935 resultados para Clavícula-Fractures, Pediatria
Resumo:
Objetivo: Analisar a tendência da mortalidade por diarreia entre menores de 5 anos, no município de Osasco (SP), entre 1980 e 2000. Métodos: Trata-se de estudo observacional com dois delineamentos. Um descritivo, que toma o indivíduo como unidade do estudo, e outro ecológico, analisando agregado populacional que incluiu análise de séries temporais. A fonte de dados foi o sistema de informação de mortalidade do Estado de São Paulo e censos de 1980, 1991 e 2000. Descreveu-se a variação sazonal e para a análise de tendência aplicaram-se modelos log lineares de regressão polinomiais, utilizando-se variáveis sociodemográficas da criança e da mãe. Foram analisadas a evolução de indicadores sociodemográficos do município de 1980 a 2000, as taxas médias de mortalidade por diarreia nos menores de 5 anos e seus diferenciais por distrito nos anos 90. Resultados: Dos 1.360 óbitos, 94,3 e 75,3% atingiram, respectivamente, menores de 1 ano e de 6 meses. O declínio da mortalidade foi de 98,3%, com deslocamento da sazonalidade do verão para o outono. A mediana da idade elevou-se de 2 meses nos primeiros períodos para 3 meses no último. O resíduo de óbitos manteve-se entre filhos de mães de 20 a 29 anos e escolaridade < 8 anos. O risco relativo entre o distrito mais atingido e a taxa média do município diminuiu de 3,4 para 1,3 do primeiro para o segundo quinquênio dos anos 90. Conclusão: Nossos resultados apontam uma elevação da idade mais vulnerável e a provável mudança do agente mais frequentemente associado ao óbito por diarreia
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A negligência e abandono constituem-se uma das formas mais frequentes de maus tratos. No entanto, seu conhecimento ainda está em processo de construção. Objetivo: analisar as características da negligência/abandono contra menores de 15 anos residentes em Londrina, PR, cujo evento foi notificado aos Conselhos Tutelares e serviços de atendimento, em 2006. Método: Estudo transversal e descritivo, cujos dados foram processados pelo programa EPI Info. Resultados: Foram obtidos 308 casos, cuja notificação se deu, principalmente, por profissionais de saúde (67,2 por cento). As vítimas do sexo feminino predominaram (72,7 por cento) e maiores coeficientes foram aos 4 anos (13,8 e 5,0 por 1.000 no sexo feminino e masculino, respectivamente). Os agressores foram mãe (69,5 por cento) e madrasta (22,2 por cento). As quesões da maternidade, ou seja, presença de filho não natural (32,8 por cento) e a pouca idade da mãe (20,8 por cento) foram as características mais associadas. As vítimas sofreram o abuso por 1 a 2 anos antes da notificação (62,7 por cento). Conclusões: O estudo contribui para ampliar o conhecimento acerca da negligência e abandono praticada contra menores. É preciso que os órgãos competentes trabalhem para a detecção precoce, a fim de possibilitar tratamento e acompanhamento adequados que possam reduzir as importantes sequelas decorrentes
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Objetivos: Examinar a prevalência da sub e supernotificação da ingestão energética em adolescentes e seus fatores associados. Métodos: Estudo transversal com 96 adolescentes na pós-puberdade (47 com peso normal e 49 obesos), com idade média de 16,6±1,3 anos. Peso e altura foram medidos e o índice de massa corporal foi calculado. A composição corporal foi avaliada através de absorciometria por raios X de dupla energia. A ingestão de alimentos foi avaliada por meio de um registro alimentar de 3 dias. Realizou-se uma avaliação bioquímica (níveis séricos de colesterol total, LDL, HDL, glicose plasmática e insulina). Os subnotificadores relataram uma ingestão energética < 1,35 x taxa metabólica basal (TMB), enquanto os supernotificadores relataram uma ingestão energética > 2,4 x TMB. Resultados: Notificação imprecisa (sub ou supernotificação) da ingestão energética foi identificada em 65,6 por cento dos adolescentes (64,6 e 1 por cento de sub e supernotificação, respectivamente). Os adolescentes obesos apresentaram 5.0 vezes mais chances de subnotificar a ingestão energética (IC95 por cento 2,0-12,7) do que os participantes com peso normal. Os subnotificadores apresentaram taxas mais altas de ingestão insuficiente de carboidratos (19,3 versus 12,1 por cento, p = 0,046) e