflexo sobre a vivncia do estagirio nas escolas.
Resumo:
Partindo da conscincia de que o artesanato se encontra num momento de considervel vigor, apesar da aparente supremacia tecnolgica, bem como de que a percepo em relao ao artesanato foi sofrendo variaes ao longo do tempo, a presente dissertao pretende averiguar o estatuto e o significado do artesanato, no mbito da prtica artstica contempornea. Com o intuito de analisar alguns dos possveis desdobramentos desta reflexo, o presente estudo divide-se em trs captulos. Aps um prembulo, que consiste numa breve história dos ofcios com incio na Antiguidade Clssica, desembocando na ruptura entre a beleza e a utilidade que surgiu no sculo XVIII, o primeiro captulo constitui uma anlise das disputas e dilogos entre a arte popular, as belas-artes a indstria, assumindo um balizamento cronolgico que se estende desde a Revoluo Industrial e do movimento Arts and Crafts de Oitocentos at era digital que emergiu na dcada de 1980. O segundo captulo dedica-se a interrogar o entrelaamento da actividade artesanal na dicotomia entre a cultura de elite e a cultura de massas, a partir da sua formulao no sculo XIX e terminando na actualidade. Neste percurso, sobressai a identificao da cultura popular com o feminino e, consequentemente, com a decorao, no contexto do Modernismo, a qual foi alvo de reviso e de crítica no seio do Ps- Modernismo, assim como do feminismo dos anos 1970 e 1980. Procura-se ainda indagar de que maneira o artesanativismo feminista inspirou a actual revigorao da aliana entre o artesanato e o activismo. Finalmente, no terceiro e ltimo captulo, o nosso estudo centra-se na obra de quatro artistas-artesos contemporneos, em que os temas anteriormente desenvolvidos so tratados de forma sistemtica. Sero problematizadas criaes to dspares e geograficamente distantes quanto as da portuguesa Cristina Rodrigues e do ganiano El Anatsui, da norte-americana Anne Wilson e da austraca Kathrin Stumreich.
Resumo:
A dissertao que aqui se apresenta partiu da necessidade de colocar em confronto as bases ticas da conservao e restauro, que assentam na defesa da materialidade histrica, com a progressiva desmaterializao da arte que ocorre a partir da dcada de 60 em diante. A organizao do trabalho implicou, na escrita, a distino entre duas partes: uma histricoterica e a outra de carcter mais prtico. Na primeira parte procurmos justificar a progressiva tendncia histrica para a desmaterializao do suporte artstico bem como a consequente necessidade de um re-pensamento dos aspectos ticos e prticos da conservao, com particular ateno documentao do ponto de vista autoral. Na segunda parte da dissertao apresentamos um conjunto de oito casos prticos, a partir de obras de oito artistas portugueses Henrique Ruivo, Lourdes Castro, Noronha da Costa, Ana Vieira, Alberto Carneiro, Joo Vieira, Ren Bertholo e Helena Almeida - todos com incio de carreira na dcada de 60. Procurmos reunir, com base numa investigao em torno dos aspectos da criao da obra, mas tambm da sua recepo, informao detalhada sobre materiais constitutivos, sua origem e semntica, tcnicas, processos criativos, bem como a posio de cada autor relativamente ao envelhecimento das obras em anlise. Para o efeito procedemos a um conjunto de entrevistas presenciais aos artistas em questo, directores de museus e curadores com envolvimento com as obras daqueles - bem como ao levantamento da fortuna crítica associada s obras seleccionadas. Um dos aspectos que se revelou decisivo ao longo do trabalho foi o da investigao dos processos criativos, central para obras cuja autenticidade no se pode resumir a qualquer noo de originalidade material, podendo contudo ser alicerada na investigao e documentao do processo criativo, realizado essencialmente a partir do ponto de vista autoral. O trabalho efectuado teve tambm como objectivo a compreenso das condies reais de conservao documental das peas. Conclumos: a necessidade de se proceder documentao(inscrio) como forma de conservao; o papel imprescindvel de uma historiografia da arte mais centrada nos aspectos da preservao; a urgncia de formar profissionais preparados para desempenhar esta tarefa; bem como a indispensabilidade de ferramentas que permitam a organizao da informao e a sua disponibilizao, no mbito da comunidade envolvida na arte contempornea, e ao pblico em geral.
