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Estudo de Caso de uma Criança com Perfil Comunicativo e Linguísti-co da Perturbação do Espectro do Autismo sem oralidade é a temática do nosso trabalho através do qual pretendemos dar a conhecer a espe-cificidade desta problemática, seguindo uma investigação fundamen-tada, séria e rigorosa. Abordaremos desta forma, tanto o enquadra-mento conceptual a metodologia de trabalho de campo. A temática estudada é profundamente atual e relevante à sociedade dos nossos dias, especialmente para profissionais da educação que pretendam elevar a qualidade e padrões das suas formas de ensinar. Os objetivos foram definidos no sentido de aferir a forma de desen-volver o vocabulário em crianças com este tipo de perturbação. Enquanto investigação, seguimos a metodologia de estudo de caso visando a definição de estratégias para o desenvolvimento de vocabu-lário e intenção comunicativa da criança com PEA. Foram utilizadas grelhas como ferramenta para a recolha de dados relativos à evolução do vocabulário e da implementação das estraté-gias. Os dados apurados demonstram que as atividades desenvolvidas geraram momentos cuja abrangência foi capaz de promover aprendi-zagens significativas nesta criança.

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Este escrito é fruto de uma pesquisa teórica, estudos e discussoes sobre a criança e as interfaces com o mundo adulto. Iniciamos com um convite tentador: Vem dançar, Vem dançar! Onde expomos preocupaçoes sobre as "danças" que nossas crianças dançam, envolvidas por influências da Indústria Cultural e suas repercussoes na escola. Pensando nas danças exibidas às crianças, surgem inquietaçoes referentes aos sentidos e significados atribuídos aos movimentos pensados pelos adultos e comercializados impetuosamente. Questionando-nos sobre: O que vamos dançar? Quem vai nos ensinar? Salientamos que é fundamental que a dança seja compreendida sob um olhar crítico na escola, que a criança possa vivenciar diferentes formas de movimento, técnicas, expressoes e nao reproduzir as imposiçoes da mídia, mas questionar e refletir dialogicamente acerca das letras musicais que estao cantando e dos movimentos que estao dançando

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Este escrito é fruto de uma pesquisa teórica, estudos e discussoes sobre a criança e as interfaces com o mundo adulto. Iniciamos com um convite tentador: Vem dançar, Vem dançar! Onde expomos preocupaçoes sobre as "danças" que nossas crianças dançam, envolvidas por influências da Indústria Cultural e suas repercussoes na escola. Pensando nas danças exibidas às crianças, surgem inquietaçoes referentes aos sentidos e significados atribuídos aos movimentos pensados pelos adultos e comercializados impetuosamente. Questionando-nos sobre: O que vamos dançar? Quem vai nos ensinar? Salientamos que é fundamental que a dança seja compreendida sob um olhar crítico na escola, que a criança possa vivenciar diferentes formas de movimento, técnicas, expressoes e nao reproduzir as imposiçoes da mídia, mas questionar e refletir dialogicamente acerca das letras musicais que estao cantando e dos movimentos que estao dançando

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Este escrito é fruto de uma pesquisa teórica, estudos e discussoes sobre a criança e as interfaces com o mundo adulto. Iniciamos com um convite tentador: Vem dançar, Vem dançar! Onde expomos preocupaçoes sobre as ?danças? que nossas crianças dançam, envolvidas por influências da Indústria Cultural e suas repercussoes na escola. Pensando nas danças exibidas às crianças, surgem inquietaçoes referentes aos sentidos e significados atribuídos aos movimentos pensados pelos adultos e comercializados impetuosamente. Questionando-nos sobre: O que vamos dançar? Quem vai nos ensinar? Salientamos que é fundamental que a dança seja compreendida sob um olhar crítico na escola, que a criança possa vivenciar diferentes formas de movimento, técnicas, expressoes e nao reproduzir as imposiçoes da mídia, mas questionar e refletir dialogicamente acerca das letras musicais que estao cantando e dos movimentos que estao dançando

