904 resultados para CD8 T lymphocytes
Resumo:
O sistema imunológico materno desempenha um papel importante no estabelecimento da gestação e desenvolvimento de concepto até início do parto. A hipótese deste projeto é que há um recrutamento de células Tγδ para o endométrio ao longo da gestação que expressam citocinas que favorecem o estabelecimento e manutenção da tolerância materna a antígenos fetais durante a gestação em bovinos. Experimento I Para estudar a dinâmica populacional das células do sistema imune no sangue periférico de não lactantes não prenhes (NLNP), vacas lactantes no 1º trimestre e vacas no 3º trimestre da gestação, as PBMCs foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll, seguido por protocolo de imunocitoquímica e analisadas em citômetro de fluxo para os anticorpos CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD25+ e WC1+. As células analisadas tanto na região de linfócitos quanto na região de monócitos, não apresentaram diferença significativa entre os grupos analisados. Experimento II Para análise do perfil de expressão gênica das células Tγδ, foram coletadas amostras de sangue de vacas no 1º trimestre da gestação, vacas lactantes não prenhes (LNP) e vacas não lactantes não prenhes (NLNP). As células mononucleares foram separadas por gradiente de densidade de Ficoll e células Tγδ foram analisadas quanto ao perfil de citocinas por qRT-PCR para os genes IFNG; IL10; IL15; IL17; IL18; IL1B; IL4; IL-6; ISG15; PFR; TGFB2 e TNFA. A análise de expressão gênica mostrou tendência no aumento na expressão de IL1B, IL6 e TGFB2 em células PBMC em vacas NLNP quando comparado com vacas LNP e no 1º trimestre da gestação, enquanto que os outros genes analisados não apresentaram diferença significativa. Experimento III Fragmentos de endométrio, provenientes de abatedouro, foram coletados de vacas em 1º trimestre (33 a 35 dias de gestação), 2º trimestre (143 a 182 dias de gestação) e 3º trimestre de gestação (228 a 247 dias de gestação). Cortes congelados foram imunolocalizados e quantificados para as células do sistema imune CD3+, CD4+, CD8+, CD14+, CD18+, CD25+, CD62L+ e WC1+ por imunofluorescência. Nossos estudos mostraram aumento das células CD25+ e CD62L+ no endométrio no início da gestação. No meio da gestação, há um aumento das células WC1+ e CD14+. No final da gestação, observamos o aumento de CD14+, CD25+, CD18+ e CD62L+. Em suma, nossos dados sugerem que a modulação do sistema imune materno é específica para cada estágio da gestação, sendo que no início da gestação há um envolvimento de células T ativadas (CD25+) provavelmente para o estabelecimento de uma resposta ativa para tolerância dos antígenos fetais. Já no meio da gestação, há um recrutamento massivo de células Tγδ para o endométrio gravídico provavelmente para manter um microambiente de tolerância para o desenvolvimento fetal e no final da gestação células efetoras como macrófagos são recrutadas para o endométrio para auxiliar no processo do parto e involução uterina.
