1000 resultados para Poesia portuguesa História e crítica
Resumo:
Nota: A história da composio deste texto remonta a Julho de 1979, altura em que havia concludo o 2 ano da licenciatura em Lnguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses). Sem desprimor para os restantes docentes, a disciplina que mais me motivara fora a Literatura Inglesa I, leccionada pela Prof Leonor, cuja erudio e entusistica energia nos desvendavam, entre outros contedos totalmente novos, a chamada poesia da noite e dos tmulos e a narrativa gtica. A influncia e o potencial cenogrficos dos respectivos topoi, aliados aos laivos simbolistas colhidos da Literatura Portuguesa I e ateados pelas falhas pseudo-poticas dos 20 anos, ditaram este resultado, cujas limitaes saltaro aos olhos do leitor mais casual e do crtico mais indulgente. Na recuperao irretocada deste texto, tantos anos volvidos, veja-se pois e apenas uma tentativa de imprimir acrescida pessoalidade sentida homenagem que desejaria saber prestar Prof Maria Leonor Machado de Sousa.
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Recenso crítica a Edward Quillinan, As Irms do Douro. Traduo de M. Gomes da Torre e Jorge Pais Antunes. Porto: Campo das Letras Editores, S.A./Associao Cvica Anto de Carvalho, 2006, in Maria Leonor Machado de Sousa (dir.), Revista de Estudos Anglo-Portugueses. Lisboa: Fundao para a Cincia e a Tecnologia/Centro de Estudos Anglo-Portugueses, n 15 (2006), pp. 315-319.
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Partindo dos dispositivos jurdicos em vigor (Cdigo Civil e Regulamento Geral das Edificaes Urbanas) e recuando at s antigas influncias jurdicas (romanas e islmicas), neste artigo procura-se perceber como os interstcios entre prdios em Portugal foram estabelecidos ao longo do tempo pela ordem jurdica. So contextualizadas e analisadas as antigas normas da almotaaria e as normas contemporneas, procurando perceber inovaes e persistncias. Por fim, reala-se a importncia deste conhecimento para o estudo da forma urbana portuguesa.
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Em Portugal, a Antropologia, enquanto prtica cientfica nas suas diversas assunes, leva j um sculo de existncia, estando todavia por fazer uma História da Antropologia Portuguesa. Existem, certo, vises parcelares, mas mesmo essas surgidas apenas nas ltimas duas dcadas e referindo-se, quase que exclusivamente, ao contexto metropolitano10. A dimenso colonial, ou tem sido sistematicamente ignorada, ou tem-se prestado a leituras algo marcadas por uma viso demasiado ideolgica 11. Esse quase desconhecimento do seu prprio passado poder ter origem naquela cegueira histrica referida por Thomas Kuhn e que conduz, como consequncia mais evidente, a uma distoro drstica da percepo que o cientista possui do passado da sua disciplina12, ou, ento, resultar do relativo atraso da Antropologia Portuguesa. Mas estas so leituras demasiado extemporneas, isto , sem que se proceda retrospeco factual e analtica das prticas antropolgicas portuguesas no se poder emitir qualquer parecer nessa rea. Torna-se imperioso, por isso mesmo, reconstituir a História da Antropologia Portuguesa, conhecer as suas motivaes, dar conta das suas limitaes, o que conduzir, necessariamente, a uma mais completa compreenso das suas realizaes, tanto as do passado, como as do presente.
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Este estudo teve como objetivo avaliar as qualidades psicomtricas do Fear Survey Schedule-III, em uma amostra portuguesa. Participaram 1.980 sujeitos selecionados por convenincia a partir de uma populao adulta normativa. As idades dos participantes estavam compreendidas entre os 18 e os 80 anos (M = 39,5, DP = 8,5), sendo 59% do sexo feminino. As qualidades psicomtricas da escala foram avaliadas em suas facetas de sensibilidade psicomtrica, validade de construto e confi abilidade. A validade externa de construto foi avaliada com anlise multigrupos em amostra aleatria e independente da amostra de validao inicial. O modelo fatorial original proposto apresentou um ajustamento inaceitvel amostra de validao. Procedeu-se ao refi namento do modelo de medida em uma parte da amostra, selecionada aleatoriamente. Em concluso, o modelo de medida simplifi cado apresentou uma boa qualidade de ajustamento fatorial e foi invariante em uma segunda amostra independente da primeira. Props-se uma nova estrutura hierrquica, com fator de 2 ordem designado por Medos, que revelou boas qualidades psicomtricas (sensibilidade, validade de construto e confi abilidade).
