790 resultados para PERSONS WITH DISABILITIES
Resumo:
Este estudo propõe uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem e suas práticas voltadas à pessoa com HIV/Aids desenvolvido por profissionais da equipe de enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids para a equipe de enfermagem que atua no Programa de DST/Aids no Município do Rio de Janeiro. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada na Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia este estudo foi desenvolvido com 16 unidades de saúde inseridas no Programa Nacional de DST-Aids do Ministério da Saúde, que prestam assistência a pessoas que vivem com HIV/Aids em nível ambulatorial. Participaram desse estudo 37 profissionais, sendo 20 enfermeiros e 17 técnicos e auxiliares de enfermagem. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada, tendo sido analisadas através da utilização do software ALCESTE 4.10; e questionário de identificação sócio-profissional, cuja análise de dados foi realizada com estatística descritiva. A partir da análise ALCESTE foram definidas 7 classes, divididas em dois blocos temáticos, sendo o primeiro denominado O HIV/Aids e seus impactos sociais através do olhar da equipe de enfermagem. Este bloco abarcou 3 classes, sendo elas: Preconceito e vulnerabilidade no cotidiano do cuidado de enfermagem de pessoas atingidas pelo HIV/Aids (classe1); As relações familiares e o envolvimento com o HIV/Aids (classe 4) e Memórias sócio profissionais sobre o HIV/Aids (classe 7). O segundo bloco temático denomina-se O HIV/Aids e as práticas de cuidado, e abarca 4 classes da análise, denominadas: A complexidade do atendimento ambulatorial da pessoa com HIV/Aids (classe 2); As práticas de cuidado da equipe de enfermagem e da equipe multiprofissional (classe 3); A educação em saúde como prática do cuidado de enfermagem (classe 5) e Medidas de proteção e biossegurança dos profissionais de enfermagem (classe 6). No primeiro bloco observa-se as representações da doença, os estigmas enfrentados pela pessoa com HIV/Aids, as relações com familiares e profissionais de saúde e as memórias da equipe de enfermagem com relação a doença. Observa-se que mesmo após ter havido mudanças no perfil da doença, as marcas do passado ainda se fazem presentes no cotidiano desses sujeitos, o que se reflete no cuidado de enfermagem, nas relações familiares e na vida em sociedade. O segundo bloco descreve as práticas institucionais e profissionais de cuidado à pessoa com HIV/Aids, observando-se o destaque da autoproteção no cuidado de enfermagem aos sujeitos com HIV/Aids. Também são destacados elementos como o cuidado do outro, tais como o vínculo, a postura acolhedora, o apoio psicológico e o relacionamento interpessoal, que são modalidades reconhecidas como participantes das práticas de cuidado, assim como a educação em saúde. Conclui-se que os diversos conteúdos que compõem as representações sociais e as práticas de cuidado de enfermagem a pessoa com HIV/Aids se apresentam sentimentos, práticas, atitudes, memórias, conceitos e imagens atuais e antigas, com a presença do cuidado instrumental, mas também do cuidado relacional.