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INTRODUÇÃO: A infecção por HIV-1 é um grave problema de saúde pública causando elevada taxa de morbidade e mortalidade. Entretanto, alguns indivíduos são considerados resistentes à infecção por HIV-1, mesmo após repetidas exposições ao vírus. Vários fatores imunológicos e genéticos podem estar associados a resistência à infecção, como ativação de componentes da imunidade inata e também devido ao baixo perfil de ativação das células T. É possível que nos indivíduos expostos e não infectados por HIV-1 (ENI) ocorra uma importante atuação das células T secretoras de IL-17 e IL-22, e também as células T reguladoras, pois são necessárias para a manutenção e homeostase das mucosas associadas ao intestino (GALT). OBJETIVO: Avaliar o fenótipo e a função de células TCD4+ e TCD8+ em casais sorodiscordante ao HIV-1, compostos por indivíduos ENI e os parceiros infectados por HIV-1. MÉTODOS: Os casais sorodiscordantes ao HIV-1, consistiam de 23 indivíduos expostos não-infectados (ENI), 14 mulheres e 9 homens, com mediana de 41 anos e 21 parceiros infectados por HIV-1 (HIV), 20 homens e 1 mulher com mediana de 41 anos. Os controles saudáveis foram 24 indivíduos (14 mulheres e 10 homens) com mediana de 37 anos. Os casais sorodiscordantes foram compostos por 16 heterossexuais e 7 homossexuais, com tempo de relacionamento de 13 anos. As frequências de células Th17, Th22 e Tc22, as células T polifuncionais foram analisadas em células mononucleares (CMNs) do sangue periférico, estimulados com peptídeos da região Gag do HIV-1 e da enterotoxina B do Staphylococcus aureus (SEB), a frequência de células T reguladoras, o perfil fenotípico de exaustão/diferenciação e a expressão da integrina alfa4?7 e CCR9 em células T, foram realizados por citometria de fluxo. RESULTADOS: No grupo HIV, as células T CD4+ e CD8+ do sangue periférico mostrou maior frequência de CD95 e PD-1 e baixa expressão de CD127 comparado ao grupo ENI e controle. A frequência de células Th17 em CMNs aumentou nos grupos ENI e HIV-1 na condição sem estímulo, contudo, após estímulo com os peptídeos da região p24 da Gag do HIV-1 induziu resposta somente no grupo HIV-1. O grupo ENI mostrou resposta antígeno-especifica somente para IL-22. Além disto, avaliando as células Tc22 e Th22, foi verificado aumento da resposta aos peptídeos da Gag e também ao SEB, nos grupos HIV e ENI. A presença de células T polifuncionais antígeno-especificas, secretoras de 5-4 citocinas, foi detectada apenas em células T CD38+ no grupo HIV, enquanto os indivíduos ENI mostraram resposta polifuncional por células T CD38- somente ao estímulo policlonal por SEB. Uma diminuição do número absoluto de células T reguladoras (CD4+CD25+CD127low/-Foxp3+) foi detectada no grupo HIV comparado ao ENI e controle, com maior expressão de moléculas HLA-DR e CD95. Além disto, foi detectado diminuição na frequência de células TCD8+ ?4?7+ no grupo ENI e de células TCD4+ alfa4beta7+ nos grupos ENI e HIV. Houve uma correlação positiva entre as células Tc22 e Th22 com as células TCD8+ e TCD4+ que expressam alfa4beta7, no grupo ENI e HIV-1. CONCLUSÃO: Os indivíduos ENI são capazes de desenvolver resposta antígeno-específicas relacionadas com a IL-22, que possui importante função na imunidade de mucosas. Além disto, mostram presença de células T polifuncionais com baixo perfil de ativação a estímulo policlonal. Os dados evidenciam que os indivíduos ENI, mostram indução de células Tc22, aumento de expressão de moléculas de migração para o intestino e equilíbrio entre as células efetoras e Treg, que em conjunto, devem exercer importante papel para a resistência à infecção por HIV-1
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Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico