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Objective: Identify preventive self-care practices and analyze the configurations of the network support for women with and without breast cancer registered in a mammography-monitoring project from Porto Alegre/Brazil.Method: a mixed sequential delimitation was performed, which expanded the results of the quantitative step (cross and correlation section) in a qualitative step (narrative interviews). 37 women diagnosed with breast cancer (group 1) and 72 without this diagnosis (group 2 – monitoring) participated. The following instruments were used: Assessment Questionnaire Self-care Ability (ASA-A) and Assessment Questionnaire Perceived Social Support and Community. There were performed descriptive analysis and comparison of means (t test and ANOVA) between the two groups. To deepen the understanding of the data, we selected four women with breast cancer with extreme levels on the scale of Social Support to participate in the biographical narrative interviews.Results: the analysis indicate that women who had breast cancer have better self-care practices than the women from the monitoring project (t = 1.791, P = 0.027). As for the analysis of social support, there were no statistically significant differences between the two groups. All participants have an average level of perceived social and community support. It was highlighted by the qualitative data that it was after the diagnosis of breast cancer that women lived self-care aspects they had not previously experienced.Conclusions: the self-care was significantly bigger in the group of women with breast cancer, where the cancer diagnosis was a trigger to increase self-care.

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O conteúdo de ciências no Ensino Fundamental dos ciclos I e II é ministrado por um professor polivalente com formação em Pedagogia. Sua formação deve possibilitar uma visão global do fenômeno educativo, o que implica a construção de conhecimentos múltiplos e contextualizados, porém com pouco aprofundamento. Este trabalho objetiva identificar as opiniões e dificuldades de licenciandos de Pedagogia a respeito dos conteúdos de Ciências nos dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental, mediado por dois questionamentos: Com relação aos conteúdos de ciências ministrados no I e II ciclos, você os considera fácil ou difícil? Sendo solicitado que justificasse sua resposta; De acordo com seus conhecimentos sobre ciências, cite as principais dificuldades que você teria (tem/teve) em ensinar ciências nos ciclos I e II. Participaram do estudo 29 licenciandas da turma de Ensino das Ciências Naturais II do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com relação ao questionamento referente à consideração dos conteúdos de ciências, 52% das licenciandas consideraram fácil, 31% difícil e 17% não responderam a questão. Foram identificadas três categorias de respostas: processo de elaboração do planejamento (20,5% fácil e 20,5% difícil), nível de conhecimento dos alunos (7% fácil e 0% difícil) e natureza dos conteúdos abordados (14% fácil e 10,5% difícil). Foram classificadas três categorias distintas em relação às dificuldades em ensinar ciências: natureza dos conteúdos abordados (50%), aspectos metodológicos (25%), e conhecimento básico (25%). A análise dos resultados revelou que a principal dificuldade das licenciandas em Pedagogia quanto à aplicabilidade do ensino de ciências nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental esta diretamente relacionada à falta de conhecimento básico destes conteúdos, que somente foram estudados por elas no Ensino Básico, indicando a necessidade de incorporação de abordagens de conteúdos de ciências no currículo do curso de Pedagogia.

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Este trabalho objetivou uma reflexão sobre a ação mediadora no processo de ensino-aprendizagem da leitura, por mim vivenciada no Núcleo de Educação Infantil (NEI/UFRN) junto a crianças de 6/7 anos, tendo como proposta explicitar os elementos orientadores necessários a esse processo, que se traduzam como referência a outras práticas educativas. Sua realização pressupôs as seguintes questões: que conteúdos estão envolvidos no ensinoaprendizado da leitura? Como os alunos aprendem a ler? Que tarefas são instrumentais no ensino e aprendizado da leitura? Nele foi adotada a concepção de leitura enquanto atribuição de significados a um texto escrito através do processo interativo entre leitor e texto, guiado pelos objetivos/finalidades deste leitor. Adotou os princípios metodológicos da abordagem qualitativa, entre cujas características salienta-se a primazia do interesse pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produto. Seus resultados evidenciaram que a leitura, enquanto prática cultural, pode ser aprendida na escola infantil, espaço de apropriação de saberes mediados pela cultura. Constatou-se que, a exemplo das demais aprendizagens, o aprendizado da leitura implica numa atividade mediada em que o professor, administrando e organizando o meio social educativo, cria espaços de diálogo para as muitas vozes presentes nesse meio. Gera, desse modo, um contexto polifônico, dialógico e de alteridade pela ação de planejar/avaliar/replanejar a sua atuação e a de seus alunos. A relevância deste estudo concerne à intenção de socializar uma vivência, cuja tônica é a reflexão sobre a leitura enquanto prática cultural e as estratégias de ensinar e aprender a ser leitor.