de lipídios (11,3 versus 0 por cento, p < 0,001) do que os notificadores plausíveis. A ingestão de colesterol também foi mais baixa entre os subnotificadores (p = 0,017). Não houve diferenças significativas na composição corporal e nos parâmetros bioquímicos em relação à notificação imprecisa. Conclusões: Os resultados obtidos demonstraram alta porcentagem de notificação imprecisa da ingestão energética entre adolescentes, principalmente entre os obesos, o que sugere que os valores de consumo de nutrientes ajustado para o consumo de energia deveriam ser empregados na análise de risco da relação dieta-doença a fim de contribuir para a redução de erros associados à notificação imprecisa
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OBJETIVO: Estimar o consumo de energia e de macronutrientes no domicílio e na escola em tempo integral em crianças de 2 a 6 anos e pesquisar diferenças no consumo entre as crianças de escolas públicas e particulares. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 362 pré-escolares em Caxias do Sul (RS). O estado nutricional foi avaliado pela razão peso para estatura. O consumo na escola foi avaliado por meio do método de pesagem direta individual dos alimentos consumidos pelas crianças e, no domicílio, por meio do método de registro alimentar realizado pelos pais ou responsáveis. Para as análises estatísticas utilizou-se o teste U de Mann-Whitney (p < 0,05). RESULTADOS: Observou-se que 28 crianças (7,7 por cento) apresentaram excesso de peso, 92 (25,4 por cento), risco para excesso de peso e sete (1,9 por cento), baixo peso para a estatura. A avaliação da ingestão alimentar em 24 horas mostrou que 51,3 por cento da energia, 60,3 por cento dos lipídios e 51,6 por cento das proteínas foramconsumidos nos domicílios, apesar de as crianças permanecerem em período integral nas escolas. Observou-se maior ingestão de energia (p = 0,001), carboidratos (p < 0,001) e lipídios (p = 0,04) nos pré-escolares de escolas particulares em relação aos de escolas públicas, porém o consumo total diário se mostrou similar nas diferentes instituições. CONCLUSÕES: Os achados sugerem que as crianças consomem proporcionalmente mais energia, proteínas e lipídios nas refeições complementares dos domicílios em relação às refeições diárias nas escolas infantis. Apesar das diferenças de consumo entre as escolas públicas e particulares, a ingestão diária mostrou-se similar entre as crianças
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Estimar a freqüência de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS é o primeiro estudo epidemiológico realizado em amostragem representativa da população brasileira. Dados antropométricos, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, atividade física e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivíduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepínicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabete mellitus, fratura prévia e uso atual de benzodiazepínicos. Maior ingestão de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalência de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimizá-las bem como de suas conseqüências como as fraturas por osteoporose
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OBJETIVO: Avaliar a densidade mineral óssea (DMO) e relacioná-la com a ingestão alimentar e composição corporal de adolescentes modelos de passarela. MÉTODOS: Estudo transversal avaliando 33 modelos e 33 não modelos de 15 a 18 anos pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). A densidade mineral óssea da coluna (L1-L4) foi avaliada por meio da técnica da absorciometria de feixe duplo de energia (Lunar® DPX Alpha), e a composição corporal, pela técnica de pletismografia. A ingestão alimentar foi avaliada por meio do registro alimentar de 3 dias. RESULTADOS: A média de idade das adolescentes foi de 16,75±1,04 anos, sendo que 24 por cento apresentaram IMC abaixo dos valores ideais para a idade. Não houve diferença de DMO entre modelos (1,108±0,080 g/cm2) e não modelos (1,096±0,102 g/cm2) (p > 0,05), sendo identificada uma porcentagem de 6 por cento de baixa DMO para a idade. Observou-se que a média de ingestão de energia foi menor entre as modelos em comparação às adolescentesnão modelos (1.480,93±582,95 versus 1.973,00±557,63 kcal) (p > 0,05) e que a maioria das adolescentes de ambos os grupos apresentou consumo inadequado de micronutrientes, ressaltando-se a baixa ingestão de cálcio. Verificou-se correlação significativa da DMO apenas com a massa magra (kg) (modelos r = 0,362 e não modelos r = 0,618; p < 0,05). CONCLUSÃO: Apesar de não ter sido encontrada associação entre a DMO, o IMC e a ingestão de nutrientes importantes no processo de mineralização óssea, as inadequações na ingestão alimentar podem influenciar negativamente a aquisição de massa óssea, que se encontra potencializada neste estágio de vida