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INTRODUÇÃO: o câncer é a doença que mais mata pessoas com idade abaixo de 85 anos e é um problema de saúde pública. Os tumores podem expressar em determinada fase de seu desenvolvimento proteínas anômalas que podem ser alvo de métodos diagnósticos e de intervenções terapêuticas. A expressão de NY-ESO-1 é detectada em 20 a 40% dos melanomas. Há evidências que esta expressão é mais freqüente em tumores de estágios mais avançados e está associada a um pior prognóstico. OBJETIVOS: determinar a frequência de expressão da proteína NY-ESO-1 no melanoma cutâneo e tentar correlacioná-la com o índice de Breslow, aspectos histopatológicos do melanoma, incluindo o infiltrado linfocítico tumoral, e a morbi-mortalidade dos pacientes. MÉTODOS: o presente estudo é longitudinal de coorte retrospectiva e foi realizado de agosto de 2009 a outubro de 2015. Foram selecionados 89 melanomas de 87 pacientes do Ambulatório de Tumores do Departamento de Dermatologia da FMUSP, divididos em 3 grupos, sendo: grupo 1: 34 melanomas com índice de Breslow <= 1,0 mm; grupo 2: 29 melanomas com índice de Breslow entre 1,1 - 4,0 mm e grupo 3: 26 melanomas com índice de Breslow >= 4,0 mm. As lâminas dos exames anátomo-patológicos destes pacientes foram revisadas quanto ao diagnóstico de melanoma, seu índice de Breslow e a presença de infiltrado linfocítico tumoral. A seguir, realizou-se exame de imunohistoquímica para a determinação da presença do antígeno NY-ESO-1 em todos os 89 tumores coletados e em mais 20 nevos (11 displásicos e 9 intradérmicos) escolhidos ao acaso. Através da revisão dos dados do prontuário, foram obtidos os dados clínicos de: idade, sexo, raça, fototipo da pele, local de aparecimento do melanoma, status do linfonodo sentinela quando realizado, desenvolvimento de metástases e sobrevida dos pacientes. Os dados anátomo-patológicos do tumor analisados foram: tipo histológico, presença de ulceração, e tipo de infiltrado linfocítico tumoral. Nos melanomas que apresentavam infiltrado linfocítico tumoral, foram realizados testes imunohistoquímicos para pesquisa de células CD3+, CD8+, FoxP3+ e CD8+FoxP3+ (duplamente positivas). RESULTADOS: O antígeno NY-ESO-1 esteve presente em 19% dos melanomas cutâneos primários e não foi detectado em nenhum dos 20 nevos pesquisados. A expressão do antígeno NY-ESO-1 esteve estatisticamente relacionada a tumores com espessuras maiores. Apresentou também uma associação inversa com o tipo extensivo superficial em relação aos outros tipos histológicos. O infiltrado linfocítico tumoral dos melanomas NY-ESO-1 positivos continha menor número de células CD3+, que se encontravam isoladas ou arranjadas em pequenos grupos de até 5 células, o que contrastava significantemente com os tumores NY-ESO-1 negativos, com maior densidade de células CD3+, dispostas em grandes grupos, com 6 ou mais células. A expressão da proteína NY-ESO-1 não esteve associada à idade, ao sexo, ao fototipo, ao sítio primário do tumor, à presença de ulceração, ao status do linfonodo sentinela, ao desenvolvimento de metástases ou à sobrevida. CONCLUSÕES: Há expressão de NY-ESO-1 em uma porcentagem considerável dos melanomas, principalmente nos mais espessos. O menor número de células CD3+ no infiltrado linfocítico tumoral, acrescido ao fato destas células estarem isoladas ou em pequenos grupos, sugere que embora imunogênico, a expressão do antígeno NY-ESO-1 não resulta num estímulo eficaz do sistema imune no combate ao tumor. O desenvolvimento de uma vacina para estes pacientes poderá, no futuro, aumentar as possibilidades terapêuticas do melanoma
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La dérégulation du compartiment de cellules B est une conséquence importante de l’infection par le virus de l’immunodéficience humaine (VIH-1). On observe notamment une diminution des nombres de lymphocytes B sanguins ainsi qu’une variation des fréquences relatives des différentes populations de lymphocytes B chez les individus infectés par rapport aux contrôles sains. Notre laboratoire a précédemment démontré l’implication des cellules dendritiques dans la dérégulation des lymphocytes B via la roduction excessive de BLyS/BAFF, un stimulateur des cellules B. De plus, lors l’études menées chez la souris transgénique présentant une maladie semblable au SIDA, et chez la souris BLyS/BAFF transgénique, l’infection au VIH-1 fut associée à une expansion de la zone marginale (MZ) de la rate. De