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v. 12, n. 2, jun./dez. 2016.

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O objeto de estudo desta tese é o ensino de projeto de arquitetura no contexto acadêmico brasileiro. O trabalho procura analisar esse objeto nos aspectos relativos ao ensinar a fazer e ao aprender a fazer , por meio de uma perspectiva epistemológica e cognitiva, a partir da produção científica dos Seminários UFRGS (1985) e Projetar (2003-2011) sob o olhar de três estados constitutivos: conservação, permanência e transformação. A metodologia de investigação é qualitativa e seus pressupostos são investigad os por meio do método hipotético-dedutivo em busca de um conhecimento aproximativo. Dentro do universo pesquisado, as hipóteses conduzem: primeiro, à investigação e caracterização de estruturas que se conservam; segundo, à investigação e levantamento de valores e conceitos que permanecem adequados por sua capacidade de adaptação às mudanças e paradigmas; e, terceiro, por procurarem destacar práticas pedagógicas que indicam novos caminhos na maneira de agir e de se pensar o ensino de projeto de arquitetura. A pesquisa demonstrou que, embora em menores proporções, ainda se conservam ações e posturas pedagógicas que: valorizam os ideais funcionalistas e racionalistas da arquitetura; adotam posturas deterministas, caminhos prescritivos ou intuitivos no ensino da concepção arquitetural; não apresentam clareza metodológica na abordagem da problemática arquitetônica; os contextos urbanos são pouco explorados na experimentação; utilizam um sistema de concepção baseado em princípios estéticos canônicos e universais, sem problematizar as causas da transformação da arquitetura contemporânea e qual o seu papel numa sociedade complexa e diversificada. Com relação às novas perspectivas encontradas, a análise da produção científica demonstrou que a prática pedagógica do ensino de projeto de arquitetura no Brasil passa por transformações críticas valiosas. Essa constatação foi percebida, por meio, também, de reflexões e de práticas pedagógicas que valorizam a integração de conteúdos; que possuem um discurso crítico e conciliador com relação à necessidade de renovação de práticas, paradigmas, meios e conteúdos; que estão abertas às posturas cooperativas e às estratégias para a constituição de um corpo teórico-prático para o ensino do projeto que não se limite ao campo da arquitetura; que reconhecem a importância das novas tecnologias computacionais na concepção projetual e no ensino do projeto, assim como, as tecnologias e estratégias que atualizam as soluções projetuais no uso adequado dos recursos ambientais; que consideram o espaço acadêmico como um lugar propício para as experiências projetuais e pedagógicas; que manifestam um esforço em considerar a participação do usuário, assim como em realizar um processo de apreensão de contextos complexos como objeto de estudo, adotando uma postura de valorização do processo projetual. O trabalho conclui que a educação do arquiteto deve estar atenta aos aspectos relativos à inclusão da realidade sociocultural e ambiental como referência para o fazer arquitetural em detrimento da primazia dada à racionalidade técnica, uma vez que essa realidade permite a mediação, entre o ser e o mundo , como uma estratégia que supera qualquer antecipação programática e viabiliza a transformação e a construção do próprio ser e do mundo . Assim, se o aprender fazendo é necessário para a formação do arquiteto, que esse fazer seja refletido e retroalimente a prática

