999 resultados para Pensamento Publicitário Brasileiro
Resumo:
Este artigo trata do relacionamento entre pensamento e ao na obra final de Hannah Arendt, A vida do esprito, que se encontra, segundo ela, na origem do conflito entre filosofia e poltica e teve influncia sobre toda a tradio filosfica. Arendt pretende mostrar que essas duas atividades no so por si prprias incompatveis entre si, como a tradio se esforou por fazer crer, mas apenas assim se tornaram pelo uso "profissional" que o filsofo faz do pensamento.
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Plato tem uma viso negativa da arte e da tragdia. A "irracionalidade" da prtica artstica est na base dessa negao. Sua viso contrria ao perspectivismo humanista de Eurpedes e dos sofistas. Na filosofia renascentista, o sujeito observador (temporal e racional) pressupe o mltiplo e o infinito. O perspectivismo est na base dessa orientao e Shakespeare a melhor expresso artstica desse pressuposto defendido na filosofia por Giordano Bruno.
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O conceito de "acontecimento" foi desenvolvido para o domnio epistemolgico da histria por P. Veyne, no intuito de ativar determinados problemas foucaultianos que indicavam a estrita ligao entre o trabalho historiogrfico e o trabalho filosfico. A definio deste conceito poderia ser aprofundada se fosse extrado do domnio epistemolgico para o qual fora elaborado e levado a uma dimenso mais abrangente. Vislumbra-se tal possibilidade a partir da articulao do referido conceito a determinadas injunes do pensamento de Deleuze, particularmente tendo em vista o conceito deleuzeano de "acontecimento", em suas implicaes ontolgicas e ticas.
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Este artigo pretende avaliar a relao que Foucault estabelece com a modernidade, tendo como fio condutor seu vnculo com o pensamento de Kant. Aborda-se, num primeiro momento, a leitura que Foucault faz de Kant na poca em que estava escrevendo As Palavras e as Coisas, observando uma tenso entre o projeto crtico e o antropologismo kantiano e, num segundo momento, interroga-se sua relao com Kant a partir de alguns de seus ltimos textos, nos quais Foucault procura uma "ontologia do presente".
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Ao ler o Contrato social de Rousseau, tendemos a nos concentrar em seu objetivo explcito, que o de investigar e estabelecer uma regra de administrao legtima e segura para uma comunidade poltica individual. Em conformidade com o prprio carter abstrato da obra, somos levados a ver essa comunidade como alguma coisa pr-existente e isolada, sem perguntar o que j havia inicialmente de comum a esses indivduos que decidem submeter-se regra de sua vontade geral, e como esse corpo poltico assim constitudo se relaciona com os que no so eles mesmos, mas "os outros", isto , com as demais sociedades com as quais ter inevitavelmente de conviver. Tais questes tinham grande importncia para Rousseau, e s o carter fragmentrio e inconcluso do Contrato social explica por que no receberam o tratamento aprofundado que lhes seria devido. Pretendo, em minha exposio, explorar alguns aspectos das solues que Rousseau deixou esboadas em outras obras, especialmente no Emlio e em seu Extrato e Julgamento, do projeto de paz perptua do Abb de Saint-Pierre, e que apontam para uma compreenso muito lcida do problema das relaes entre as naes, e para uma soluo que tem, surpreendentemente, muito em comum com a que props, no Contrato social, para a questo das relaes entre indivduos. Pretendo mostrar que h, em Rousseau, o grmen de uma concepo das relaes internacionais que no as reduz ao mero jogo de foras proposto pelo "realismo" hobbesiano e, ao mesmo tempo, viabiliza a convivncia civilizada e regulada, sem impor a uniformidade de valores e perspectivas caracterstica do cosmopolitismo kantiano.
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O objetivo deste artigo discutir a aproximao terica entre duas vertentes distintas de pensamento que, inicialmente, pode parecer improvvel: a psicanlise e o marxismo. O texto discorre sobre a reflexo da gnesis do problema poltico, interpretando sociedade e indivduo como inter-relao da natureza humana, conectando, a partir desse princpio, o problema poltico e o problema psicolgico, este se situando como base original daquele. Portanto, no entrecruzamento de sociedade, poder poltico e natureza humana, expande-se um campo de investigao que se abre a diversas possibilidades, inclusive aproximao terica entre as ideias de Marx e Freud. Dentre diversos autores que discutem o freudomarxismo e o posicionamento de Sigmund Freud, diante das ideias de Karl Marx, ser dada exclusividade a Wilhelm Reich, Herbert Marcuse e a Ludwig Marcuse. Para uma crtica s ideias de Herbert Marcuse e anlise da inter-relao entre marxismo e psicanlise, por sua vez, recorre-se ao filsofo marxista Louis Althusser e a outros analistas e crticos dessas mesmas ideias.