façon intéressante, nous observons chez les contrôleurs élites une diminution de la population B ‘mature’ de la MZ. Il s’agit du seul changement important chez les contrôleurs élites et reflète possiblement un recrutement de ces cellules vers la périphérie ainsi qu’une implication dans des mécanismes de contrôle de l’infection. Pour tenter d’expliquer et de mieux comprendre ces variations dans les fréquences des populations B, nous avons analysé les axes chimiotactiques CXCL13-CXCR5, CXCL12-CXCR4/CXCR7, CCL20-CCR6 et CCL25-CCR9. L’étude longitudinale de cohortes de patients avec différents types de progression clinique ou de contrôle de l’infection démontre une modulation des niveaux plasmatiques de la majorité des chimiokines analysées chez les progresseurs rapides et classiques. Au contraire, les contrôleurs élites conservent des niveaux normaux de chimiokines, démontrant leur capacité à maintenir l’homéostasie. La migration des populations de cellules B semble être modulée selon la progression ou le contrôle de l’infection. Les contrôleurs élites présentent une diminution de la population B ‘mature’ de la MZ et une augmentation de la fréquence d’expression du récepteur CXCR7 associé à la MZ chez la souris, suggérant un rôle important des cellules de la MZ dans le contrôle de l’infection au VIH-1. De façon générale, les résultats dans cette étude viennent enrichir nos connaissances du compartiment de cellules B dans le contexte de l’infection au VIH-1 et pourront contribuer à élaborer des stratégies préventives et thérapeutiques contre ce virus.
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CD4-CD8 ratio is an important diagnostic measure of immune system functioning. In particular, CD4-CD8 ratio predicts the time taken for progression of HIV infection to acquired immune deficiency syndrome (AIDS) and the long-term survival of AIDS patients. To map genes that regulate differences between healthy individuals in CD4-CD8 ratio, we typed 757 highly polymorphic microsatellite markers at an average spacing of similar to5 cM across the genome in 405 pairs of dizygotic twins at ages 12, 14 and 16. We used multipoint variance components linkage analysis to test for linkage between marker loci and CD4-CD8 ratio at each age. We found suggestive evidence of linkage on chromosome 11p in 12-year-old twins (LOD=2.55, P=0.00031) and even stronger evidence of linkage in the same region at age 14 (LOD 3.51, P=0.00003). Possible candidate genes include CD5 and CD6, which encode cell membrane proteins involved in the positive selection of thymocytes. We also found suggestive evidence of linkage at other areas of the genome including regions on chromosomes 1, 3, 4, 5, 6, 12, 13, 15, 17 and 22.
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Although the importance of CD4(+) T cell responses to human cytonnegalovirus (HCMV) has recently been recognized in transplant and immunosuppressed patients, the precise specificity and nature of this response has remained largely unresolved. In the present study we have isolated CD4(+) CTL which recognize epitopes from HCMV glycoproteins gB and gH in association with two different HLA-DR antigens, DRA1*0101/DRB1*0701 (DR7) and DRA1*0101/DRB1*1101 (DR11). Comparison of amino acid sequences of HICMV isolates revealed that the gB and gH epitope sequences recognized by human CD4(+) T cells were not only conserved in clinical isolates from HCMV but also in CMV isolates from higher primates (chimpanzee, rhesus and baboon). Interestingly, these epitope sequences from chimpanzee, rhesus and baboon CMV are efficiently recognized by human CD4(+) CTL. More importantly, we show that gB-specific T cells from humans can also efficiently lyse pepticle-sensitized Patr-DR7(+) cells from chimpanzees. These findings suggest that conserved gB and gH epitopes should be considered while designing a prophylactic vaccine against HCMV. In addition, they also provide a functional basis for the conservation of MHC class 11 lineages between humans and Old World primates and open the possibility for the use of such primate models in vaccine development against HCMV.