Manifestações de violência no cotidiano de mulheres cadeirantes: um olhar inovador para a Enfermagem
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O objeto deste estudo trata das manifestações de violência no cotidiano das mulheres cadeirantes. Ao reportarmos este fenômeno para Pessoas com Deficiência (PcD) faz-se necessário considerar uma sociedade segregante que valoriza o belo e que atravessa um processo de transformação para a aceitação da diversidade. Compreende-se que estruturas sociais vulnerabilizantes, isolamento, preconceito e violação de direitos aumentam a vulnerabilidade deste grupo e podem deflagrar situações de violência. A violência às mulheres com deficiência é parte da questão maior que envolve a violência às PcD, pois associa fatores socioculturais com as desigualdades de gênero. Partindo do desafio em desvelar a relação das mulheres com sua própria deficiência, com a cadeira de rodas - que traz consigo um importante arsenal simbólico, e suas percepções acerca da violência cotidiana, delimitou-se como participantes deste estudo mulheres com deficiência física cadeirantes. A relevância e as particularidades da violência às mulheres cadeirantes definiu o objetivo geral: discutir as violências vivenciadas por mulheres cadeirantes em seu cotidiano, considerando a perspectiva de gênero e dos estigmas sociais. Objetivos específicos: descrever as perspectivas da mulher cadeirante sobre sua condição; analisar as situações de violência vivenciadas pela mulher cadeirante, em seu cotidiano. Desenvolveu-se uma pesquisa descritivo-exploratória, com abordagem qualitativa, onde optou-se pelo método denominado Narrativa de Vida - referencial metodológico de Daniel Bertaux que contempla de forma ampla a expressão das participantes selecionadas. Para produção dos dados realizou-se treze entrevistas, em dois cenários que atendem PcD. Para complementar a captação das participantes, utilizou-se a técnica "bola de neve". Deste processo emergiram duas categorias analíticas: "A condição de mulher e cadeirante: necessidades e possibilidades" e "As violências cotidianas vivenciadas pela mulher cadeirante". Categorias estas que contemplam nossos objetivos. À guisa da conclusão, verificou-se que o entendimento destas mulheres acerca das manifestações de violência revelou aspectos que fazem parte de seus cotidianos que, primariamente não seriam consideradas situações de violência, e sim situações que envolvem a relação mulher-deficiência, o reconhecimento de um "novo corpo" e sua ligação com a cadeira de rodas. Destacaram-se questões concernentes à gênero que para mulheres com deficiência seriam ainda mais complexas, principalmente no que se referem as questões relativas à sexualidade/maternidade. Quanto às percepções das situações de violência, emergiram manifestações intrafamiliares, interpessoais e sexuais. No entanto, as violências institucionais e as que se relacionam com o cuidado em saúde prevaleceram. Grande parte das manifestações encontradas se relacionariam de alguma forma com a natureza psicológica da violência. Situações estigmatizantes narradas expuseram episódios reveladores, no que se refere ao comportamento de uma sociedade excludente que reage às diferenças. Conhecer o processo de "construção de uma situação de violência" pode significar um instrumento fundamental para a formação de vínculos e uma futura relação dialógica com os profissionais de saúde, particularmente enfermeiros. A enfermagem e suas práticas reúnem subsídios que podem dar início ao preenchimento da lacuna da assistência em saúde à estas mulheres, no tocante à violência.
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Esta tese tem por objeto descrever e analisar o processo de desenvolvimento da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) no terceiro nível de atenção. Para entender esse desenvolvimento, foram realizados três macroprocessos de pesquisa. O primeiro grupo de pesquisas procurou mapear a distribuição espacial dos hospitais com disponibilidade de leitos/SUS nos país e saber, dentre estes, quantos contam com serviços de atenção à saúde bucal cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O segundo grupo de pesquisas se ocupou em levantar junto ao DATASUS, através das ferramentas de consulta TABNET e TABWIN, dados nacionais relativos ao movimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) voltadas para procedimento de código 041402041-3 cuja descrição é Tratamento Odontológico para Pacientes com Necessidades Especiais em todas as unidades hospitalares que apresentaram este tipo de produção no país no biênio 2011/12. Foram consideradas 15 categorias de análise. O terceiro grupo de pesquisas buscou levantar junto ao site do Ministério da Saúde dados das Comissões Intergestores Regionais (CIR) existentes no Brasil até dezembro de 2012 assim como os Planos Diretores de Regionalização (PDR) e os Planos Estaduais de Saúde (PES) dos 26 estados e do Distrito Federal. Os resultados da pesquisa foram cotejados com aqueles verificados no TABWIN acerca do local de internação e de residência dos usuários SUS que se submeteram ao procedimento pesquisado. A fim de permitir uma análise comparativa deste processo numa perspectiva internacional, também foram levantados dados acerca da assistência hospitalar pública em saúde bucal levada a termo nos três países da América do Norte e em 31 países da Europa. Os resultados das pesquisas revelaram o caráter focalizador da atual ação da PNSB, em contraste com a atenção à saúde bucal hospitalar realizada na grande maioria dos países estudados. Entre outros resultados, as pesquisas permitiram concluir que: somente 32% dos hospitais que apresentaram AIH para os fins pesquisados possuía serviço de atenção à saúde bucal cadastrado SCNES; 1% das AIH apresentadas está relacionado ao atendimento de pacientes internados por motivos médicos; e 44% dos estados brasileiros preveem em seus instrumentos de gestão a atenção à saúde bucal em nível hospitalar. Assim, são apresentadas algumas sugestões tanto para o aperfeiçoamento da normatização da PNSB no que diz respeito à gestão da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, como para a expansão e extensão dos cuidados assistenciais em saúde bucal a todos os pacientes internados ou em tratamento ambulatorial nos hospitais do SUS.
