998 resultados para qualidade de vida no trabalho
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
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OBJETIVO: Investigar os fatores associados à diferença clinicamente significativa da qualidade de vida (DCSQV) após condicionamento físico em pacientes com DPOC. MÉTODOS: Trinta e cinco pacientes foram submetidos a 12 semanas de condicionamento físico, envolvendo treinamento de força e exercício aeróbio leve. Composição corporal, teste incremental e de endurance em esteira, teste de caminhada de seis minutos, força muscular periférica, PImáx, baseline dyspnea index (BDI) e Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) foram avaliados antes e após o treinamento, e suas alterações (Δ) foram calculadas. A DCSQV foi definida como a redução > 4% no escore total do SGRQ. Os pacientes que responderam ao treinamento, apresentando DCSQV, foram alocados no grupo respondedores (R; n = 24), e os demais pacientes foram alocados no grupo não-respondedores (NR; n = 11). RESULTADOS: Os seguintes resultados foram significativamente maiores no grupo R que no grupo NR (p < 0,05): VEF1 (1,48 ± 0,54 L vs. 1,04 ± 0,34 L), VEF1/CVF (47,9 ± 11,7% vs. 35,5 ± 10,7%), PaO2 (74,1 ± 9,7 mmHg vs. 65,0 ± 8,9mmHg) e ΔBDI [mediana (interquartil); 2,0 (0,0-3,5) vs. 0,0 (0,0-1,0)]. Houve correlação significativa (p < 0,01) de ΔSGRQ-sintomas (r = 0,44), ΔSGRQ-atividade (r = 0,62) e ΔSGRQ-total (r = 0,60) com ΔBDI. Após regressão logística, apenas ΔBDI foi selecionado como determinante da DCSQV. CONCLUSÕES: A DCSQV após o condicionamento físico está associada principalmente à redução da dispneia nos pacientes com DPOC. Portanto, são necessárias estratégias de tratamento visando interromper o ciclo dispneia-sedentarismo-dispneia nesses pacientes.
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FUNDAMENTOS: Há escassa literatura sobre a avaliação dos resultados cirúrgicos e do impacto da cirurgia de blefaroplastia superior na qualidade de vida dos pacientes. OBJETIVO: Avaliar o impacto na qualidade de vida dos pacientes submetidos à cirurgia de blefaroplastia superior. MÉTODOS: Estudo prospectivo com questionário padronizado, em mulheres adultas submetidas à blefaroplastia superior e avaliadas após 90 dias para estimativa do impacto cirúrgico na qualidade de vida e de complicações. RESULTADOS: Foram avaliadas 41 mulheres adultas saudáveis (idade mediana 53 anos) no período de junho de 2005 a março de 2006. O questionário apresentou alta consistência interna. O elemento de qualidade de vida de maior impacto na primeira semana foi relacionado à percepção da aparência física, e o de menor impacto foi relacionadoà convivência com as pessoas próximas. A cicatrização hipertrófica foi a principal complicação tardia. O grau de satisfação com a cirurgia relacionou-se significativamente com a ausência de efeitos indesejados (p<0,01). CONCLUSÕES: Os autores sugerem ferramenta consistente para avaliar o impacto dessa intervenção cirúrgica na qualidade de vida dos pacientes. Destacam ainda altos índices de satisfação dos pacientes com a blefaroplastia superior.
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Tendo-se em conta a expectativa de vida cada vez mais alta, vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade. Objetivou-se conhecer a opinião dos idosos de um município de porte médio do interior paulista sobre o que é qualidade de vida, através de uma pergunta aberta que foi incluída como parte de um inquérito populacional sobre estilo e qualidade de vida. A análise da referida questão foi realizada através do método de Análise de Conteúdo. Posteriormente calcularam-se as freqüências das categorias obtidas, agrupadas segundo o método de Ward, e em seguida os idosos foram agrupados segundo o método de k-médias. Os resultados indicaram a existência de três grupos de idosos segundo sua definição de qualidade de vida: o primeiro valorizou a questão afetiva e a família; o segundo priorizou a obtenção do prazer e conforto; o terceiro poderia ser sintetizado como o idoso que identifica a qualidade de vida colocando em prática o seu ideário de vida. Sugere-se que, na implementação de ações, se objetive melhorar a qualidade de vida do idoso, levando-se em conta as magnitudes e as diferenças de cada grupo.
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, objetivando descrever o significado de qualidade de vida, segundo relatos de idosos portadores de diabetes mellitus tipo II, e avaliar as repercussões da doença sobre sua vida. Entrevistamos 12 idosos diabéticos, no período de setembro a outubro de 2008, entre um e quarenta anos de evolução da doença. Foi feita a seguinte questão norteadora: Para o Sr. (a), o que significa qualidade de vida? A análise dos discursos mostrou facetas relevantes ligadas ao cotidiano do idoso com diabetes mellitus. Para eles, a qualidade de vida está intimamente relacionada à saúde física, independência na vida diária e econômica, integração social, suporte familiar e saúde mental-espiritual. A restrição alimentar foi o ponto de maior repercussão do diabetes sobre seu modo de viver. Verificou-se que cabe aos profissionais de saúde ampliar o diálogo profissional-paciente, promovendo autonomia e independência no cuidado e corresponsabilização.