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Aging in humans is associated with increased infections and the reduced proliferative capacity of T cells, part of the more global phenomenon termed immune senescence. The etiology of immune senescence is unknown but the accumulation of virus-specific memory T cells may be a contributory factor. We have examined CD8 T cell responses to two persistent herpesvirus infections, CMV and EBV, and to a recurrent virus infection, influenza, in different age cohorts of healthy donors using HLA-peptide tetramers and intracellular cytokine detection. Of these, CMV appears to be the most immunogenic, with the CD8 T cell response representing over 10% of the CD8 pool in many elderly donors. Interestingly, the effect of age upon EBV-specific responses depends upon donor CMV sero-status. In CMV seropositive donors, the magnitude of the EBV-specific immune response is stable with age, but in CMV seronegative donors, the response to EBV increases significantly with age. By contrast, the influenza-specific CD8 T cell immune response decreases with age, independent of CMV status. The functional activity of the herpesvirus-specific immune response decreases in elderly donors, although the characteristic phenotypes of CMV- and EBV-specific memory populations are retained. This demonstrates that aging is associated with a marked accumulation of CMV-specific CD8 T cells together with a decrease in immediate effector function. Moreover, infection with CMV can reduce prevailing levels of immunity to EBV, another persistent virus. These results suggest that carriage of CMV may be detrimental to the immunocompetent host by suppressing heterologous virus-specific immunity during aging.
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Tannerella forsythia has been implicated as a defined periodontal pathogen. In the present study a mouse model was used to determine the phenotype of leukocytes in the lesions induced by subcutaneous injections of either live (group A) or nonviable (group B) T. forsythia. Control mice (group C) received the vehicle only. Lesions were excised at days 1, 2, 4, and 7. An avidin-biotin immunoperoxidase method was used to stain infiltrating CD4(+) and CD8(+) T cells, CD14(+) macrophages, CD19(+) B cells, and neutrophils. Hematoxylin and eosin sections demonstrated lesions with central necrotic cores surrounded by neutrophils, macrophages and lymphocytes in both group A and group B mice. Lesions from control mice exhibited no or only occasional solitary leukocytes. In both groups A and B, neutrophils were the dominant leukocyte in the lesion 1 day after injection, the numbers decreasing over the 7-day experimental period. There was a relatively low mean percent of CD4(+) and CD8(+) T cells in the lesions and, whereas the percent of CD8(+) T cells remained constant, there was a significant increase in the percent of CD4(+) T cells at day 7. This increase was more evident in group A mice. The mean percent of CD14(+) macrophages and CD19(+) B cells remained low over the experimental period, although there was a significantly higher mean percent of CD19(+) B cells at day 1. In conclusion, the results showed that immunization of mice with live T. forsythia induced a stronger immune response than nonviable organisms. The inflammatory response presented as a nonspecific immune response with evidence of an adaptive (T-cell) response by day 7. Unlike Porphyromonas gingivalis, there was no inhibition of neutrophil migration.
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Early pregnancy factor (EPF) is a secreted protein with immunosuppressive and growth factor properties. It has been shown to suppress the delayed-type hypersensitivity response in mice as well as acute and chronic forms of experimental autommume encephalomyelitis in rats and mice, respectively. In previous studies, we have demonstrated that EPF binds to a population of lymphocytes and we hypothesized that it mediates its suppressive effects by binding to CD4(+) T cells. In the present study, we isolated monocytes and subpopulations of lymphocytes and labelled them with fluoresceinated EPF in order to determine which populations bind EPF. We demonstrated that EPF binds specifically to CD4(+), CD8(+), CD14(+) (monocytes) and CD56(+) NK cells but not to CD19(+) B cells. The identity of the molecule(s) on the cell surface that is targeted by EPF is unknown, but as EPF is an extracellular homologue of the intracellular protein chaperonin 10 (Cpn 10), we examined the possibility that the EPF receptor is a membrane-associated form of chaperonin 60 (Cpn60), the functional associate of Cpn 10 within the cell. The EPF target molecule on lymphocytes was visualized by chemical cross-linking of exogenous iodinated Cpn10 to cells and probed with anti-Cpn60. The effect of anti-Cpn60 on activity in the EPF bioassay, the rosette inhibition test, was also examined. In both instances, no specific interaction of this antibody and the putative receptor was observed. It was concluded that the cell surface molecule targeted by EPF is unlikely to be a homologue of Cpn60.