Atuação política de grupos de pais de autistas no Rio de Janeiro: perspectivas para o campo da saúde
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O período entre 2009 e 2012 foi considerado um marco na história das pessoas com autismo no Brasil, devido à sanção da Lei Federal n 12.764, no dia 27 de dezembro de 2012, que reconheceu os autistas, para todos os efeitos legais, como pessoas com deficiência. A tomada da deficiência como instrumento político-identitário caracterizou, assim, novos rumos da luta por direitos. A partir da análise de diferentes estratégias de atuação política desenvolvidas por três grupos de pais de autistas no Estado do Rio de Janeiro (APADEM, Mundo Azul e Pelo Direito dos Autistas), este trabalho discorrerá acerca de suas principais demandas e alegações. A escolha destes três dispositivos associativos é justificada por suas respectivas coordenações, exclusivamente, atribuídas a pais e familiares de autistas, além do reconhecimento nacional de suas participações na formulação de projetos, leis e eventos relacionados ao espectro. Portanto, esta dissertação pretende responder às seguintes questões: a) quais processos e motivações permitem que uma questão privada (ter um filho autista) se transforme em uma questão pública? b) como se agrupam, quais são e a quem se dirigem suas reivindicações? c) quais expectativas, estratégias e tensões estão envolvidas no movimento dos movimentos sociais do autismo? Além de entrevistas com informantes qualificados, a metodologia de pesquisa envolveu observação participante em passeatas, audiências públicas, palestras e celebrações de datas comemorativas, como o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. No entanto, a maior parte do trabalho etnográfico se concentrou no município de Volta Redonda, onde, há quinze anos, foi fundada a APADEM, caso paradigmático de atuação política de pais de autistas no Estado do Rio de Janeiro. Por meio da parceria entre sociedade civil e poder público, atualmente, Volta Redonda detém três legislações municipais direcionadas ao autismo e uma gama de serviços especializados. Por fim, ao apresentar como os três grupos de pais de autistas configuram a politização da experiência da deficiência, esta dissertação pretende contribuir academicamente com os campos dos novos movimentos sociais e dos estudos sobre deficiência, ambos de grande potencial heurístico, mas ainda pouco explorados no Brasil.
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Os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas três décadas na área da saúde têm garantido a sobrevivência de crianças nascidas extremamente prematuras ou asfíxicas, o que acabou gerando as chamadas crianças com necessidades especiais de saúde, dentre elas, as portadoras de encefalopatia hipóxico-isquêmica. A encefalopatia acomete as crianças em graus variados requerendo cuidados específicos, o que implica na inclusão de suas famílias nas ações de cuidados a criança quando no domicílio. Objeto de estudo: o cuidado prestado pela família à criança portadora de encefalopatia hipóxico-isquêmica no contexto domiciliar. Objetivos: descrever as demandas de cuidados da criança portadora de encefalopatia no domicílio, identificar as práticas de cuidados desenvolvidas pelos familiares cuidadores junto a essas crianças e discutir os desafios determinados por esses cuidados para os familiares cuidadores de criança com encefalopatia no domicílio. Metodologia: pesquisa qualitativa, desenvolvida a partir do método criativo sensível, utilizando a dinâmica corpo-saber no domicílio de cinco grupos de familiares cuidadores, totalizando doze familiares. O período de geração dos dados ocorreu de fevereiro a abril de 2014. Os dados foram analisados a partir da análise de discurso, em sua corrente francesa, e interpretados à luz da concepção freiriana, com destaque para os conceitos de crítica reflexiva, processo de conscientização e educação dialógica e o cuidado centrado na família. Resultados: as práticas de cuidados dos familiares apontaram modificações nos cuidados habituais de alimentação, higiene, desenvolvimento e medicamentoso. Na prática da alimentação, os familiares expressaram suas condutas frente à alimentação por via oral ou por gastrostomia e suas crenças e atitudes frente a essas práticas alimentares. Quanto à higiene, revelaram a necessidade de adaptações na prática habitual do banho. No que se refere aos cuidados