Resumo:
O presente relatrio, subordinado ao tema A Interpretao de Documentos no Ensino da História e da Geografia: anlise e construo de documentos escritos e grficos, pretende resumir e demonstrar o meu desempenho e evoluo na Prtica de Ensino Supervisionada que decorreu ao longo do ano lectivo 2012/2013. Este relatrio realiza uma reflexo crítica sobre a importncia da anlise e interpretao de diferentes tipos de documentos no ensino/aprendizagem. Os principais objectivos das experincias de aprendizagem desenvolvidas ao longo da Prtica de Ensino Supervisionada foram: Tomar conscincia da capacidade dos alunos na leitura de documentos; Estimular a interpretao de documentos com vista aquisio, compreenso, aplicao e anlise de conhecimentos; Desenvolver nos alunos a capacidade de sntese, quer na expresso oral, quer na expresso escrita; Avaliar o desempenho dos alunos face aos objectivos estabelecidos e dinmica de trabalho atingida em sala de aula; Reflectir criticamente acerca das duas experiencias de aprendizagem elaboradas e aplicadas ao longo da Prtica de Ensino Supervisionada, quer em História, quer em Geografia.
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O presente texto tem como ponto de partida o levantamento herldico operado no mbito do projecto A Casa Senhorial em Lisboa e no Rio de Janeiro (sculos XVII, XVIII e XIX). Anatomia dos Interiores, nas suas vertentes arquivstica, iconogrfica e patrimonial. Com base nas manifestaes armoriadas arroladas, vem chamar-se a ateno para o interesse de que a Herldica se pode revestir para o estudo das artes decorativas existente no interior das casas senhoriais. Mais do que uma anlise herldica praticada em moldes tradicionais isto , como instrumento passvel de fornecer dados para identificao e datao de comanditrios ou de campanhas de obras , a presente abordagem ambiciona caracterizar, para o perodo em apreo, o recurso decorao herldica tanto em aplicaes estruturais do espao interior, como em objectos de todo o tipo, como elementos decorativos ou funcionais integrados no recheio das casas senhoriais lisboetas. Prope-se, assim, analisar o conjunto de tais manifestaes herldicas enquanto documento integral que funcionou como forma de auto-representao e de comunicao, conferindo uma mensagem e um sentido concretos aos objectos e aos espaos em que se inseriu.
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Os anexos deste trabalho esto disponveis no CD da tese
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Em Portugal, a Antropologia, enquanto prtica cientfica nas suas diversas assunes, leva j um sculo de existncia, estando todavia por fazer uma História da Antropologia Portuguesa. Existem, certo, vises parcelares, mas mesmo essas surgidas apenas nas ltimas duas dcadas e referindo-se, quase que exclusivamente, ao contexto metropolitano10. A dimenso colonial, ou tem sido sistematicamente ignorada, ou tem-se prestado a leituras algo marcadas por uma viso demasiado ideolgica 11. Esse quase desconhecimento do seu prprio passado poder ter origem naquela cegueira histrica referida por Thomas Kuhn e que conduz, como consequncia mais evidente, a uma distoro drstica da percepo que o cientista possui do passado da sua disciplina12, ou, ento, resultar do relativo atraso da Antropologia Portuguesa. Mas estas so leituras demasiado extemporneas, isto , sem que se proceda retrospeco factual e analtica das prticas antropolgicas portuguesas no se poder emitir qualquer parecer nessa rea. Torna-se imperioso, por isso mesmo, reconstituir a História da Antropologia Portuguesa, conhecer as suas motivaes, dar conta das suas limitaes, o que conduzir, necessariamente, a uma mais completa compreenso das suas realizaes, tanto as do passado, como as do presente.
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Este projecto de investigao teve como aspirao analisar as articulaes e desconexes em torno das categorias de classe e gnero, em dilogo com a dicotomia igualdade versus diferena, e centrando-nos no estudo da revista da Mulheres. A história desta permite-nos compreender melhor as imagens dominantes da mulher portuguesa nos anos 80, sendo que o projecto da revista opera uma dupla recusa: por oposio ao passado, recusa-se a imagem da mulher conservadora vinculada pelo fascismo portugus e o catolicismo; e por oposio ao capitalismo, recusa-se a imagem da mulher liberalizada. Neste sentido, procedemos numa primeira parte, história da revista e do meio em que se relaciona. Numa segunda parte, procedemos a uma anlise dos contedos da revista a partir das categorias de trabalho e cultura. E, finalmente numa terceira parte, desenvolvemos uma reflexo mais crítica sobre o sujeito mulheres e as representaes na poltica. Abstract
Resumo:
FCT
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FCT