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The functional integrity of the immune system is essential for peripheral antinociception. Previous studies have demonstrated that immune cells elicit potent antinociception in inflamed tissues and that corticotropin-releasing factor-induced antinociception is significantly inhibited in animals that have undergone cyclosporin A (CsA)-induced immunosuppression. In this study, we examined the effect of a single bolus of CsA on inflammatory nociception. CsA-treated rats had substantially increased nociception compared with nonimmunosuppressed rats, consistent with a reduction in circulating and infiltrating lymphocytes. Furthermore, CsA-treated rats had inhibition of corticotropin-releasing factor-induced immune-derived antinociception, which was dose-dependently reversed by IV injection of concanavalin A-activated donor lymphocytes (1.0-7.0 X 10(6) cells/0.1 mL). In conclusion, our findings provided further evidence that opioid-containing immune cells are essential for peripheral analgesia. It is evident from these findings that control of inflammatory pain relies heavily on a functioning immune system.
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Background: Although immunization with tumor antigens can eliminate many transplantable tumors in animal models, immune effector mechanisms associated with successful immunotherapy of epithelial cancers remain undefined. Methods: Skin from transgenic mice expressing the cervical cancer-associated tumor antigen human papillornavirus type 16 (HPV16) E6 or E7 proteins from a keratin 14 promoter was grafted onto syngeneic, non-transgenic mice. Skin graft rejection was measured after active immunization with HPV16 E7 and adoptive transfer of antigen-specific T cells. Cytokine secretion of lymphocytes from mice receiving skin grafts and immunotherapy was detected by enzyme-linked immunosorbent assay, and HPV16 E7-specific memory CD8(+) T cells were detected by flow cytometry and ELISPOT. Results: Skin grafts containing HPV16 E6- or E7-expressing keratinocytes were not rejected spontaneously or following immunization with E7 protein and adjuvant. Adoptive transfer of E7-specific T-cell receptor transgenic CD8(+) T cells combined with immunization resulted in induction of antigen-specific interferon gamma-secreting CD8(+) T cells and rejection of HPV16 E7-expressing grafts. Specific memory CD8(+) T cells were generated by immunotherapy. However, a further HPV16 E7 graft was rejected from animals with memory T cells only after a second E7 immunization. Conclusions: Antigen-specific CD8(+) T cells can destroy epithelium expressing HPV16 E7 tumor antigen, but presentation of E7 antigen from skin is insufficient to reactivate memory CD8(+) T cells induced by immunotherapy. Thus, effective cancer immunotherapy in humans may need to invoke sufficient effector as well as memory T cells.
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Synthetic cytotoxic T cell (CTL) epitope peptides provide an effective and safe means of vaccination against cancers and viruses, as these peptides can induce specific CD8+ effector T cells in vivo. However, the effector CD8+ T cells induced by the minimal CTL epitope peptides do not last past about 3 weeks after the induction and no functional memory CD8+ T cells are generated. It is held that simultaneous induction of CD4+ T cells by incorporating peptides containing T-helper epitopes in the vaccine at the time of primary vaccination are necessary for the induction of long-lived functional memory CD8+ T cells. We now report that, surprisingly, incorporation of medium length (>20 AA) peptides devoid of detectable T-helper epitopes in a minimal CTL epitope-based vaccine can also induce long-lasting! functional rumour antigen specific memory CD8+ T cells that are capable of promoting protection against tumour challenge. This observation may have implications for the formulation of therapeutic anti-cancer and anti-virus peptide vaccines where a strong induction of CD4 T help would be undesirable. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved.