829 resultados para Austro-Hungarian Monarchy. Heer.


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Com o desenvolvimento deste projeto de pesquisa Religião profética e crise política: estudo da sociedade norte-israelita à luz de Oséias 9,1-9 queremos identificar que momento de crise foi essa pelo qual passou a sociedade norte-israelita no século VIII a.C., e qual seria o background oseânico que teria funcionado como um verdadeiro leitmotiv em sua vida profética. Ao invés de partirmos de uma regressão, i.é., de um estudo dedutivo (método descendente), devido à falta de material e também pela complexidade do trabalho, farei o inverso, partirei da teoria que hoje é plenamente aceita no meio acadêmico. Fundado numa metodologia que privilegia os resultados obtidos a partir dos mais rigorosos dados historiográficos métodos históricos críticos e pesquisas arqueológicas este projeto de pesquisa utilizará o método indutivo, i.é., partiremos de um processo ascendente. O desafio está em delinear a trajetória autonômica da monarquia norte-israelita, procurando estabelecer quais foram os momentos mais marcantes desta caminhada histórica, suscetíveis de forjar a manifestação de profetas como Amós, Oséias, Miquéias e tantos outros. Como objeto principal de nossa pesquisa, o foco estará sobre o profeta Oséias que soube como nenhum outro antes dele, fazer uma síntese entre religião e vida, i.é., soube desenvolver critérios éticos que serviram como parâmetro avaliativo de pureza da religião javista

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Esta pesquisa busca uma aproximação ao capítulo 11 da profecia atribuída a Oséias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memória histórica das mulheres. Por isso não se limita apenas à percepção da sua presença, mas também busca perceber sua participação ativa, criativa e decisiva na caminhada histórica e profética do povo de Israel, no final do século oitavo a.C. A proposição que reside na recuperação desta memória é de que se reconheça as mulheres como sujeito teológico, enquanto co-participantes da produção dos textos bíblicos e, como sujeito social, na resistência ativa às relações de dominação e subordinação das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 está o projeto de reconstrução da casa. Esta não é concebida como espaço idealizado, mas como lugar propício para a retomada do projeto libertador do êxodo. Ela torna-se espaço social onde acontece a articulação da oposição ao projeto monárquico, e de construção de alternativas sociais que viabilizam a esperança firmada no valor da vida. É a partir deste espaço concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistência, que a história do povo e, da própria monarquia é avaliada. A denúncia profética enfoca a religião colocada a serviço do projeto econômico da monarquia, através da prática do sacrifício, apontada pela profecia com responsável pela desestruturação da casa e por levar Israel à ruína. A profecia também enfoca a denúncia das violências praticadas pelas estruturas de poder monárquico, firmadas na religião. É também neste espaço social da casa que a perspectiva teológica é re-significada e que permite a reconstrução da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monárquica, ela se move em direção a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinâmica diária do cuidado da mãe pelo filho ou pela filha. Nesta representação de Deus está implícita a prática da misericórdia que se concretiza nas relações comunitárias, necessária para a efetivação do projeto de reconstrução que privilegia a casa como espaço concreto que viabiliza perspectivas de esperança.(AU)

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Esta pesquisa busca uma aproximação ao capítulo 11 da profecia atribuída a Oséias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memória histórica das mulheres. Por isso não se limita apenas à percepção da sua presença, mas também busca perceber sua participação ativa, criativa e decisiva na caminhada histórica e profética do povo de Israel, no final do século oitavo a.C. A proposição que reside na recuperação desta memória é de que se reconheça as mulheres como sujeito teológico, enquanto co-participantes da produção dos textos bíblicos e, como sujeito social, na resistência ativa às relações de dominação e subordinação das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 está o projeto de reconstrução da casa. Esta não é concebida como espaço idealizado, mas como lugar propício para a retomada do projeto libertador do êxodo. Ela torna-se espaço social onde acontece a articulação da oposição ao projeto monárquico, e de construção de alternativas sociais que viabilizam a esperança firmada no valor da vida. É a partir deste espaço concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistência, que a história do povo e, da própria monarquia é avaliada. A denúncia profética enfoca a religião colocada a serviço do projeto econômico da monarquia, através da prática do sacrifício, apontada pela profecia com responsável pela desestruturação da casa e por levar Israel à ruína. A profecia também enfoca a denúncia das violências praticadas pelas estruturas de poder monárquico, firmadas na religião. É também neste espaço social da casa que a perspectiva teológica é re-significada e que permite a reconstrução da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monárquica, ela se move em direção a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinâmica diária do cuidado da mãe pelo filho ou pela filha. Nesta representação de Deus está implícita a prática da misericórdia que se concretiza nas relações comunitárias, necessária para a efetivação do projeto de reconstrução que privilegia a casa como espaço concreto que viabiliza perspectivas de esperança.(AU)