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You cannot teach architectonic design, but only learn it. This sentence was, during some decades, especially during the modernism, the starting point, adopted by several architectonic design professors, when they had to approach their subject. An attitude that, some years ago, was reviewed and fighted by area s experts. This paper join this criticism, and try to add something to the pre-existing discussion, analyzing with the case-study method all the subjects related with architectonic design of the Architecture and Urbanism degree, at Universidade Federal do Rio Grande do Norte CAU/UFRN . The aim is to identify and analyze the teaching methodologies used by the professors and their effects related to the students. To reach this purpose four different methods were used: i) Professors interviews; ii) Different forms submitted to students and professors; iii) Daily practice s observation, developed during classes; iv) Documents analysis about the degree (historical development and subjects) and about the subjects themselves (summaries, table of contents and planning). Studying the results, it was possible to underline that, in spite of the efforts of some of the professors to find a way to teach with more appropriate educational and pedagogic bases, some of the teaching methodologies, criticized in articles dealing with the matter, were still used. With regard to these, the research pointed out some suggestions that could help to improve the teaching and learning process, joining professors and students that are the most important subjects of the teaching activity. Developing the idea living in the paper s title Teaching and learning , it s now clear that only the practice, through the improvement of the pedagogic techniques, together with critical analysis can help the professors to reach a relationship level, regarding the teaching and learning process, as that described in the epigraph s text, into which teaching and learning, can t be done only by one of the process subject, but must be lived by both of them: professors and students

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A ciência, alicerçada por seu método, suas técnicas, suas demonstrações e suas descobertas, desde sua emergência no século XVII, tem estado em pauta nas discussões sobre a produção do conhecimento. Por suas características – dogmática, quantificável, experimental e determinista –, a ciência constitui o campo de conhecimento que foi o grande regime de verdade na episteme da modernidade. Diferentes formas de conceber a ciência foram produzidas por estudiosos, filósofos e cientistas, como René Descartes, Francis Bacon, Paul Feyerabend, entre outros. Como campo teórico utilizamos os estudos de Michel Foucault. Partindo desses entendimentos, essa tese tem como objetivo investigar e problematizar o discurso de ciência produzido por seis grupos de cinco universidades do Rio Grande do Sul pertencentes à Rede Nacional de Educação e Ciência: Novos Talentos da Rede Pública (RNEC/NT). Essa Rede existe há quase 20 anos e é composta por grupos de pesquisadores de diferentes universidades, instituições de pesquisa e institutos federais do país e visa a melhoria das condições de ensino de ciências a jovens carentes de todo o país, desenvolvendo metodologias que facilitam o aprendizado e desmistifiquem a ciência. Os grupos dessa Rede desenvolvem atividades como cursos para professores e estudantes da Educação Básica e estágios em laboratórios de pesquisa para o mesmo público alvo. Para a produção dos dados, foram realizadas visitas aos seis grupos analisados, nas quais foram feitas entrevistas com coordenadores e monitores dos grupos e foi feito o acompanhamento de um curso para professores e/ou estudantes de Educação Básica de cada grupo. Essas entrevistas e o curso observado foram gravados em vídeo e transcritos na forma de texto. Como metodologia de análise utilizamos conceitos da análise de discurso foucaultiano como discurso, enunciado e enunciação. Verificamos que há um discurso inicial de ciência na emergência da RNEC/NT pautado em três enunciados: fazer ciência envolve um caminho e a geração de produtos “novos” publicáveis; a formação do cientista na díade inatismo e empirismo; formação de cientistas pela inclusão social. Esse discurso inicial é atualizado nos grupos pesquisados por meio de diferentes enunciações que enfocam tanto um entendimento de ciência pelo uso do método científico, do empirismo e da razão, quanto um afrouxamento no entendimento de ciência ao vinculá-la à educação e ao questionamento do que é dado como naturalizado e verdadeiro, o que parece ter afinidade com as configurações ditas líquidas da contemporaneidade. Em relação aos cursos, para a maioria dos grupos, o discurso científico é vinculado aquele produzido no espaço do laboratório com suas técnicas e padrões, típico do entendimento moderno. Nesses cursos vemos ainda aparecer um modo de trabalhar, ensinar e apresentar essa ciência para os professores ou estudantes participantes, mostrando a presença de um discurso pedagógico atrelado ao científico. Como resultado, defendemos a tese de que há uma diversidade discursiva sobre a ciência nos grupos do sul da RNEC/NT que, ao ser atualizada e colocada em operação, é interpelada por elementos de um discurso pedagógico.