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.
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A síndrome de Crouzon é caracterizada por deformidade craniana, alterações faciais e exoftalmia. O retardo no desenvolvimento neuropsicomotor é observado em alguns casos. Este estudo tem como objetivo analisar a influência do momento da cirurgia, da classe sócio-econômica associada ao nível educacional dos pais e da ocorrência de malformações do sistema nervoso central no desenvolvimento cognitivo destes pacientes correlacionando estes achados à qualidade de vida deles e de suas famílias. Foram estudados 11 pacientes com diagnóstico de síndrome de Crouzon com idade entre um ano e quatro meses e treze anos. A avaliação multidisciplinar dos pacientes incluiu, avaliação social, avaliação cognitiva, estudo do encéfalo por ressonância magnética e avaliação da qualidade de vida. O quociente de inteligência variou de 46 a 102 (m=84,2) e foi correlacionado de forma inversa com o Fator 4 do Questionário de Recursos e Estresse Simplificado (incapacidade da criança); não se correlacionou com as alterações encefálicas, com a condição sócio-econômica dos pais e nem com o momento do tratamento neurocirúrgico.
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Unir produção de conhecimentos à ação educativa é a grande responsabilidade da pesquisa em educação ambiental na perspectiva crítica e emancipatória. Percepções e conhecimentos coletivos são essenciais na construção desse novo saber ambiental. Neste artigo, a qualidade de vida é colocada no centro da discussão, mais do que para reivindicar melhorias para o ambiente, mas buscando demonstrar como a participação é seu fundamento e constrói os mecanismos necessários para a ação educativa ambiental.
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FUNDAMENTO: Existem poucas informações sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), antes da intervenção coronária percutânea (ICP). OBJETIVO: Associar variáveis clínicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estável, antes da ICP e com desfechos desfavoráveis, 12 meses após o procedimento. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associações entre EQV (questionário SF-36) e idade, sexo, peso, índice de massa corpórea, diabete melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prévios, controle da glicemia e da pressão arterial foram analisadas por meio de regressão logística multivariada. Também se analisaram as associações entre esses atributos clínicos e os desfechos desfavoráveis (morte por qualquer causa, insuficiência cardíaca ou infarto não fatal). O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domínios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prévios, IMC > 25 kg/m², DM e pressão arterial elevada foram associados a maior prejuízo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prévio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSÃO: Na presença de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades têm maior prejuízo da qualidade de vida. Os desfechos desfavoráveis após 12 meses da ICP estão associados com o sexo feminino, evento prévio ou insucesso do procedimento.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento de indicadores de qualidade de vida (QV) relacionados à saúde bucal é especialmente relevante para a Odontologia considerando o impacto que as condições bucais podem provocar no bem estar psicológico e social. Estudos sobre aspectos psicossociais contribuem para maior integração da conduta clínica e assistencial, preocupação compartilhada com profissionais da saúde. Integrar as áreas de Psicologia e Odontologia quebrando paradigmas interdisciplinares e o interesse em conhecer os aspectos psicológicos dos pacientes, motivou a realização deste estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV dos pacientes com disfunção temporomandibular e/ou dor orofacial. MÉTODO: Foi aplicado o Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida - Medical Outcomes Study 36 - Item Short Health Survey (SF-36) a 91 pacientes, que buscaram atendimento por apresentarem sinais e/ou sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e dor orofacial (DOF). O SF-36 avalia 8 domínios: capacidade funcional (CF), aspectos físicos (AF), dor, estado geral de saúde (EGS), saúde mental (SM), aspectos emocionais (AE), aspectos sociais (AS) e vitalidade (V). RESULTADOS: A análise estatística descritiva e inferencial pela Correlação de Pearson (p-valor < 0,05) demonstrou, com exceção da capacidade funcional (73,2), valores médios entre 50 e 64 para os demais domínios: AF - 57,6; Dor - 50; EGS - 54,5; V - 53,4; AS - 63,6; AE - 51,8; SM - 58. Considerando-se que a pontuação varia de 0 a 100, ou seja, do pior para o melhor estado de saúde, os valores médios foram baixos. Verificou-se correlação entre CF e EGS (p-valor 0,01), tendência de significância para dor e EGS (p-valor 0,07). CONCLUSÃO: Os aspectos dor e capacidade funcional interferem no estado geral de saúde; os pacientes com DTM e DOF sofreram impacto negativo na qualidade de vida pelo prejuízo dos aspectos físicos e mentais.
