959 resultados para Viatura Médica de Emergência e Reanimação.
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa dos dados. Objetivou-se analisar a percepção da equipe de enfermagem sobre as condições geradoras de absenteísmo e suas implicações na assistência nas unidades de Urgência e Emergência (UE) das cinco distritais de saúde no município de Ribeirão Preto/SP. Os sujeitos foram profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem) que atuam nestas unidades. Foram selecionados 2 profissionais de cada categoria, a partir dos critérios de inclusão do estudo, sem considerar sexo, faixa etária e tempo de trabalho no serviço, totalizando 30 participantes. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, conduzidas a partir de um roteiro norteador composto pelas variáveis (Processo de Gestão de Recursos Humanos (RH); Condição de Trabalho em Equipe e Qualidade do Cuidado Prestado) abordadas no estudo. Para análise dos dados utilizou-se análise de conteúdo, modalidade temática. Após análise dos dados, as categorias encontradas foram: TEMA 1 - Gerenciamento, organização e enfrentamento para a operacionalização do trabalho de enfermagem (Subtema 1 - Operacionalização da escala de trabalho frente ao desafio do quantitativo da equipe de enfermagem na unidade de UE; Subtema 2 - Reorganização do trabalho e a perspectiva dos trabalhadores frente à mudança para as 30h/semanais e a terceirização do serviço; Subtema 3 - Tempo de permanência do profissional no serviço; Subtema 4 - Comunicação como ferramenta para desenvolver o trabalho em equipe e gerenciar conflitos); TEMA 2 - Condições impostas ao trabalhador e sua influência no desenvolvimento do trabalho (Subtema 1 - Plano de carreira e salário como estimulantes para desenvolvimento do trabalho; Subtema 2 - Vínculo empregatício: vantagens e desvantagens; Subtema 3 - Educação permanente e sua importância para desenvolvimento do trabalho; Subtema 4 - Influência da estrutura física, materiais e equipamentos no cuidado) e TEMA 3 - Avaliação do serviço e da assistência prestada. No que diz respeito ao quantitativo de enfermagem disposto nas unidades, todos os entrevistados relatam que é um quantitativo razoável e que, em alguns momentos, se sentem sobrecarregados quando ocorrem ausências não previstas. Ao se tratar da terceirização das unidades estatutárias, relata-se que não houve comunicação prévia do evento e é visível a insegurança e frustração por parte dos entrevistados. Ressalta-se que a unidade terceirizada não sofreu mudanças em sua rotina. A rotatividade é presente nestas unidades de UE, sendo maior em determinada unidade e ocorre por inúmeros motivos, dentre eles, aposentadoria, transferência para Unidade Básica de Saúde (UBS), conflitos na equipe e/ou com pacientes, dentre outros. Todos os entrevistados sugerem que a comunicação é fundamental para o desenvolvimento do trabalho em equipe e é através dela que os conflitos possam vir a ser resolvidos. Neste momento, percebe-se, a partir das falas, que a comunicação é diferente entre as unidades e, portanto, existem níveis diferentes de conflitos entre as unidades. O município não possui um plano de carreira efetivo, portanto os entrevistados demonstram desmotivação para buscar novos conhecimentos. Quanto ao salário, estes têm a visão de que é razoável, sendo considerado elevado em relação às demais instituições de saúde do município, porém, defasado em relação à categoria profissional. Os profissionais terceirizados relatam uma certa insatisfação por trabalhar da mesma forma que os estatutários, recebendo um menor salário e sem os mesmos benefícios, o que nos leva à categoria vínculo empregatício, onde a estabilidade é abordada com visões positivas e negativas. Ao se tratar da visão negativa, os entrevistados sugerem que muitos colegas não sabem lidar com esse benefício, se ausentando do trabalho ou trabalhando de uma forma não adequada, prejudicando a rotina do serviço. No que tange à educação permanente, temos a diferença mais gritante do estudo, visto que os entrevistados estatutários relatam que não possuem a disponibilização, através da prefeitura, de cursos de atualização, capacitação e constante aprendizado enquanto que os terceirizados relatam atualizações constantes e apoio por parte da instituição com a qual eles estão vinculados. É unânime que todos os entrevistados consideram que a estrutura física, materiais e equipamentos interferem diretamente no cuidado. Ao serem questionados em relação à avaliação do cuidado prestado, eles o consideram bom, podendo ser melhor caso fossem disponibilizadas condições de trabalho mais adequadas. Considera-se o estudo como um possível instrumento de avaliação dos serviços prestados em unidade de UE, bem como das condições de trabalho fornecidas ao trabalhador e sua satisfação profissional
Resumo:
How can a chronic disease determine the life of a group of people diagnosed as seropositive away from their home country? And how do we account for that lived experience. Some diseases contemplated a few decades ago as strictly rural or of poor countries, are an urban reality now and are part of the epidemiological setting in wealthy developed countries. That is the case of Chagas disease in Spain. A disease linked for a long time to rural poverty, until migratory movements occurred nationwide from the country side to the city, and recently with international migration have turned pathology into a global public health issue. Chagas disease is a chronic parasitic infection, endemic in all Latin America and can be transmitted by triatomine or “kissing bug” (Triatoma Infestans), which lives and reproduces in straw houses of rural regions. According to the Pan American Health Organization (PAHO, 2006), the disease affects approximately eight million people. It is recognized by the WHO as a “neglected tropical disease”...