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Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é reconhecida enquanto metodologia organizadora do trabalho da enfermagem. Todavia, apesar de ter sua obrigatoriedade no Brasil instituída pelo Conselho Federal de Enfermagem, sua consolidação ainda é inconsistente. Nesse contexto se reconhece que uma possibilidade de avanço para a implementação da SAE constitui o aspecto formativo da equipe de enfermagem, sobretudo dos técnicos de enfermagem, classe que costuma ser esquecida quando se aborda a SAE (Cruz & Almeida, 2010; Salvador & Santos, 2013). Objetivos: Desvelar a tipificação de docentes sobre o ensino da sistematização da assistência de enfermagem em nível técnico. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa. Participaram sete docentes do Curso Técnico em Enfermagem de uma universidade pública do Nordeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu em fevereiro de 2015, a partir da técnica do grupo focal. As falas foram transcritas e o conteúdo textual decorrente das entrevistas foi submetido à análise lexicográfica, com auxílio do software Interface de R pour Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionneires (IRAMUTEQ). A análise dos dados foi realizada a partir do referencial teórico de Alfred Schutz (2012). Os preceitos éticos foram atendidos. Resultados: Participaram sete docentes com formação mínima de mestrado, experientes no ensino técnico. Por meio da Classificação Hierárquica Descendente, cinco classes advieram das três partições de conteúdo. As classes 1 e 2 denotaram por um lado experiências e possibilidades que afirmam a necessidade de inserir a SAE no nível técnico e por outro dúvidas quanto ao momento certo para este ensino. As classes 3 e 4 elucidaram os motivos-porque ensinar a SAE aos técnicos de enfermagem, ao destacar que os docentes devem enfrentar os receios em busca de alternativas para que o ensino da SAE em nível técnico se consolide, a partir da reflexão acerca do papel da universidade na mudança da prática e na superação da cisão entre o fazer e o pensar no mundo da vida da enfermagem. A classe 5 possibilitou a compreensão dos motivos-para ensinar a SAE em nível técnico, com destaque para as contribuições que o técnico de enfermagem pode efetivar ao se integrar à SAE. Conclusões: Os docentes do curso técnico de enfermagem tipificam a importância de efetivar o ensino da SAE aos técnicos de enfermagem. Para tanto, enfatizam a necessidade de incluir tal temática na formação em nível técnico. Assim, ao mesmo tempo em que denotam dúvidas e receios em não saber como e quando efetivar o ensino da SAE aos técnicos de enfermagem, refletem acerca das possibilidades e necessidade de consolidar tal ensino.

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Introdução: Trabalhar numa urgência pediátrica exige dos enfermeiros especificidade dos cuidados que presta direcionados à criança/família. Situações de doença que conduzam a criança/família à urgência pediátrica constituem crises familiares. A relação estabelecida com o enfermeiro é fundamental para a visão dos cuidados prestados. Objetivos: Conhecer aspetos do cuidar de enfermagem valorizados pelos Enfermeiros que trabalham na Urgência Pediátrica de um Hospital Distrital quando cuidam da criança/família e aspetos valorizados pelos Pais que aí recorrem com os seus filhos. Métodos: Estudo descritivo/exploratório, de natureza qualitativa, junto de 23 Enfermeiros e 35 Pais. A colheita de dados decorreu de julho/2012 a maio/2013 por entrevista semi-estruturada. Recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin (Bardin, 2009). Resultados: Dos discursos dos enfermeiros e pais emergiram três temas comuns: Aspetos do cuidar, sentimentos face aos cuidados, sugestões de melhoria. Os enfermeiros e pais valorizaram o saber técnico, o conhecimento, a comunicação, a capacidade de estabelecer relação/ensinar, o cuidar atraumático. Os enfermeiros valorizaram ainda: a resposta da criança/pais, o envolvimento dos pais no processo do cuidar, atender a aspetos do desenvolvimento/vivências anteriores da criança, a uniformização/qualidade dos cuidados. Os pais mencionaram, também, a rapidez no atendimento. Os pais recorreram ao serviço por iniciativa ou encaminhamento. Foram várias as situações de doença da criança que originaram a procura do serviço de urgência. Houve enfermeiros que reconheceram dificuldade em prestar cuidados com a qualidade pretendida e pais e enfermeiros pouco satisfeitos com os cuidados prestados. Sugeriram melhorias relativas às necessidades da criança/família, enfermeiros e da instituição. Conclusão: Os enfermeiros e pais valorizaram aspetos no cuidar que vão de encontro às necessidades da criança/família. Consideraram a individualidade e especificidade da criança, a família, o global.