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Com objetivo de avaliar qualidade de vida entre mulheres portadoras de HIV/AIDS, aplicou-se o HIV/AIDS Quality of Life test (HAT-QoL), instrumento específico para indivíduos infectados pelo HIV. Compõe-se de 42 questões e divide-se em nove domínios com questões sobre diversos aspectos de vida dos portadores. A escala foi submetida à tradução reversa e pré-teste. Sua forma definitiva foi aplicada entre 73 mulheres com HIV/AIDS. Os resultados, após análise estatística, indicaram que os domínios mais comprometidos foram: Preocupações financeiras, Preocupação com sigilo sobre a infecção, Atividades sexuais e Preocupações com a saúde. Esses resultados foram atribuídos ao fato das mulheres apresentarem, além da infecção, uma situação sócio-econômica precária que, provavelmente, também interferiu negativamente em sua qualidade de vida. Concluímos que a escala HAT-QoL foi adequada para a população de mulheres portadoras de HIV deste estudo, apesar de ser originária de uma cultura diferente da brasileira, já que sua aplicação produziu resultados semelhantes aos da literatura internacional.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e sua associação com a atividade física nos diferentes contextos da vida diária de pacientes com osteoartrite (OA) encaminhados pelas unidades básicas de saúde para um serviço universitário. MÉTODOS: Estudo transversal, série de casos, em que a atividade física foi avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a qualidade de vida foi avaliada pelos questionários Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), Western Ontario and McMaster Universities Index (WOMAC) e Australian/Canadian Osteoarthritis Hand Index (AUSCAN). Para verificação da intensidade da dor, utilizou-se também a Escala Visual Analógica (EVA). RESULTADOS: Foram incluídos 100 pacientes (92 mulheres e oito homens), com média de idade de 59,9 ± 9,4 anos. As articulações mais comprometidas foram joelhos e mãos. Dez pacientes tinham comprometimento de uma única articulação, 69 de duas, oito de três e 13 de quatro. O IPAQ demonstrou que 70 pacientes eram ativos ou muito ativos e 30 eram insuficientemente ativos ou sedentários. A atividade física associou-se positivamente aos domínios do SF-36, que avaliam a saúde física (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde). Houve associação entre atividade física e qualidade de vida quando avaliada pelo WOMAC, e quanto mais intensa a dor, pior a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Nessa população, a maioria dos pacientes apresenta piora dos aspectos físicos da qualidade de vida, mas mantém as atividades físicas cotidianas.
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A proporção de idosos no Brasil vem crescendo consideravelmente e essa transição demográfica traz um quadro em que cada vez mais a sobrevivência deles fica dependente de seus familiares. Para aprimorar a qualidade de vida desse grupo há a proposta da elaboração de um programa de capacitação que contribua para melhorar os serviços prestados a estes indivíduos. O objetivo do presente estudo é avaliar um Programa de Capacitação para Cuidadores Informais na qualidade de vida de idosos. Foram realizadas visitas às residências de 15 idosos com déficit de autocuidado, onde foi aplicado o questionário SF-36. em seguida realizou-se um programa multiprofissional de capacitação para seus cuidadores. Após 2 meses aplicou-se novamente o questionário para verificar a eficácia do programa de capacitação na qualidade de vida dos idosos. Houve um aumento significativo dos escores relacionados ao domínio saúde mental e uma diminuição significativa dos relacionados às limitações por aspectos físicos. A partir dos dados obtidos concluiu-se que deve ser incentivada a formação de grupos de cuidadores informais, conduzidos por profissionais da área de saúde, para fomentar o conhecimento, a troca de experiências e a discussão sobre estratégias para melhorar o ato de cuidar.
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Objective: to study the impact of chronic arthritis on health related quality of life by means of two self-reported tools: the parents' version of the Childhood Health Assessment Questionnaire (CHAQ) and the Childhood Health Questionnaire PF50® (CHQ). Methods: both tools were filled in after proper instructions by 36 parents, during 1-2 clinic visits. The Disability Index (CHAQ) and the Physical and Psychosocial scores (CHQ) were compared to the core set of outcome measures, namely 1) physician's global assessment, 2) parents' global assessment, both scored by 10 cm visual analogue scale, 3) number of joints with active arthritis, 4) number of joints with limited range of motion, 5) erythrocyte sedimentation rate. Results: there was significant difference for all measures of disease activity, being higher in the polyarticular as compared to oligoarticular except for erythrocyte sedimentation rate, parents' global assessment, and psychosocial score. This leads to different parents' perceptions of disease activity and outcome. The responsiveness of the outcome measures during two follow-up visits of patients receiving active treatment indicated better responsiveness of physicians' global assessment among the subjective measures, and intermediate responsiveness of the self-reported measures in comparison to the number of active and limited joints, and erythrocyte sedimentation rate. Conclusions: the responsiveness of two health related quality of life tools indicates their relative sensitivity for assessing clinical improvement during active treatment in Juvenile Idiopathic Arthritis patients. Copyright © 2003 by Sociedade Brasileira de Pediatria.