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A imagem de Javé em Juízes 5 constitui-se nas primeiras impressões que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a saída de Javé de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opressão cananéia. O período tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Javé no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Javé promulgado pela tradição do Sinai, afirmando, assim, que Javé não é mais o Deus estático e teofânico, morador de uma montanha, mas é o Deus de Israel . E a migração da divindade de um monte para um campo de batalha não representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vários estágios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulações teológicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebração à Javé ressalvada em Juízes 5. Javé é celebrado por seu agir histórico! A história é a mediadora entre Javé e seu povo. Ela é a via pela qual se pronuncia sobre Javé. Assim, as novas conjunturas históricas requerem novas formulações sobre Deus. A antiga memória bélica de Javé contida em Juízes 5 perpassa a história da religião de Israel, podendo ser observada também em Habacuque 3,3-6. Esse é um texto do século VII a.C. Assim, detectamos uma memória corrente na história da religião de Israel, que começou nos momentos antecedentes à da formação da monarquia (Juízes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no século VII a.C. Nesse desenrolar da religião de Israel, a memória bélica sobre Javé esteve sujeita a várias mutações. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opressão promulgada pelos impérios em agentes de transformação social. O conceito bélico de Javé patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistência dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Judá

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A imagem de Javé em Juízes 5 constitui-se nas primeiras impressões que o Israel antigo teve do seu Deus. Ela desenha a saída de Javé de sua antiga morada no Sinai para adentrar na terra da Palestina, a fim de lutar por seu povo contra a opressão cananéia. O período tribal foi o momento formativo desse antigo conceito de Javé no Antigo Testamento. Grupos israelitas reformularam o conceito de Javé promulgado pela tradição do Sinai, afirmando, assim, que Javé não é mais o Deus estático e teofânico, morador de uma montanha, mas é o Deus de Israel . E a migração da divindade de um monte para um campo de batalha não representa meramente a caminhada dessa divindade, mas representa o caminhar dos vários estágios em que Israel conceituou seu Deus. Decisivo nessas novas articulações teológicas foi o campo de batalha, que foi o moto da celebração à Javé ressalvada em Juízes 5. Javé é celebrado por seu agir histórico! A história é a mediadora entre Javé e seu povo. Ela é a via pela qual se pronuncia sobre Javé. Assim, as novas conjunturas históricas requerem novas formulações sobre Deus. A antiga memória bélica de Javé contida em Juízes 5 perpassa a história da religião de Israel, podendo ser observada também em Habacuque 3,3-6. Esse é um texto do século VII a.C. Assim, detectamos uma memória corrente na história da religião de Israel, que começou nos momentos antecedentes à da formação da monarquia (Juízes 5) e ainda pode ser notada em Habacuque, no século VII a.C. Nesse desenrolar da religião de Israel, a memória bélica sobre Javé esteve sujeita a várias mutações. Mas, essencialmente, manteve sua proposta: tornar os sujeitos da opressão promulgada pelos impérios em agentes de transformação social. O conceito bélico de Javé patrocinou as revoltas contra o despotismo social, sendo, portanto, uma forma de resistência dos grupos desprestigiados da sociedade, em Israel e Judá

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Este artículo se centra en las paradojas del proceso de independencia argentina. Cuando el mencionado país decretó su separación definitiva del Imperio Español en 1816, declaró el sistema republicano de gobierno a pesar de estar gestionando al mismo tiempo la alternativa monárquica. Esto fue claramente puesto en evidencia durante las sesiones del Congreso de Tucumán, donde se declaró formalmente la independencia, cuando Manuel Belgrano presentó un proyecto de monarquía bajo el reinado de un descendiente inca. Hasta qué punto estos proyectos monárquicos se debieron al contexto europeo pos-napoleónico, y ala turbulenta situación política interna, es lo que se busca explicar en este trabajo

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Este artículo se propone analizar el debate sobre la forma de gobierno que se dio en las sesiones del Congreso Constituyente y en la prensa porteña durante 1816, como así también la posterior discusión del proyecto de constitución. Estas polémicas dieron lugar a diversas posturas acerca del ejercicio de la soberanía -monarquía o república- como sobre la titularidad de la misma -pueblos/nación-. En ese marco mostraremos que los partidarios de la unidad intentaron establecerla mediante la implantación de una monarquía constitucional y la consagración de la nación única e indivisible como sujeto de imputación de la soberanía