voltados ao desenvolvimento, apontaram o lazer e as brincadeiras como elementos adjuvantes ao favorecimento do desenvolvimento infantil. O cuidado medicamentoso emergiu como parte do universo das famílias, apontando a necessidade dos profissionais de saúde, em especial, os da enfermagem, incluírem esta temática em suas pautas de orientações. Quanto aos desafios vividos pelos familiares, esses estiveram relacionados ao medo e a inexperiência no cuidar da criança, ao enfrentamento e a aceitação da necessidade especial de saúde, a necessidade de uma rede de solidariedade cooperando nas dificuldades econômicas e ao atendimento em saúde por diferentes profissionais e especialidades. Conclusão: as múltiplas dimensões de cuidados apresentadas pelas crianças com necessidades especiais de saúde apontam para o profissional de enfermagem a necessidade de desenvolver seu papel educador junto aos familiares pautado na dialogicidade e horizontalidade facilitando, assim, a relação com os estes, em benefício da criança e promovendo a aproximação profissional/família, O estudo assinala a necessidade de dos profissionais de saúde, em especial, o enfermeiro, perceberem a família como um elemento chave no processo de cuidar da criança com necessidades especiais de saúde quando no domicílio.
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Os profissionais da área da saúde formam um dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb). Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 8,8 milhões de pessoas estavam infectadas pelo Mtb e ocorreram 1,4 milhão de óbitos por tuberculose (TB) em 2010. A identificação de pessoas com Infecção Latente Tuberculosa (ILTB) é considerada pela OMS como uma prioridade no controle da doença, especialmente em países em desenvolvimento em que a incidência da doença ativa tem apresentado redução. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, no Brasil, o custo-efetividade dos testes Prova Tuberculínica (PT) e Quantiferon TB Gold-In-Tube (QTF-GIT) no diagnóstico e tratamento da ILTB em profissionais de saúde atuantes na atenção básica, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), comparando cinco estratégias que incluem o QTF-GIT, distintos pontos de corte para a PT e uso sequencial dos dois testes; e analisar o impacto do tabagismo sobre o risco de ILTB entre os profissionais de saúde, destacando-se a categoria da Enfermagem. Foi realizada uma avaliação econômica completa do tipo custo-efetividade, conduzida considerando uma coorte hipotética de 10.000 profissionais de saúde atuantes na atenção básica, com horizonte temporal restrito a um ano. Um modelo analítico de decisão, caracterizado por uma árvore de probabilidades de eventos, foi desenvolvido utilizando o software TreeAge ProTM 2013 para simular os resultados clínicos e impactos econômicos em saúde da nova tecnologia diagnóstica (QTF-GIT) versus a PT tradicional. Esse modelo simulou cinco estratégias diagnósticas para detecção e tratamento da ILTB: (a) PT, usando ponto de corte de 5mm; (b) PT, usando ponto de corte de 10 mm; (c) teste QTF-GIT; (d) PT, com ponto de corte de 5mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva; (e) PT, com ponto de corte de 10mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva. Foi realizada análise de sensibilidade determinística univariada. Na determinação dos fatores associados à ILTB, foi elaborado um modelo de regressão logística múltipla com seleção hierarquizada, utilizando o software Stata. A estratégia mais custo-efetiva foi a PT no ponto de corte ≥10mm, considerando como medida de desfecho tanto o número de indivíduos corretamente classificados pelos testes assim como o número de casos de TB evitados. A utilização isolada do QTF-GIT revelou-se a estratégia de menor eficiência, com RCEI= R$ 343,24 por profissional corretamente classificado pelo teste. Encontrou-se risco à ILTB significantemente maior para sexo masculino [OR=1,89; IC 95%:1,11-3,20], idade ≥ 41 anos [OR=1,56; IC 95%: 1.09-2,22], contato próximo com familiar com TB [OR=1,55; IC 95%: 1.02-2,36], status do tabagismo fumante [OR=1,75; IC 95%: 1.03-2,98] e categoria profissional da Enfermagem [OR=1,44; IC 95%: 1.02-2,03]. Concluiu-se que a PT no ponto de corte de 10mm é a estratégia diagnóstica mais custo-efetiva para ILTB entre os profissionais de saúde na atenção básica e que a ILTB está associada ao hábito do tabagismo e à categoria profissional de Enfermagem.
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A growing number of people are now entering the elderly age category in Japan; this raises the likelihood of more persons with dementia, as the probability of becoming cognitively impaired increases with age. There is an increasing need for caregivers who are well trained and experienced and who can pay special attention to the needs of people with dementia. Technology can play an important role in helping such people and their caregivers. A lack of mutual understanding between caregivers and researchers regarding the appropriate uses of assistive technologies is another problem. We have described the relationship between information and communication technology (ICT), especially assistive technologies, and social issues as a first step towards developing a technology roadmap. © 2012 IEEE.
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The aim of this research is to explore the tendency of needs and its influential factors in counselors at present time.Three studies were carried out: study 1 was to find out the tendency of needs and the structure of needs in counselors. Study 2 was to compare the needs between counselors and non-counselors, in which 64 subjects were students majored in psychology but they don’t want to counsel.Study 3 was to initially explore the relationships between the tendency of needs and its influential factors. Studies of the 1 and 3 selected 123 counselors. It was found that: 1. The results of EPPS in counselors: according to comparison between original marks, the number of subjects who range first from high to low was: introspection,change,dominance,nurse,order,succor,affinity=autonomy,achievement,endurance,heterosexuality,deference,aggression=exhibition=abasement ; according to means of original marks, the tendency of needs from high to low was: introspection,achievement,nurse,autonomy,change,succor,endurance,dominance,order,affinity,aggression,exhibition,deference,abasement,heterosexuality. The lower one of the counselors were needs of aggression, exhibition,deference,abasement and heterosexuality,the high one are introspection,nurse and change.The most difference was achievement need. 2. Dilemmas had no significantly different effect on the needs of counselors, but sexuality and age affect them in some factors. There were significant differences in the factors of deference, exhibition and nurse among different ages. Counselors married had higher tendency of obedience, autonomy, introspection, nurse and endurance than those unmarried. 3. The results of EPPS in non-counselors: according to comparison between original marks, the number of subjects who range first from high to low was: endurance,order,change=dominance,autonomy= introspection=nurse,affinity,succor,aggression,achievement,heterosexuality,exhibition=abasement,deference; according to original marks’means, the tendency of needs from high to low was: nurse,endurance,achievement,order,introspection,change,autonomy,dominance,affinity,succor,aggression,exhibition,abasement,deference,heterosexuality. The lower one of the counselors were needs of aggression, exhibition,deference,abasement and heterosexuality,the high one were introspection,nurse and change.The most difference was achievement need. 4. There were significant differences in the needs of abasement and introspection between counselors and non-counselors. Male counselors and non-counselors had significant differences in the factor of abasement. Female counselors had higher tendency of succor needs. 5. The differences of childhood traumas and positive life events were not significant. The positive and negative life events themselves had no significant differences, but negative life events had marginal significant difference between the two groups. 6. The marks of counselors were lower than non-counselors in the factors of neuroticism. 7. Counselors and trainees had no significant differences among other needs、childhood traumas、life events、personality and coping styles except in the deference need. 8. The result of multiple estimation of EPQ , CTQ and EPPS were related.Many specific life events were related with the tendency of many needs. As shown in the research, children’s traumas, characteristic and life events may affect needs chiefly. 9. There were close relation between characteristic and childhood traumas in counselors. Especially the subjects with more childhood traumas had higher tendency of psychoticism, neuroticism and introvision. There were few persons with much high scores on the Childhood traumas in the subjects.Their personality characteristics indicate high extrovision and low psychoticism.Their childhood traumas may affect the shape of sound personality. Conclusion: 1. The most important tendency of needs were introspection,nurse and change. 2. The differences of childhood traumas and life events were not significant between counselors and non-counselors. The marks of counselors were higher than non-counselors in the factors of introspection, but lower in the factor of neuroticism. 3. The main influential factors in counselors of needs were childhood traumas、characteristic and life events.