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OBJETIVO: Avaliar se o conteúdo de auto-anticorpos anti-LDL oxidada (anti-LDLox) no plasma de adolescentes correlaciona-se com suas medidas antropométricas e com o perfil lipídico. MÉTODOS: O estudo incluiu 150 adolescentes com idade entre 10 e 15 anos, recrutados do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (SP) e de escolas públicas de Piracicaba (SP). Foram avaliadas medidas antropométricas, como índice de massa corporal, circunferência de cintura e do braço, classificando os adolescentes em eutrófico, sobrepeso e obeso. Para as análises bioquímicas, foi realizado o perfil lipídico através de métodos enzimáticos colorimétricos, e para detecção do conteúdo de auto-anticorpos anti-LDLox, utilizou-se o método de ELISA. RESULTADOS: Segundo análises das variáveis antropométricas, o grupo obeso apresentou perfil alterado em relação aos grupos eutrófico e sobrepeso (p < 0,01), indicando risco cardiovascular. Quando o perfil lipídico foi avaliado, observaram-se diferenças estatisticamente significativas para as concentrações de colesterol total (p = 0,011), HDL-colesterol (p = 0,001) e LDL-colesterol (p < 0,042) nos grupos eutrófico e obeso. Para as análises de auto-anticorpos anti-LDLox plasmática, os grupos sobrepeso (p = 0,012) e obeso (p < 0,001) apresentaram valores superiores ao grupo eutrófico. Também houve correlações entre os auto-anticorpos anti-LDLox e variáveis antropométricas. CONCLUSÃO: A presença de auto-anticorpos anti-LDLox em adolescentes e as alterações metabólicas no perfil lipídico variaram de modo proporcional com parâmetros antropométricos, o que torna o conteúdo de anti-LDLox um potencial indicador bioquímico de risco para síndrome metabólica
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Background: Rotational osteotomy is frequently indicated to correct excessive femoral anteversion in cerebral palsy patients. Angled blade plate is the standard fixation device used when performed in the proximal femur, but extensile exposure is required for plate accommodation. The authors developed a short locked intramedullary nail to be applied percutaneously in the fixation of femoral rotational osteotomies in children with cerebral palsy and evaluated its mechanical properties. Methods: The study was divided into three stages. In the first part, a prototype was designed and made based on radiographic measurements of the femoral medullary canal of ten-year-old patients. In the second, synthetic femoral models based on rapid-prototyping of 3D reconstructed images of patients with cerebral palsy were obtained and were employed to adjust the nail prototype to the morphological changes observed in this disease. In the third, rotational osteotomies were simulated using synthetic femoral models stabilized by the nail and by the AO-ASIF fixed-angle blade plate. Mechanical testing was done comparing both devices in bending-compression and torsion. Results: The authors observed proper adaptation of the nail to normal and morphologically altered femoral models, and during the simulated osteotomies. Stiffness in bending-compression was significantly higher in the group fixed by the plate (388.97 +/- 57.25 N/mm) than in that fixed by the nail (268.26 +/- 38.51 N/mm) as torsional relative stiffness was significantly higher in the group fixed by the plate (1.07 +/- 0.36 Nm/degrees) than by the nail (0.35 +/- 0.13 Nm/degrees). Conclusions: Although the device presented adequate design and dimension to fit into the pediatric femur, mechanical tests indicated that the nail was less stable than the blade plate in bending-compression and torsion. This may be a beneficial property, and it can be attributed to the more flexible fixation found in intramedullary devices.