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Meu objetivo mostrar que as teses externalistas "os significados no esto na cabea" e "os pensamentos no esto na cabea" no implicam, necessariamente, a tese mais radical "a mente no est na cabea". Trato dessa questo no mbito do Externalismo Social de Tyler Burge e Lynne Baker, argumentando que a importncia que esses pensadores atribuem linguagem nas questes relativas mente no significa, como uma leitura apressada poderia sugerir, a reduo da mente linguagem e, muito menos, a eliminao da mente. A minha concluso que o externalismo social lingustico no se constitui como uma estratgia eficaz de enfrentamento dos problemas da natureza da mente e de sua relao com o corpo.
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O problema de fundo da especulao eckhartiana a verdade do ser uno enquanto Deus e divino ligada questo do seu conhecimento. Operando uma sntese da tradio neoplatnico-agostiniana e do pensamento do Pseudo-Dionsio Areopagita, o mestre dominicano funda os alicerces da sua teologia unitiva na teoria do ser.
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O pensamento de Karl Marx sobre a subjetividade humana pouco conhecido e divulgado na lngua portuguesa, e, no Brasil, particularmente, carece ainda de um estudo amplo, explcito e sistemtico. Meu artigo pretende esboar uma reflexo mais completa de sua filosofia sobre a subjetividade humana, insistindo no somente na crtica, mas tambm, e especialmente, na compreenso da referida questo, a partir de uma leitura imanente e estrutural de suas obras, no original. Vale ainda ressaltar que minha investigao se apoia na conexo entre subjetividade e objetividade, entre sujeito e objeto, inquirindo se h um determinismo da objetividade sobre a subjetividade, ou seja, se essas duas determinaes so contraditrias no interior do pensamento marxiano, comprometendo, pois, as suas reflexes acerca da crtica filosofia especulativa de Hegel e ao empirismo da economia clssica, ou se, na verdade, tal conexo o segredo recndito de sua filosofia sobre a subjetividade humana.
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Este artigo pretende, por meio da anlise literria e da leitura de Freud (2011), investigar a concepo de progresso em Sade, tomando como objeto de estudo o romance A filosofia na alcova (2008b). Defende-se que a fico sadeana resulta de um conflito entre indivduo e sociedade, de cujo resultado depende a felicidade humana. Esta seria alcanada com a superao dos obstculos impostos pela educao, pela cultura e pela abertura da sociedade para a satisfao de todos os prazeres do sentido.
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Fazendo a leitura cruzada de um tardio ensaio de Kant – Anncio da prxima assinatura de um tratado para a paz perptua em filosofia (1796) – e da segunda seco do primeiro captulo da Teoria Transcendental do Mtodo da Crtica da Razo Pura, que leva o ttulo "Disciplina da razo pura em relao ao seu uso polmico", tenta-se identificar e compreender a aparente contradio do programa da crtica kantiana da razo, o qual, se, por um lado, se anuncia com a inteno de resolver os interminveis conflitos que tm lugar na arena da razo pura, superando o escndalo das aparentes contradies da razo consigo mesma e estabelecendo, enfim, a "paz perptua em filosofia", por outro, conduz-se mediante um procedimento dialctico inspirado na retrica judicial, fazendo apelo a um "uso polmico da razo pura", como sendo a forma mais adequada e, na verdade, segundo o filsofo crtico, a nica disponvel, para neutralizar, seja as pretenses do dogmatismo, seja as do cepticismo a propsito das questes metafsicas. Ao mesmo tempo que a nossa reflexo nos leva a caracterizar a pax philosophica kantiana e as pressupostas homologias entre a soluo dos conflitos polticos e a dos conflitos especulativos, chega-se por ela tambm a reconhecer que toda a filosofia kantiana est originariamente determinada por uma concepo agnica da vida, da sociedade humana, do cosmos, da prpria razo.