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Introdução: Trabalhar numa urgência pediátrica exige dos enfermeiros especificidade dos cuidados que presta direcionados à criança/família. Situações de doença que conduzam a criança/família à urgência pediátrica constituem crises familiares. A relação estabelecida com o enfermeiro é fundamental para a visão dos cuidados prestados. Objetivos: Conhecer aspetos do cuidar de enfermagem valorizados pelos Enfermeiros que trabalham na Urgência Pediátrica de um Hospital Distrital quando cuidam da criança/família e aspetos valorizados pelos Pais que aí recorrem com os seus filhos. Métodos: Estudo descritivo/exploratório, de natureza qualitativa, junto de 23 Enfermeiros e 35 Pais. A colheita de dados decorreu de julho/2012 a maio/2013 por entrevista semi-estruturada. Recorreu-se à análise de conteúdo de Laurence Bardin (Bardin, 2009). Resultados: Dos discursos dos enfermeiros e pais emergiram três temas comuns: Aspetos do cuidar, sentimentos face aos cuidados, sugestões de melhoria. Os enfermeiros e pais valorizaram o saber técnico, o conhecimento, a comunicação, a capacidade de estabelecer relação/ensinar, o cuidar atraumático. Os enfermeiros valorizaram ainda: a resposta da criança/pais, o envolvimento dos pais no processo do cuidar, atender a aspetos do desenvolvimento/vivências anteriores da criança, a uniformização/qualidade dos cuidados. Os pais mencionaram, também, a rapidez no atendimento. Os pais recorreram ao serviço por iniciativa ou encaminhamento. Foram várias as situações de doença da criança que originaram a procura do serviço de urgência. Houve enfermeiros que reconheceram dificuldade em prestar cuidados com a qualidade pretendida e pais e enfermeiros pouco satisfeitos com os cuidados prestados. Sugeriram melhorias relativas às necessidades da criança/família, enfermeiros e da instituição. Conclusão: Os enfermeiros e pais valorizaram aspetos no cuidar que vão de encontro às necessidades da criança/família. Consideraram a individualidade e especificidade da criança, a família, o global.

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Crianças dependentes do uso de tecnologias para viver necessitam de cuidados diferenciados, tanto dos profissionais da saúde como de sua família. Para o enfermeiro atuar junto à família da criança dependente do uso de tecnologias é necessário que compreenda quais são os recursos importantes para o enfrentamento de situações estressantes que envolvem, necessariamente, o conviver com a doença e o cuidado. Ao vivenciar a relação com essa família, o enfermeiro estuda e desenvolve sua prática de aprendizado e de ensino sobre o cuidado humano, criando o fazer profissional e, nesse processo de aprender/ensinar/criar, ele concebe, organiza e expressa ações de cuidado. A compreensão da experiência da família no processo de cuidar da criança em seu cotidiano pode subsidiar as intervenções da enfermagem nessas situações. Assim, objetivou-se conhecer as vivências de famílias no cuidado às crianças dependentes de tecnologias. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória no primeiro semestre de 2014. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com treze familiares cuidadores de crianças dependentes de tecnologias atendidas em uma Unidade de Pediatria de um hospital universitário do sul do país e submetidos à análise temática. Encontraram-se como categorias: caracterização da população do estudo; identificação da percepção do familiar cuidador a cerca do cuidado à criança dependente de tecnologia; recepção do diagnóstico da criança; mudanças do cotidiano familiar em função do cuidado à criança; profissionais de saúde e a enfermagem: contribuições para a instrumentalização do familiar cuidador; facilidades e dificuldades encontradas pelo familiar cuidador durante o cuidado à criança dependente de tecnologia; recebimento de ajuda da rede de apoio social para o cuidado à criança. Acredita-se que este estudo possibilitou a compreensão da experiência de famílias no processo de cuidar da criança dependente de tecnologias em seu cotidiano, subsidiando as intervenções da enfermagem nessas situações.