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Processing of discrepant information is an important part in our everyday life. According to the social attributes of information, it can be categorized into two parts: social discrepancy and nonsocial discrepant information. The researches focused on nonsocial discrepancy are much mature than those of social discrepancy processing. This serial study employed three ERP experiments to explore the attributes of social discrepancy cognition. Experiment one compared the ERP differences between social and nonsocial discrepancy processing, experiment two adopted single stimulus paradigm to explore the negativity attention biases of social emotions, experiment three investigated the affective mechanism of emotions to social discrepancy information with cue-target paradigm, based on the experiment one and two. We invited healthy undergraduates to participate in our researches, in which social gender words and affective images were stimuli to explore the temporal sequences, activated modes and affective mechanisms of social discrepancy. The results were as below: 1. The differences of attention resource distributions between social and nonsocial information processing exhibited as early as 200 ms, since which P2 was evoked in both blocks. The larger P2 in nonsocial block represented the more attention to physical and nonsocial attributes of objects. N300/400 indicated the differences of evaluating systems in each block. The cognitive mechanisms of social and nonsocial tasks were specific, based on the fact: (1) the discrepancy evaluating system was activated earlier in nonsocial block than that of social block; (2) the social cognition performed right hemisphere advantage, but nonsocial task did not so. 2. Social emotions also could raise a negativity bias on attention. The latency of P2 evoked by social sad images was shorter than that of social happiness and neutral images. The latencies of P2 indicated that sad emotions attracted attention earlier, and possessed a processing advantage. The phenomenon that the larger N2 was evoked by social sadness showed that people was easily moved by sad emotions and sympathized the sadness. 3. Emotions affected social discrepancy processing. Positive affective mood magnified the discrepancy effect, based on the smaller latencies of difference N400 and larger amplitudes. Persons with happy mood synthesized social stereotypes to accelerate the social tasks. 4. Three experiments all showed the right hemisphere advantages of social cognition and social emotions, offered more proof in laterality hypothesis of social cognition. Above all, social cognition had essential distinctions with nonsocial cognition; they two had their own specific characteristics. The fact that social cognition was prone to be affected by different emotional mood made it more complex.
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Accurate head tilt detection has a large potential to aid people with disabilities in the use of human-computer interfaces and provide universal access to communication software. We show how it can be utilized to tab through links on a web page or control a video game with head motions. It may also be useful as a correction method for currently available video-based assistive technology that requires upright facial poses. Few of the existing computer vision methods that detect head rotations in and out of the image plane with reasonable accuracy can operate within the context of a real-time communication interface because the computational expense that they incur is too great. Our method uses a variety of metrics to obtain a robust head tilt estimate without incurring the computational cost of previous methods. Our system runs in real time on a computer with a 2.53 GHz processor, 256 MB of RAM and an inexpensive webcam, using only 55% of the processor cycles.
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We present a highly accurate method for classifying web pages based on link percentage, which is the percentage of text characters that are parts of links normalized by the number of all text characters on a web page. K-means clustering is used to create unique thresholds to differentiate index pages and article pages on individual web sites. Index pages contain mostly links to articles and other indices, while article pages contain mostly text. We also present a novel link grouping algorithm using agglomerative hierarchical clustering that groups links in the same spatial neighborhood together while preserving link structure. Grouping allows users with severe disabilities to use a scan-based mechanism to tab through a web page and select items. In experiments, we saw up to a 40-fold reduction in the number of commands needed to click on a link with a scan-based interface, which shows that we can vastly improve the rate of communication for users with disabilities. We used web page classification and link grouping to alter web page display on an accessible web browser that we developed to make a usable browsing interface for users with disabilities. Our classification method consistently outperformed a baseline classifier even when using minimal data to generate article and index clusters, and achieved classification accuracy of 94.0% on web sites with well-formed or slightly malformed HTML, compared with 80.1% accuracy for the baseline classifier.