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RESUMO:Fazer uma abordagem sobre a anlise de Nagel sobre o materialismo eliminativo no mbito da filosofia da mente e, com base nisso, refletir sobre a relao entre cincia e filosofia constituem o objetivo fundamental desse artigo. A nossa abordagem encontra-se organizada a partir de dois momentos. Em primeiro lugar, pretendemos discorrer sobre o materialismo eliminativo, visto que essa corrente de pensamento, no contexto da filosofia da mente, condensa e circunscreve de modo mais explcito as discusses acerca dos problemas da relao mente e crebro, sob o vis de uma tica cientificista. Em segundo lugar, tendo em vista os pressupostos tericos do pensamento de Nagel, o nosso propsito consiste em apontar possveis problemas, lacunas e limites subjacentes s teses defendidas pelos adeptos do eliminativismo. Ainda, a ttulo de concluso, pretendemos evidenciar quais as principais implicaes para a filosofia, uma vez que esse reducionismo cientificista tende a conceder cincia ou explicao cientfica a ltima palavra.
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Resumen tomado de la publicacin
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Analizar la figura del profesor como constructor de su propia historia. Determinar los factores que estructuran la identidad profesional del profesor de enseanza bsica en el contexto social brasileo.. Cuatro profesores noveles, con menos de dos aos de experiencia en la docencia y dos profesores expertos, con ms de 15 aos de experiencia docente.. La identidad profesional del profesorado brasileo est fuertemente condicionada a sus experiencias previas antes de incorporarse a la docencia. Las opciones profesionales relativas al magisterio no estn motivadas por el inters por la docencia y ms por un cambio socio-econmico, que provoca desajustes frente a la realidad educativa.. Entrevista estructurada.. Anlisis cualitativo, anlisis de la literatura cientfica sobre el tema.. Describe la experiencia del trabajo profesional del autor junto con los profesores que ensean en el mismo nivel que el profesorado aqu investigado; despus de indicar la metodologa de la investigacin se explicitan los parmetros utilizados para el trabajo de campo. Se profundiza sobre determinados conceptos fundamentales para conocer los procesos de enseanza en cualquier institucin educativa, centrndose en el sistema educativo brasileo. Se profundiza en los relatos personales del profesorado analizado en la investigacin respecto al desarrollo profesional. Se profundiza en el anlisis de la informacin proporcionada por el profesorado, analizando los principales momentos de la educacin formal en Brasil en las ltimas dcadas, tratando de recoger la informacin ms relevante respecto al desarrollo docente del profesorado; finalmente se realiza un anlisis cualitativo de los datos recogidos, contextualizando la investigacin en los centros educativos de Sao Paulo. La identidad profesional del profesorado se estructura en un movimiento dinmico de entrecruzamiento en tres direcciones: la representacin social de su papel como educador, la naturaleza propia de su trabajo desenvolvindose en un determinado contexto y sus propias caractersticas personales; es necesario considerar todas las dimensiones conjuntamente ya que forman parte de una misma realidad, las caractersticas del profesorado, es fundamental en Brasil.. Se encuentran fuertes vinculaciones entre la vida privada y profesional del profesorado: ambos campos estn estrechamente vinculados, interfiriendo ambos campos. No es posible extrapolar de las situaciones personales del profesorado entrevistado un patrn de actuacin, sino que su actitud responde a situaciones concretas, las carencias afectivas en la infancia se muestran relevantes para optar por esta va profesional. La influencia de las polticas educativas sobre el trabajo docente se observa en la insatisfaccin del profesorado frente a polticas educativas desarrolladas, fundamentalmente como consecuencia de la imposicin y no del consenso de las actuaciones, las innovaciones constantes promueven la inseguridad del profesorado, teniendo que adecuar constantemente su actuacin a los nuevos procesos. El profesorado normalmente est organizado en asociaciones que poseen muchas caractersticas comunes con los modelos asociativos sindicales; sin embargo se observa como consecuencia del incremento del nmero de profesores, como socialmente se va desprestigiando la carrera de Magisterio por otros sectores sociales. El profesorado novel muestra la necesidad de contar con unas prcticas guiadas, con asesoramiento del profesorado experimentado, antes de quedar solos en el puesto de trabajo, ya que la frustracin en los primeros momentos profesionales puede eliminar carreras profesionales. Se observa en general la importancia que han marcado en las opciones profesionales la actuacin de los profesores, siendo fundamentales para su inters por la carrera profesional. El proceso que se observa en lneas generales es que el profesorado cada vez va dejando de ser un educador para convertirse cada vez ms en funcionario y trasladar las preocupaciones de la escuela por otro tipo de intereses.