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Esta tese apresenta uma reflexão acerca dos conhecimentos sobre a fauna e a flora do Novo Mundo produzidos pelas instituições vinculadas à Coroa espanhola entre os anos de 1570 e 1620. Para tanto, optou-se pela análise das crônicas oficiais e dos documentos expedidos pelo Consejo de Indias que demandavam informações sobre o mundo natural americano. As configurações e as funções que assumiam os saberes sobre os animais e as plantas nas estruturas burocráticas e no espaço discursivo das crônicas oficiais são elementos analisados ao longo dos quatro capítulos que compõem a tese. No primeiro apartado, além de discussões teóricas e historiográficas sobre as relações entre império, conhecimento e ciência, foram examinadas algumas das cédulas e instruções enviadas pelo Consejo de Indias a diferentes partes do continente no período anterior a 1570. O segundo capítulo foi dedicado à análise da reforma empreendida por Juan de Ovando no Consejo de Indias, sobretudo, em relação às leis e demandas relativas à coleta de dados e construção de conhecimentos sobre o continente americano, também foram discutidos aspectos relacionados à criação do cargo de cosmógrafo o cronista maior das Índias. O terceiro capítulo está dedicado ao exame das obras do primeiro cosmógrafo e cronista maior das Índias, Juan López de Velasco. O último capítulo está centrado no estudo dos dois cronistas oficiais das Índias que atuaram durante o reinado de Felipe III: Antonio de Herrera y Tordesillas e Pedro de Valencia. Com a análise desse conjunto documental, pretendemos evidenciar a configuração de uma cultura epistêmica no seio das instituições oficiais, a qual estava em diálogo com tradições letradas e científicas do período, bem como com os anseios de constituição de uma ideia de império para a Monarquia Hispânica.

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New data on brachiopod assemblages recorded in the Eastern Subbetic area (Alicante, SE Spain) and attributed to the Early Bajocian (Humphriesianum Zone and/or immediately older) are provided. Eleven species have been distinguished and reported for the first time in the Subbetic domain of the Betic Cordillera. The description of the morphological evidences on each analysed taxa, especially in relation to their internal morphology, brings new implications in the systematics of the Middle Jurassic brachiopods. The analysis of faunistic affinity between the recorded assemblages and those from other palaeogeographic domains, shows that the Subbetic brachiopod fauna has a clear Mediterranean affinity, as proved by the different species belonging to the genera Striirhynchia, Septocrurella, Mondegia?, Karadagithyris, Linguithyris, Papodina?, Viallithyris?, and Zugmayeria?. It is also evidenced that the Early-Middle Jurassic transition in the Eastern Subbetic accounted, in qualitative terms, a remarkable interval of faunistic renewal in the brachiopod assemblages, strongly influenced by a complex tectonic and stratigraphic framework controlled by a period of intense extensional tectonics, globally framed in the evolution of the Atlantic Ocean.

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Since the changing of the political and economic system in 1989-1990 in Hungary, volunteer movements have appeared all over the country. Volunteers of different ages and socioeconomic backgrounds are engaged in a wide range of activities, wishing to add values to the lives of others in need, hoping to improve their micro or/and macro environment. Volunteering has also appeared in the field of sport, and the work of a large number of nongovernmental sport organisations is strongly dependent on volunteers’ participation. In the socialist era disability sports were neglected by the state. The new democratic state has been paying increasing attention to disability sports and volunteers have been a great asset in improving the accessibility of spare time sport activities. The present empirical research investigates which factors motivate sighted volunteers to join Hungarian Sports and Leisure Association for the Visually Impaired (Látássérültek Szabadidős Sportegyesülete, LÁSS). Results confirm that joining LÁSS was in few cases (N=3) attributed to having parental or other family relations with blind or partially sighted people. Respondents unanimously admit to have a wish to share the joy of physical activity with their visually impaired peers.

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Cuatro años después de concluir la Real Expedición Filantrópica de la Vacuna (REFV) (1803-1806) en calidad de director, Francisco Xavier Balmis emprendió una nueva comisión con destino a México que le mantuvo allí desde 1810 a 1813. El objetivo inicial para el que fue comisionado pasaba por verificar si la estrategia de vacunación implantada a través de las Juntas era eficaz y, asimismo, encontrar una fuente de fluido vacuno autóctona que permitiera continuar la acción vacunadora. Balmis ejerció también una actividad política en favor de la monarquía hispánica, involucrándose en el conflicto revolucionario que preludiaba la independencia del país.