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Osteogenesis imperfecta is a heterogeneous genetic disorder characterized by bone fragility and deformity, recurrent fractures, blue sclera, short stature, and dentinogenesis imperfecta. Most cases are caused by mutations in COL1A1 and COL1A2 genes. We present a novel splicing mutation in the COL1A1 gene (c. 1875+ 1G>C) in a 16-year-old Brazilian boy diagnosed as a type III osteogenesis imperfecta patient. This splicing mutation and its association with clinical phenotypes will be submitted to the reference database of COL1A1 mutations, which has no other description of this mutation.
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This study investigated the representativeness of samples for assessing chemical elements in milk bulk tanks. Milk samples were collected from a closed tank in a dairy plant and from an open top tank in a dairy farm. Samples were analyzed for chemical elements by instrumental neutron activation analysis (INAA). For both experiments, Br, Ca, Cs, K, Na, Rb and Zn did not present significant differences between samples thereby indicating the appropriateness of the sampling procedure adopted to evaluate the analytes of interest.
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The 475 degrees C embrittlement in stainless steels is a well-known phenomenon associated to alpha prime (alpha`) formed by precipitation or spinodal decomposition. Many doubts still remain on the mechanism of alpha` formation and its consequence on deformation and fracture mechanisms and corrosion resistance. In this investigation, the fracture behavior and corrosion resistance of two high performance ferritic stainless steels were investigated: a superferritic DIN 1.4575 and MA 956 superalloy were evaluated. Samples of both stainless steels (SS) were aged at 475 degrees C for periods varying from 1 to 1,080 h. Their fracture surfaces were observed using scanning electron microscopy (SEM) and the cleavage planes were determined by electron backscattering diffraction (EBSD). Some samples were tested for corrosion resistance using electrochemical impedance spectroscopy (EIS) and potentiodynamic polarization. Brittle and ductile fractures were observed in both ferritic stainless steels after aging at 475 degrees C. For aging periods longer than 500 h, the ductile fracture regions completely disappeared. The cleavage plane in the DIN 1.4575 samples aged at 475 degrees C for 1,080 h was mainly {110}, however the {102}, {314}, and {131} families of planes were also detected. The pitting corrosion resistance decreased with aging at 475 degrees C. The effect of alpha prime on the corrosion resistance was more significant in the DIN 1.4575 SS comparatively to the Incoloy MA 956.
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Evaluation of commercially available test kits for Chagas disease for use in blood bank screening is difficult due to a lack of large and well-characterized specimen panels. This study presents a collaborative effort of Latin American blood centers and the World Health Organization (WHO) to establish such a panel. A total of 437 specimens, from 10 countries were collected and sent to the WHO Collaborating Center in Sao Paulo and used to evaluate 19 screening assays during 2001 through 2005. Specimens were assigned a positive or negative status based on concordant results in at least three of the four confirmatory assays (indirect immunofluorescence, Western blot, radioimmunoprecipitation assay, and recombinant immunoblot). Of the 437 specimens, 168 (39%) were characterized as positive, 262 (61%) were characterized as negative, and 7 (2%) were judged inconclusive and excluded from the analysis. Sensitivity and specificity varied considerably: 88 to 100 and 60 to 100 percent, respectively. Overall, enzyme immunoassays (EIAs) performed better than the other screening assays. Four EIAs had both parameters higher than 99 percent. Of the four confirmatory assays, only the RIPA gave a 100 percent agreement with the final serologic status of the specimens. The sensitivities and specificities of at least four of the commercially available EIAs for Chagas disease are probably high enough to justify their use for single-assay screening of blood donations. Our data suggest that the majority of commercially available indirect hemagglutination assays should not be used for blood donor screening and that the RIPA could be considered a gold standard for evaluating the performance of other assays.
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Bone morphogenetic proteins (BMPs) are multi-functional growth factors belonging to the transforming growth factor beta superfamily, especially BMP-2, induce bone formation in vivo, and clinical application in repair of bone fractures and defects is expected. However, appropriate systems to delivery BMPs for practical use need to be developed with the objective to heal cartilage and bone-related diseases in medical, dental and veterinary practice. Thus, the aim of this article was to present an overview of the principals carriers used to delivery BMPs and alternative delivery systems for these proteins.