Resumo:
Tomando como marco espacial y cronológico la España de finales del XIX y primeras décadas del siglo XX, el trabajo analiza los cuidados prodigados a la infancia en materia de salud, y aborda el estudio de las causas de «orden cultural» que explican el fenómeno del descenso de la mortalidad infantil y juvenil. A partir de la literatura de divulgación higiénico-sanitaria, se exponen algunas de las prácticas y los cuidados que se aplicaban en el ámbito familiar, de forma particular por parte de las madres, para resolver los problemas de salud de los más pequeños.
Resumo:
El contacto de la Historia de la Medicina con las Ciencias Sociales y, dentro de ellas, con la Antropología sociocultural, permite ampliar y profundizar en determinados aspectos de nuestro pasado médico, y muy en particular, en el conocimiento de la experiencia de la enfermedad por parte de la población, en su sistema de creencias, imágenes y símbolos y en las decisiones tomadas ante estos problemas. La existencia de actividades sanadoras por parte de los profanos, nos enfrenta también con el problema de la relación entre la medicina académica y la medicina popular, que pasa por estudiar el influjo de una sobre otra y el papel que en este proceso jugó la literatura médica dirigida a los profanos. Dentro de la amplia gama de fuentes antropológicas el estudio se centra en las fuentes españolas de procedencia folklórica pertenecientes al periodo contemporáneo, incidiendo en su utilidad para la investigación de la Historia de la Medicina.
Resumo:
El siglo XX se vio castigado por una pandemia de gripe que azotó el mundo durante 3 oleadas distribuidas entre febrero de 1918 y junio de 1919. La enorme difusión y gravedad de sus casos caracterizaron a la enfermedad, que fue etiquetada con el nombre de «gripe española». El origen de esta denominación está en la ausencia de censura mediática en España, país no contendiente en la Primera Guerra Mundial, lo que propició la libre circulación de noticias sobre la pandemia, que dieron lugar al equívoco. La pandemia puso en evidencia la escasa efectividad de los recursos médicos de la época, pese al apogeo de las nuevas especialidades nacidas en la era bacteriológica. El impacto social y magnitud de la epidemia fueron recogidos, entre otros, por el periódico España Médica. Fundado y dirigido por el pediatra José Ignacio Eleizegui López (1879-1956), el análisis de las noticias de ese periodo aporta una visión sobre las claves del desarrollo de la enfermedad, la gestión administrativa y los recursos terapéuticos y preventivos empleados.
Resumo:
La lingüística cognitiva ha demostrado que la metáfora es una herramienta básica para la estructuración del pensamiento y la transmisión del conocimiento, ya que permite expresar algo desconocido en términos de algo conocido. De hecho, la metáfora está muy presente en el lenguaje de la vida cotidiana, pero también cumple una función muy importante en el ámbito de los lenguajes de especialidad. Es por esto que en el presente trabajo se ha abordado el tema de la metáfora en los textos de especialidad, y más concretamente, en los textos de divulgación médica sobre el cáncer. Para ello se han analizado los resultados obtenidos a partir de la explotación de un corpus comparable bilingüe (inglés-español) con la intención de comprobar si en ambas lenguas aparecían los mismos tipos de metáforas, tanto desde el plano de vista terminológico como del conceptual.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014