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Este projecto de investigao teve como aspirao analisar as articulaes e desconexes em torno das categorias de classe e gnero, em dilogo com a dicotomia igualdade versus diferena, e centrando-nos no estudo da revista da Mulheres. A história desta permite-nos compreender melhor as imagens dominantes da mulher portuguesa nos anos 80, sendo que o projecto da revista opera uma dupla recusa: por oposio ao passado, recusa-se a imagem da mulher conservadora vinculada pelo fascismo portugus e o catolicismo; e por oposio ao capitalismo, recusa-se a imagem da mulher liberalizada. Neste sentido, procedemos numa primeira parte, história da revista e do meio em que se relaciona. Numa segunda parte, procedemos a uma anlise dos contedos da revista a partir das categorias de trabalho e cultura. E, finalmente numa terceira parte, desenvolvemos uma reflexo mais crítica sobre o sujeito mulheres e as representaes na poltica. Abstract
Resumo:
FCT
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FCT
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O risco de ocorrncia de desvios significativos dos custos oramentados e de incumprimento dos prazos de execuo constituem duas das principais preocupaes da gesto de projetos. A derrapa-gem de prazos de projetos um dos motivos apontados para a falta de competitividade da indstria portuguesa (Tenera, 2012). Estes atrasos, para alm de falta de competitividade, podem resultar ainda, por exemplo, em sanes financeiras e perda de confiana dos clientes. Goldratt, em 1997, alertou que as limitaes das tcnicas clssicas de planeamento e controlo pode-riam estar na origem do no cumprimento dos prazos dos projetos, propondo a aplicao da Teoria das Restries gesto de projetos, a Gesto de Projetos pela Cadeia Critica (Critical Chain Project Management - CCPM). A CCPM tem os seus princpios vocacionados para a gesto do tempo e introduz mudanas signifi-cativas na forma como os projetos so geridos, preconizando uma reduo nas duraes programadas das atividades, para contrariar tendncias comportamentais humanas de atrasar a execuo das tare-fas, introduzindo ainda estrategicamente reservas temporais agregadas, que procuram proteger o pro-jeto de derrapagens temporais. Um dos principais fatores de diferenciao da CCPM precisamente a forma de monitorizar os projetos, sendo a Gesto das Reservas (Buffer Management - BM) o prin-cipal mecanismo de gesto do tempo de execuo dos mesmos. No presente trabalho foi realizada uma reviso bibliogrfica dos conceitos associados gesto de riscos em geral e em particular gesto de tempo em projetos, atravs da CCPM. Estudou-se ainda, a metodologia geral de implementao das cartas de controlo, com o objetivo de se desenvolver um modelo adaptado ao controlo de reservas temporais em projetos. Assim, e de acordo com o estudo realizado, foi proposto, desenvolvido e implementado um modelo, que complementa a gesto clssica de reservas temporais da CCPM com a utilizao de cartas de controlo. O modelo proposto foi testado numa empreitada de reabilitao de edifcios, na Marinha Portuguesa, com o objetivo de se avaliar a sua aplicabilidade, as suas vantagens e limitaes. No presente trabalho procurou-se propor e implementar um modelo robusto de gesto de reservas na CCPM, com aplicabilidade efetiva gesto de riscos de derrapagem de prazos de projetos, no s na indstria da construo civil como em projetos de outras reas. Com a aplicao do modelo proposto num caso de estudo, foi possvel concluir o projeto dentro do prazo contratualizado, tendo-se verificado que a implementao de cartas de controlo na BM permi-tiu antecipar a deteo de consumos excessivos das reservas temporais do projeto.
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A presente dissertao tem como objectivo a elaborao de uma biografia do psiquiatra Lus Cebola, com nfase na sua concepo da prtica clnica e no seu posicionamento ideolgico. Alm disso, pretende-se ampliar a compreenso acerca da conceptualizao da doena mental, bem como dos tratamentos psiquitricos aplicados em Portugal, durante a primeira metade do sculo XX, tendo por base o seu desempenho enquanto director clnico desde 1911 at 1949 da Casa de Sade do Telhal (CST), pertencente Ordem Hospitaleira de So Joo de Deus (OHSJD). Esta dissertao representa um estudo pioneiro sobre esta personalidade negligenciada pela história da psiquiatra praticada at agora em Portugal e sobre as suas contribuies para o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa, bem como para a disseminao-popularizao de temas mdicos e cientficos. Demonstra-se que os tratamentos aplicados na CST, sob a sua direco clnica, se mantiveram actualizados, tanto em relao aos outros hospitais psiquitricos portugueses como em relao s instituies estrangeiras. As viagens que Cebola realizou a hospitais psiquitricos de diversos pases europeus, muito contriburam para a modernizao do ambiente hospitalar e teraputico da CST, bem como para o seu privilegiar da terapia ocupacional a ergoterapia enquanto mtodo de tratamento. Conclui-se que o esquecimento do mdico por parte dos seus colegas de profisso, bem como pelos estudos histricos da disciplina, se dever principalmente a trs factores: em primeiro lugar, Cebola no desenvolveu projectos de investigao, e, por conseguinte manteve-se afastado das publicaes da especialidade, bem como dos debates cientficos da poca; em segundo lugar, no formou discpulos, no dando, desse modo, continuidade sua viso da prtica clnica; e por ltimo, as suas publicaes de crítica sociopoltica, censurando o regime do Estado Novo, a Igreja Catlica, e a psicocirurgia, criaram plausivelmente uma relao de tenso com os Irmos da OHSJD e com a nova gerao de psiquiatras.