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Background: Most cardiovascular disease (CVD) occurs in the presence of traditional risk factors, including hypertension and dyslipidemia, and these in turn are influenced by behavioural factors such as diet and lifestyle. Previous research has identified a group at low risk of CVD based on a cluster of inter-related factors: body mass index (BMI) < 25 Kg/m2, moderate exercise, alcohol intake, non-smoking and a favourable dietary pattern. The objective of this study was to determine whether these factors are associated with a reduced prevalence of hypertension and dyslipidemia in an Irish adult population. Methods: The study was a cross-sectional survey of 1018 men and women sampled from 17 general practices. Participants completed health, lifestyle and food frequency questionnaires and provided fasting blood samples for analysis of glucose and insulin. We defined a low risk group based on the following protective factors: BMI <25 kg/m2; waist-hip ratio (WHR) <0.85 for women and <0.90 for men; never smoking status; participants with medium to high levels of physical activity; light alcohol consumption (3.5–7 units of alcohol/week) and a "prudent" diet. Dietary patterns were assessed by cluster analysis. Results: We found strong significant inverse associations between the number of protective factors and systolic blood pressure, diastolic blood pressure and dyslipidemia. The prevalence odds ratio of hypertension in persons with 1, 2, 3, ≥ 4 protective factors relative to those with none, were 1.0, 0.76, 0.68 and 0.34 (trend p < 0.01). The prevalence odds ratio of dyslipidemia in persons with 1, 2, 3, ≥ 4 protective factors relative to those with none were 0.83, 0.98, 0.49 and 0.24 (trend p = 0.001). Conclusion: Our findings of a strong inverse association between low risk behaviours and two of the traditional risk factors for CVD highlight the importance of 'the causes of the causes' and the potential for behaviour modification in CVD prevention at a population level.
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There are a number of reasons why this researcher has decided to undertake this study into the differences in the social competence of children who attend integrated Junior Infant classes and children who attend segregated learning environments. Theses reasons are both personal and professional. My personal reasons stem from having grown up in a family which included both an aunt who presented with Down Syndrome and an uncle who presented with hearing impairment. Both of these relatives' experiences in our education system are interesting. My aunt was considered ineducable while her brother - my uncle - was sent to Dublin (from Cork) at six years of age to be educated by a religious order. My professional reasons, on the other hand, stemmed from my teaching experience. Having taught in both special and integrated classrooms it became evident to me that there was somewhat 'suspicion' attached to integration. Parents of children without disabilities questioned whether this process would have a negative impact on their children's education. While parents of children with disabilities debated whether integrated settings met the specific needs of their children. On the other hand, I always questioned whether integration and inclusiveness meant the same thing. My research has enabled me to find many answers. Increasingly, children with special educational needs (SEN) are attending a variety of integrated and inclusive childcare and education settings. This contemporary practice of educating children who present with disabilities in mainstream classrooms has stimulated vast interest on the impact of such practices on children with identified disabilities. Indeed, children who present with disabilities "fare far better in mainstream education than in special schools" (Buckley, cited in Siggins, 2001,p.25). However, educators and practitioners in the field of early years education and care are concerned with meeting the needs of all children in their learning environments, while also upholding high academic standards (Putman, 1993). Fundamentally, therefore, integrated education must also produce questions about the impact of this practice on children without identified special educational needs. While these questions can be addressed from the various areas of child development (i.e. cognitive, physical, linguistic, emotional, moral, spiritual and creative), this research focused on the social domain. It investigates the development of social competence in junior infant class children without identified disabilities as they experience different educational settings.