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El presente trabajo trata sobre la reacción del clero secular y regular ante la expulsión de los jesuitas de la monarquía hispánica en 1767. Veremos las opiniones de algunos de los obispos favorables a la política regalista de Carlos III, y cómo actuaron antes la operación mejor diseñada y más eficaz contra la Compañía de Jesús en los amplios territorios del monarca Borbón. Al mismo tiempo, analizaremos los comentarios de los propios expulsos sobre el clero español y las consecuencias que tuvieron ambas reacciones.

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We provide a complete characterization of the astrophysical properties of the σ Ori Aa, Ab, B hierarchical triple system and an improved set of orbital parameters for the highly eccentric σ Ori Aa, Ab spectroscopic binary. We compiled a spectroscopic data set comprising 90 high-resolution spectra covering a total time span of 1963 days. We applied the Lehman-Filhés method for a detailed orbital analysis of the radial velocity curves and performed a combined quantitative spectroscopic analysis of the σ Ori Aa, Ab, B system by means of the stellar atmosphere code FASTWIND. We used our own plus other available information on photometry and distance to the system for measuring the radii, luminosities, and spectroscopic masses of the three components. We also inferred evolutionary masses and stellar ages using the Bayesian code BONNSAI. The orbital analysis of the new radial velocity curves led to a very accurate orbital solution of the σ Ori Aa, Ab pair. We provided indirect arguments indicating that σ Ori B is a fast-rotating early B dwarf. The FASTWIND+BONNSAI analysis showed that the Aa, Ab pair contains the hottest and most massive components of the triple system while σ Ori B is a bit cooler and less massive. The derived stellar ages of the inner pair are intriguingly younger than the one widely accepted for the σ Orionis cluster, at 3 ± 1 Ma. The outcome of this study will be of key importance for a precise determination of the distance to the σ Orionis cluster, the interpretation of the strong X-ray emission detected for σ Ori Aa, Ab, B, and the investigation of the formation and evolution of multiple massive stellar systems and substellar objects.

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En el siglo XIX, la función política primordial de las reinas era contribuir a la estabilidad y perpetuación de la dinastía y de la corona, como esposas de reyes y madres de futuros reyes; mantener el buen funcionamiento del sistema político como regentes y, como reinas madre, dar de nuevo credibilidad a la monarquía dejando paso a los nuevos reyes. María Cristina de Borbón y María Cristina de Habsburgo fueron dos mujeres, dos reinas, que vieron condicionada su trayectoria personal por el hecho de ser regentes y su labor política por el hecho de ser mujeres. A medida que avanzaba el siglo XIX, las familias reales se mostraron de forma creciente como familias burguesas, para contribuir a ofrecer una imagen próxima y moderna de la corona. Sin embargo, las diferencias en este sentido entre las dos reinas son destacables, pues los modelos de género evolucionaron a lo largo de la centuria. Por otra parte, encarnaron dos momentos muy diferentes de la monarquía decimonónica: el punto de partida –una monarquía absoluta– y el de llegada –una monarquía constitucional–. María Cristina de Borbón, con mucha angustia personal y pánico a la revolución, vivió, muy a su pesar, el tránsito definitivo entre el Antiguo Régimen y el régimen liberal, mientras que María Cristina de Habsburgo ocupó el trono en la época dorada de la Restauración liberal, aunque su regencia tuvo que afrontar la crisis de finales de siglo.

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Durante el siglo XVIII, la viruela alcanzó su máxima expresión como enfermedad devastadora, y se convirtió en la primera causa de mortalidad infantil. En su deambular como azote mundial, diezmaba la población afectando a todas las clases sociales. Las monarquías europeas sufrieron la virulencia de la enfermedad, y se produjeron cambios notables en el devenir de las casas reales por el fallecimiento de reyes o príncipes herederos. La introducción de la inoculación como remedio preventivo contra la viruela fue apoyada por las monarquías, pero no se aplicó de manera sistemática, lo que redujo su impacto en las estadísticas de mortalidad. Revisamos los efectos de la viruela en la Corte española, enfermedad que llevó a la extinción de la Casa de Austria y afectó también a los borbones; de manera tardía, estos aceptaron la inoculación y contribuyeron a la propagación de la vacuna.