Inclusive education policy, the general allocation model and dilemmas of practice in primary schools
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Background: Inclusive education is central to contemporary discourse internationally reflecting societies’ wider commitment to social inclusion. Education has witnessed transforming approaches that have created differing distributions of power, resource allocation and accountability. Multiple actors are being forced to consider changes to how key services and supports are organised. This research constitutes a case study situated within this broader social service dilemma of how to distribute finite resources equitably to meet individual need, while advancing inclusion. It focuses on the national directive with regard to inclusive educational practice for primary schools, Department of Education and Science Special Education Circular 02/05, which introduced the General Allocation Model (GAM) within the legislative context of the Education of Persons with Special Educational Needs (EPSEN) Act (Government of Ireland, 2004). This research could help to inform policy with ‘facts about what is happening on the ground’ (Quinn, 2013). Research Aims: The research set out to unearth the assumptions and definitions embedded within the policy document, to analyse how those who are at the coalface of policy, and who interface with multiple interests in primary schools, understand the GAM and respond to it, and to investigate its effects on students and their education. It examines student outcomes in the primary schools where the GAM was investigated. Methods and Sample The post-structural study acknowledges the importance of policy analysis which explicitly links the ‘bigger worlds’ of global and national policy contexts to the ‘smaller worlds’ of policies and practices within schools and classrooms. This study insists upon taking the detail seriously (Ozga, 1990). A mixed methods approach to data collection and analysis is applied. In order to secure the perspectives of key stakeholders, semi-structured interviews were conducted with primary school principals, class teachers and learning support/resource teachers (n=14) in three distinct mainstream, non-DEIS schools. Data from the schools and their environs provided a profile of students. The researcher then used the Pobal Maps Facility (available at www.pobal.ie) to identify the Small Area (SA) in which each student resides, and to assign values to each address based on the Pobal HP Deprivation Index (Haase and Pratschke, 2012). Analysis of the datasets, guided by the conceptual framework of the policy cycle (Ball, 1994), revealed a number of significant themes. Results: Data illustrate that the main model to support student need is withdrawal from the classroom under policy that espouses inclusion. Quantitative data, in particular, highlighted an association between segregated practice and lower socioeconomic status (LSES) backgrounds of students. Up to 83% of the students in special education programmes are from lower socio-economic status (LSES) backgrounds. In some schools 94% of students from LSES backgrounds are withdrawn from classrooms daily for special education. While the internal processes of schooling are not solely to blame for class inequalities, this study reveals the power of professionals to order children in school, which has implications for segregated special education practice. Such agency on the part of key actors in the context of practice relates to ‘local constructions of dis/ability’, which is influenced by teacher habitus (Bourdieu, 1984). The researcher contends that inclusive education has not resulted in positive outcomes for students from LSES backgrounds because it is built on faulty assumptions that focus on a psycho-medical perspective of dis/ability, that is, placement decisions do not consider the intersectionality of dis/ability with class or culture. This study argues that the student need for support is better understood as ‘home/school discontinuity’ not ‘disability’. Moreover, the study unearths the power of some parents to use social and cultural capital to ensure eligibility to enhanced resources. Therefore, a hierarchical system has developed in mainstream schools as a result of funding models to support need in inclusive settings. Furthermore, all schools in the study are ‘ordinary’ schools yet participants acknowledged that some schools are more ‘advantaged’, which may suggest that ‘ordinary’ schools serve to ‘bury class’ (Reay, 2010) as a key marker in allocating resources. The research suggests that general allocation models of funding to meet the needs of students demands a systematic approach grounded in reallocating funds from where they have less benefit to where they have more. The calculation of the composite Haase Value in respect of the student cohort in receipt of special education support adopted for this study could be usefully applied at a national level to ensure that the greatest level of support is targeted at greatest need. Conclusion: In summary, the study reveals that existing structures constrain and enable agents, whose interactions produce intended and unintended consequences. The study suggests that policy should be viewed as a continuous and evolving cycle (Ball, 1994) where actors in each of the social contexts have a shared responsibility in the evolution of education that is equitable, excellent and inclusive.
Resumo:
While cochlear implants (CIs) usually provide high levels of speech recognition in quiet, speech recognition in noise remains challenging. To overcome these difficulties, it is important to understand how implanted listeners separate a target signal from interferers. Stream segregation has been studied extensively in both normal and electric hearing, as a function of place of stimulation. However, the effects of pulse rate, independent of place, on the perceptual grouping of sequential sounds in electric hearing have not yet been investigated. A rhythm detection task was used to measure stream segregation. The results of this study suggest that while CI listeners can segregate streams based on differences in pulse rate alone, the amount of stream segregation observed decreases as the base pulse rate increases. Further investigation of the perceptual dimensions encoded by the pulse rate and the effect of sequential presentation of different stimulation rates on perception could be beneficial for the future development of speech processing strategies for CIs.